16 abril, 2007

 

Holocausto


Um de muitos




http://pt.wikipedia.org/wiki/Holocausto
http://www.geocities.com/Pentagon/Quarters/3415/holo1.html
http://www.fmh.org.ar/holocausto/index.htm

http://holocausto-shoah.blogspot.com/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Revisionismo_do_Holocausto

Comments:
Israel

Recordar vítimas do Holocausto

Para lembrar os seis milhões de vítimas do Holocausto,
Israel parou às 10h00, por dois minutos, durante os quais
soaram as sirenes.
Ao longo do dia, diversos actos e cerimónias relembram os
seis milhões de judeus que perderam a vida durante o regime
nazi entre 1939 e 1945, numa política destinada a pôr fim aos
judeus europeus através de um plano conhecido como a
“Solução Final”.
O Dia do Holocausto começou domingo à noite com uma cerimónia
no Museu de Yad Vashem, onde seis sobreviventes desta
tragédia acenderam seis tochas, uma por cada milhão de
judeus assassinados pelos nazis.
A jornada de luto será concluída ao início da noite em Jerusalém,
quando na esplanada do Yad Vashem (Museu do Holocausto)
um grupo de pessoas escolhido pelas suas origens e
méritos acenderá 12 tochas, uma por cada antiga tribo bíblica
de Israel.
Na Alemanha, cerca de seis mil judeus participarão na
“Marcha dos Vivos”, percorrendo em silêncio os três quilómetros
que separam o campo de concentração de Auschwitz e o
centro de extermínio de Birkenau, onde morreu um milhão de pessoas.

RRP1, 16-4-2007
 
O professor israelense de origem romena Liviu Librescu, sobrevivente do Holocausto, está entre as 33 pessoas mortas nos tiroteios do campus da Universidade Virginia Tech, salvando, em primeiro lugar, a vida de seus estudantes, informou nesta terça-feira a organização The Israel Project.

Em um comunicado, a associação disse que o professor Librescu, "um sobrevivente do Holocausto, salvou a vida de vários estudantes, bloqueando a porta da sala, onde ele dava aula", para permitir que os estudantes pulassem da janela.

O atirador, que tentou, sem sucesso, entrar na sala, acabou por atirar na direção da porta, matando o professor.

Segundo a nota, ele será enterrado em Israel, para onde emigrou em 1978, procedente da Romênia.

Entrevistado pela CNN, de Israel, onde mora, seu filho Joe Librescu evocou os últimos instantes da vida de seu pai, dos quais ele tomou conhecimento a partir dos relatos dos estudantes sobreviventes.

"Todos os estudantes, pelo menos 20, saíram pela janela, e o professor, de 76 anos, quase 77, se voltou para a porta, deixando-se matar", disse ele.

Deportado pelos nazistas para um campo de trabalho na Ucrânia, durante a Segunda Guerra Mundial, Librescu estudou na Universidade Politécnica de Bucareste. Professor na Virginia Tech desde 1984, ele ganhou projeção internacional com seus trabalhos de engenharia e publicou vários livros.

Outros dois membros da faculdade, um professor indiano e um canadense, também estão entre os mortos do pior massacre em uma instituição escolar nos Estados Unidos, cometido pelo estudante sul-coreano Cho Seung-hui, de 23 anos, que morava no campus.

ms/tt/LR

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2007/04/17/sobrevivente_do_holocausto_esta_entre_mortos_do_massacre_nos_eua_755762.html
 
Os nazis sabiam impor-se e impressionar". O comentário do músico Bryan Ferry acaba de lhe valer guerra aberta com o mundo. O caso não é para menos mas, o que em primeira instância resulta chocante, afinal, pode não passar de um enorme mal-entendido.

Conhecido pela atitude de irrepreensível cavalheirismo, que durante anos foi também a imagem de marca dos Roxy Music, Bryan Ferry deitou tudo a perder quando, em declarações a um jornal alemão (o ‘Welt’) teceu rasgados elogios aos filmes de propaganda anti-semita de Leni Riefenstahl, aos edifícios concebidos por Albert Speer e, ainda, às paradas militares de Adolf Hitler...

Acontece que a voz de ‘Slave to Love’ ou ‘More Than This’ se apressou, entretanto, a vir a público esclarecer o infeliz equívoco. “Entender o comentário como ofensivo é o mesmo que confundir estética e ideologia”, afirmou Steven Howard, agente do músico.

”Sugerir que apreciar e apoiar determinadas manifestações artísticas relativas a um determinado período como o nazismo é o mesmo que apreciar e apoiar as acções praticadas por esse mesmo regime, é ilógico”, concluiu Howard.

Para ajudar a aumentar a ‘gaffe’ nazi de Bryan Ferry há ainda o facto de o músico ter sido, aos 61 anos, escolhido como, nada mais nada menos, do que a imagem da colecção de roupa masculina da cadeia de lojas Marks & Spencer, empresa fundada por... refugiados judeus!

Posto isto, são mais as vozes do que as nozes a levantar-se no sentido de sancionar o cantor de todas as formas e em todos os sentidos.

Grevine Janner, investigador de crimes de guerra, é um pouco o porta-voz de uma contestação colectiva que não conhece fronteiras. “É ofensivo que alguém pense, sequer, em fazer piadas nazis. Riefenstahl foi parte integrante do movimento nazi e os nazis foram assassinos. Quanto às paradas militares, pois, fazem-me vomitar... Por tudo isto, a Marks & Spencer devia repensar a sua escolha”, acusou.

Também a Comunidade Judaica de de Londres fez saber, através de Nick Viner, o seu representante máximo: “São comentários doentios que nos deixam a todos com um sabor amargo na boca”.

PERFIL

Nascido a 26 de Setembro de 1945 em Washington, Inglaterra, Bryan Ferry estudou arte na Universidade de Newcastle e ensinou cerâmica em Londres enquanto ansiava por uma carreira na música. Em 1971 fundou os Roxy Music que acabariam por transformar-se numa das mais populares bandas dos anos 70 e 80 muito graças ao charme de Ferry – o vocalista – e a temas como ‘Let’s Stick Together’ ou ‘Avalon’.

Dina Gusmão com agências

CM, 16-4-2007
 
Bryan Ferry pede desculpa por ter elogiado espectacularidade nazi

Em entrevista publicada numa das edições de domingo do jornal alemão Die Welt do mês passado, o cantor Bryan Ferry elogiou o sentido da encenação e da espectacularidade do regime nacional-socialista de Adolfo Hitler. Entre outros, Ferry realçou os filmes da realizadora Leni Riefenstahl, autora de O Triunfo da Vontade e Os Deuses do Estádio, e os projectos de Albert Speer, o arquitecto--chefe do III Reich e ministro dos Armamentos e da Produção de Guerra.

Na segunda-feira, o vocalista dos Roxy Music teve de apresentar desculpas e retractar-se publicamente por aquelas declarações, após se ter abatido sobre ele a reprovação dos principais líderes da comunidade judaica na Grã-Bretanha.

Estes pediram também à Marks and Spencer que cancelasse o contrato de modelo que o artista, de 61 anos, tem com a companhia.

Bryan Ferry, que havia elogiado a forma como "os nazis se encenavam e apresentavam em público", referindo "as grandes movimentações de massas e as bandeiras" e classificando-as como "fantásticas - realmente belas", declarou agora, em comunicado, que apresentava as suas "desculpas incondicionais por qualquer ofensa causada pelos [meus] comentários sobre a iconografia nazi, que foram feitos exclusivamente do ponto de vista da história da arte ". E acrescentou que considerava o regime nazi "maléfico e repugnante".

O cantor sublinhou ainda que estava "profundamente preocupado" com toda a publicidade feita em redor da entrevista que deu ao Welt am Sonntag.

Jeremy Newmark, o director executivo do Jewish Leadership Council britânico, congratulou-se, entretanto, com o facto de Bryan Ferry ter "emitido com toda a rapidez um comunicado referindo que não tinha qualquer intenção de elogiar o regime nazi", mas salientou: "Seja como for, a escolha de linguagem revelou uma profunda falta de sensibilidade."

Outro destacada figura da comunidade judaica britânica, lorde Granville Janner, actual vice-presidente do Congresso Mundial Judaico, falou sobre o caso à agência Reuters, frisando que a desculpa apresentada por Bryan Ferry foi "completa, apropriada e absolutamente necessária". Jenner concluiu com um desejo: "Espero que ele nunca mais volte a cometer o mesmo erro." | - E. B.

DN, 18-4-2007, pág. 51
 
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