03 outubro, 2006

 

Canoar no Douro internacional


De Miranda do Douro a Barca de Alva

Do Douro não turístico que até eu conhecia mal...
E do esforço que são 20 quilómetros diários a pagaiar, 5 dias seguidos, com muito calor, conforto nenhum e de quando em vez .... condições mais que sofríveis.
Alguns naufrágios e afogamentos à vista mas para a história fica:

Uma beleza sublime, com vidas em extinção e alguma esperança à mistura.

http://dourointernacional2005.blogspot.com/

A repetir até à exaustão. Sendo que esta não é garantida. De certeza.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Miranda_do_Douro
http://www.bragancanet.pt/miranda/
http://www.cm-mdouro.pt/index.asp

http://pt.wikipedia.org/wiki/Barca_d%E2%80%99Alva
http://www.guiadacidade.pt/portugal/index.php?G=monumentos.ver&artid=15053&distritoid=09

Comments:
Burros de Miranda encontraram um lar para passar a velhice

Sandra Bento, Bragança

Longe da azáfama dos grandes centros urbanos, os burros de raça mirandesa encontraram numa pequena aldeia do concelho de Miranda do Douro o local ideal para passar a sua velhice. Longe vão os tempos em que o auge da sua energia era aplicado para ajudar os donos nos trabalhos do campo. Agora, com cerca de 20 anos, já não apresentam o rendimento de outrora e, em muitos casos, os donos também já têm idade avançada e preferem entregar o animal a alguém que cuide dele.

Em Duas Igrejas, a Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino (AEPGA) improvisou um centro de acolhimento para estes animais de forma a evitar o "comércio ilegal" de burros e eventuais maus tratos que possam vir a sofrer. É num terreno com dois hectares, alugado a um habitante da localidade, que se situa este lar da terceira idade para burros.

São 28 animais os que ali têm uma vida de lorde, já que apenas comem, bebem e passam o tempo nas pastagens. São provenientes sobretudo da região, mas também de Foz Côa. "Muitos deles quando chegam até nós estão numa condição deplorável" conta Miguel Nóvoa da AEPGA.

São, por isso, sujeitos a um tratamento veterinário e a um complemento nutritivo, para recuperarem. Palha e aveia com grão é a base da alimentação fornecida duas vezes por dia pelos técnicos da associação.

É nestes momentos que os mais vorazes ainda guardam alguma energia para aplicar uns "coices" aos companheiros na disputa pela refeição, enquanto outros "precisam de um empurrãozito para se levantar".

Neste lar, todos os burros têm nome e "alguns deles foram baptizados por nós", explica Joana Braga, uma das técnicas. "E são facilmente identificáveis por características físicas que os distinguem", acrescenta.

Por ali já passaram cerca de uma centena de burros, dos quais 30 foram enviados para outro lar no sul da Espanha, pois o espaço "começa a tornar-se pequeno para tantas solicitações". A AEPGA está a ser apoiada pela The Donkey Santuary, uma associação inglesa que também trabalha nesta área.

DN, 15-4-2007, pág. 26
 
Língua vai ter primeiro
manual de apoio pedagógico

O mirandês vai ter o primeiro
manual de apoio pedagógico vinte
anos depois de começar a ser
ensinado nas escolas e quase dez
anos após ter sido reconhecido como
a segunda língua oficial de Portugal.
Os cerca de 400 alunos que aprendem mirandês nas escolas
de Miranda do Douro, no Nordeste Transmontano, vão receber
quinta-feira, gratuitamente, o livro “Las mies purmeiras
palabras an mirandês” (As minhas primeiras palavras em mirandês).
A iniciativa é do Centro de Estudos Mirandeses (CEM) que
pretende desta forma preencher uma lacuna do Ministério da
Educação, disse hoje o director do CEM.
António Bárbolo é, juntamente com um dos três professores que ensinam mirandês (Duarte Martins), o autor deste manual, que vai ser apresentado, quinta-feira, no "Dia Internacional da Língua Materna".
Os promotores da iniciativa já receberam uma felicitação da
UNESCO, o organismo internacional responsável pela data, pela iniciativa.
"Las mies purmeiras palabras an mirandês" terá uma tiragem
inicial de dois mil exemplares, parte dos quais serão distribuídos
pelos cerca de 400 alunos gratuitamente e os restantes
postos à venda nas livrarias da região.
O mirandês é uma língua de tradição oral falada por alguns
milhares de pessoas num pequeno território do Nordeste
Transmontano, junto à fronteira com Espanha.
Foi reconhecido como segunda língua oficial de Portugal em
1998 e o seu ensino tem sido feito à custa da iniciativa de
professores e estudiosos locais.

RRP1, 20-1-2008
 
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