09 junho, 2007

 

Comandos


"A sorte protege os audazes"

Extintos em 1993 e renascidos em 2001, os boinas vermelhas nasceram em 1962, em Angola.
- 9074 foram empregues na Guerra Colonial:
510 oficiais,
1587 sargentos,
6977 praças;
- 358 morreram em combate:
357 no Ultramar,
1 no Afeganistão;
- 28 desapareceram em combate;
-773 feridos graves e ligeiros:
771 em àfrica,
2 no Afeganistão.
Tendo sido apenas 1% do total de efectivos utilizados em África, os comandos registaram 10% dos mortos.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Comandos
http://comandosportugal.no.sapo.pt/
http://www.anysite.org/acp/homepage/main/
http://www.comandosdeportugal.net/jornal/
http://groups.msn.com/ComandosPortuguesesMundo

Comments:
Nascidos na guerra

MANUEL CARLOS FREIRE

Documentário de hora e meia foi apresentado ontem em Lisboa
Um jornalista italiano da revista francesa Paris-Match com duvidosa experiência em conflitos militares está na origem do modelo de treino das tropas Comandos, criadas a contra- -relógio pelo Exército, nos anos 1960, para a luta de contra-guerrilha em África.

Cesare Dante Vacchi, antigo sargento da Legião Estrangeiro, "afirmava ter uma grande experiência de guerra, porque tinha vivido alguns conflitos. Nunca cheguei a perceber muito bem se todos como jornalista ou alguns como combatente. Ele também não era muito claro nisso", lembra o então tenente Caçorino Dias, instrutor dos dois grupos de operacionais que dariam origem (em 1963/64) às forças especiais de Comandos.

Este é um dos vários depoimentos que constam do documentário Comandos, Um Contributo para a História 1962-2006, ontem lançado no Instituto de Defesa Nacional, em Lisboa, pela Associação de Comandos e pelo seu realizador e produtor, Carlos Santos, repórter de imagem que fez a tropa (1983/85) nos Comandos.

O documentário, com cerca de cem minutos, está dividido em seis capítulos: os primeiros três sobre a criação e emprego operacional dos comandos em Angola, Guiné e Moçambique, um quarto sobre o centro de instrução de Lamego e o papel do Regimento de Comandos nos acontecimentos de 25 de Novembro de 1975, o quinto sobre as condecorações outorgadas àquela unidade e a vários dos seus heróis, o último sobre a Cooperação Técnico-Militar com os países africanos lusófonos e as novas missões de paz (Timor-Leste, Afeganistão) em que esses militares são empregues.

À excepção das imagens mais recentes, todo o documentário é a preto e branco, com recurso a fotografias e imagens de arquivo da RTP e de particulares. No caso dos capítulos sobre Angola, Moçambique e Guiné, todos começam com imagens duras de vítimas da guerra colonial. O trabalho "foi feito como série para televisão", refere ao DN o seu responsável, Manuel Carlos Santos, autor de outros trabalhos divulgados pela SIC sobre militares e ex-combatentes portugueses. "Quis sair do registo da guerra colonial, onde estão todos os outros filmes." Agora "o segredo foi não ter muita gente a falar. Optei por ter apenas três pessoas por capítulo, à excepção do último, pois a história [dos Comandos] é vasta e era preferível concentrar para ter um filme mais coerente", adianta.

De fora ficou Marcelino da Mata, o mais condecorado de todos os comandos do Exército e que nos últimos anos tem estado à margem do universo desses antigos combatentes. Segundo Carlos Santos, tal deveu-se a dificuldades em o contactar.

Apesar das boas vontades que conseguiu reunir para que o projecto fosse viável, Carlos Santos teve mesmo de pagar mais de 300 euros pelo uso da canção francesa que os Comandos adoptaram desde o início (e um sinal da influência que a Legião Estrangeira e os Para-Comandos belgas tiveram na constituição da força): Donne-moi ma chance, de Richard Anthony (1964). É que os direitos de autor já caducaram, mas "ainda há direitos sucessórios" a respeitar, conta o responsável.

Zemba e Quibala (Angola), Namaacha (Moçambique) e Brá (Guiné) são os locais onde se formaram as tropas comandos. Além do referido Marcelino da Mata, muitos outros heróis se destacaram nas cerca de quatro décadas de história dos Comandos - onde sobressai o general Almeida Bruno, o mais antigo dos Boinas Vermelhas vivos e o mais condecorado dos oficiais do Exército. "Somos diferentes. Onde estava o soldado, estava o capitão", regista Vítor Rodrigues, secretário-geral da Associação de Comandos.

DN, 9-6-2007
 
Exército suspende mudança dos Comandos para Beja

Carlos Varela

A saída da instrução de comandos de Mafra para Beja já foi praticamente abandonada, uma decisão surgida na sequência de um estudo do Estado-Maior do Exército que desaconselha a opção, em particular por razões financeiras, soube o JN junto de fonte militar. Em todo o caso, mantém-se a necessidade de fazer alterações, uma vez que o quartel de Mafra não oferece condições para a instrução.

Os comandos, uma das principais forças de elite do Exército, foram reconstituídos enquanto unidade militar no quartel da Carregueira, em Queluz, mas com a transformação levada a cabo pelo então chefe de Estado-Maior do Exército, general Valença Pinto, a unidade foi transferida para instalações na área de aquartelamento na Escola Prática de Infantaria (EPI), em Mafra.

O objectivo do Estado-Maior do Exército era transformar o quartel da Carregueira num centro de instrução de praças, mas a verdade é que os Comandos nunca viram com bons olhos as instalações em Mafra, por serem exíguas e em particular porque havia uma proximidade excessiva entre as duas companhias operacionais e a de instrução, quando a realidade da instrução aconselhava precisamente o inverso.

Uma das principais opções assumidas pelo chefe de Estado-Maior do Exército, general Pinto Ramalho foi o estudo da transferência da instrução para o quartel de Beja, o que ajudaria também a reforçar a presença do Exército no Sul.

Foi nomeada uma equipa do Estado-Maior para estudar e encontrar soluções para o caso e o relatório foi entregue a Pinto Ramalho em meados do mês.

Um dos maiores problemas prende-se com as limitações financeiras, uma vez que o quartel de Beja, um Regimento de Infantaria, não tem infra-estruturas para a instrução de comandos, que teriam de ser construídas de raiz. Além de que havia o receio de que o afastamento dos instruendos para o Sul poderia trazer problemas para o recrutamento, tanto mais que a maioria dos voluntários é do Norte do país.

Pinto Ramalho ainda não tomou uma decisão final, o que deverá acontecer a partir de Setembro, mas mantém-se a necessidade de retirar a instrução de comandos do quartel de Mafra.

JN, 23-8-2007
 
ola!!! desculpe de estar a encomoda-lo mas e k eu estava a procura na net,informacoes sobre o quartel da carregueira... e a unica coisa k encontrei foi o sei blog k fala um pouko..mas o k eu gostaria msm de saber era o nr de telefone..pois tou a procura de alguem...k esta la....gostaria msm k entrasse em conctacto comigo... deixo aki o meu e-mail: tania_leiria@hotmail.com
thank u!!!
 
Regimento de Infantaria nº 1 celebra primeiro aniversário

Sexta, 26 de Setembro de 2008

O Regimento de Infantaria nº 1, sedeado em Tavira, comemora amanhã, dia 27 de Setembro de 2008, o seu Aniversário – Dia Festivo, após a sua transferência, da Serra da Carregueira, para as actuais instalações no Quartel da Atalaia, em Tavira.

Algarve Digital

Ajudará Tânia ?
 
Enviar um comentário



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?