05 maio, 2007

 

Combonianos


Missionando pelo mundo


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Missionários Combonianos em Portugal há 60 anos

Aproveito esta oportunidade para dar a conhecer a celebração dos 60 anos dos Missionários Combonianos em Portugal.
No dia 23 de Abril, fez precisamente 60 anos da chegada do P. Giovanni Cotta a Viseu. Pode-se dizer que a vinda dos Missionários Combonianos para Portugal deve-se à expansão do Instituto Missionário a Moçambique. Numa visita à Itália, o cardeal de Lourenço Marques D. Teodósio Clemente de Gouveia passou pelo Sudão, onde viu o trabalho dos Combonianos com os muçulmanos. Logo pensou em convidar o Instituto Missionário a expandir-se até ao norte do Moçambique, no intuito de aí trabalhar com o grande número de muçulmanos desta área do país africano. O cardeal, já na Itália, formulou este pedido ao superior dos Missionários Combonianos, convite que foi aceite.
Logo se procedeu às diligências necessárias para o estabelecimento dos Missionários em terras moçambicanas. Porém, devido a este país africano ser território português, qualquer Instituto devia ter também uma casa de formação na metrópole, tal como o previa o acordo Missionário entre Portugal e a Santa Sé.
Nos inícios de Abril de 1947, o P. Giovanni Cotta chegou a Portugal com o mandato de encontrar uma diocese que acolhesse o Instituto Missionário.
Depois de passar pela diocese de Lisboa, Aveiro e Leiria-Fátima, o missionário chegou à Diocese de Viseu onde encontrou um acolhimento verdadeiramente fraterno por parte do bispo de então, D. José da Cruz Moreira Pinto. O bispo, nem de propósito, acabara de fazer uma novena a pedir a vinda de religiosos para a sua diocese. Com a chegada do P. Giovanni Cotta, à diocese de Viseu, chegava não só um Instituto religioso mas também um missionário.
Foi aqui que então se começou a estabelecer o Instituto em Portugal. Depois da aquisição de uma quinta nos arrabaldes da cidade, foi iniciada a construção do Seminário em 1949. Todos trabalhavam na construção desde os Irmãos Missionários aos seminaristas, ajudados por vários operários de construção das paróquias vizinhas.
O seminário ficou concluído e foi inaugurado na sua totalidade em 11 de Dezembro de 1955.
Foi neste ano que o Instituto se expandiu até Vila Nova de Famalicão, depois até à Maia no ano de 1958/59, e mais tarde a Coimbra, Lisboa e Santarém.
Nestes 60 anos de história, realçasse também o início da publicação da revista missionária Além Mar (que celebrou os 50 anos de publicação o ano passado). O primeiro número com periodicidade bimestral saiu em Janeiro de 1956, montada na casa mãe de Viseu e impressa numa tipografia de Gouveia com uma tiragem de 2000 cópias.
São ainda hoje muito recordados os famosos e grandiosos presépios montados cada ano pelos missionários e visitados por grande número de pessoas da região, bem como de ilustres da sociedade de então, como a esposa do Presidente da República.
Os MCCJ são hoje 96, cerca dos quais 30 a trabalhar em Portugal. Os outros trabalham nos mais variados cantos do mundo missionário.

Padre Filipe Resende
Superior da comunidade de Viseu dos Missionários Combonianos do Coração de Jesus

Jornal do Centro, ed. 267, 27 de Abril de 2007
 
Combonianos chegaram há 60 anos

Teresa Cardoso

O Instituto dos Missionários Combonianos (IMC) está a celebrar 60 anos de presença em Portugal. A chegada a Viseu do padre Giovanni Cotta, a 23 de Abril de 1947, abriu as portas do país à instituição fundada em Itália por Daniel Comboni, em 1867, missionário que viria a ser canonizado por João Paulo II a 5 de Outubro de 2003.

A instalação dos Combonianos em Portugal, em meados do século passado, ficou a dever-se aos planos de expansão para Moçambique. "Devido a este país africano ser território português, qualquer instituto devia ter também uma casa de formação na metrópole, tal como o previa o acordo missionário entre Portugal e a Santa Sé", explica a instituição.

Giovanni Cotta chegou a Portugal com o objectivo de encontrar uma diocese de acolhimento. Após ter passado por Lisboa, Aveiro e Leiria-Fátima, acabaria por encontrar em Viseu o que procurava. "Encontrou um acolhimento verdadeiramente fraterno por parte do bispo de então, D. José da Cruz Moreira Pinto. O bispo, nem de propósito, acabara de fazer uma novena a pedir a vinda de religiosos para a sua diocese", refere a mesma fonte.

Adquirida uma quinta, nos arredores de Viseu, foi iniciada a construção do actual seminário em 1949. Seis anos depois, já concluído, o edifício, dedicado ao Imaculado Coração de Maria, passou a funcionar como "casa-mãe" do Instituto Comboniano em Portugal.

Actualmente, os Combonianos estão dispersos, para além de Viseu, por Vila Nova de Famalicão, Maia, Lisboa, Coimbra e Santarém. Dos 96 missionários espalhados por várias partes do mundo, 30 trabalham em Portugal. Dedicam-se à animação missionária e vocacional. A adaptação das instalações de Viseu a lar para a terceira idade é um desafio da instituição.

O IMC publica a revista missionária "Além-Mar" que celebrou 50 anos de publicação em 2006. São ainda famosos os presépios montados na quadra natalícia.

JN, 26-4-2007
 
Papa apela ao relançamento
da acção missionária

O Papa diz que a Igreja precisa de relançar a acção
missionária e esta é uma afirmação que Bento XVI inscreveu
na mensagem que preparou para o Dia Mundial das Missões,
que se celebra a 19 de Outubro.
A mensagem, hoje divulgada, deixa alguns desafios, a começar
pelos dirigidos a Igrejas a que o Papa chama “de Antiga
Tradição”.
Foram estas Igrejas que, ao longo dos séculos, foram grandes
fornecedoras de missionários e a quem o Papa Bento XVI
pede agora que resistam ao risco de se fecharem sobre si
próprias, perante o avanço de uma cultura secularizada e
fenómenos como a crise da família, a diminuição de vocações
e o progressivo envelhecimento do clero.
No contraponto, o Papa refere o florescimento das Igrejas
de evangelização recente, onde aumentam as vocações e de
onde partem sacerdotes e missionários, muitos deles para
terras de antiga evangelização.
O Santo Padre deseja que esta cooperação missionária se
intensifique porque a Igreja é “missionária por natureza”.
Números recentemente divulgados pelo Vaticano indicam
que, ao serviço da missão, trabalham 85 mil sacerdotes, 73
mil religiosas e religiosos e mais de um milhão de catequistas,
a maioria dos quais no continente asiático.

RRP1, 29-5-2007
 
OS PERIGOS DE SER MISSIONÁRIO

ABEL COELHO DE MORAIS

A crise dos sul-coreanos reféns dos talibãs no Afeganistão é o exemplo mais recente dos riscos da acção missionária e do ambiente de crescente intolerância radical no mundo muçulmano. Ainda que naquele país se viva uma situação de guerra civil alimentada pelas milícias talibã e o estilo destes missionários presbiterianos seja susceptível de críticas esta é uma parte do mundo "onde não há liberdade de acção e onde, em muitos países, os padres e as irmãs são expulsos apenas por serem cristãos", salienta Catarina Martins, responsável em Portugal da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (FAIS), entidade dependente do Vaticano.

"O principal problema são as ideologias extremistas muçulmanas e o facto de a repressão das minorias ser um conceito tão enraizado no direito islâmico, que, enquanto o islão não admitir a oposição, vão continuar os ataques aos cristãos e a outras minorias", pensa Jeremy Sewall do International Christian Concern (ICC).

Para Catarina Martins, além "de países difíceis como a Coreia do Norte ou China, pela ideologia política, assiste-se a um claro agravamento da situação nos países muçulmanos". Um fenómeno "que surgiu nas últimas duas décadas e que tem como alvo principal as populações cristãs" naqueles países, explica o analista do ICC.

Esse fenómeno é particularmente evidente no Paquistão, onde "o risco de vida é real para quem se converte do islão ao catolicismo", refere a responsável da FAIS. Este país, em paralelo com a Arábia Saudita, surge num recente relatório do ICC como um dos dez Estados que mais perseguem os cristãos no mundo.

A intolerância face aos cristãos é, desde as campanhas de hindunização dos anos 90 quando o Bharatiya Janata Party esteve no Governo, crescente na Índia. No relatório de 2006 da FAIS recenseiam-se mais de 200 ataques contra a minoria católica neste país, uma campanha que começou por visar os muçulmanos no início dos anos 90 antes de se estender aos cristãos, lembra o membro do ICC.

É o relatório já citado do ICC que destaca como o clima de perseguição no subcontinente indiano se estende à África oriental, sendo hoje brutalmente evidente na Etiópia, Eritreia e Somália. Nestes países, campanhas de islamização e de afirmação exterior do islão são financiadas pela Arábia Saudita, país que, por seu lado, aplica "uma política de tolerância zero para outras religiões" e desenvolve campanhas de "ódio positivo" aos cristãos, nota o ICC.

O caso mais recente deste clima de intolerância para com os cristãos manifesta-se na Venezuela, onde Catarina Martins destaca "a hostilidade do regime de Chávez à religião em geral, mencionando Jeremy Sewall o facto de já terem sido expulsos missionários de congregações protestantes.

DN, 6-8-2007
 
21 missionários católicos mortos
durante 2007

Os números
são da Fides, agência
do Vaticano: 21
missionários católicos
foram mortos em
2007.
Estas 21 mortes
representam um
aumento face a
2006, ano que registou 18 0corrências deste tipo.
Iraque, México e Filipinas foram alguns dos países onde ocorreram
os assassínios.
De acordo com os dados da Fides, a agência do Vaticano, no
ano passado foram mortos 15 padres, três diáconos, um religioso,
uma religiosa e um seminarista.
Todos foram alvo de violência, perpetrada em contextos
sociais precários, condições que não dissuadiram os missionários
das suas missões, que cumpriam conscientes do risco que
corriam.

RRP1, 3-1-2008
 
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