22 maio, 2007

 

22 de Maio


Dia internacional da diversidade biológica ou da biodiversidade


http://pt.wikipedia.org/wiki/Biodiversidade

http://pt.wikipedia.org/wiki/Conven%C3%A7%C3%A3o_sobre_Diversidade_Biol%C3%B3gica

http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=2183&iLingua=1
http://www.confagri.pt/Ambiente/AreasTematicas/ConsNatureza/TextoSintese/Antecedentes/

http://pt.wikipedia.org/wiki/IUCN
http://www.iucn.org/

http://www.whalefootage.org/start.php?lang=en

Comments:
Apelo do Papa para salvar a Terra

Bento XVI reclama a necessidade dos líderes mundiais
agirem rapidamente para proteger o meio ambiente, “antes
que seja tarde demais”.
A necessidade de inverter a tendência da degradação
ambiental marcou o apelo feito na homilia deste domingo em
Loreto, perante milhares de jovens reunidos no santuário,
para participar no 1.º Encontro Ecológico Juvenil da Igreja
Católica.
“Antes que seja tarde demais, é necessário fazer escolhas
corajosas para recriar uma forte aliança entre o Homem e a
Terra. É preciso dizer Sim - com firmeza - à tutela da Criação
e a um forte empenho para inverter as tendências, que se
arriscam a causar situações de degradação irreversível”, afirmou
o Papa, sublinhando: “É às futuras gerações que vai ser
confiado o futuro do Planeta”.
“Este ano a atenção está voltada, sobretudo, para a água,
um bem preciosíssimo que, se não for partilhado de modo
justo e pacífico, tornar-se-á, infelizmente, motivo de duras
tensões e amargos conflitos”, avançou.
Já no sábado, também no Santuário de Loreto, o Papa tinha
apelado a uma mudança no mundo, buscando “o verdadeiro
amor”, pois a família está em perigo.
Aos jovens, Bento XVI disse que a inspiração na Virgem Maria
lhes permitirá descobrir a “beleza do amor - não um amor
passageiro e prisioneiro de uma mentalidade egoísta e materialista
– mas, o amor verdadeiro e profundo”.
“Estamos aqui por nos querermos empenhar num voto concreto
na esperança. Queremos ser activos na sociedade, na
família, na escola e na comunidade. Queremos desenvolver
as nossas capacidades para sermos testemunhas da caridade”,
sublinhou.

RRP1, 3-9-2007
 
A (longa) lista das espécies
ameaçadas

Um em cada quatro mamíferos, uma em cada oito
aves, um terço dos anfíbios e sete em cada dez plantas avaliadas
na Lista Vermelha da União Mundial para a Conservação
da Natureza (UICN) estão em risco.
A lista de espécies ameaçadas é um barómetro que reflecte
os efeitos da destruição de habitats ou da poluição, nomeadamente,
nos animais e plantas do planeta.
Este ano a Lista Vermelha da UICN contabiliza, entre as
41.415 espécies ameaçadas, 16.306 em risco de extinção,
mais 188 espécies do que na lista de 2006.
O número total de espécies extintas é de 785, a que se juntam
outras 65 que só subsistem porque são cuidadas em cativeiro
ou cultivo.
Julia Marton-Lefèvre, directora-geral da UICN, salientou que
a Lista Vermelha de 2007 demonstra “não serem suficientes
os valiosos esforços efectuados” para proteger as espécies.
“O ritmo da perda de biodiversidade está a aumentar e
necessitamos de actuar já para o reduzir de maneira significativa
e impedir esta crise global de extinção. É possível
fazê-lo, mas só mediante um esforço concertado por toda a
sociedade”, sublinhou.
Da Lista Vermelha de espécies ameaçadas destaca-se o declínio
dos grandes símios, como o gorila ocidental das terras
baixas.
Pela primeira vez, os corais entraram nesta relação, nomeadamente
dez espécies dos Galápagos, duas delas na categoria
de espécie em perigo crítico e uma na de espécie vulnerável.

RRP1, 13-9-2007
 
São cada vez mais as espécies ameaçadas

JOSÉ MÁRIO SILVA

É uma tendência preocupante. Apesar de todos os esforços feitos por associações de defesa da vida selvagem e de uma tendência para um peso crescente das preocupações ambientais no discurso dos líderes políticos, a verdade é esta: ano a ano, a biodiversidade do planeta Terra reduz-se a um ritmo preocupante, que o relatório anual da IUCN (World Conservation Union), ontem divulgado na Suíça, volta a sublinhar.

Das 41 415 espécies que a IUCN monitoriza na sua "lista vermelha", há este ano 16 306 que são consideradas em risco de extinção, mais 118 do que no relatório de 2006. No total, contabilizam-se 785 espécies extintas e 65 que já só se encontram em cativeiro. Um quarto dos mamíferos, um oitavo das aves, um terço dos anfíbios e 70% das plantas que constam da lista estão em perigo. E a tendência parece ser para piorar, uma vez que, como afirmou Julia Marton-Lefèvre, directora-geral da IUCN, "os esforços feitos em todo o mundo para proteger as espécies ameaçadas se revelam insuficientes".

Um dos grupos que viu a sua situação piorar foi o dos grandes primatas. Tanto os gorilas da África ocidental como os orangotangos da ilha de Sumatra "entraram" na categoria da ameaça crítica, devido a quebras significativas das suas populações, causadas tanto pela acção do homem (comércio e desflorestação) como por um surto do vírus Ebola, no caso dos gorilas.

Outro indicador da gravidade da situação é a escassez de histórias de evolução positiva. Este ano, apenas uma: a de um periquito da ilha Maurícia que há 15 anos estava reduzida a dez indivíduos e agora atinge os 320, graças à criação em cativeiro.

DN, 13-9-2007
 
Aquecimento global ameaça fauna dos trópicos

A biodiversidade do planeta concentra-se nas regiões tropicais

Em breve, as imagens de ursos polares ou pinguins isolados num pequeno pedaço de gelo à deriva no Pólo Norte podem ser substituídas, na ilustração dos efeitos do aquecimento global na fauna do planeta, por imagens de insectos moribundos nas sombras da vegetação tropical. Pelo menos, se se confirmar o alerta lançado esta semana por uma equipa de cientistas da Universidade de Washington, segundo o qual os insectos, anfíbios e outras espécies que vivem nos trópicos enfrentam um risco maior perante o aumento das temperaturas médias do planeta.

A explicação é simples: "Há uma forte relação entre a fisiologia das espécies e o clima onde habitam", esclareceu Joshua Tewksbury, professor assistente de Biologia, da referida universidade norte-americana, citado pelo site Science Daily. "Nos trópicos, muitas espécies parecem estar a viver numa temperatura que lhes permite sobreviver. Mas assim que a temperatura subir acima dessa fasquia ideal, os níveis de adequação deverão descer rapidamente e não haverá muito a fazer", acrescentou.

Na prática, o problema reside no facto de os insectos, rãs, lagartos ou tartarugas não tolerarem uma grande amplitude de temperaturas, porque os parâmetros que enfrentam são relativamente constantes ao longo do ano. Ao contrário das espécies polares - que desenvolvem formas de autodefesa às agressões climáticas como, no caso dos ursos, uma camada mais grossa de pêlo -, a única alternativa nos trópicos para fugir às elevadas temperaturas é procurar protecção nas sombras ou esconder-se nos solos. A mera subida média de um ou dois graus pode pôr em risco inúmeras espécies tropicais.

O estudo da Universidade de Washington, publicado pela Proceeding of National Academy os Science, teve em conta a evolução das temperaturas entre 1950 e 2000 e as projecções do Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas para os primeiros anos do século XXI. Depois, compararam essa informação com os dados sobre a relação das espécies tropicais com a temperatura ambiente, nomeadamente como essa relação influencia o crescimento das populações ou os seus desempenhos físicos.

O estudo ganha maior relevância porque incide numa região que concentra a biodiversidade do planeta. Segundo um dos autores do estudo, Curtis Deutsch, "os insectos desenvolvem funções essenciais para os humanos e ecossistemas, como a polinização das colheitas ou a transformação da matéria orgânica em nutrientes para outros organismos". Por outro lado, se as alterações climáticas limitam a vida dos insectos nos trópicos, também contribuirão para aumentar a sua reprodução nas latitudes mais elevadas, o que acabará por ter efeito nesses ecossistemas. - P.F.E.

DN, 7-5-2008
 
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