04 setembro, 2006

 

Os meus sítios sobre armas


Cada qual no seu lugar

Para que cada um passe a ter o seu espaço, criei mais alguns blogs.
Embora todos estejam relacionados com o tema que ultimamente mais me tem ocupado, as armas e correlacionados, há que impor alguma coerência discursiva de forma a evitar redundâncias nefastas.

Assim, temos que:

- sobre legislação ( a lei da bala ),

http://www.aleidabala-rjms.blogspot.com/;

- sobre armas ( as armas ),

http://www.asarmas-rjms.blogspot.com/;

- sobre tiro ( a tiro ),

http://www.atiro-rjms.blogspot.com/;

- sobre caça ( a salto ),

http://www.asalto-rjms.blogspot.com/;

- sobre o meu clube ( ponto de mira ),

http://www.pontodemira-rjms.blogspot.com/.

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Supremo dos EUA debate restrição à posse de armas

HELENA TECEDEIRO

Durante meses, Walter Dellinger preparou a sua intervenção no Supremo Tribunal dos Estados Unidos. O advogado e antigo procurador analisou milhares de documentos e fez muitas horas extraordinárias ao som das músicas do seu i-Pod negro para garantir que os nove juízes da mais alta instância judicial americana decidam manter a proibição da posse de armas em Washington.

Esta é a primeira vez em 70 anos que o Supremo debate esta lei , num país onde existem mais de 230 milhões de armas nas mãos de civis para uma população total de 300 milhões. Uma realidade explicada em parte pelo facto de o direito a andar armado está previsto na Segunda Emenda da Constituição dos EUA.

A decisão do tribunal - seja ou não o fim da proibição - é esperada para Junho e deverá incentivar ao debate nacional. A questão das armas promete também entrar na campanha presidencial. Dos candidatos ainda na corrida, o republicano John McCain é quem tem a posição mais permissiva, defendendo a venda livre de armas. Os democratas Hillary Clinton e Barack Obama preferem um controlo mais restrito.

Washington tem uma das leis mais restritivas dos EUA. Desde 1976 que os habitantes da capital estão proibidos de possuir pistolas e obrigados a manter as espingardas trancadas e desmontadas. O município considera desnecessária a posse de armas "numa zona puramente urbana" como o distrito de Columbia, onde fica Washington.

Mas esta lei está agora a ser posta O segurança, de 65 anos, processou o distrito de Columbia depois de este ter rejeitado o seu pedido para ter uma pistola em casa para protecção.

No fundo, o que estará em causa nos próximos meses é a interpretação da Segunda Emenda da Constituição. Esta garante: "Uma milícia regrada sendo necessária para a segurança de um estado livre, o direito do povo a ter e usar armas não deve ser infringido". Os juízes terão de decidir se o texto se aplica a indivíduos ou apenas a milícias organizadas.

A questão está a dividir o país, e a própria Administração. O solicitador-geral, Paul Clement, já afirmou que os indivíduos até podem usar armas, mas devem estar sujeitos à regulação estatal, enquanto o vice-presidente, Dick Cheney, defende o acesso livre. Esta posição conta com o apoio da National Rifle Association, a associação nacional de armas. Criada em 1871, esta foi liderada durante anos pelo actor Charlton Heston. Com quatro milhões de membros, esta é um dos mais poderosos lobbys no Congresso. Segundo a GunSAFE, todos os anos registam-se perto de cem mil acidentes com armas de fogo nos EUA, mais de mil fatais. Os tiroteios tornaram-se notícia comum .

DN, 19-3-2008
 
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