17 maio, 2007

 

17 de Maio


Dia mundial das telecomunicações, da sociedade de informação e da Internet


http://pt.wikipedia.org/wiki/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade_da_informa%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Internet

http://www.fpc.pt/FPCWeb/docs/19343.pdf

http://home.telepac.pt/

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Hoje é o Dia da Internet

Assinala-se hoje, no Dia Mundial das Telecomunicações
e da Sociedade de Informação, o Dia da Internet. A
ideia passa por promover a reflexão sobre as potencialidades
das novas tecnologias na vida dos cidadãos.
Esta iniciativa, à qual Portugal já aderiu, conta com a participação
de 22 países, na sua maioria de língua espanhola,
contribuindo com a organização de eventos que promovem a
utilização da Internet e exploração das suas capacidades.
O Dia da Internet, criado com o aval das Nações Unidas, foi
idealizado pela Associação dos Utilizadores de Internet Espanhola
e é assinalado com a promoção de vários eventos relacionados
com a Internet.

RRP1, 17-5-2007
 
Concentração dos media
e pressões preocupam Igreja

A Igreja está preocupada com as pressões exercidas
sobre os jornalistas. O alerta foi lançado na apresentação da
mensagem do Papa para o Dia Mundial das Comunicações
Sociais.
Para D. Carlos Azevedo, secretário e porta-voz da Conferência
Episcopal Portuguesa (CEP), existe o risco de manipulação das
consciências que deriva de uma concentração dos meios de
comunicação social.
“Quando se tem na mão tudo, e quando se tem na mão o
poder de manobrar as consciências, nós estamos a ver que se
vai caminhar para um totalitarismo… e a Europa está a caminhar
para um novo totalitarismo”, adverte D. Carlos Azevedo.
Neste contexto, o porta-voz da CEP diz que o “grande desafio”
é encontrar a melhor maneira de transmitir a Fé.
D. Carlos Azevedo falava na apresentação da mensagem do
Papa para o próximo Dia Mundial das Comunicações Sociais,
que se assinala domingo.
Bento XVI aposta este ano na relação dos media com as crianças.

RRP1,
 
O senhor WWW

Não, não é riquíssimo. Com o tempo, Robert Cailliau habituou--se à incredulidade que isso suscita junto dos seus interlocutores. Ela traduz simplesmente a velocidade e a amplitude do triunfo da sua criação conjunta.

Em 1990, o engenheiro belga desenvolvia, com o britânico Tim Berners-Lee, a World Wide Web (WWW) e os seus protocolos. Cerca de uma quinzena de anos mais tarde, a rede cobre o planeta como um casulo virtual, donde saem novos impérios e fortunas imensas. Tal transformação acelerada da economia não converteu Robert Cailliau num mi- lionário nem num frustrado por o não ser. Os benefícios e o reconhecimento que daí lhe vieram não têm comparação possível com o poder e a prosperidade dos fundadores do Google, da Amazon ou do Yahoo!, e ele sabe bem porquê. "Os primeiros a terem uma ideia não são os mais bem colocados para se aperceberem de todas as consequências, sobretudo comerciais", diz ele. "Isso exige outros talentos: qualidades de gestão, sensibilidade para o negócio. Nós criámos uma norma, não um produto."

De qualquer maneira, uma rede com fins lucrativos não teria tido qualquer hipótese de se impor: "As duas condições para uma popularização rápida da nossa norma eram o livre acesso para todos e a gratuitidade, longe de qualquer consideração comercial." Portanto, pouco importam os euros ou os dólares.

Da invenção da web, Robert Cailliau, hoje com 60 anos, retira o orgulho de "ter participado numa aventura excepcional". Dessa época pioneira, ele entende que deve continuar a defender dois aspectos que sempre o apaixonaram: o desejo de uma regulação mundial que transcenda os egoísmos nacionais e o aperfeiçoamento das relações entre o homem e a máquina. Foi esta última motivação que levou o jovem engenheiro de mecânica dos fluídos, licenciado pela Faculdade de Gand, a virar-se, nos finais dos anos 60, para a informática. "Esta oferecia finalmente um meio eficaz para classificar as montanhas de dados produzidos pelos instrumentos de medida." Em 1974, esta nova especialização, aprofundada nos Estados Unidos, valeu- -lhe ser integrado no CERN (organização europeia para a pesquisa nuclear), perto de Genebra, para melhorar o sistema de controlo de um acelerador de partículas. A complexidade do aparelho torna obrigatório simplificar o trabalho dos homens que o vão controlar. "Nós pusemos a funcionar as interfaces com ecrã táctil, as redes de comandos, as arborescências... Foi no CERN que foi levada a cabo essa revolução sem igual em nenhum outro sítio."

O orga- nismo de pesquisa é o terreno ideal para uma outra inovação. Entre o lago Léman e o Jura, atrai os físicos mundiais de maior renome e deixa--os organizar as suas colaborações segundo princípios democráticos. Essa utopia que produz trocas incessantes entre laboratórios de todo o planeta e massas de dados. Com o correr dos anos, Robert Cailliau vestiu a camisola da casa e das dificuldades técnicas que elas podem levantar, tal como Tim Berners-Lee, mais novo que ele oito anos. Em 1989, o britânico propõe que se torne acessível toda a docu- mentação do CERN, ligando dois elementos já existentes: o princípio do hipertexto (que permite saltar de uma informação contida num documento para uma outra situada noutro local) e uma rede de computadores interligados, a Internet. Com a ajuda do sucesso, a World Wide Web - nome provisório que se tornou definitivo - depressa será, de resto, confundida pelo grande público com esta rede informática, apesar de se tratarem de duas coisas distintas. A web é apenas uma das utilizações possíveis da Internet, como por exemplo a rede de troca de correio. Cailliau faz diversas vezes a ressalva: "Há uma grande distinção entre a Net e a web".

Em 1990, Tim Berners-Lee e Robert Cailliau, entusiasmados com o projecto, redigem juntos os três pilares: os endereços web (ou URL em linguagem técnica), a linguagem hipertexto (HTML) e o protocolo de transferência hipertexto (HTTP). "É um jogo de regras de comportamentos, explica o engenheiro, bastante parecidos com aqueles que servem para estabelecer as condições de uma troca compreensível pelos dois inter- locutores no enquadramento de uma comunicação telefónica." No CERN, o sucesso imediato do anuário interno e da banca de dados californiana da física das partículas demonstra o interesse do sistema. "Mas não se pense que era único no mundo", diz Robert Cailliau. Outras redes de ligações hipertexto tinham já aparecido em diversas universidades. "A nossa era mesmo a mais básica, tão rudimentar que nos recusaram uma publicação a seu respeito. As outras estavam concebidas para rever todas as suas ligações num regime pelo menos quotidiano e para eliminar aquelas que já não funcionavam. O nosso tolera esses erros. Essa simplicidade arrepia os especialistas, mas foi ela que permitiu à web atingir a dimensão mundial, enquanto os outros sistemas estavam cerceados pela sua sofisticação." Desde que foi posta à disposição do público, para além do CERN, em 1992, a World Wide Web conheceu logo um desenvolvimento vertiginoso. Robert Cailliau dedicou-se então ao crescimento da sua difusão. As suas discussões com a União Europeia, as suas conferências em múltiplos países desempenham um papel crucial nesse desenvolvimento. Para o neto de um alfandegário, europeísta convicto, esta internacionalização é natural. Ele reafirma o orgulho de ter pertencido ao CERN, do qual acaba de se reformar, e até o orgulho no seu nome de ressonâncias francófonas inexplicadas para este natural de Tongeren, perto de Maastricht, vindo de uma linhagem flamenga. Diz ele: "Eu venho de um pequeno país que sofreu no decurso da história e que foi destruído por duas guerras no séc. XX. Isso convenceu- -me que era ridículo pensar em termos de territórios mais pequenos do que o planeta. A questão do aquecimento global mostra-o bem." No seio do consórcio World Wide Web (W3C), presidido por Tim Berners-Lee, bate-se pela preservação desta norma internacional, para o desenvolvimento de um organismo de regulação mundial. Mas, da região onde reside, perto das instalações do CERN, ele vigia atentamente as evoluções da Web 2.0. Preocupa-se com a centralização dos dados pessoais nos servidores dos grandes grupos, que escapam a qualquer controle. Teme também esses jogos de massas e esses mundos paralelos, tais como o Second Life, como sendo "esferas virtuais que podem separar ainda mais as pessoas da realidade". Ele repudia uma rede que deixaria de enriquecer os seus utilizadores para passar a fazê-lo apenas aos seus donos.

*Exclusivo Le Monde/DN

DN, 1-9-2007
 
Papa defende regulação ética
na Comunicação Social

O Papa Bento XVI pede a constituição de uma entidade
reguladora que defenda a ética no sector das comunicações
sociais.
A recomendação do Papa surge no âmbito do Dia Mundial das
Comunicações Sociais, que este ano se comemora a 4 de
Maio,
Na sua mensagem para a data, o Papa alerta para o perigo
dos media não terem o mínimo de controlo.
Nem tudo o que for tecnicamente possível é eticamente praticável.
E, no sector das comunicações sociais, está também
em jogo o bem do homem.
Por isso, o Papa considera necessária aquilo a que chama
uma info-ética, tal como existe a bioética no campo da medicina
e da pesquisa científica relacionada com a vida.
“É preciso evitar que os media se tornem o megafone do
materialismo económico e do relativismo ético, verdadeiras
pragas do nosso tempo”, escreve Bento XVI.
O Papa interroga-se se é sensato deixar os media sem controlo,
ao sabor de interesses do momento, manipulando as consciências
e impondo modelos errados, quando – afinal – os
media devem estar ao serviço da verdade, do bem e de mundo
mais justo e solidário.

DN, 24-1-2008
 
Mais de metade dos europeus são utilizadores de Internet

Mais de metade dos europeus são utilizadores regulares da Internet, 80% dos quais dispõem de ligação em banda larga, segundo relatório da Comissão Europeia sobre os resultados da iniciativa i2010, citado pela Lusa.

Nos últimos cinco anos, as tecnologias de informação e comunicação (TIC) tiveram um grande impacto nos serviços públicos, especialmente na educação e saúde, refere o mesmo relatório. Mais de 96% das escolas europeias encontram-se ligadas à Internet, dois terços das quais em banda larga.

No sector da saúde, 57% dos médicos enviaram e receberam dados dos pacientes (17%, em 2002) e 46% recebem os resultados dos laboratórios por via electrónica (11%, em 2002). 77% das empresas da União Europeia dispunham de uma ligação em banda larga em 2007 (62%, em 2005) e 77% utilizam a Internet para tratar assuntos bancários (70%, em 2005). "É francamente uma boa notícias", disse, em comunicado, a Comissária europeia Viviane Reding.

Publicidade 'online' a crescer

Segundo a Internet Advertising Bureau (IAB), as receitas publicitárias online no Reino Unido irão superar as da televisão, em 2009. Actualmente, já ultrapassaram as dos classificados da imprensa.

A IAB apontou ainda uma evolução de 38% da publicidade online, para 3,54 mil milhões de euros. Com uma fatia de 15,3% do investimento publicitário neste país, a Internet é já o terceiro meio, depois da imprensa e da televisão.

Esta é uma situação que se prende com a quebra de audiências verificada no país, com o crescimento contínuo da Internet, impulsionado pela expansão da banda larga, pela maior rapidez dos downloads, e pela quebra dos preços dos computadores portáteis.

DN, 19-4-2008
 
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