26 abril, 2007

 

808242424


Consultas pelo telefone

É desta que o SNS vai dar um bom contributo para o estado geral de saúde em Portugal?

http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/a+saude+em+portugal/servico+nacional+de+saude/default.htm

http://www.rr.pt/PopUpMedia.Aspx?&FileTypeId=3&FileId=334577&contentid=211409

Comments:
Saúde

Consultas pelo telefone

O Centro de Atendimento da Saúde foi esta manha
apresentado formalmente, depois de várias vezes anunciado
pelo ministro Correia de Campos.
Uma simples linha telefónica promete responder a muitas
lacunas do Serviço Nacional de Saúde. Pode receber chamadas
urgentes, mas também oferece aconselhamento clínico e
acompanhamento de casos que implicam deslocação a unidades
de saúde.
O número é o 808-24-24-24. Passa a ser também o atendimento
da Linha de Saúde Pública e o serviço pediátrico
conhecido como Dói-Dói-Trim-Trim.
O serviço é, para já, contratado a uma empresa privada.
Os serviços de atendimento, triagem e aconselhamento são
apenas para utentes do serviço nacional de saúde que residem
no Continente.

RRP1, 24-4-2007
 
Telefone para tirar 156 mil das urgências

RUTE ARAÚJO

A partir de hoje vão estar 260 enfermeiros do outro lado da linha 800 24 24 24 para responder às dúvidas de quem está doente, não sabe o que fazer ou a que unidade de saúde se dirigir. A central telefónica da Saúde 24 arranca ainda em fase experimental, com quase dois anos de atraso em relação aos planos iniciais. Inspirada no call center inglês, é uma aposta das autoridades de saúde para descongestionar os serviços de urgência e ainda o 112, onde 60% das chamadas recebidas não são de emergência. A Direcção-Geral da Saúde estima que, por mês, este serviço retire dos hospitais 13 mil pessoas que não tinham necessidade de ir a este serviço (menos 20%). Ao fim de um ano são 156 mil.

O grande objectivo do centro de atendimento telefónico é fazer uma triagem dos utentes. Juntando a linha de aconselhamento pediátrico Dói Dói Trim Trim e a Linha de Saúde Pública numa só, e alargando o grau de influência a toda a população portuguesa, funciona como primeira etapa de aconselhamento. O que deve ser feito com determinados sintomas clínicos - ficar em casa, ir à urgência ou marcar consulta para o médico de família? - serão as pergunta para as quais os doentes poderão encontrar resposta. Mas servirá também para aconselhar as farmácias de serviço, os hospitais ou centros de saúde mais próximos e adequada ao caso, ou as clínicas convencionadas na área de influência.

O call center foi apresentado pelo Ministério da Saúde como uma ferramenta essencial para a reorganização das urgências e o fecho dos Serviços de Atendimento Permanente (SAP) dos centros de saúde. O sucesso ou insucesso será ditado pela adesão das pessoas ao novo serviço, mas os responsáveis apontam o exemplo inglês para referir que a confiança é elevada. Depois do serviço estar a funcionar definitivamente, a 9 de Maio, será lançada uma campanha de informação para divulgar a linha telefónica.

A Saúde 24 nasceu de uma Parceria Público Privado, orçada em 45 milhões de euros para um prazo de vigência de quatro anos, e será coordenada pela Direcção-Geral da Saúde e pela LCS, a empresa do grupo da Caixa Geral de Depósitos que ganhou o concurso público há oito meses. Enquanto a linha pediátrica que existia até agora dirigia-se a um universo de 1,6 milhões de crianças até aos 14 anos, o call center terá 10,5 milhões de potenciais utilizadores. A avaliação da experiência, explicou ontem a sub-directora geral da Saúde Filomena Parra, será feita após dois a três anos de funcionamento.

DN, 25-4-2007, pág. 2
 
Milhares já procuraram
Linha Saúde 24

A nova Linha Saúde 24 recebeu cerca de duas mil
chamadas nas primeiras horas de funcionamento.
O administrador delegado da empresa, Ramiro Martins,
que montou e explora o sistema diz que começou a receber
chamadas mesmo antes do início da abertura da
linha, pelas 00h00 de ontem.
Ramiro Martins diz ser notório o facto de que as pessoas
estão informadas do alargamento do serviço, que antes
era só para cuidados de pediatria.
“O que tenho verificado é que as pessoas ficam muito
reconfortadas com a informação que lhes é dada. Podem
decidir bem mais informadas sobre o que devem fazer”.
Até dia 9 de Maio, a Linha Saúde 24 está ainda em fase
experimental. O número é o 808 24 24 24 e promete dar
aconselhamento, encaminhar doentes e dar informações
gerais sobre questões de saúde.

RRP1, 26-4-2007
 
Milhares já procuraram
Linha Saúde 24

A nova Linha Saúde 24 recebeu cerca de duas mil
chamadas nas primeiras horas de funcionamento.
O administrador delegado da empresa, Ramiro Martins,
que montou e explora o sistema diz que começou a receber
chamadas mesmo antes do início da abertura da
linha, pelas 00h00 de ontem.
Ramiro Martins diz ser notório o facto de que as pessoas
estão informadas do alargamento do serviço, que antes
era só para cuidados de pediatria.
“O que tenho verificado é que as pessoas ficam muito
reconfortadas com a informação que lhes é dada. Podem
decidir bem mais informadas sobre o que devem fazer”.
Até dia 9 de Maio, a Linha Saúde 24 está ainda em fase
experimental. O número é o 808 24 24 24 e promete dar
aconselhamento, encaminhar doentes e dar informações
gerais sobre questões de saúde.

RRP1, 26-4-2007
 
Balanço positivo… antes do lançamento

O ministro da Saúde, Correia de Campos, diz que precisa
de seis meses para saber se a linha “Saúde 24” vai aliviar as
urgências. O serviço só amanhã começa a funcionar em pleno,
mas a nova linha de saúde (808242424) já atendeu, desde 25
de Abril, mais de 16 mil pessoas. Um balanço que, para Correia
de Campos, “é bastante positivo”, porque muitas dessas
pessoas foram aconselhadas e já não tiveram necessidade de ir
ao hospital – o grande objectivo deste programa.
“Isto é uma linha de tranquilização – uma voz amiga que ajuda
e orienta”, sublinha o ministro.
Das chamadas que foram feitas para os 260 enfermeiros desta
linha telefónica, cerca de 12% tiveram como resultado para a
pessoa que ligou o encaminhamento para uma urgência hospitalar da sua zona. Nestes casos de urgência, o “Saúde
24” entra imediatamente em contacto com o hospital da
área de residência do utente que ligou para o serviço.
A região de saúde que até agora recebeu mais chamadas
foi a de Lisboa, seguida do Norte, Centro, Algarve e Alentejo.
Contudo, o ministro diz que só daqui a seis meses ou um
ano se poderá avaliar o impacto da linha, na diminuição
do número de deslocações às urgências.
O “Saúde 24” pretende assumir-se como um serviço de
triagem, aconselhamento, encaminhamento, assistência
em saúde pública e de informação em geral sobre saúde.

RRP1, 8-5-2007
 
Governo anunciou hoje que alterará o sistema de financiamento
do Serviço Nacional de Saúde, não criará nenhum
novo imposto (obrigatório e temporário) e não alterará o
sistema actual de isenções das taxas moderadoras, pelo
menos na actual legislatura. O que é que sobra das medidas
propostas no relatório técnico para a sustentabilidade
financeira que o Governo finalmente tornou público?
Essas são apenas algumas das medidas mais polémicas propostas
mas sobram ainda muitas mais incluindo o proposto
aumento das taxas moderadoras para quem recorra
“excessivamente ao sistema” (mais de três vezes por trimestre
sem que seja doente crónico, por exemplo). Medida que
não cabe nas expressamente recusadas no comunicado do
Governo.
Para estes casos de recurso considerado “excessivo” sugerese
um pagamento equivalente a 75% do preço real (ou seja,
um aumento de 20 euros na taxa actual que é inferior a 3
euros). Embora a medida vise “moderar” o acesso ao serviço
não se tratando de “mais um imposto” é susceptível da
maior contestação, como o mostram as declarações de hoje
à Renascença de António Arnaut.
A contestação passa logo pelo próprio conceito de uso
“excessivo”. Não é crível que ninguém recorra sem razão e
por prazer ao SNS: ou o faz por causas sociais, que exigem
resposta alternativa (caso dos idosos isolados que podem
procurar no sistema sobretudo uma voz que os ouça), ou o
faz porque algo falha no sistema (excesso de ansiedade). Ora
se concluirmos que há uma espécie de “epidemia de ansiedade”
nos utentes do SNS isso acaba por se revelar como
problema de saúde pública que não se resolve com a subida
do “preço das consultas”. A medida teria ainda o problema
de acarretar uma subversão da filosofia do sistema que deixaria
de ser universal e gratuito e passaria nesses casos a ser
efectivamente pago quase ao custo real. Dadas estas características
nada o garante mas ficará provavelmente “em
stand by” também até à próxima legislatura.
Outra das medidas sugeridas mas que pode ter já cabimento
no Orçamento do próximo ano é a redução da dedução fiscal
para as despesas de saúde. Até aqui 30 por cento são dedutíveis
em sede de IRS e a comissão técnica sugere a redução
para um terço desta percentagem. Neste caso será sobretudo
a classe média a sair prejudicada.
Sugestões como as do fim dos subsistemas de saúde e a
necessidade e obrigatoriedade de avaliação económica prévia
da entrada de novas tecnologias de diagnóstico e novos
medicamentos no próprio SNS já estão em vias de ser adoptadas.
Com ou sem relatório a tendência está traçada: na
saúde pública em Portugal, os benefícios vão seguramente
reduzir-se e os custos subir.

RRP1, 25-6-2007 - Graça Franco
 
Linha Saúde 24 evita 42 mil idas às urgências

DIANA MENDES

O número de idas ao serviço de urgência caiu 1,2% desde o início do ano, em relação a 2006, o que se traduz numa redução de 60 mil urgências, segundo dados divulgados ontem por Filomena Parra, a subdirectora-geral da Saúde. A linha saúde 24 terá contribuído para esta redução, uma vez que, desde Abril, 42500 pessoas que estavam decididas a ir às urgências mudaram de ideia.

Até 29 de Novembro, a linha recebeu 180 mil contactos de triagem, aconselhamento e encaminhamento. "Cerca de 56% dos utentes pretendiam ir às urgências inicialmente. No entanto, depois de ligarem, 26% alteraram a intenção", refere Ramiro Martins, o administrador da linha telefónica.

Os técnicos da linha conseguiram evitar urgências e aconselharam os utentes a recorrer a consultas médicas, a falar com profissionais e a ir urgências não hospitalares. Em alguns casos, os utentes responderam que iriam optar pelos cuidados em casa.

Apesar de os dois responsáveis não poderem afirmar com toda a certeza que a redução das idas à urgência se deveu à criação da linha, em Abril, tudo aponta para a existência de uma relação directa: "Há alguma ligação, visto que os números são coincidentes. Desde Janeiro, a redução foi de 60 mil, mas a linha apenas começou a funcionar em Abril", lembra Filomena Parra. No ano anterior, "não houve qualquer quebra no número de utentes dos serviços de urgência e a tendência tem sido até para um aumento", frisa. Outra razão apontada é o maior grau de informação da população.

Apesar de a linha contribuir "para diminuir a pressão sobre os serviços de urgência", outros dados são considerados preocupantes: "Há uma maior pressão no litoral, por isso temos de melhorar o equilíbrio", refere Filomena Parra. Há também mais mulheres a telefonar (56%), Grande parte dos telefonemas concentram-se em Lisboa e no Porto, referem os responsáveis.

Os responsáveis explicam que, além dos 181 mil contactos de triagem, foram recebidos 1416 no âmbito do aconselhamento terapêutico, um serviço que surgiu em Outubro, 8262 contactos ao nível da saúde pública (tabaco, interrupção voluntária da gravidez, entre outros), 16 mil pedidos de informação geral.

DN, 5-12-2007
 
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