31 julho, 2007

 

Campanha promove consumo de leite


"E o seu leite o que tem de especial?"

É desta forma que os produtores de leite vão dirigir-se aos portugueses , numa campanha nacional que visa incentivar o consumo deste bem alimentar.
A campanha, apresentada hoje em Lisboa, visa passar a mensagem através da televisão, rádio e imprensa, com o objectivo de informar a população sobre os benefícios do leite para a saúde, como afirma Fernando Cardoso, da Federação Nacional das Cooperativas de Produtores de Leite (FENELAC).
“O leite não é um alimento só para uma determinada fase da vida ou para um estilo de vida. Para cada uma das nossas necessidades existe um leite que se adapta”, explica.
Em Portugal cada pessoa bebe em média 88 litros de leite por ano. A meta da FENELAC é que o consumo chegue aos 100 litros anuais."

RRP1, 24-7-2007

Francamente...Se é pergunta que se faça! Nem me atreveria a responder...

E porque será que tanto se insiste em manter tal alimento fora de época?
As vacas têm mesmo muita força!

http://pt.wikipedia.org/wiki/Leite


E já agora:



http://fenalac.pt/

E que tal um jogo?

http://www.gettheglass.com/

http://www.gotmilk.com/

Comments:
Leite materno aumenta alergias?

MARIA JOÃO CAETANO

Nas últimas décadas, a discussão em torno da escolha entre leite materno e leite artificial tem sido apoiada por inúmeros estudos que reafirmaram as vantagens da amamentação para os recém-nascidos. No entanto, um estudo publicado esta semana no British Medical Journal vem desmentir aquilo que até agora se julgava um dado inquestionável, dizendo que, apesar de rico em nutrientes para o bebé, o leite materno não previne o aparecimento de doenças como a asma e alergias.

Uma equipa da McGill University, no Canadá, liderada por Michael Kramer, acompanhou 17 mil crianças bielorrussas, tendo validado os resultados de 13 889. Os bebés foram divididos em dois grupos: num deles foi estimulada a amamentação exclusiva e prolongada; no outro as decisões sobre a alimentação das crianças foram deixadas ao critério das mães. Aos seis meses, 49,8% das mulheres do primeiro grupos ainda davam peito; enquanto no segundo grupo a percentagem era de apenas 36,1%. A maioria das mães do primeiro prolongou a amamentação até aos 12 meses. Os miúdos foram acompanhados até aos seis anos, altura em que foram realizados diversos testes às alergias e os resultados foram surpreendentes: não só as crianças que tinham sido amamentadas durante mais tempo não estavam mais protegidas em relação à asma, febre dos fenos ou eczema, como, pelo contrário, eram duas e três vezes mais alérgicas a algumas substâncias como o pó, o pêlo do gato ou os pólens.

"O facto de a maior parte das alergias ter aumentado nas últimas décadas, coincidindo com o renascimento do aleitamento natural, sugeria que este não tem um efeito protector", explicam os autores. Agora, há provas para afirmá-lo.

Os investigadores escolheram as maternidades da Biolorrússia pois, nos anos 90, quando o estudo se iniciou, o país ainda não tinha adoptado uma série de medidas baby-friendly já introduzidas em quase todos os países ocidentais. "Nas nossas maternidades seria quase impossível fazer uma tão grande diferenciação entre os dois grupos em estudo", explicou Michael Kramer.

Este estudo não convence Isabel Rute Reinado, conselheira em aleitamento materno e co-fundadora do SOS Amamentação. "Tenho de saber mais sobre esta investigação, há muitos outros estudos que demonstram as vantagens da amamentação", afirma, quando contactada pelo DN. "Não é por causa de um só estudo que vou mudar a minha opinião", diz esta activista.

Além disso, recorda, "esta não é só uma questão de alimentação". Além dos benefícios para a saúde do bebé (por exemplo, minorando os problemas gastrointestinais no primeiro ano de vida) e para a mãe (ajudando a recuperação pós-parto), existe todo o lado emocional, de ligação entre mãe e filho. O SOS Amamentação recebe cerca de mil mails e 600 a 700 chamadas telefónicas por mês de mães com os mais diversos problemas na amamentação - "Os primeiros dias são os mais difíceis, com a subida do leite e a procura de uma boa posição. As mães precisam de ajuda para que possam ultrapassar estes problemas e ali- mentar os seus filhos com prazer e sucesso", explica Isabel Reinaldo.

O SOS Amamentação segue as orientações da Organização Mundial de Saúde e aconselha as mães a, dentro das suas possibilidades, darem o leite materno em exclusivo até aos seis meses e manterem o aleitamento até aos dois anos, desde que isso satisfaça a mãe e o bebé.

DN, 14-9-2007
 
Leite materno aumenta QI em mais sete pontos

Amamentar um bebé a leite materno tem inegáveis vantagens para a saúde da criança, como tem sido cientificamente comprovado ao longo dos tempos. Mas a amamentação é igualmente vantajosa no desenvolvimento intelectual da criança.

De acordo com um estudo desenvolvido pela Academia Nacional das Ciências do Reino Unido, conclui-se que as crianças com o gene FADS2, que são alimentadas com leite materno, podem atingir um quociente intelectual (QI) sete pontos mais elevado do que o daquelas que, possuindo o mesmo gene, não são alimentadas da mesma forma.

Segundo a explicação avançada por aquela academia, o gene em questão ajuda a reduzir os ácidos gordos da dieta alimentar, os quais estão directamente ligados ao desenvolvimento do cérebro. Para os investigadores, sete pontos no QI de uma criança em idade escolar é uma diferença suficiente para colocar a criança entre as três mais inteligentes da sua turma.

Cerca de 90% dos indivíduos possuem esta versão do gene. Investigadores do Instituto de Psiquiatria, do Kings College London, comprovaram tal, usando dados de dois anteriores estudos relativos a crianças amamentadas a leite materno, no Reino Unido e na Nova Zelândia, envolvendo mais de três mil indivíduos. O seu QI foi medido de várias formas, para crianças entre os cinco e os 13 anos, que estudavam.

Vários trabalhos anteriores sobre inteligência e amamentação chegaram a conclusões antagónicas. A partir daqui, desenvolveu-se uma discussão académica em torno do assunto, nomeadamente procurando saber se as mães que tinham atingido um maior grau académico nos seus estudos ou que possuíam um mais elevado nível cultural, estariam mais dispostas a amamentar, influenciando, desta forma, os resultados.

Um dos investigadores da Academia Nacional de Ciências britânica, o professor Terrie Moffitt, co-autor do estudo, revelou que as conclusões agora alcançadas dão uma nova perspectiva na argumentação, mostrando a intervenção de um mecanismo fisiológico, que diferencia a alimentação ao peito do leite administrado a crianças por biberão. "O argumento sobre a inteligência tem sido utilizado no último século, no debate entre natureza e nutrição", refere o mesmo cientista. "Contudo, conseguimos agora demonstrar que, de facto, a natureza trabalha através da nutrição para potenciar futuramente a saúde das crianças."

Desde que foram feitos os estudos utilizados nesta análise, a indústria de produtos lácteos começou a adicionar ácidos gordos ao leite, mas os resultados apurados foram inconsistentes.

Belinda Phipps, do National Childbirth Trust, comentou estes resultados, referindo que estes "mostram que a maioria dos pais pode influenciar positivamente o QI dos seus filhos, amamentando-os". Catherine Collins, uma dietista do St. George Hospital de Londres e da Associação Dietética Britânica, afirmou que a investigação salienta a interacção entre nutrição e genética.|- P.C.

DN, 7-11-2007
 
Preço do leite sobe 15,6% em Fevereiro

O preço do leite vai subir mais de dez cêntimos por litro já a partir do mês de Fevereiro. Atendendo a que o preço das marcas mais consumidas, como a Agros, a Mimosa e a Gresso, tem rondado nos últimos tempos os 64 cêntimos por litro, o aumento esperado atinge os 15,6%, refere o jornal Correio da Manhã esta quinta-feira.

Trata-se de um aumento superior ao anunciado no início do ano e que é influenciado pela diminuição do efectivo pecuário e dos produtores que, cada vez mais, trocam a pastagem pela produção de cereais destinados aos biocombustíveis.
Aliás, explica o CM, a ruptura de stocks que se tem verificado nas últimas duas semanas em praticamente todas as grandes superfícies portuguesas, com o leite distribuído pela Lactogal esgotado vários dias seguidos, indicia aumento de preços a curto prazo.

«A questão é simples. Quem distribui não tem interesse em colocar leite nas prateleiras dos supermercados nesta altura, sabendo que o pode vender a mais dez cêntimos o litro daqui por duas semanas», disse um distribuidor, referindo que «dez cêntimos por litro representa muitos milhões ganhos assim de uma hora para a outra».

DD, 24-01-2008
 
Preço do leite vai subir

O Ministério da Agricultura não tem conhecimento de
rupturas nos stocks de leite nos super e hipermercados,
situação que poderia inflacionar o preço.
De acordo com o “Correio da Manhã”, o leite vai aumentar
15% - são mais 10 cêntimos por litro - a partir de Fevereiro, e
os produtores estão, alegadamente, a reter o produto nos
armazéns à espera que o preço suba.
A DECO apela à intervenção urgente do Governo e da ASAE,
face à hipótese de haver um comportamento ilegal.
“Por um lado, o Ministério da Agricultura deve fazer uma boa
leitura da situação, no sentido de demover quem tem estas
práticas a alterá-las. Por outro lado, a haver ilicitude, é fundamental
que ASAE faça uma visita aos armazenistas e aos
produtores e verifique se há uma situação de açambarcamento,
pois os consumidores não podem ser lesados”, defende
Jorge Morgado.
A queda da produção de leite pode estar relacionada com a
diminuição do número de vacas, nos últimos anos, e com o
facto de muitos agricultores estarem a substituir as pastagens
pela produção de cerais destinados aos biocombustíveis.
A dificuldade de licenciamento das explorações é apontada
como um dos principais factores para a escassez de produção
em Portugal, onde se têm multiplicado os encerramentos de
vacarias.
A Lactogal - que detém mais de 50% do total de leite produzido
em Portugal – refere ainda que a situação tem sido agravada
com o aumento da procura a nível mundial, sobretudo
em mercados emergentes como China, Índia e Europa de
Leste, aliada ao agravamento dos custos de produção e às
condições climáticas.
Os pastos secos criam dificuldades acrescidas à alimentação
dos animais, numa altura em que também os preços dos
cereais estão sob forte pressão mundial. Perante este quadro,
as associações dos industriais de lacticínios lamentam
que o sector esteja a ser alvo de discriminação negativa por
parte do Governo.
Mercados
Bolsas recuperam
09h40: A Bolsa de Valores de Lisboa abriu esta manhã em
alta de quase 3%, em sintonia com as principais praças europeias.
Os mercados estão a reagir bem ao facto de as bolsas norteamericanas
terem encerrado em terreno positivo na quartafeira,
o que acontece pela primeira vez em seis dias.
Em Nova Iorque, o Dow Jones fechou com ganhos de 2,5%.
Por isso, também na Ásia, houve ganhos nos principais índices.
Em Tóquio, segunda praça financeira mais importante do
mundo, o índice Nikkei reforçou os ganhos da véspera e
fechou em alta de 2,06% (2.04% na terça-feira), com os
investidores a aproveitar os preços baixos das acções para
aquisições, depois da queda de mais de 9% no início da semana.
O índice Hang-Seng, de Hong-Kong, estava em alta de 3,09%
a meio da sessão, depois de, na quarta-feira, ter batido o seu
recorde de subida num único dia, ao recuperar 10,72%.
Na véspera, a bolsa de Hong Kong tinha batido o recorde
oposto, ao perder 8,65% num único dia.
Em Seul, o índice Kospi subiu 2,12% no fecho, enquanto que
em Sidney a bolsa fechava a ganhar 3,11%.
OIT prevê mais desemprego
A turbulência da economia internacional poderá contribuir
para que aumente em cinco milhões o número de desempregados
em 2008.
A estimativa é avançada no relatório as Tendências Mundiais
do Emprego 2008 da Organização Internacional do Trabalho
(OIT), hoje divulgado.
O documento admite que o impacto da crise do mercado de
crédito nas economias industrializadas e na União Europeia
resultará na redução de 240 mil empregos.
No entanto, numa perspectiva global, esta tendência será
"compensada pelo resto do mundo", especialmente devido ao
forte crescimento da economia e do emprego na Ásia.
As projecções para 2008 contrastam com a situação verificada
em 2007, quando um sólido crescimento económico superior
a 5% gerou uma "estabilização dos mercados laborais".
Mais pessoas empregadas, um aumento líquido de 45 milhões
de postos de trabalho e apenas uma ligeira subida no número
de desempregados (189,9 milhões em todo o mundo) caracterizaram
o mercado laboral em 2007.

RRP1, 24-1-2008
 
Produtores de leite refutam
acusação de cartel

Os produtores de leite recusam a ideia de cartel e
garantem que a subida de preço do leite se deve à escassez
do produto.
A suspeita de estratégia foi lançada pela Deco, perante o
anúncio de aumento do preço que, já no próximo mês, deverá
ser de 15%, ou seja, cerca de 10 cêntimos por litro.
José Oliveira, da Leicar - uma das mais representativas associações
de produtores de leite - fala numa baixa substancial
da produção e rejeita as acusações de cartelização.
“Não aceito este tipo de acusação, pois a produção de leite é
a actividade agrícola mais exigente. Era fácil ver que seria
impossível manter os preços por muito mais tempo, pois, são
preços que não pagam o trabalha do produtor”, justifica.
Este responsável justifica a subida dos preços com a redução
do número de produtores, o aumento dos custos na produção
e a falta de incentivos do Ministério da Agricultura face às
novas exigências para com o sector.
“Há um normativo comunitário que impõe, até 31 de Dezembro
de 2008, que todas as explorações têm de estar licenciadas
ao nível do ambiente e bem-estar animal. Sabendo que a
maioria vai ter de fazer investimentos elevadíssimos, como é
que no novo quadro não está uma rubrica específica de apoio
aos produtores para fazer face a esses investimentos?”, questiona
José Oliveira, em tom de desafio/repto ao Governo.
De acordo com a Federação Nacional das Cooperativas de
Produtores de Leite, a redução na produção deverá rondar as
100 mil toneladas.

RRP1, 24-1-2008
 
Preço do leite não vai baixar em Portugal

ALEXANDRA CARREIRA, Bruxelas

Quem beneficia são os produtores, diz Jaime Silva

Os ministros da Agricultura decidiram ontem, em Bruxelas, o aumento das quotas de produção de leite na União Europeia em 2%. A medida entra em vigor já a partir de Abril e terá a duração de um ano. Jaime Silva não acredita, no entanto, que o aumento da produção vá resultar na descida do preço do produto, já que a subida da quota representa apenas mais 38 mil toneladas "o que não é significativo no conjunto da oferta e da procura", esclareceu o ministro. Ainda assim, o responsável da agricultura diz que as maiores quotas vão permitir, por outro o lado, a estabilização dos preços.

Quem beneficia em maior medida são os produtores de leite dos Açores que arrecadam metade do aumento permitido para Portugal. São as autoridades da região autónoma que vão decidir sobre como distribuir as quotas de produção e, no continente, Jaime Silva diz não excluir a hipótese de as "atribuir a jovens produtores".

O aumento das quotas foi proposto pelo executivo de Durão Barroso, devido ao recente aumento significativo do preço do leite e dos seus derivados no mercado europeu. A escassez do produto e a subida dos custos de produção, nomeadamente das rações dos animais, foram os factores que presidiram em maior escala ao aumento dos preços. No total da UE, o aumento das quotas agora aprovado será de dois milhões de toneladas de leite produzidas dentro do mercado interno. O sistema de quotas de produção de leite na União vai terminar em 2015 e, em consequência, Jaime Silva avisa Bruxelas de que Lisboa vai exigir medidas compensatórias, de forma a não sair prejudicada da liberalização do mercado. O ministro disse mesmo, à saída da reunião que juntou os responsáveis da agricultura dos 27, que, "de futuro, as propostas da Comissão devem conter soluções que mitiguem os efeitos da liberalização". A recomendação que Portugal fez ao executivo comunitário deve-se aos perigos da exposição das regiões menos competitivas da Europa às regras do mercado livre. O governante salientou que o mercado do leite em Portugal teve uma boa evolução desde a adesão à UE e que os progressos dos últimos anos permitiram que o País se transformasse auto-suficiente e "até já permite exportações". Lisboa votou a favor e apenas a Áustria e a Alemanha disseram "não".

DN, 18-3-2008
 
Hormona das vacas reduz emissões de gases de estufa

Cientistas norte-americanos apresentaram ontem um estudo que pretende demonstrar que a aplicação de um suplemento de hormona de crescimento no gado bovino permite reduzir drasticamente o número de vacas necessárias para produzir a mesma quantidade de leite.

Gado produz mais poluição que os automóveis

A aplicação nas vacas de uma hormona de crescimento reconstituída artificialmente, mas existente na pituitária destes animais, pode aumentar a produção de leite em cerca de 84%. Segundo um estudo da Universidade de Cornell (Nova Iorque), publicado ontem na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, a nova tecnologia permitirá ainda reduzir os gases com efeito de estufa, só nos Estados Unidos, equivalentes a 400 mil veículos motorizados em andamento.

Os autores do estudo começam por frisar que a produção de leite em grande escala requer vastas superfícies de pasto e uma aplicação intensiva de energia, necessária na produção da alimentação do gado bovino. Mas o recurso a injecções da hormona bovina somatotropina reconstituída (STH) permite reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) e de metano, já que reduz a necessidade de adubos e fertilizantes aplicados às pastagens.

Ao mesmo tempo, assegura as necessidades estimadas futuras de abastecimento de leite. Os autores do estudo estimam que na primeira metade do século XXI a Humanidade terá de conseguir alimentos em quantidade idêntica a todos os que até final do século passado foram produzidos em toda a História.

A investigação demonstra igualmente que a introdução no sistema sanguíneo das vacas de uma dose diária de STH faz com que 157 mil animais produzam o mesmo leite que um milhão sem a mesma hormona.

Esta diferença permitiria economizar 491 mil toneladas de milho e 158 mil de soja, num total de 2,3 milhões de toneladas de alimento global. Também foi testado o efeito nos terrenos cultivados, que diminuiriam 219 mil hectares.

Os Estados Unidos tinham, no final do ano passado, 9,2 milhões de vacas. Cada milhão injectado com a STH (que é uma hormona de crescimento) poderia impedir a emissão de 824 mil toneladas de CO2 e 41 mil de metano, para além de 96 toneladas de monóxido de azoto. Trata-se dos principais gases que contribuem para o efeito de estufa, determinante para o aquecimento global. Também a acidificação da água seria minorada com a aplicação generalizada desta nova tecnologia.

A nível mundial, o gado bovino produz mais gases com efeito de estufa do que a circulação automóvel, segundo dados de 2006 da FAO (Organização Mundial para a Agricultura e Alimentação). Embora só seja responsável pela emissão de 9% do CO2, outros gases bem mais nocivos concentram-se na produção de gado. Assim, esta é responsável por 65% de hemióxido de azoto - imputável essencialmente ao estrume -, que é um gás 296 vezes mais nocivo para o aquecimento global que o CO2.

O gado é igualmente produtor de 37% do metano, que incide nas alterações climáticas 23 vezes mais que o CO2. O metano advém da actividade digestiva dos ruminantes. Finalmente, 64% do amoníaco lançado na atmosfera é também da responsabilidade da criação de gado, contribuindo para o fenómeno das chuvas ácidas.

DN, 2-7-2008
 
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