25 junho, 2007

 

Qualidade de vida


Qual a terrrinha abençoada?

"Viseu, Castelo Branco, Aveiro, Bragança, Viana do
Castelo e Braga são as melhores cidades para viver em Portugal,
enquanto Setúbal, Lisboa e Porto são as piores.
Um inquérito da Associação de Defesa do Consumidor (DECO)
– a publicar na revista “Proteste”- obteve resposta de dois
mil habitantes de 18 capitais de distrito do Continente, que
indicaram os aspectos mais positivos e negativos das cidades
onde vivem.
A habitação foi o aspecto mais positivo apontado, em especial
pelos habitantes de Aveiro, Braga, Castelo Branco, Faro,
Leiria e Santarém, mas para os restantes o calor ou frio dentro
de casa são a principal crítica.
Lisboa destaca-se pela negativa devido a problemas com a
habitação, como a humidade na casa de banho, mas as habitações
por fora são também criticadas nesta cidade, tal como
nas de Aveiro, Coimbra, Évora, Faro, Leiria, Portalegre e
Setúbal.
Apesar de a maioria se sentir segura dentro de casa, o mesmo
não acontece nos espaços públicos no centro das cidades
e, em especial, à noite, sendo Lisboa, Setúbal e o Porto as
cidades consideradas as mais inseguras pelos habitantes.
Quanto às Câmaras Municipais, as respostas ao inquérito indicam
que as maiores críticas vão para a “falta de transparência”
e a “baixa resposta às necessidades dos munícipes”,
sendo Lisboa a pior cidade.
No que respeita à saúde, registam-se críticas no acesso a
bons cuidados, ainda assim a avaliação é positiva.
Na análise da mobilidade, Guarda, Lisboa e Porto destacamse
pela negativa devido à dificuldade em encontrar estacionamento.
Ao nível dos transportes públicos, as maiores críticas
vão para Castelo Branco e Setúbal, em parte devido à
falta de conforto e preço.
Quanto aos aspectos negativos, o emprego foi o mais apontado
em 10 das 18 cidades, para o qual contribui o aumento do
desemprego no último ano.
O inquérito foi também realizado em Espanha, Itália e Bélgica,
num total de 76 cidades. No “ranking” global, o melhor
lugar de uma cidade portuguesa foi para Viseu que ficou em
17.º e o pior para Setúbal, na 74.ª posição, precedido apenas
de Nápoles e Palermo, em Itália.
Ainda assim, Bragança destacou-se na classificação internacional
por ter a melhor apreciação na qualidade ambiental e
menos ruído, sendo a Guarda a que teve melhor resultado no
factor "qualidade do ar".

RRP1, 20-6-2007

http://pt.wikipedia.org/wiki/Qualidade_de_vida

http://www.fep.up.pt/investigacao/workingpapers/wp116.pdf

Comments:
O estudo não avalia a qualidade de vida mas a percepção das pessoas relativamente à qualidade de vida...

http://avenidacentral.blogspot.com/2007/06/qualidade-de-vida-i.html
 
Lisboa, Porto e Setúbal consideradas as piores cidades

Viseu, Castelo Branco, Aveiro, Bragança, Viana do Castelo e Braga são as melhores cidades para viver, enquanto Setúbal, Lisboa e Porto são as piores e as mais inseguras, segundo um inquérito da associação de defesa dos consumidores (Deco), divulgado ontem.

As respostas foram dadas por dois mil habitantes de 18 capitais de distrito do continente, que indicaram os aspectos mais positivos e negativos das cidades onde vivem, publicados na edição de Julho e Agosto da revista Pro Teste.

Além do emprego, a segurança e o combate à criminalidade, o acesso a cuidados de saúde e a habitação foram os factores que mais influenciaram a satisfação dos inquiridos com o local onde vivem. A habitação foi o aspecto mais positivo apontado, em especial pelos habitantes de Aveiro, Braga, Castelo Branco, Faro, Leiria e Santarém, mas para os restantes o calor ou frio dentro de casa são a principal crítica.

Quanto ao calor, as casas de Aveiro, Guarda e Viana do Castelo são as mais frescas, enquanto as de Castelo Branco, Évora, Lisboa e Portalegre aquecem demasiado quem lá mora. Lisboa destaca-se pela negativa devido aos problemas dentro de casa, como a humidade na casa de banho, mas as habitações por fora são maior preocupação dos portugueses inquiridos. Apesar de a maioria se sentir segura dentro de casa, o mesmo não acontece nos espaços públicos no centro das cidades e, em especial, à noite, sendo Lisboa, Setúbal e o Porto as cidades mais inseguras.

A maioria dos inquiridos considera que a respectiva cidade possui um importante património histórico, que regra geral é bem tratado pelo município, e apenas os de Setúbal revelam que a câmara podia fazer mais pelos monumentos.

No que respeita à saúde, registam-se críticas no acesso a bons cuidados, sendo apesar de tudo feita uma avaliação positiva. Na análise da mobilidade, Guarda, Lisboa e Porto destacam-se devido à dificuldade em encontrar estacionamento. Ao nível dos transportes públicos, as maiores críticas vão para Castelo Branco e Setúbal, em parte devido à falta de conforto e preço. Beja e Guarda surgem como as cidades com melhor meio ambiente e menos poluição, enquanto para Setúbal, Viana do Castelo e Viseu foi referida a paisagem urbana.

Quanto aos aspectos negativos, o emprego foi o mais apontado em dez das 18 cidades, para o qual contribui o aumento do desemprego no último ano. Este inquérito foi também realizado em outros países, como Espanha, Itália e Bélgica, abrangendo um total de 76 cidades, contando já com as portuguesas.

Mas no ranking total, o melhor lugar de uma cidade portuguesa foi para Viseu que ficou em 17º e o pior para Setúbal, colocado 74º, precedido apenas por duas cidades italianas Nápoles e Palermo.

Bragança destacou-se na classificação internacional por ter a melhor apreciação no que toca ao item a qualidade ambiental e menos ruído, sendo a cidade da Guarda a que obteve melhor resultados de "ar mais puro".|Agência Lusa

DN, 21-6-2007
 
Papa alerta para dramas
das cidades modernas

O Papa Bento XVI alertou hoje para problemas como a
pobreza e a insegurança, que classificou como “dramas das
cidades modernas”.
O alerta foi deixado pelo Papa numa recepção aos responsáveis
pela autarquia romana, tendo Bento XVI manifestado
particular preocupação com as periferias das grandes cidades,
onde se verifica uma “emergência que se agrava”e onde
a pobreza está a aparecer “em contextos e situações que
pareciam estar imunes”.
“O aumento do custo de vida, em especial o preço das habitações,
as bolsas persistentes de falta de trabalho e, também,
os salários e as pensões desadequadas tornam verdadeiramente
difíceis as condições de vida de muitas pessoas e
famílias”, afirmou.
Neste contexto, aos poderes públicos foi exigida uma “obra
constante e concreta” para “garantir a segurança dos cidadãos
e assegurar a todos, o mínimo indispensável para uma
vida honesta e digna”.

RRP1, 10-1-2008
 
Risco de pobreza aumenta
no interior do distrito do Porto

O aumento do desemprego no interior do distrito do Porto tem originado uma “situação de carência e risco de pobreza em consideráveis segmentos da população”, segundo alerta a Comunidade Urbana do Vale do Sousa.
A instituição encomendou um estudo, onde se conclui que,
em concelhos industriais como Felgueiras, Paços de Ferreira
e Paredes, prevalecem inúmeras “situações de desemprego
camuflado”, já que um número anormalmente alto de pessoas
beneficia do subsídio de doença.
Também associado ao desemprego está o crescimento do número de beneficiários do Rendimento de Inserção Social por mil habitantes (32,2), que é bastante superior à média nacional (19,1).
"Estes indicadores traduzem a profunda crise que afecta a
base económica da região", salienta o estudo, que sugere a
adopção de "medidas urgentes para inverter a tendência".
O tecido económico da região é dominado pelas indústrias
transformadoras - cerca de 10 mil empresas - com destaque
para o mobiliário, o calçado e os têxteis.
O estudo abrange a denominada região do Tâmega, que compreende
12 municípios e perfazem mais de meio milhão de habitantes: cinco concelhos do Porto (Lousada, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel e Felgueiras), dois de Viseu (Cinfães
e Resende), um de Braga (Celorico de Basto) e um de Aveiro
(Castelo de Paiva).

RRP1, 7-2-2008
 
Risco de pobreza aumenta
no interior do distrito do Porto

O aumento do desemprego no interior do distrito do Porto tem originado uma “situação de carência e risco de pobreza em consideráveis segmentos da população”, segundo alerta a Comunidade Urbana do Vale do Sousa.
A instituição encomendou um estudo, onde se conclui que,
em concelhos industriais como Felgueiras, Paços de Ferreira
e Paredes, prevalecem inúmeras “situações de desemprego
camuflado”, já que um número anormalmente alto de pessoas
beneficia do subsídio de doença.
Também associado ao desemprego está o crescimento do número de beneficiários do Rendimento de Inserção Social por mil habitantes (32,2), que é bastante superior à média nacional (19,1).
"Estes indicadores traduzem a profunda crise que afecta a
base económica da região", salienta o estudo, que sugere a
adopção de "medidas urgentes para inverter a tendência".
O tecido económico da região é dominado pelas indústrias
transformadoras - cerca de 10 mil empresas - com destaque
para o mobiliário, o calçado e os têxteis.
O estudo abrange a denominada região do Tâmega, que compreende
12 municípios e perfazem mais de meio milhão de habitantes: cinco concelhos do Porto (Lousada, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel e Felgueiras), dois de Viseu (Cinfães
e Resende), um de Braga (Celorico de Basto) e um de Aveiro
(Castelo de Paiva).

RRP1, 7-2-2008
 
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