25 outubro, 2006

 

O maior assador do mundo


Vinhais e a promoção da castanha

Dia miserável, em terra farta de chuva.
Nem oportunidade tive de provar o objecto da concentração...
Onde também buscava casas abandonadas.
Mas faltou coragem para melhorar procurar.

Ficaram 600 Klms de caminho, 9 horas de carro, uma sandes de presunto de bísaro e belas vistas.
E com GPS ou não, a certeza de que é longe, longe...

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Assador de castanhas para o Guinness

Glória Lopes

Hoje, os habitantes de Vinhais ficarão a saber se o assador gigante usado para o magusto da Feira da Castanha, Rural Castanea, é ou não o maior do mundo.

O utensílio, fabricado em ferro, foi candidatado pela Câmara de Vinhais ao Guinness World Records no ano passado e receberá o certificado das mãos de um representante oficial do Livro do Guinness que se deslocou de Inglaterra até aquela vila transmontana.

É convicção do autarca local, Américo Pereira, que o assador de Vinhais "será declarado o maior do mundo". Satisfeito com a iniciativa do "Maior Assador do Mundo", o Executivo Municipal decidiu embelezar uma rotunda de Vinhais com uma réplica do assador, um símbolo associado à castanha, a maior produção agrícola do concelho. A autarquia está a fazer uma aposta forte na promoção do produto, este ano organiza a segunda edição da Rural Castanea, para promoção dos produtos agrícolas de Outono. O certame acontece "dado o seu sucesso e vai continuar", referiu Américo Pereira.

O evento rivaliza em importância com a Feira do Fumeiro, um dos maiores eventos do concelho, "já chega aos calcanhares da outra", afirmou o autarca.

Não só a castanha, mas todos os produtos desta altura do ano são ali comercializados em expositores decorados com as cores do Outono, uma forma de promover a paisagem e a gastronomia.

O assador deverá ser usado para manter um magusto em permanência. Simultaneamente decorre a Semana Gastronómica das Castanha, em 12 restaurantes, que incluirão nas suas ementas, pratos confeccionados à base de castanha.

JN, 1-11-2007
 
O maior assador de castanhas está em Lisboa

KÁTIA CATULO*
RODRIGO CABRITA

Toneladas de castanhas assadas no maior assador do mundo são despejadas amanhã no Terreiro do Paço para comemorar a Festa de São Martinho. O fruto do Outono servirá para presentear os milhares de pessoas que a câmara de municipal espera que visitem a Baixa de Lisboa.

No centro da Praça do Comércio será colocado um gigante assador, que viajou de Trás-os-Montes até à capital. O utensílio foi este mês considerado pelo Guinness World Records como o maior assador do mundo e este reconhecimento levou a autarquia de Lisboa a convidar o município de Vinhais a realizar um "megamagusto".

As castanhas serão assadas e oferecidas durante a tarde de São Martinho, acompanhadas da animação de um grupo de gaiteiros e de caretos (mascarados) típicos desta região do Nordeste transmontano. O assador é uma réplica gigante do utensílio usado pelas famílias transmontanas para assar castanhas à lareira nos serões de Outono.

Mas nem só no Terreiro do Paço haverá festa de São Martinho. A Sociedade Voz do Operário, no bairro histórico da Graça (Lisboa), abre amanhã as portas a idosos e sem-abrigo, que terão de esperar pela hora da sobremesa para provar a castanha e a água-pé. A iniciativa, da associação de solidariedade social Nóumi, estende-se a outras ruas da cidade e contempla cinco mil pessoas.

"Serão entregues refeições em vários pontos de Lisboa, com um centro importante situado no Arco do Cego e outro em Campolide, sede de convívio da Nóumi. Um grupo de voluntários percorrerá ainda o bairro da Boavista e mais dez paróquias da capital", explicou Francisco Holstein, membro da associação.

Quem preferir comemorar o Dia de São Martinho em casa, tem tempo ainda de encomendar as castanhas na sua mercearia de bairro. São cada vez menos os que fazem isso, diz Carlos Santos, dono de um minimercado na Rua de Santa Marta, pois o preço da castanha não é acessível a todos os bolsos: "Em 2006 vendi mais de 200 quilos, mas, este ano, nem consegui escoar metade disso."

O preço é a principal razão para o negócio correr mal, justifica o comerciante: por 3,99 euros é possível levar um quilo de castanhas. "Sempre é mais barato do que comprar nos vendedores ambulantes, avisa Carlos Santos, uma vez que uma dúzia de castanhas assadas nas ruas de Lisboa custa dois euros.

A vida não está só difícil para os comerciantes da capital. A produção de castanha no concelho alentejano de Marvão (Portalegre) está a ser prejudicada pelo Verão de São Martinho. "A ausência de chuva não permitiu que os ouriços (cápsula onde se encontra a castanha) abrissem e que as castanhas caiam para o chão", explicou à Lusa João Baptista, presidente da Cooperativa Agrícola de Porto Espada.

com A.M. e Lusa

DN, 10-11-2007
 
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