29 maio, 2007

 

29 de Maio


Dia mundial da energia


http://pt.wikipedia.org/wiki/Energia

http://www.adene.pt/

http://www.energiasrenovaveis.com/

http://www.erse.pt/vPt/Entrada/

http://www.topten.pt/


http://www.quercustv.org/spip.php?article113
http://www.novaenergia.net/forum/


http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Governos/Governos_Constitucionais/GC17/Ministerios/MEI/Comunicacao/Intervencoes/20071205_MEI_Int_Visao_Energia.htm

http://www.quercus.pt/scid/webquercus/defaultArticleViewOne.asp?articleID=2441&categoryID=567


Despacho n.º 58/2009. D.R. n.º 1, Série II de 2009-01-02.
Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos
Aprova alterações ao Regulamento Tarifário do Sector Eléctrico

Despacho n.º 59/2009. D.R. n.º 1, Série II de 2009-01-02.
Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos
Aprova as tarifas e preços para a energia eléctrica e outros serviços em 2009 e parâmetros para o período de regulação 2009-2011

Comments:
EDP critica estudo do regulador

O estudo do regulador dos serviços energéticos, que
compara o tarifário da electricidade portuguesa com o espanhol,
está desactualizado e é artificial.
Esta é a reacção do presidente da EDP, António Mexia, às
conclusões avançadas pela ERSE, segundo as quais os clientes
domésticos em Portugal pagam mais 18,3% pela electricidade
do que em Espanha.
“Portugal está, exactamente, na média europeia para um
país que começou só muito recentemente a fazer a verdadeira
exploração dos seus recursos endógenos (o vento, a água).
Por isso é um resultado muito positivo. A comparação com a
Espanha é uma comparação totalmente artificial porque
Espanha tem um défice tarifário que vai ser pago mais tarde
pelos consumidores que é 11 vezes maior que o nosso. Isso
quer dizer o quê? Que a factura dos consumidores espanhóis
está a chegar”, disse Mexia.

RRP1, 30-5-2007
 
TopTen - Quercus e EDP ajudam consumidores a escolher melhor lâmpadas e electrodomésticos

Quercus divulga resultados sobre eficiência energética de equipamentos à venda nas grandes superfícies

A EDP e a Quercus implementaram em Portugal uma ferramenta de pesquisa online - TopTen - que pretende orientar o consumidor na escolha de diversos equipamentos, colocando a eficiência energética como critério de selecção fundamental para a aquisição.

Esta iniciativa será apresentada hoje, 29 de Maio, Dia Mundial da Energia, em conferência de imprensa a decorrer no Espaço EDP Sustentabilidade na Praça Marquês de Pombal em Lisboa pelas 15.30h, pelo Presidente do Conselho de Administração da EDP, António Mexia e pelo Vice-Presidente da Quercus, Francisco Ferreira. Este projecto resulta de uma parceria entre a EDP e a Quercus no âmbito do PPEC/ERSE e pretende demonstrar de que forma os consumos domésticos influenciam as alterações climáticas, e o que cada consumidor pode fazer para melhorar o seu desempenho ambiental.

A Quercus aproveitará para divulgar um inquérito realizado em todo o país que envolveu visitas às grandes superfícies e retalhistas onde se procurou averiguar, para os diferentes electrodomésticos, quais as classes de eficiência energética oferecidas para venda.

O que é o TopTen?
O Topten é uma ferramenta de pesquisa on-line, que pretende orientar o consumidor na escolha de equipamentos que utilizamos no nosso dia-a-dia que consomem energia: desde electrodomésticos e lâmpadas, a automóveis.

O critério de selecção fundamental é a eficiência energética dos mesmos. É também considerado o ciclo de vida dos produtos, os impactes na saúde, ambiente e o nível de qualidade dos mesmos.

Esta ferramenta pretende mostrar aos consumidores que têm um papel no combate às alterações climáticas, e que cada um pode fazer melhorar o seu desempenho ambiental. É também uma ferramenta de pressão junto dos fabricantes, para incentivar a melhoria contínua dos equipamentos fabricados.

Consulte o site: www.topten.pt
 
Governo quer lançar cinco novas barragens

Portugal quer construir mais cinco novas centrais hidroeléctricas, para além do reforço de quatro barragens já existentes para duplicar a sua capacidade, disse ontem o ministro da Economia. Manuel Pinho, citado pelas agências à margem da conferência Thinknomics em Lisboa, não adiantou quais os locais e a potência a instalar nas novas centrais. O plano de reforço do potencial hídrico deverá ficar definido ainda este ano.

São já conhecidos três reforços: as barragens de Picote e Bemposta exploradas pela EDP, cujo processo está já em curso, e a duplicação da potência instalada em Alqueva, um projecto que está pendente da decisão do Governo em relação ao modelo de exploração - se será por concurso ou ajuste directo à EDP. Os reforços terão efeitos ainda nesta década.

Das novas barragens, a única aprovada é Baixo Sabor mas o seu arranque aguarda decisão da Comissão Europeia. Há outros dois projectos que estão a ser estudados há algum tempo pela EDP que são Foz Tua e Linhares (num afluente do Douro). No entanto, para estes projectos, a nova legislação prevê que sejam lançados concursos públicos para escolher a entidade que os vai explorar. O reforço do potencial hídrico nacional é uma das vias para Portugal garantir 45% de fontes renováveis na produção eléctrica até 2010. A EDP está a estudar outros locais para novas barragens, no Centro e Norte do País, e reforços de potência de centrais por si exploradas, mas o plano da eléctrica não é conhecido. A empresa já anunciou investimentos de 2,5 mil milhões de euros para aumentar em mais de 50% a potência instalada na hídrico para de sete mil MW (megawatts).

O Governo prometeu ainda apoios a edifícios energeticamente inteligentes e a painéis solares em casas particulares.

DN, 19-6-2007
 
Casas portuguesas desperdiçam 10% da energia que consomem

ANA TOMÁS RIBEIRO

O que se gasta a mais daria para iluminar 714 mil lares num ano
Os portugueses desperdiçam nas suas casas cerca de 10% da energia que consomem, ou seja, 1 857 GWh, que dariam para iluminar 714 mil lares durante um ano. Estes são alguns dos dados do Índice de Eficiência Energética, elaborado pela eléctrica espanhola Unión Fenosa. Uma iniciativa que contou com o apoio da Entidade Reguladora do Sector Energético (ERSE), através do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica.

De acordo com o mesmo documento, se todos utilizássemos a energia de forma mais eficiente em nossas casas estaríamos a contribuir para uma poupança anual global de 178 milhões de euros e evitaríamos a emissão de 700 mil toneladas de CO2 para a atmosfera.

O índice de eficiência dos lares portugueses atingiu um valor de seis pontos num máximo de 10. O que significa que desperdiçamos 10% da energia que consumimos, pelos maus hábitos na sua utilização.

Apesar disto, o estudo - feito com base em 1800 entrevista telefónicas aos responsáveis pela gestão dos lares portugueses, dos 18 distritos do País - revela que já vamos tendo algumas preocupações com a eficiência energética, sobretudo no que respeita ao uso de alguns equipamento que temos em nossas casas. Temos alguma preocupação de não introduzir alimentos quentes dentro do frigorífico e de desligar os aparelhos de aquecimento quando não estamos no lar e até fazemos um bom uso das máquinas de lavar-louça e roupa. Mas em matéria de iluminação e na forma como cozinhamos ainda estamos longe do desejável. Utilizamos ainda muito pouco as lâmpadas de baixo consumo e continuamos a preferir as panelas tradicionais em vez das de pressão para fazermos os nosso cozinhados, o que implica maior gasto energético para fazer a mesma refeição.

O índice avalia, entre outras coisas, o tipo e modo de usar os equipamentos e os hábitos de utilização da energia.

DN, 27-2-2008
 
À caça de 'watts' para poupar euros e energia

RITA CARVALHO

No concelho de Cascais, os cidadãos mais preocupados com o ambiente podem solicitar a ajuda dos Caça Watts para saberem o que têm de fazer em casa para poupar mais energia. O objectivo da autarquia é reduzir 10% do consumo no sector doméstico até 2010

Equipa faz auditoria energética e propõe boas práticas

É hora de almoço e, mal abre a porta para receber a equipa do Caça Watts, Pedro confessa: "Acabei de pôr a máquina a lavar. Só depois me lembrei que não é hora do bi-horário..." O erro não é grave e deriva mais de uma distracção do que de falta de consciência ambiental. Mas é mudando simples hábitos como este que se poupa energia e dinheiro na factura ao fim do mês. É esta a mensagem que levam os CaçaWatts sempre que são chamados a uma auditoria energética.

Foi por isso mesmo que Pedro e Paula, um jovem casal a viver em Carcavelos, tomaram a iniciativa de chamar a sua casa esta equipa da Agência Cascais Energia. "Até somos poupados e as nossas facturas não são muito elevadas. Mas tivemos curiosidade de perceber onde podíamos poupar ainda mais", conta Pedro ao DN, ao mesmo tempo que vai respondendo às questões que Fernando e Bernardo, os dois Caça Watts, lhe vão colocando e que permitirão elaborar o relatório do potencial de poupança.

"Passa muito tempo com a televisão ligada? Quando sai desliga-a no comando ou no botão? As lâmpadas do corredor são eficientes?", vai perguntando Fernando, registando no seu computador as características dos aparelhos e os hábitos de consumo. Bernardo, de câmara termográfica em punho, avalia as perdas de calor.

Para este inquérito há boas e más respostas para o ambiente. Algumas lâmpadas ainda são ineficientes, o computador e a TV ficam ligados durante muitas horas e os aparelhos ainda ficam em stand by e não são apagados no botão. Mas o aproveitamento da luz que chega do candeeiro público colado à janela da sala é para manter. "Na sala nem precisamos de candeeiros", confessa Pedro, entre risos, apontando para os janelões que deixam entrar a luz natural.

Fernando e Bernardo deixam também dicas essenciais na cozinha, a divisão da casa mais "dolorosa" no que toca a consumos. "Deviam tirar a comida do congelador de manhã para que descongele antes do jantar, evitando usar o microondas que é o aparelho que mais energia consome." Mas este é um daqueles hábitos difíceis de alterar, ainda mais para esta assistente da TAP e para este designer, sempre com horários complicados. Tal como não é fácil passar à prática aquele conselho óbvio que recomenda que se abra o frigorífico poucas vezes e que se pense, antes de o abrir, o que lá se vai buscar. Paula aproveita e esclarece o que pensar ser um mito: "Deve-se descongelar o congelador de vez em quando?" Fernando confirma a teoria: "Sim, e evitar acumular gelo".

Como dita o relatório dos Caça Watts, só a utilização do frigorífico - que até é verde, de classe A - leva 19% da energia consumida pela família de Pedro, Paula e da pequena Isabel. O resto do consumo fica quase todo no computador, que está ligado quase o dia todo, e na televisão.

No total, para ser in e deitar os watts out (lema que se lê nos coletes dos Caça Watts), Pedro e Paula têm de substituir as lâmpadas e optar por aplicar as dicas que aqui foram deixadas. Uma sentença que lhes permitirá poupar 14% da sua energia doméstica e 34 euros ao final do ano.

DN, 15-6-2008
 
Edifício poupa energia em vez de a gastar

MÁRCIO ALVES CANDOSO

Numa época em que a poupança de energia e as formas alternativas de a obter estão na ordem do dia, a Bouygues inventou um imóvel que produz mais electricidade do que aquela que consome. É em Paris, mas amanhã pode ser em qualquer lado

Tecnologia garante conforto sem recurso a ar condicionado

Imagine um edifício de sete andares, com 23 300 metros quadrados de área útil. Lá dentro estão 1100 pessoas a trabalhar ao mesmo tempo, a maior parte delas ligada ao computador. Tudo isto num país onde o Inverno é frio e há fortes possibilidades de ocorrência de Verões escaldantes. Qual o gasto de energia diário de um ambiente destes? A resposta é: nenhum. A ficção vai virar realidade no último trimestre de 2010, quando a Bouygues, um dos maiores grupos europeus de construção e promoção imobiliária, der por terminado o Green Office.

Situado nos limites da cidade de Paris, junto à floresta de Meudon, o edifício que vai acolher parte da estrutura da empresa que o desenhou e perspectivou, bem como outras que já se mostraram interessadas, está "cercado" de 4200 m2 de painéis fotovoltaicos que são responsáveis por 50% da energia produzida no edifício. A metade restante é obtida numa central de co-geração existente no Green Office.

Acontece que o edifício não precisa de toda a energia produzida desta forma endógena. Acontece também que, em França, é economicamente mais vantajoso vender energia produzida com recurso ao Sol do que armazená-la para utilização própria. Por isso, a Bouygues já acordou com a UDF (concessionária da rede eléctrica) a venda do que sobrar.

O investimento da Bouygues ascende aos 118 milhões de euros, mas a companhia não dá por mal empregue o dinheiro, já que sustenta que o preço final será competitivo. Conforto dos utilizadores e flexibilidade de utilização são outros conceitos-chave desta espécie de protótipo que a empresa espera exportar nos próximos anos para diversos países, com impactos climáticos diferentes do da região parisiense. Segundo Tor Enesan, o arquitecto de origem romena que presidiu à concepção do Green Office, "a maior parte dos edifícios de escritórios dos próximos quinze anos vão construir-se desta forma". "Vamos conseguir atingir o objectivo de conceber edifícios que gastem 60% menos energia do que os que existem actualmente", afirma o mesmo responsável.

O Green Office não está equipado com ar condicionado nem com aquecimento central, mas os seus responsáveis consideram isso um desafio. A complexa tecnologia usada garante o conforto.

DN, 4-7-2008
 
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