14 fevereiro, 2007

 

14 de Fevereiro, dia dos namorados ?


Ou o Dia Europeu da Disfunção Sexual ?

Não é por acaso que de há cinco anos a esta parte se comemora neste mesmo dia esse outro dia...
Ironia ?

O problema:

"Vulgarmente conhecida por impotência sexual, a disfunção eréctil (DE) é definida cientificamente como a incapacidade de obter e/ou manter uma erecção adequada para completar o coito. Uma patologia que, actualmente, afecta cerca de 500.000 portugueses ( 30 a 52% dos homens com idade entre os 40 e os 70 anos )".

http://pt.wikipedia.org/wiki/Disfunção_erétil

Mas não se deve desesperar porquanto nem tudo está perdido e nada implica que tenha que se ver reduzida a festa a um dia por ano !
Deve evitar-se a ansiedade e a preocupação de prestações pornográficas ( um bom exemplo pois que toda a gente sabe como se conseguem tais proezas ! ) e procurar as

Ajudas:

http://www.spandrologia.pt/

http://www.amardenovo.com/

http://www.vivebem.com/

http://www.problemasdeereccion.com/


Talvez assim seja possível abolir o tal dia especial e já que todos serão igualmente bons.

Comments:
"A ver se estes senhores me ajudam a voltar a ter força aqui em baixo!"

Sónia Morais Santos

"Anda lá, homem, vá!", demandava Adelaide ao marido, arrastando- -o por um braço. "Vamos, mexe-te! Temos de resolver isto, ou não?" O senhor João Andrade, encarnado como uma brasa, fazia força no mesmo sítio. Resistia. Depois, resignado, encolheu os ombros e meteu-se na fila. Triunfante, Adelaide pisca um olho maroto: "A velharia é assim, sabe? Os anos pesam. E às vezes pesam onde não deviam pesar. Está-se a rir? Ah, pois é!"

Ontem assinalou-se o Dia Europeu da Disfunção Sexual e a Sociedade Portuguesa de Andrologia, com o apoio de um laboratório farmacêutico, promoveu a acção "Saúde em Movimento", uma Unidade Móvel de Apoio e Aconselhamento a quem quer encontrar soluções para problemas relacionados com a disfunção eréctil. O camião de apoio marcou presença na Praça da Figueira, em Lisboa, onde também estará durante todo o dia de hoje. Amanhã e depois, ficará estacionado na Praça Parada Leitão, no Porto.

José António da Silva tem 74 anos e é viúvo. Está à espera da sua vez para a consulta com a psicóloga, ao lado de mais três homens. "Pois, cá estamos. Sou viúvo mas ainda gostava de estar cá para as curvas. Isto quem gosta, gosta sempre", atira com um sorriso magano.

A fila estende-se para fora do camião. São mais de trinta pessoas, quase só homens, quase todos com mais de 55 anos. Nem todos, porém, estão assumidamente para tratar de problemas relacionados com a vida sexual. "Vim medir a tensão e ver como está o açúcar no sangue. É preciso andar com a saudinha debaixo de olho." Pois. Então e a outra questão? "O quê? Coiso? Não, não! Isso está muito bem. Cheio de força! Às vezes a Maria até se queixa que eu estou sempre com vontade."

Há cinco anos que a Sociedade Portuguesa de Andrologia promove esta acção de rua. E dizem os profissionais que têm estado na Unidade Móvel em outros anos que a mudança de mentalidades é notória: "Nas primeiras vezes praticamente todos os homens vinham com a desculpa de vir medir a tensão. Hoje já vêm muitos directamente à consulta com os psicólogos."

Na consulta, tenta perceber-se se a disfunção eréctil tem causas físicas ou psicológicas e, depois, faz-se o devido encaminhamento para os médicos da especialidade. Há quem chegue com a ilusão de sair curado com uma simples conversa mas, explicam os psicólogos de serviço, "infelizmente não é assim que estes problemas se ultrapassam".

João Andrade tem 70 anos e custa-lhe falar destas coisas: "A ver se estes senhores me ajudam a voltar a ter força aqui em baixo. Às vezes até me corre bem. Mas há alturas em que nada faz levantar o morto! Não sei se me está a perceber..."

A disfunção eréctil é definida como a incapacidade de atingir e manter uma erecção suficiente para a prática de relações sexuais. Está directamente relacionada com a idade, a hipertensão, a diabetes e o tabagismo, podendo ser ainda provocada pelo uso de fármacos e por factores psico-sociais.

Adelina não sabe o que foi que matou a "alegria" do seu homem, mas está obstinada em voltar a tê-la de volta. "Tenho 68 anos. Sempre fui uma - muito cheia de vida, danada para a brincadeira. E não vou descansar enquanto não voltarmos a ter os nossos momentos a dois! Não acha bem?"

DN, 15-2-2007, pág. 18
 
Comprimento médio do pénis português é de 15,82 centímetros

Sandra Moutinho*

O pénis anda a dar dores de cabeça a muitos homens portugueses, insatisfeitos com o tamanho do seu órgão sexual. Mas nem sempre por este ser demasiado pequeno: também há quem se queixe de o ter grande de mais.

O falo, principalmente o português, é a personagem principal do livro do sexólogo Nuno Monteiro Pereira O Pénis - da Masculinidade ao Órgão Masculino, acabado de lançar pela editora Lidel, com o qual o leitor fica a conhecer vários estudos sobre a identidade, o culto e as características deste órgão.

Trata-se de investigações que revelam, por exemplo, como andam insatisfeitos alguns homens portugueses com o tamanho do seu órgão sexual, mesmo que em algumas situações não existam razões (ou seja, tamanhos) que o justifiquem. Outras há que as legitimam e exigem mesmo intervenções, do foro médico e psicológico.

Nuno Monteiro Pereira sintetiza nesta obra a investigação realizada sobre a dimensão peniana do homem português, concluindo que o comprimento médio do pénis português é de 9,85 centímetros, quando flácido, e de 15,82 centímetros, em estado erecto.

Na sua pesquisa, Nuno Monteiro Pereira confirmou o mito popular que atribui um pénis maior aos homens de raça negra, já que estes possuem, em média, um falo com 11,90 centímetros, em flacidez, e 17,64 centímetros em estiramento (alongado).

Pelo contrário, o especialista deitou por terra "o mito popular de que os homens mais baixos possuiriam um pénis maior", pois os mais baixos contam com menos centímetros (também no falo) do que os altos, da mesma forma que os mais gordos "possuem uma dimensão peniana inferior aos homens mais magros".

Os pénis têm, contudo, muitos mais tamanhos e feitios. Há o micropénis (6,2 centímetros flácido e 10,9 centímetros em estiramento), o pénis pequeno (entre 6,3 e oito centímetros em flacidez e 11 e 13 cm em estiramento), o pénis normal (entre 8,1 e 11,7 cm em flacidez e 13,1 e 17,2 cm em estiramento), o pénis grande (entre 11,8 e 13,5 cm flácido e 17,3 e 19,4 cm em estiramento) e o mega-pénis, com mais do que 13,6 cm flácido e mais do que 19,5 cm em estiramento.

Existem pénis em Portugal com todos estes tamanhos. Contudo, apenas um por cento da população (cerca de 50 mil portugueses) possui um megapénis, e muitos gostariam de o não ter. Já pénis exagerados (cujo perímetro em flacidez ultrapassa os 11,6 centímetros) encontram-se em 4,8 por cento da população masculina (240 mil portugueses).

Nuno Monteiro Pereira esclarece que "o excesso de dimensão peniana tem alguns inconvenientes". "O coito entre uma mulher com vagina curta ou estreita e um homem com o pénis volumoso pode ser difícil e bastante doloroso, especialmente para a mulher", afirma.

Em alguns casos, existe uma relação directa entre o grande volume peniano e a disfunção eréctil e é nestes casos que os homens com megapénis recorrem ao médico com vista à correcção da anomalia. É, contudo, muito mais comum o recurso à medicina pelo motivo oposto: um pénis pequeno de mais. Para os médicos, no entanto, só o micropénis e o pénis pequeno é que tem morfologia anómala e devem, por isso, receber intervenção clínica. Em Portugal, existem 180 mil homens com micropénis (3,6% da população), enquanto 18,3% (915 mil) têm o pénis pequeno.

Nuno Monteiro Pereira deixa ainda neste livro outro número curioso: mais de um quarto dos homens adultos portugueses já mediu o pénis erecto. *Jornalista da Agência Lusa

DN, 26-2-2007, pág. 16
 
Homens não pedem ajuda para disfunção eréctil

ANAT GIVON

Entre 60% e 70% dos casos de disfunção eréctil são causados por doenças como obesidade, diabetes, hipertensão ou colesterol alto, segundo dados revelados ontem em Lisboa no 10º Congresso da Sociedade Europeia de Medicina Sexual. Existem cerca de 152 milhões de homens no mundo com disfunção eréctil e só 15% a 20% procuram ajuda clínica.

Do total de casos, 16% correspondem a homens entre os 20 e os 75 anos. As mesmas estimativas indicam que dentro de 18 anos o número de casos de disfunção atinja os 322 milhões. Os especialistas presentes no congresso sublinharam a necessidade de mais campanhas de sensibilização para que os homens procurem ajuda e conheçam as soluções disponíveis. Foram ainda recomendados diagnósticos e terapêuticas que englobem os vários condicionantes da disfunção eréctil.

No entanto, uma "excessiva publicidade", como aconteceu num reality show de uma televisão portuguesa, ou um "eventual rigor das farmácias", têm alargado erradamente o leque de consumidores dos fármacos para tratar a impotência, segundo o urologista Avelino Fraga.

Em declarações à Agência Lusa, o especialista garantiu que "felizmente não há muitos casos reportados de jovens com um desempenho sexual normal a consumir fármacos para o aumentar, mas existem e chegam aos hospitais". E, em última análise, estes jovens correm o risco de ficar impotentes, já que uma erecção de mais de quatro horas é uma urgência médica devido ao excesso de sangue que flui ao pénis, explicou.

"Com o consumo excessivo de álcool ou de qualquer tipo de droga, há uma grande euforia, mas um desempenho sexual pequeno e os jovens procuram os fármacos para aumentar a sua performance, mas é um erro fazê-lo", disse o especialista.

Sem uma receita médica, as farmácias só devem vender estes medicamentos a pacientes que já os tomam sob orientação do médico. De outra forma "será pouco aconselhável", alertou. "Uma toma destes fármacos entre jovens é como doping", resumiu Avelino Fraga.

DN, 27-11-2007
 
Dia dos Namorados vira 'Dia do Pré-Divórcio'

MANUEL RICARDO FERREIRA, Nova Iorque

Um GPS ou um detector de sémen sai mais barato que um detective privado

O Dia dos Namorados está a tornar-se, nos EUA, no "Dia do Pré-Divórcio", aquele em que os parceiros que suspeitam que estão a ser enganados tratam de apanhar a sua cara-metade em flagrante. Howard Goldman, dono duma empresa que vende equipamento de vigilância pessoal, diz que "se uma pessoa tem alguém por fora e não contacta com esse alguém no dia de São Valentim, está metido em grandes sarilhos". E remata: "Se desconfia do seu parceiro, deve segui-lo no Dia dos Namorados, porque é nessa altura que o vai apanhar."

Claro que a forma mais "clássica" é contratar um detective privado, o que sai bastante caro. Um GPS faz o mesmo trabalho com precisão e é muito mais em conta. A preços que variam entre os 400 e os mil dólares, há uma parafernália de detectores, câmaras e engenhocas electrónicas que fazem o mesmo trabalho que o detective privado - e durante mais tempo, basta mudar as pilhas...

Todd Morris, da BrickHouse Security, de Manhattan, loja especializada nesses artefactos, explica que, "assim que se aproxima o Dia dos Namorados, aumenta exponencialmente a venda de aparelhos", que vão de câmaras inseridas em despertadores a detectores de sémen ou GPS que podem ser escondidos numa pasta ou num automóvel. Uma cliente da loja, que optou pelo GPS para apanhar o marido em falta, conta que "foi tão fácil como seguir um mapa. Não me deu a morada precisa, mas mostrou que ele chegou ao local às 19.00 e saiu de lá às 07.00..."

Os detectores de sémen parecem um kit saído da série de televisão CSI. Diz Morris que "vendo centenas deles todos os meses, uns são químicos, outros usam luz infravermelha". São capazes de detectar traços de sémen na roupa interior ou nos estofos do automóvel. Só há um problema: o fabricante diz que o aparelho pode detectar vestígios que estejam no objecto até há 30 anos...

Morris informa que cerca de metade das "perseguições" dão resultados positivos - quer dizer, alguém é de facto apanhado com a boca na botija. Nesses casos, o passo seguinte é normalmente o escritório de advogados. Brian Schwartz, do escritório especializado de New Jersey Ceconi & Cheifetz, concorda em que "recebemos muitas consultas de pessoas que se querem divorciar logo a seguir ao Dia dos Namorados. E algumas pessoas dizem ser esse o melhor presente entre todos".

DN, 15-2-2008
 
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