30 maio, 2007
Turismo virtual
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Lisboa está no topo das cidades a visitar em 2008
RUI COUTINHO
Lisboa surge em terceiro lugar como destino turístico a visitar em 2008 no top ten mundial elaborado pela editora norte-americana Shermans Travel e pelo Yahoo Travel. A capital portuguesa já tinha aparecido, no final do ano passado, em segundo lugar numa sondagem realizada pelo jornal americano New York Times que elegia os 53 melhores destinos a nível mundial.
"A capital mais barata da Europa Ocidental", segundo o inquérito da Mercer Consulting, é descrita como uma cidade atractiva não só pelos seus custos, em especial quando o dólar perde valor todos os dias para o euro, mas também pela sua paisagem vista de várias colinas com pequenas "vilas", enclaves cheios de charme e cozinha inovadora.
Vale a pena ir este Verão antes que a cidade se torne um destino hit na Europa e atraia as hordas de turistas que invadem outras capitais a preços inflacionados. As ruas medievais de Alfama, as lojas do Bairro Alto e os restaurantes da zona Ribeirinha, onde o actor americano John Malkovich tem uma sociedade (Sushi da Bica de Sapato), são os sítios recomendados.
A lista da Shermans Travel, editora de publicações de viagem, é liderada pelo Butão, país rodeado pelos Himalaias conhecido pela herança budista e pelo seu isolamento em relação a visitantes - as tarifas de entrada para turistas chegam aos 200 dólares por noite.
Segue-se a Gronelândia. A terra do sol da meia-noite, seja por uma viagem de "turismo de catástrofe" por ser um palco privilegiado para assistir ao impacto negativo das alterações climáticas seja por se ter tornado um destino mais acessível em termos de tarifas aéreas.
Em quarto lugar surge outro destino onde se fala português. Em plena recuperação de anos de guerra civil, Moçambique é apontado como o próximo grande destino turístico de África, sobretudo quando a instabilidade no Quénia pode afectar as visitas a este país. A recuperação económica do país está finalmente a permitir aos turistas apreciarem os seus activos naturais: 1500 milhas de orla costeira tropical, águas quentes e azuis onde se destacam arquipélagos paradisíacos, como Bazaruto ou a ilha de Moçambique, património mundial da UNESCO e o parque natural da Gorongosa, em plena recuperação.
Ainda a recuperar dos efeitos do furacão Katrina, 2008 é apontado como um ano ideal para visitar a cidade do sul dos Estados Unidos, Nova Orleães.
DN, 9,1-2008
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RUI COUTINHO
Lisboa surge em terceiro lugar como destino turístico a visitar em 2008 no top ten mundial elaborado pela editora norte-americana Shermans Travel e pelo Yahoo Travel. A capital portuguesa já tinha aparecido, no final do ano passado, em segundo lugar numa sondagem realizada pelo jornal americano New York Times que elegia os 53 melhores destinos a nível mundial.
"A capital mais barata da Europa Ocidental", segundo o inquérito da Mercer Consulting, é descrita como uma cidade atractiva não só pelos seus custos, em especial quando o dólar perde valor todos os dias para o euro, mas também pela sua paisagem vista de várias colinas com pequenas "vilas", enclaves cheios de charme e cozinha inovadora.
Vale a pena ir este Verão antes que a cidade se torne um destino hit na Europa e atraia as hordas de turistas que invadem outras capitais a preços inflacionados. As ruas medievais de Alfama, as lojas do Bairro Alto e os restaurantes da zona Ribeirinha, onde o actor americano John Malkovich tem uma sociedade (Sushi da Bica de Sapato), são os sítios recomendados.
A lista da Shermans Travel, editora de publicações de viagem, é liderada pelo Butão, país rodeado pelos Himalaias conhecido pela herança budista e pelo seu isolamento em relação a visitantes - as tarifas de entrada para turistas chegam aos 200 dólares por noite.
Segue-se a Gronelândia. A terra do sol da meia-noite, seja por uma viagem de "turismo de catástrofe" por ser um palco privilegiado para assistir ao impacto negativo das alterações climáticas seja por se ter tornado um destino mais acessível em termos de tarifas aéreas.
Em quarto lugar surge outro destino onde se fala português. Em plena recuperação de anos de guerra civil, Moçambique é apontado como o próximo grande destino turístico de África, sobretudo quando a instabilidade no Quénia pode afectar as visitas a este país. A recuperação económica do país está finalmente a permitir aos turistas apreciarem os seus activos naturais: 1500 milhas de orla costeira tropical, águas quentes e azuis onde se destacam arquipélagos paradisíacos, como Bazaruto ou a ilha de Moçambique, património mundial da UNESCO e o parque natural da Gorongosa, em plena recuperação.
Ainda a recuperar dos efeitos do furacão Katrina, 2008 é apontado como um ano ideal para visitar a cidade do sul dos Estados Unidos, Nova Orleães.
DN, 9,1-2008
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