29 abril, 2007

 

Genealogia


Um mundo de surpresas

http://pt.wikipedia.org/wiki/Genealogia

http://genealogia.netopia.pt/home/
http://www.genealogiaportuguesa.com/main.html

http://www.iantt.pt/instituto.html?menu=menu_genealogia&conteudo=genealogia

http://www.genealogia-pt.com/
http://pwp.netcabo.pt/0437301501/gene/

http://www.geneall.net/site/home.php
http://www.geneall.net/P/

http://www.projetoimigrantes.com/

http://www.1901census.nationalarchives.gov.uk/
http://www.familysearch.org/
http://www.findmypast.com/home.jsp
http://www.familytree.com/

http://www.genetree.com/
http://www.familytreedna.com/

http://clientes.netvisao.pt/arnjoaqu/index.html

Comments:
Google lança teste
de ADN na Europa

Uma empresa fundada pelo Google vai lançar, na
Europa, um teste de ADN, o mesmo que tem sido um sucesso
nos Estados Unidos e permite desvendar o passado de cada
um.
Linda Avey e Anne Wojcicki, co-fundadores do serviço 23and-
Me, vão apresentar o seu trabalho durante o Fórum Económico
Mundial de Davos, que começa amanhã na Suíça.
A empresa, fundada pelo Google, espera repetir o sucesso
que tem tido nos Estados Unidos onde, desde Novembro, por
999 dólares, se faz a recolha de uma amostra de saliva e, em
quatro semanas, se obtém o resultado on-line, permitindo
conhecer melhor os traços hereditários, possíveis antepassados
e – com a ajuda de um profissional – conhecer o risco de
doenças hereditárias.
O nome do site e da empresa, 23andMe, tem origem nos 23
pares de cromossomas que definem o genoma humano. O site
vai disponibilizar mais de meio milhão de pontos em cada
genoma que, depois, poderão ser visualizados e interpretados.
O site não faz interpretações sobre o risco dos utilizadores
de desenvolver doenças genéticas como o cancro, a doença
de Alzheimer ou a diabetes, mas põe permitir obter ajuda
junto de especialistas.
O serviço deverá gerar controvérsia em países como Reino
Unido, onde alguns especialistas dizem que estes testes têm
pouco valor real e que podem gerar preocupações desnecessárias.

RRP1, 22-1-2008
 
Universidade de Coimbra
disponibiliza séculos de arquivo

O arquivo
da Universidade de
Coimbra vai disponibilizar
na Internet
mais de um
milhão de registos
de nascimento,
casamento e óbito
dos últimos 550
anos.
A reunião dos documentos, que inclui ainda escrituras de
compra e venda de propriedade, testamentos e doações, está
a ser feita a partir de 18 mil livros paroquiais que datam de
1459 até à actualidade.
Para a directora do arquivo da Universidade de Coimbra,
Maria José Azevedo, esta é, em primeiro lugar, uma forma de
“preservar os livros” com um valor histórico singular, sendo
que muitos deles já se encontram “debilitados”.
“Muitos investigadores não vão necessitar de recorrer ao original”,
sublinha.
O processo de transferência dos documentos para suporte
digital deverá estar concluído em 2009.

RRP1, 23-1-2008
 
Em busca dos amores e actos heróicos dos antepassados

MARIA JOÃO CAETANO
LEONARDO NEGRÃO

Os pedidos chegam do Brasil ou dos Estados Unidos. De África e de Macau. Do Alentejo e de Lisboa. Após um período em que a investigação genealógica era vista como um capricho burguês, são cada vez mais as pessoas que querem conhecer as suas origens e, por isso, são também cada vez mais as que se dedicam à genealogia. Uma busca rápida na Internet (porque é por aí que quase toda a gente começa) permite encontrar uma mão cheia de empresas que prestam profissionalmente este serviço - e desenhar uma árvore genealógica até aos quartos-avós pode custar até 600 euros.

"Todos os dias recebemos telefonemas com pedidos", revela ao DN José Caldeira, secretário-geral da Associação Portuguesa de Genealogia, que existe há 20 anos e tem mais de 200 sócios. "Nós ajudamos no que podemos, mas não fazemos investigação a troco de dinheiro. Podemos é indicar alguém que o faça." Para conseguir dar uma resposta mais eficaz a tantos pedidos, a associação redigiu recentemente um código deontológico para os genealogistas. "Não queremos controlar todos os genealogistas que existem mas achámos que fazia sentido criar uma credenciação. Assim, quando tivermos que aconselhar alguém só vamos indicar quem esteja credenciado e se tenha comprometido a cumprir algumas regras", explica José Caldeira. Como por exemplo não deturpar factos nem publicar informações não confirmadas.

É que isto de investigar as famílias e as vidas de outras pessoas tem que se lhe diga. Encontram-se antepassados heróicos mas também algumas ligações menos aconselháveis e filhos ilegítimos. As "famílias modernas", por exemplo, são um quebra-cabeças. "Às vezes estamos a entrar na intimidade de uma pessoa. Se uma pessoa não é casada mas tem uma relação que é como um casamento, não há qualquer registo público disso, por isso não podemos publicar."

Na verdade, não há nenhum curso para se ser genealogista. São autodidactas. Tudo começa geralmente em casa. A falar com um avô. Ao encontrar uma fotografia antiga. Ao ouvir a história de um antepassado - será verdade? É a curiosidade pelas próprias origens que leva a maioria das pessoas a começarem uma investigação genealógica. "Das perguntas em casa passa-se para os arquivos, o que revela já um interesse grande", explica José Caldeira.

Para ele, como para a maioria dos membros da Associação de Genealogia a investigação é um hobby. Todos os meses, juntam-se num jantar-tertúlia engenheiros, militares, médicos, donas de casa, actores e muitos mais. "Eu trabalhava no Chiado e, todos os dias descia até São Bento, onde ficava a Torre do Tombo. Passava ali toda a hora do almoço", conta Fernando Correia da Silva, licenciado em Ciências Sociais e Políticas, que se dedica há genealogia há 45 anos é membro da direcção da Associação. "Depois, quando estamos empenhados, aproveitamos os sábados e até às férias para aprofundar uma investigação e ir até aos locais." Como diz José Caldeira: "Somos genealogistas profissionais nos tempos livres".

DN, 9-3-2008
 
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