03 julho, 2007

 

Carjacking


Cada vez mais vulgar...



Crime de importação recente mas dos mais violentos e perigosos.
Perpretado habitualmente por jovens com idades entre 15 e 25 anos e actuando em grupo.

Alguns dados:

- 40 segundos é o tempo máximo que leva a roubar um carro;
- apenas 30% das viaturas são recuperadas;
- 27% dos crimes em apreço verificam-se no grandre Porto;
- 51% em Lisboa;
- 80% dos assaltos ocorrem entre as 20.00 e as 5.00 horas;
- 43% das vítimas são abordadas na via pública.

Os carros de iniciação dos praticantes de carjacking são os Fiat Uno e Punto e o Honda Civic.
Os mais roubados: Audi A3 e A4.

E conselhos:

- conduzir de portas trancadas e vidros subidos;
- especial atenção em semáforos e passadeiras;
- se abordado e especialmente sob ameaça de arma de fogo, não resista;
- se o processo tiver sido a colisão, não saia logo do carro e diriga-se primeiro a local iluminado e com gente...

http://en.wikipedia.org/wiki/Carjacking

http://anti-carjacking.blogspot.com/

http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=248436&idselect=10&idCanal=10&p=200

Comments:
Um carro roubado por dia com violência

SUSANA LEITÃO

PSP admite que 'carjacking' tem vindo a aumentar
Todos os dias é roubado, pelo menos, um carro em Lisboa recorrendo à violência. O fenómeno do carjacking instalou-se na capital há pouco mais de três anos, mas nos últimos dois "tem vindo a piorar", admite a PSP. Segundo os últimos dados disponíveis, em 2006 (até Outubro) registaram-se 196 casos de roubo de viatura com violência. Destes casos, 51% ocorreram na Grande Lisboa e 27% no Grande Porto. Apenas 30% dos carros são recuperados.

As horas críticas para este tipo de roubo vão desde as 20.00 às 05.00 - mais de 80% dos roubos acontecem durante a noite. Mesmo assim, "é imprevisível. Não conseguimos calcular nem as horas nem o tipo de vítimas escolhidas", admite o comissário Lopes de Oliveira, da Divisão de Trânsito (DT) da PSP de Lisboa. Com recurso à arma de fogo os automobilistas são abordados quando parados nos sinais de trânsito ou nos parques de estacionamento, retirados à força da sua viatura e despojados de todos os valores.

Na mira dos delinquentes estão os carros de alta cilindrada, que depois são vendidos ou utilizados em outros crimes igualmente violentos. Sem solução para já à vista, este responsável aconselha cautela e atenção. A única forma de combater este crime tem sido através das Brigadas de Prevenção Criminal da DT. O DN acompanhou uma dessas brigadas.

Passavam poucos minutos das 04.00 quando o carro descaracterizado saiu da Rua de Santa Marta, sede da DT. O destino é a Amadora, onde se situam alguns dos bairros mais problemáticos da concelho de Lisboa. "Nós preferimos esta zona. Já a conhecemos muito bem", explica um dos agentes. O carro entra para o bairro da Cova da Moura por uma estrada de terra batida. De computador apoiado nos joelhos, um dos agentes vai procurando na base de dados, diariamente actualizada antes de sair para a rua, se determinada matrícula consta na lista de carros furtados. "As matrículas sublinhadas a vermelho são de carjacking", explicam.

Seguem-se, madrugada dentro, outros bairros sociais: "geralmente eles [os assaltantes] começam a chegar a casa com os carros por voltas das 06.00", contam. Os carros são a maior parte das vezes escondidos em locais já bem conhecidos pela PSP e perto de casa dos ladrões: "não gostam de andar a pé", ironizam.

O último bairro a visitar foi o Casal da Mira. Faltam cinco minutos para as seis da manhã. De repente um Honda Civic, com quatro indivíduos lá dentro, consegue identificar o carro da polícia e entra em fuga. A perseguição é imediata. No entanto, a condução agressiva e inconsciente dos delinquentes e a maior cilindrada do veículo roubado permite-lhes ganhar um avanço considerável.

Os assaltantes "meteram-se" por uma estrada sem saída. Os agentes só conseguem detectar o seu trajecto pela poeira que vão deixando para trás. No final do troço, está o veículo que acaba de ser abandonado. No chão vêem-se as marcas da travagem brusca e sente-se o cheiro a ferodo. Os agentes saltam do carro e correm atrás dos quatro rapazes. Apesar do empenho, os assaltantes conseguem fugir. Pelo menos, "recuperou-se o carro", tentam consolar-se.

DN, 2-7-2007
 
Duas vítimas de 'carjacking' em apenas duas horas

Dois casos de carjacking separados por apenas um par de horas ocorreram, ontem à noite, no Grande Porto. Duas viaturas foram roubadas, sob a ameaça de armas de fogo, nas zonas da Maia e Matosinhos por um grupo de três homens armados e encapuzados, informou ao DN fonte do Comando Metropolitano da PSP do Porto.

O primeiro dos roubos ocorreu à 01.45, em Leça da Palmeira, no concelho de Matosinhos, quando uma jovem de 21 anos, que conduzia uma viatura BMW, foi abordada pelos três indivíduos sob a ameaça de uma arma de fogo e obrigada a entregar o veículo aos assaltantes. Cerca das 04.00, ocorreu outro assalto nos mesmo moldes. Desta vez a vítima foi um homem de 35 anos, que ia ao volante de um Opel Zafira, na zona industrial da Maia.

O Comando da PSP recusou-se a prestar mais informações sobre as duas ocorrências porque - devido ao uso de arma de fogo - o caso já passou para as mãos da Polícia Judiciária (PJ). No entanto, fonte policial admite que ambos os assaltos podem ter sido protagonizados pelo mesmo grupo de indivíduos.

O fenómeno do carjacking "chegou" a Portugal há cerca de três anos e tem-se tornado cada vez mais recorrente e violento. Recorde-se que, recentemente, a Judiciária desmantelou na zona do Vale do Ave uma rede que recebia carros roubados. Entre as 300 viaturas que foram apreendidas, pelo menos 30 tinham sido roubadas através de carjacking - só este ano já foram roubados mais de uma centena de carros através deste método.

Como o DN noticiou no passado dia 2, de acordo com dados estatísticos relativos a 2006, registaram-se, até Outubro, 196 casos de roubo de viaturas com recurso a violência: destes, 51% ocorreram na zona da Grande Lisboa e 27% no Grande Porto. Mais de 80% dos assaltos acontecem durante a noite, sendo que as chamadas horas críticas se situam entre as 20.00 e as 05.00. No entanto, tanto os horários de actuação como o perfil das vítimas são imprevisíveis, admite ainda a PSP.

A grande maioria dos assaltos acontece com o recurso a arma de fogo e é praticada por indivíduos do sexo masculino com idades entre os 15 e os 25 anos que actuam em grupos de três ou quatro elementos e cujos alvos preferenciais são viaturas de alta cilindrada - Audi A3 e A4, BMW e Mercedes, principalmente - que são posteriormente vendidos e desmantelados ou usados para a prática de outros crimes.

J. B. e PAULO SPRANGER

DN, 5-7-2007
 
343 viaturas roubadas desde Janeiro

SUSANA LEITÃO

343 viaturas roubadas desde Janeiro

Emboscada é o método preferido dos assaltantes
Nos primeiros nove meses do ano o crime de carjacking - roubo de viaturas com violência e recurso a arma de fogo - aumentou 13% em relação ao mesmo período do ano passado. Ao todo a PSP já registou 209 casos contra os 184 ocorridos em 2006. Aos 209 casos registados pela Polícia em todo o País juntam-se os da GNR. Assim, até Outubro deste ano a Guarda contou 134 casos, ou seja mais 24 do que no ano anterior. Os números prometem subir já que o ano ainda não terminou, alertam as autoridades. Lisboa é o distrito onde este tipo de criminalidade grupal continua a subir.

A emboscada continua a ser o método preferido dos assaltantes: "Na maioria das ocorrências, os assaltantes estão à espera das pessoas, em especial nos parques de estacionamento, quando estas chegam do trabalho", explica Paula Sacramento, coordenadora de investigação criminal da PJ de Lisboa.

As novas tecnologias de segurança e anti-roubo das viaturas - principalmente das de gamas média e alta , as favoritas dos ladrões - fizeram "disparar" o número de crimes. "Claro que é mais fácil roubar uma viatura obtendo de imediato as chaves da mesma", admite a responsável da PJ. "Cada vez mais os sistemas de segurança das viaturas são infalíveis", frisa a PSP. A maioria das viaturas (70%) são recuperadas num espaço de cinco dias.

Grande parte dos veículos são roubados para a prática de outros ilícitos criminais, na maioria dos casos assaltos a lojas ou bancos. Outro dos motivos deste tipo de crime é o rapto do proprietário para o levantamento de dinheiro em caixas multibanco.

Os alvos favoritos são casais de namorados ou pessoas sozinhas. Não importa o sexo das vítimas. "É um crime de oportunidade e quando esta surge não interessa se é homem ou mulher. O que importa é o carro", assegura o subintendente Coimbra, da PSP. Mas, curiosamente, são os homens os mais roubados.

E, se por um lado, a maioria dos automóveis são para utilização própria (condução ilícita), uma minoria é para exportar "para o Norte de África e Europa", diz a polícia. "Temos apanhados alguns nos portos de embarque. Quando a viatura é para ser entregue na Europa são os próprios que fazem a entrega", continua a responsável.

Aliás, assegura PJ, o carjacking começou em Portugal com o objectivo de satisfazer as encomendas de clientes mais exigentes. E as marcas favoritas dos ladrões são a Mercedes, a BMW, a Audi, a Volkswagen e a Seat.

A Polícia Judiciária, que investi- ga os roubos de viaturas com recur- so a arma de fogo, alerta para o facto deste tipo de crimes ser praticado, na sua maior parte, por grupos de dois a quatro indivíduos, com idades entre os 21 e os 30 anos. "Estes requisitos preenchem 73% do total de inquéritos investigados pela PJ", diz Paula Sacramento.

Apenas 11% dos roubos foram praticados individualmente. Da totalidade dos crimes reportados este ano, em 73% dos casos foram utilizadas armas de fogo - as mais comuns são as caçadeiras e revólver - e só em 2% a força física foi a arma principal.

Os números têm vindo a oscilar. "Tivemos um boom de carjacking em 2005 mas em 2006 registou-se um decréscimo porque foram detidos e desmantelados vários grupos de as-saltantes. Os números este ano vol- taram a subir", explica o subintendente Coimbra. Prova disso são os 461 casos registados em 2005 e os 343 em 2006. "Verificou-se uma redução de 47% de um ano para o outro", su- blinha.

Soluções não existem, admitem as três autoridades que investigam este tipo de crime- PJ, PSP e GNR - que se sentem um pouco de mãos atadas face a este recente fenómeno de criminalidade. "Os condutores necessitam de adoptar algumas medidas de auto-protecção", alertam.

DN, 2-11-2007
 
Crimes de 'carjacking' subiram 10,3%

PAULO SPRANGER

O crime de carjacking está directamente ligado a outro tipo de crimes violentos. Exemplo disso é o elevado número de viaturas furtadas para a prática de assaltos a ourivesarias, explicou ao DN o secretário-geral do Gabinete Coordenador de Segurança, Leonel de Carvalho.

Segundo referiu, este crime está em muito "ligado ao roubo de ourivesarias". Leonel Carvalho esclarece que "antigamente era mais fácil assaltar uma ourivesaria, pois bastava partir o vidro. Hoje em dia, com a colocação de grades de ferro torna-se difícil entrar. Por isso, os assaltantes utilizam as viaturas para arrombar com tudo". Nestes casos, a potência do carro é bastante importante para a fuga.

Em Portugal, entre Janeiro e Setembro, o crime de carjacking subiu 10,3% em relação a igual período de 2006.

De acordo com dados fornecidos pelas autoridades policiais, é nas zonas fiscalizadas pela PSP onde ocorrem mais roubos de carros com recurso à violência (12,3%), ou seja, nas grandes cidades.

27-11-2007
 
Leitura de matrículas para travar 'carjacking'

ISALTINA PADRÃO

Grupo de trabalho quer apostar nas novas tecnologias

A leitura automática de matrículas pode ser a solução para pôr fim ao carjacking (roubo de carros com recurso à violência). Esta foi uma das potenciais soluções tecnológicas colocadas ontem em cima da mesa na primeira reunião do grupo de trabalho que foi encarregue pelo Ministério da Administração Interna (MAI) de estudar o fenómeno do carjacking. Um crime que teve um aumento de 34% no ano de 2007, com 488 casos.

"Apetrechar os carros-patrulha da PSP e da GNR com equipamentos que possam detectar veículos roubaros por carjacking onde quer que eles estejam, nomeadamente através da leitura automática de matrículas, foi uma das hipóteses ponderadas neste primeira encontro", disse ao DN o secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, José Magalhães, à saída da reunião que se realizou no salão nobre do MAI (Lisboa).

Este grupo de trabalho, constituído por elementos do MAI, forças de segurança, representantes do ramo automóvel e seguradoras têm 30 dias, a partir de ontem, para apresentar um relatório preliminar que será avaliado tendo em vista a tomada de medidas nos 30 dias seguintes. Em suma, esta equipa tem 60 dias para apresentar resultados que têm por fim combater o fenómeno do carjacking [roubo de viaturas com recurso à violência] que subiu de 365 casos em 2006 para 488 em 2007.

Na reunião de ontem ficou decidido que este grupo - que irá reunir semanalmente "para estudar a utilização de meios tecnológicos e a realização de acções de sensibilização de condutores" -, vai ser alargado à autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, a empresas de leasing e de renting.

Ao DN, José Magalhães disse que as próximas reuniões de trabalho poder ser considerada a "abertura a outros sectores". E dá quase como certo "o apelo a empresas de venda de dispositivos de segurança".

A ideia é, tal como refere o ministro Rui Pereira num despacho assinado ontem após a reunião e a que o DN teve acesso, é "a partilha de soluções e experiências, bem como a adopção de parcerias estratégicas entre o sector público e o sector privado, a melhoria da informação sobre este tipo de criminalidade e a boa articulação entre as forças e os serviços [no sentido de constituir] uma mais-valia na prevenção e no combate ao carjacking".

A necessidade de apostar nas novas tecnologias como forma de ajudar a combater este tipo de crime, havia já sido manifestada por Rui Pereira, na quarta-feira, à saída da Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais. "Não é só com mais polícia na rua que nós conseguimos evitar o carjacking. É também no plano tecnológico que se joga esta luta", disse.

Além do investimento nas novas tecnologias, o ministro sublinha que "deverão ser agilizados e melhorados, igualmente, os meios de detecção precoce de casos deste tipo de crime, tornando mais célere a comunicação entre forças de segurança, tendo em conta que muitos dos veículos são posteriormente utilizados noutro tipo de crime".

DN, 28-3-2008
 
Polícias vão ter acesso imediato às bases de dados automóveis

LICÍNIO LIMA

A possibilidade de as polícias terem acesso imediato a todas as bases de dados dos sectores segurador e de registo automóvel - podendo fazer a leitura automática das matrículas a partir de viaturas estrategicamente colocadas, ou usando os meios de vi- deovigilância já espalhados pelas vias de circulação - e o incentivo para que os particulares usem aparelhos de georreferenciação (localização em tempo real) nas suas viaturas, com o envolvimento de empresas privadas de segurança (a que aqueles aparelhos ficarão conectados), são algumas das propostas ontem apresentadas por um grupo de trabalho promovido pelo Ministério da Adminis- tração Interna (MAI). O objectivo era estudar o combate ao carjacking, um fenómeno criminal cada vez mais em expansão.

Este grupo de trabalho foi formado em Março e tinha 30 dias para apresentar propostas. O prazo foi escrupulosamente cumprido, coincidindo com a tentativa do CDS/PP se antecipar ao Governo e apresentar na Assembleia da República um conjunto de sugestões visando o mesmo fim. Algumas das ideias anunciadas por aquele partido coincidem com as do MAI.

É o caso, por exemplo, da proposta de criação de brigadas especiais anticarjacking. O MAI quer que as viaturas policiais estejam apetrechadas com equipamentos que permitam detectar matrículas e veículos que circulem em incumprimento do Código da Estrada ou que sejam objecto de procura por estarem envolvidos na prática de crimes e para cumprimento de decisões judiciais ou por ordens de apreensão.

A informação poderá ser recolhida, também, através dos equipamentos de videovigilância, e de outros meios electrónicos, da Estradas de Portugal, da Brisa e de outras concessionárias rodoviárias. Para viabilizar a detecção de veículos, propõe-se que se potenciem as formas de acesso e de comunicação de dados no âmbito das forças de segurança e nos sectores segurador e automóvel.

A nível da prevenção, o grupo propõe que os particulares instalem nos seus automóveis sistemas que permitam localizá-los via satélite, recorrendo aos sistemas de GPS, ou de equipamentos de imobilização do carro accionados por telemóvel. O MAI quer que as empresas de segurança privada se envolvem neste processo, a quem o aparelho de geo-referenciação estaria ligado. Caberá às empresas avisar as autoridades quando for accionado o alarme.

A circulação com as portas trancadas e janelas fechadas e o uso da chave do carro separada das restantes são alguns dos conselhos que vão ser dirigidos aos automobilistas, através de um folheto a ser distribuído , refere a proposta.

Este tipo de roubo de viaturas, através da ameaça violenta ao condutor, subiu 33%. O Audi é marca mais apetecível. A SIVA, a empresa que os importa, está preocupada, mas lembra que tal preferência se deve à boa imagem da viatura, rejeitando a eventualidade de o volume de vendas ser afectado. Mafalda Correia, porta-voz da empresa, em declarações ao DN, realçou o facto de se tratar de um problema de segurança que as autoridades, disse, saberão solucionar.

DN, 29-4-2008
 
Polícias vão fazer leitura automática de matrículas

LICÍNIO LIMA

A possibilidade de as forças de segurança procederem à leitura automática das matrículas automóveis, colocadas em lugares estratégicos ou a partir de viaturas descaracterizadas, é uma das medidas apontadas pelo grupo de trabalho criado pelo Ministério da Administração Interna (MAI) para combater o carjacking.

O relatório final foi ontem apresentado, ao fim de 60 dias, conforme havia prometido o ministro Rui Pereira, apontando medidas preventivas e reactivas. Relativamente a estas últimas, a que mais se destaca, quer pelos custos quer pelos meios envolvidos, é a aquisição de equipamentos de última geração para as forças de segurança que permitam a detecção automática de matrículas e veículos em circulação.

Segundo o relatório, este sistema permite uma maior capacidade de monitorização e verificação dos veículos em circulação, permitindo também o cruzamento da informação identificadora do veículo (matrícula) com as diferentes bases de dados já referidas no âmbito dos Sistemas de Informação.

O grupo de trabalho propõe a colocação destes equipamentos em viaturas operacionais, caracterizadas ou não, de forma a garantir maior mobilidade face ao carácter aleatório do fenómeno e ao processamento da informação. Assim, as forças de segurança deverão circular em locais definidos como estratégicos para o combate e prevenção. O MAI quer avançar já com um projecto-piloto, pelo que as empresas do sector vão ser desafiadas a apresentar soluções técnicas.

O MAI vai também lançar uma campanha de comunicação e informação visando sensibilizar os cidadãos para as melhores práticas de reacção e auto-protecção, designadamente o recurso a sistemas de georeferenciação e imobilização da viatura. Além disto, vão ser celebrados protocolos entre o MAI e as entidades representantes dos sectores segurador, leasing e renting e comércio automóvel para convite público à apresentação e criação de condições favoráveis à aquisição de sistemas de georeferenciação e imobilização da viatura.

O grupo de trabalho vai agora elaborar projectos concretos.

DN, 30-5-2008
 
Rui Pereira mostra equipas de combate ao 'carjacking'

PSP e GNR actuam no terreno desde Maio em Lisboa, Porto e Setúbal

Rui Pereira mostra equipas de combate ao 'carjacking'

O ministro da Administração Interna faz um balanço "muito positivo" da acção das equipas de combate ao carjacking da GNR e PSP, apresentadas ontem formalmente, realçando a coincidência da sua entrada em actividade, em Maio, com a diminuição dos números do fenómeno.

"Não quero aqui fazer algo que é fácil, mas que não seria completamente responsável, que é estabelecer uma relação directa de causa e efeito entre o início da actividade destas equipas e a diminuição dos números", afirmou o ministro da Administração Interna. As explicações de Rui Pereira ouviram-se no Parque das Nações, em Lisboa, na apresentação pública das equipas de combate ao carjacking (roubo de viaturas com violência na presença do condutor). O governante realçou a "coincidência entre o início da actividade destas equipas e a diminuição do número do roubo de automóveis". Segundo as suas palavras, as equipas "pretendem constituir um elemento adicional de prevenção e repressão do fenómeno do carjacking", funcionando como um "reforço do dispositivo normal de segurança".

Rui Pereira destacou ainda que estas equipas têm valências de intervenção operacional e investigação criminal, grande mobilidade e a concentração de meios considerados "mais adequados para responder ao fenómeno". Neste sentido, a GNR criou Equipas de Intervenção Táctica (EIT) e Equipas de Análise (EA).

As EIT integram militares da Companhia de Operações Especiais com competências específicas em intervenção táctica policial, que actuam apoiados por elementos do Dispositivo, da Investigação Criminal e da Brigada de Trânsito.

As EA, por seu lado, têm como objectivo a recolha de notícias e são compostas por militares da Estrutura de Investigação Criminal.

Com o mesmo objectivo, a PSP criou as Equipas de Reacção Táctica Encoberta (ERTE), que integram elementos do Grupo de Operações Especiais (GOE), do Corpo de Segurança Pessoal (CSP) e elementos de investigação criminal. Estas equipas actuam "à civil" e em viaturas descaracterizadas.

Desde Maio que as equipas de combate ao fenómeno do carjacking estão em actividade nos distritos de Lisboa, Porto e Setúbal.

"Compartilho o balanço muito positivo que as forças de segurança fazem, porque durante este período em que as equipas têm funcionado, na verdade, houve uma diminuição do carjacking", ressalvou o ministro.

O crime de carjacking aumentou 55 por cento nos primeiros seis meses deste ano face a igual período de 2007, mas há tendência de diminuição, segundo dados do Gabinete Coordenador de Segurança.

DN, 22-7-2008
 
O Carjacking infelizmente ficou está para ficar, e por mais que tentarmos evitar que isso nos aconteça é sempre um risco que corremos! Felizmente existem empresas a desenvolver projectos para tentar evitar este flagelo. Encontrei uma empresa Portuguesa, a Inosat, que se tem dedicado ao desenvolvimento de software de localização GPS e Imobilização remota para evitar o Carjacking. Eu na altura ñ achei a ideia nada de especial mas tenho um colega que comprou o Car Locator desta empresa e realmente resultou... quando lhe roubaram a viatura ligou para a polícia explicou o sistema que tinha no carro, imobilizou a viatura, forneceu as coordenadas da localização à polícia e consegui apanhar os tipos!!! Eu desde que isso aconteceu comprei um e aconcelho todos a comprar... este é o site!

www.inosat.com/consumer
 
Em Tomar tambem se rouba imenso por carjacking , será que autoridades podem fazer alguma coisa???
Consta que ladroes estao referenciados mas parece que andam em liberdade.
 
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