20 maio, 2007

 

Corpos mortos


Tratamento e comercialização

ou apenas preservação:

http://www.cor-labs.com/

Da notícia:
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=809875&div_id=3190

Informe-se melhor, antes de tomar decisões estranhas:

http://www.inml.mj.pt/

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Por cem mil dólares

Cadáveres e órgãos humanos à venda na Internet

17.05.2007 - 12h03 Lusa

Uma empresa norte-americana está a vender cadáveres e órgãos humanos na Internet e garante que os pode enviar para Portugal, apesar de este tipo de tráfico ser proibido no país.

Cadáveres humanos em poses artísticas, como a famosa estátua grega de um atleta a lançar o disco, sentados a uma secretária, a andar de bicicleta ou a jogar basquetebol são algumas das "peças" disponíveis para compra no site.

A empresa norte-americana Corcoran Laboratories explica que utiliza uma técnica de preservação – a polimerização dos corpos – que mantém para a eternidade os órgãos tais como ele estão no momento da morte. A mesma técnica é utilizada na exposição Bodies Exibition, que está patente desde sábado em Lisboa.

Além dos corpos, a empresa vende mais de uma centena de órgãos: um pulmão, um pé, um feto, o intestino ou partes de um corpo cortado às fatias.

Os clientes desta peculiar empresa são normalmente entidades científicas, museus e organismos interessados em exposições, mas a compra de um cadáver não está vedado a um particular. Por 100 mil dólares, qualquer português pode adquirir este serviço.

Após a morte, o corpo é enviado para os Estados Unidos, onde é utilizada uma técnica que permite preservar para sempre todo o corpo humano tal como ele se encontra no momento da morte. Depois, a empresa norte-americana garante o reenvio do cadáver para o país de origem.

O presidente do Instituto Nacional de Medicina Legal e responsável pela actual legislação sobre a utilização de cadáveres em Portugal, Duarte Nuno Vieira, garante que o tráfico de corpos humanos é proibido no país.

"A lei não permite o comércio de cadáveres, tecidos ou órgãos. Só dádivas. Não haveria possibilidade de conseguir passar um cadáver. Na maior parte da Europa também há proibição de comércio de cadáveres", defendeu Duarte Nuno Vieira.

De acordo com a lei portuguesa, as excepções na doação do corpo para ensino ou investigação é a inscrição no Registo Nacional de Não Dador do Ministério da Saúde e a reclamação do cadáver nas 24 horas após a divulgação do óbito, acrescentou o especialista.

"Acho este comércio altamente censurável. Não deixa de ser um ser humano depois da morte. Mesmo que as pessoas tenham decidido em vida doar o corpo para fins científicos este nunca deve ser comercializado", defendeu o presidente do Instituto de Medicina Legal.

Duarte Nuno Vieira admite que seja pedido dinheiro pelo corpo, mas apenas para cobrir as despesas e "nunca numa vertente comercial".

No entanto, um técnico verificador da Direcção Geral das Alfandegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo disse que se tratava de "uma situação atípica", não sabendo se "na pauta aduaneira existe alguma especificação para este tipo de mercadoria".

Público
 
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