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Iniciativas lembram
direitos dos mais novos

Eventos lúdicos e culturais, actividades radicais, festas
com jogos e insufláveis marcam as celebrações de hoje
do Dia Mundial da Criança.
Em vários pontos do país serão muitas as iniciativas dedicadas
aos mais pequenos, bem como os eventos para lembrar
todas as crianças desaparecidas.
Em Lisboa, é inaugurado em Campolide o “Espaço a Brincar –
Uma Viagem pelos Direitos da Criança”, que fica no Bairro
da Liberdade.
Nesta iniciativa do Departamento de Acção Social da Câmara
Municipal de Lisboa, as crianças aprendem os seus direitos e
deveres através de jogos e inúmeras actividades lúdicopedagógicas.
Jorge Santos, presidente da Junta de Freguesia de Campolide,
que se empenhou neste projecto inovador, explica que
nesta primeira fase, a iniciativa destina-se aos menores com
idades entre os 5 e os 12 anos. No próximo ano lectivo, o
programa estende-se aos jovens até aos 18 anos.
Sempre que for possível, a familiar é convidada a participar,
aliás, há mesmo um cantinho especial onde se proporcionam
momentos de partilha entre pais e filhos.
O Hospital Dona Estefânia, em Lisboa, promove o evento
lúdico-cultural “Viva Saudável” e o Instituto Português de
Oncologia (IPO) recebe a visita das personagens de animação
Noddy e Bob O Construtor.
Em Matosinhos, cerca de duas mil crianças juntam-se às
mães de Rui Pedro e de Rui Pereira, ambos desaparecidos,
para lançarem balões com o nome e as datas das crianças
que desapareceram.
A cidade do Porto vai estar também animada com diferentes
iniciativas que incluem actividades radicais, xadrez, ioga,
rubgy, fitness e insufláveis, entre outras actividades.

RRP1, 1-6-2007
 

Rede pedófila na Internet desmantelada em Londres

HUGO BORDEIRA, Londres

Uma megaoperação policial concertada em 35 países desmantelou uma rede de pedofilia internacional com base no Reino Unido. A Polícia Judiciária não teve intervenção nem, até ao fim da tarde de ontem, se sabia se havia portugueses envolvidos. A rede funcionava através de um website na Internet montado em Norfolk por Timothy Cox, de 27 anos. Este foi ontem condenado pelo tribunal de Ipswich a uma pena de prisão por tempo indeterminado e pode passar o resto da vida na cadeia.

No computador pessoal de Timothy Cox foram encontradas mais de 75 mil imagens explícitas de crianças e a polícia recolheu provas de que ele distribuiu mais de 11 mil fotografias a outros utilizadores.

Aliás, o próprio réu admitiu em tribunal nove das acusações formuladas contra ele, referidas a posse e distribuição de imagens indecentes de crianças, que iam desde bebés até a adolescentes.

O principal mentor da rede, que disponibilizava alojamento aos conteúdos pedófilos reconhecidos, foi identificado em Agosto de 2006 pela polícia canadiana, que passou a informação à agência britânica Child Exploitation and Online Protection Centre (CEOP).

Com o desaparecimento de Cox do circuito, Gordon Mackintosh, 33 anos, de Hertfordshire, tentou reactivar a rede e a polícia viria a apreendeu mais de cinco mil imagens e 400 vídeos no seu computador.

Desde então, foram já identificados pelo menos 700 suspeitos em 35 países, dos quais 200 vivem no Reino Unido. Estão a colaborar na operação forças policiais da Austrália, Canadá e Estados Unidos e, de acordo com a CEOP, 31 crianças (a grande maioria do Reino Unido) foram resgatadas de abuso sexual continuado e continuam a ser feitas diligências em diversos países.

DN, 19-6-2007