08 maio, 2007

 

8 de Maio


Dia mundial da Cruz e do Crescente Vermelhos


" “Juntos pela Humanidade” é este o lema da celebração
deste ano do Dia Mundial da Cruz Vermelha e do Crescente
Vermelho, que hoje se assinala.
A trabalhar essencialmente no auxilio humanitário, esta
grande instituição nasceu a 1879 quando um cidadão suíço
assistiu à sangrenta Batalha de Solferino - travada entre o
exército austríaco e as forças aliadas de França e da Sardenha
- da qual resultaram 40 mil vítimas mortais.
Do sonho de um homem surgia assim a Cruz Vermelha espalhada
agora por muitos países, onde as comunidades precisem
de ajuda.
Este auxílio não seria possível sem o trabalho de voluntários
como o José Rocha, acabado de chegar de Angola, e cujo
testemunho pode ouvir em:

http://www.rr.pt/PopUpMedia.Aspx?&FileTypeId=1&FileId=318272&contentid=206373"

RRP1, 8-5-2007

http://www.icrc.org/Web/por/sitepor0.nsf/html/rcrcday-08052005

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cruz_Vermelha_Portuguesa
http://www.cruzvermelha.pt/cvp_t/

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Novo emblema humanitário a partir de hoje

O cristal vermelho (o contorno de um losango vermelho apoiado numa das suas pontas sobre fundo branco) será reconhecido a partir de hoje como novo emblema humanitário internacional, com a entrada em vigor de um protocolo adicional às Convenções de Genebra de 1949.

O anúncio foi feito pelo Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e a Federação Internacional de Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, que lembraram que o novo emblema se juntará à cruz vermelha e ao crescente vermelho, que eram os únicos vigentes até agora.

Para ambas as organizações humanitárias, a aprovação de um terceiro emblema reafirma a determinação do movimento internacional de socorro de "consolidar a sua universalidade" e, desse modo, "aumentar a sua força e credibilidade".

No entanto, reconheceram que a tarefa de conseguir que o cristal vermelho goze do mesmo reconhecimento e respeito a nível mundial que é dado à cruz vermelha - sobretudo no mundo ocidental - e ao crescente vermelho - particularmente nos países de influência muçulmana - está pendente.

O cristal vermelho oferece ao movimento humanitário a possibilidade adicional de identificar e proteger tanto as vítimas de desastres, conflitos armados ou outro tipo de emergência, como também de lhes prestar socorro.

O protocolo que introduz o cristal vermelho nas Convenções de Genebra foi aprovado numa conferência diplomática realizada em Dezembro de 2005, e conta, até à data, com a assinatura de 84 Estados, nove dos quais o ratificaram. Trata-se da Noruega, que foi o primeiro a fazê-lo, Bulgária, Honduras, Hungria, Islândia, Liechtenstein, Holanda, Filipinas e Suíça, que actua como depositária do tratado.

Uma etapa prévia à entrada em vigor do novo emblema e que se cumpriu em Junho do ano passado foi a modificação do estatuto do Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, para permitir a admissão da sociedade de socorro israelita Magen David Adom e do Crescente Vermelho Palestiniano. Na ocasião ficou esclarecido que nenhum Estado nem sociedade nacional está obrigado a mudar o seu emblema actual e que o uso do cristal vermelho dará protecção às vítimas e trabalhadores humanitários nas situações de conflito armado em que não se possa usar a cruz vermelha nem o crescente vermelho.

JN, 14-1-2007
 
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