20 maio, 2007

 

Internet


E a vontade de censurar


http://penta2.ufrgs.br/gereseg/censura/censura.htm

http://linhaalerta.internetsegura.pt/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Internet

Comments:
Censura dos Governos à Net sobe e atinge 26 países

INÊS DAVID BASTOS*

A censura dos governos à Internet não pára de aumentar. São já 26 os países que vêem os seus Governos dominar a Web, segundo um estudo elaborado por investigadores dos EUA, Canadá e Reino Unido que integram a "The Open Net Initiative", ontem divulgado. Em Março último, a mesma organização universitária (que reúne estudiosos de Harvard, Cambridge, Toronto e Oxford) tinha detectado 24 países com repressão. "O estudo mostra que a censura dos governos à Internet está a crescer um pouco por todo o mundo", avisou John Palfrey, director executivo do centro Berkman de Internet e professor de direito da universidade de Harvard, uma das que integra o "The Open Net Initiative".

Os investigadores analisaram 41 países mais problemáticos de diferentes partes do mundo e descobriram que em 26, mais de metade, existe censura dos executivos à net. A repressão de alguns países é copiada de outros já com historial de controlo de conteúdos online (como é o caso da China), usando filtros para palavras proibidas ou excluíndo até sites e aplicações, como foi o caso do bloqueio da Wikipédia pelo Governo chinês e do Google no Paquistão. Estes são, aliás, dois dos países considerados como "casos preocupantes" pelos investigadores. "O número de países que se está a associar à prática de censura está a aumentar e com características cada vez mais sofisticadas", alertou John Palfrey.

A par da China e do Paquistão, o Irão, a Arábia Saudita, a Coreia do Norte, a Birmânia, a Síria, a Tunísia, o Vietname e o Iémen são os países apontados pelos estudiosos como "casos mais preocupantes". A Coreia do Sul, embora o faça de forma mais ligeira, faz também parte da lista dos casos mais graves.

Os conteúdos censurados pelos governos podem abranger assuntos como política, religião, sexualidade, cultura, assuntos legais e sociais e vão desde o bloqueio do acesso a certos sítios da Web (como é o caso do Google no Paquistão) à "simples" censura de determinado tipo de conteúdos nas páginas virtuais dos próprios países.

A Birmânia, China, Irão, Síria, Tunísia e Vietname são países, por exemplo, que se dedicam sobretudo a filtrar "conteúdos políticos" que circulam na rede e que possam ser prejudiciais ao governo. "Filtram sobretudo informações dos grupos da oposição ou conteúdos que ofendam a segurança nacional", refere o estudo. E o Irão e a Tunísa juntam-se à Arábia Saudita (que são considerados bloqueadores omnipresentes) e ao Iémen na censura de conteúdos relacionados com normas e hábitos sociais.

No que respeita a informação sobre segurança nacional, os campeões da censura são a Birmânia, a China (que bloqueia também numerosos sites, tal como a Arábia Saudita), o Irão, o Paquistão e a Coreia do Sul.

Mas os investigadores da "Tha Open Net Intiative" também se depararam com algumas surpresas durante a sua investigação. Ou seja, países onde esperavam encontrar níveis elevados de censura e não "foram encontrados conteúdos filtrados". Foi o caso, entre outros, da Venezuela ou do Nepal, da Malásia, de Israel, do Afeganistão e do Egipto. Ou ainda da Cisjordânia e de Gaza.

Apesar de não terem centrado a sua investigação em países do continente americano ou europeu (embora façam também análises), os estudiosos avisam, sem precisar, que também nestes "começam a existir alguns mecanismos de controlo".

Preocupados com o fenómeno, os investigadores alertam: "Filtrar a net corrói as liberdade civis e asfixia as comunicações globais".

DN, 19-5-2007, pág. 45
 
Páginas da Net duplicaram em dois anos

INÊS DAVID BASTOS

É um autêntico fenómeno. A Internet já conta com 118 milhões de sites, quase o dobro das páginas que povoavam o ciberespaço em Fevereiro de 2005. Depois de um período de estagnação no último trimestre de 2005, o crescimento das páginas ganhou um novo fôlego e, em apenas dois anos, o seu número duplicou, segundo revela um estudo realizado pela empresa especializada em serviços digitais, Netcraft. Este aumento é impulsionado, sobretudo, pela criação de blogues.

A maior simplicidade no acesso a registos de domínios e o preço mais baixo são outras duas causas para a proliferação, adianta o estudo.

Só este ano foram inseridos na Internet cerca de 12,8 milhões de sites, sendo que quase metade destes, ou seja 4,4 milhões, foram criados entre Abril e Maio. Destes, quase um milhão são blogues, a maioria alojados em servidores como o Blogger ou a Microsoft. "As pessoas sentem-se mais poderosas ao criar sites e a publicar notícias na Internet ou as suas impressões sobre o mundo", justificou Paul Mutton, porta-voz da empresa Netcraft, acrescentando: "Há muito sobe-e-desce nos números da Internet, mas à medida que o registo de domínios se torna mais barato e o acesso à tecnologia é mais fácil, é razoável pensar que o número de sites continuará a crescer."

Também o número de sites seguros está a aumentar. Actualmente, existem 600 mil sítios que usam tecnologia SSL, ou seja, com segurança na transmissão de informação. Normalmente, tratam-se de sites de comércio electrónico ou homebanking. Esta espécie de sites tem crescido a uma taxa anual de 65%. |

DN, 23-5-2007, pág. 62
 
Páginas da Net duplicaram em dois anos

INÊS DAVID BASTOS

É um autêntico fenómeno. A Internet já conta com 118 milhões de sites, quase o dobro das páginas que povoavam o ciberespaço em Fevereiro de 2005. Depois de um período de estagnação no último trimestre de 2005, o crescimento das páginas ganhou um novo fôlego e, em apenas dois anos, o seu número duplicou, segundo revela um estudo realizado pela empresa especializada em serviços digitais, Netcraft. Este aumento é impulsionado, sobretudo, pela criação de blogues.

A maior simplicidade no acesso a registos de domínios e o preço mais baixo são outras duas causas para a proliferação, adianta o estudo.

Só este ano foram inseridos na Internet cerca de 12,8 milhões de sites, sendo que quase metade destes, ou seja 4,4 milhões, foram criados entre Abril e Maio. Destes, quase um milhão são blogues, a maioria alojados em servidores como o Blogger ou a Microsoft. "As pessoas sentem-se mais poderosas ao criar sites e a publicar notícias na Internet ou as suas impressões sobre o mundo", justificou Paul Mutton, porta-voz da empresa Netcraft, acrescentando: "Há muito sobe-e-desce nos números da Internet, mas à medida que o registo de domínios se torna mais barato e o acesso à tecnologia é mais fácil, é razoável pensar que o número de sites continuará a crescer."

Também o número de sites seguros está a aumentar. Actualmente, existem 600 mil sítios que usam tecnologia SSL, ou seja, com segurança na transmissão de informação. Normalmente, tratam-se de sites de comércio electrónico ou homebanking. Esta espécie de sites tem crescido a uma taxa anual de 65%. |

DN, 23-5-2007, pág. 62
 
Conteúdos ilegais podem ser
denunciados na Net

Portugal dispõe, a partir de hoje, de um site especializado
em segurança
onde qualquer pessoa
pode denunciar conteúdos
ilegais na Internet.
Sites pedófilos, xenófobos,
de violência extrema
ou outros que constituam
crimes públicos
são alguns dos exemplos
que podem ser denunciados
na Internet, para posterior investigação e eventual
acção judicial.
Através do site "linhaalerta.internetsegura.pt", Portugal tornou-
se o 22º país, dos 27 membros da União Europeia (UE), a
dispor deste serviço.
A primeira apresentação oficial do site integrado no programa
europeu “Safer Internet Plus” - um plano de acção para a
promoção de uma utilização mais segura da Internet e das
novas tecnologias - decorreu a 6 de Fevereiro, em Lisboa.

DN, 27-6-2007
 
Google News dá espaço às fontes de informação

O Google introduziu no Google News, o agregador de notícias provenientes de vários media online, uma funcionalidade que permite aos protagonistas das notícias comentar as mesmas. A nova ferramenta está em fase de testes e disponível apenas na versão norte-americana do site. Mas, se tudo correr bem, chegará também à congénere portuguesa.

"Estamos a testar um mecanismo para publicação de comentários por parte de um subconjunto especial de leitores: aquelas pessoas ou entidades que foram reais participantes na história em questão", explicam Dan Meredith e Andy Golding, engenheiros de software do Google News, num post colocado no blogue oficial no passado dia 7 de Agosto.

"A nossa visão a longo prazo é a de que qualquer participante na notícia poderá enviar os seus comentários, e nós iremos exibi-los junto aos artigos acerca da história. Os comentários serão publicados na sua totalidade, sem qualquer edição, mas assinalados como 'comentários', para que os leitores saibam que é uma perspectiva pessoal, e não parte de um relato jornalístico", sublinham os responsáveis.

Os engenheiros esperam, "ao adicionar esta funcionalidade, poder melhorar a experiência noticiosa junto dos leitores, testando a hipótese de que - quer sejam investigadores de pinguins ou candidatos presidenciais - uma visão pessoal pode, por vezes, acrescentar uma dimensão totalmente nova à história".

Alguns analistas dizem que, apesar de interessante, a ideia não é fácil de implementar. O participante terá de, depois de encontrar as histórias em que está envolvido, enviar o comentário para o endereço disponibilizado pelo Google News (news-comments@google.com). E, nessa mensagem, terá de provar a sua identidade. Foi precisamente esta última fase do processo uma das mais discutidas nos fóruns e blogues da especialidade, durante os últimos dias.

Na página de ajuda do Google News refere-se: "É muito importante que nos seja possível confirmar a sua identidade. Nesse sentido, inclua instruções claras com o seu comentário. Se forem necessárias mais informações, entraremos em contacto via email". "Há formas válidas de confirmar a identidade, mas nenhum método é infalível", continua a explicação, reforçando a confiança dos leitores na autenticidade da origem dos comentários. E termina: "Se um comentário lhe for erradamente atribuído, contacte-nos."

As dúvidas subsistem também acerca de como será efectuado o escrutínio dos comentários recebidos, e sobre que critérios serão aplicados na validação e selecção dos mesmos.

Questões de outra natureza, como o efeito desta funcionalidade no futuro dos media, estão também em debate na blogosfera.

Se os resultados forem positivos, o serviço já implementado no Google News norte-americano, em fase experimental, chegará às outras versões do agregador de notícias, incluindo a portuguesa.

DN, 15-8-2007
 
Denunciadas centenas
de conteúdos ilícitos

A linha para
denúncia de sítios
ilegais na Internet
identificou no ano
passado cerca de
300 casos de conteúdos
ilícitos.
De acordo com a
Fundação para a
Computação Científica Nacional, foram recebidas denúncias
sobre 256 casos de pornografia infantil, 33 sítios com conteúdos
xenófobos ou racistas e 11 de violência extrema.
Qualquer pessoa pode denunciar conteúdos ilegais na Internet
em http://linhaalerta.internetsegura.pt/.

RRP1, 18-1-2008
 
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