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Human Rights Watch
lança site em português

A Human Rights Watch (HRW) lançou um novo site na
Internet, em português, com o objectivo de informar e sensibilizar
o mundo lusófono para as violações globais dos direitos
humanos.
A organização nãogovernamental
diz
esperar, com esta
iniciativa, “alcançar
os media e o público
falante de língua
portuguesa por todo
o mundo com o
intuito de sensibilizá-lo para as violações globais de direitos
humanos”.
Reed Brody, director europeu de imprensa daquela organização,
explica que, enquanto activistas dos direitos humanos,
acreditam que “os que indivíduos informados e dedicados
podem promover a mudança”.
O novo site da HRW, que entrou em funcionamento numa
altura em que Portugal tomou posse da presidência rotativa
da União Europeia, contém relatórios e notícias sobre os últimos
acontecimentos em direitos humanos por todo o planeta,
destacando essencialmente assuntos relevantes para o mundo
lusófono.
Informações sobre os antecedentes de países como Angola ou
Brasil, a justiça internacional, direitos das crianças e mulheres,
prisioneiros, refugiados e HIV/SIDA são alguns dos principais
assuntos abordados no site, disponível em
www.hrw.org/portuguese.
A organização de defesa dos direitos humanos disse, terçafeira
passada, esperar que Portugal use a presidência portuguesa
da União Europeia (UE) para “intensificar a defesa dos
direitos humanos por todo o mundo”.

RRP1, 2-7-2007
 

Brasil instado a proteger dois pugilistas cubanos

A Human Rights Watch, uma organização de protecção dos direitos humanos sediada no Reino Unido e nos EUA, pediu ao Brasil que adopte as medidas necessárias para garantir que os dois pugilistas que regressaram a Havana depois de terem desertado dos Jogos Pan-Americanos não serão perseguidos por Cuba.

Numa carta enviada ao ministro da Justiça do Brasil, Tarso Genro, e que foi dada ao conhecer ao titular da diplomacia brasileira, Celso Amorim, a Human Righst Watch pede também a Brasília que investigue a situação que levou ao regresso de Guillermo Rigondeaux e de Erislandy Lara, depois de os dois pugilistas terem manifestado inicialmente a sua vontade em desertar.

Na carta, a Human Rights Watch mostra-se preocupada com a hipótese de Guillermo Rigondeaux e de Erislandy Lara poderem vir a ser objecto de represálias, apesar de tanto um como outro terem sido assistidos por um advogado, antes de aceitarem regressar ao seu país no dia 4, pondo termo a um episódio sobre o qual o próprio Fidel Castro - que ontem comemorou 81 anos - já escreveu várias vezes no Granma.

Sem questionar o comportamento do Brasil, apesar da polémica que este processo causou no país, a organização solicita às autoridades brasileiras que investiguem o que aconteceu, sugerindo que a vontade dos dois pugilistas poderá não ter sido suficientemente percebida.| - A. R.

DN, 14-8-2007