30 julho, 2007

 

e-mail


"Trabalhadores gastam 10 anos de vida com correio electrónico

Um estudo revela que os trabalhadores europeus ocupam cerca de 10 anos a dar atenção ao correio electrónico, sendo que três anos e meio deste período são gastos com mensagens “irrelevantes”.
O estudo, encomendado pela Plantronics, uma empresa de comunicação, concluiu que os gestores dedicam pelo menos duas horas do seu dia ao e-mail. Contas feitas, este tempo
equivale, em média, a 10 anos de uma vida.
A utilização das mensagens electrónicas, particularmente em transacções internas, continua a investigação, “substitui a discussão cara a cara e de voz e prolonga as tomadas de decisão”.
“Utilizado eficientemente, o e-mail pode ajudar a melhorar o processo e a partilhar informação, assim como a auxiliar a tomada de decisão, mas se não for utilizado de forma inteligente
pode criar um ambiente de pouco contacto”, diz.
O relatório conclui ainda que “falar pelo telefone garante uma pausa na criação de e-mails, um melhor esclarecimento de dúvidas e acelera a tomada de decisão”.
No entanto, o documento acrescenta que os “trabalhadores raramente atendem o telefone e que discutem assuntos complexos través de e-mails, que, na maioria das vezes envolvem
inúmeros receptores”.
43% dos gestores entrevistados afirmaram que apenas cerca 10% das mensagens electrónicas enviadas “transmitia com clareza a mensagem pretendida”.

RRP1, 17-7-2007

Comments:
Portugueses muito queixosos
e pouco tecnológicos

Apenas 26,6% dos portugueses usa a Internet e os emails
como ferramenta de trabalho, uma percentagem muito
abaixo da média comunitária e de países como Espanha,
França e Itália.
No 4.º relatório da Fundação Europeia para a Melhoria das
Condições de Vida e de Trabalho, divulgado hoje em Lisboa,
os portugueses consideram-se mal pagos, mas admitem ter
possibilidade de subir na carreira.
O relatório coloca Portugal na cauda da Europa em matéria
de utilização das novas tecnologias, contrariando a imagem
propagandeada pelo Governo.
O relatório, baseado em entrevistas feitas em 2005, revela
também que dois em cada 10 trabalhadores portugueses têm
receio de perder o seu emprego nos próximos seis meses.
O número de trabalhadores que se considera bem pago é
também muito baixo em Portugal: apenas 28,6%, quando em
Espanha chega aos 47,7%. No entanto, a percentagem de
portugueses que considera que tem oportunidade de subir na
carreira é superior à média dos 27.
Ainda de acordo com o estudo que hoje é revelado, os trabalhadores
portugueses têm mais razões de queixa do que a
média europeia em relação às condições de saúde e segurança
no local de trabalho, embora mais de 80% se digam globalmente
satisfeitos com o seu emprego.
Dores nas costas, por má posição no trabalho, dores de cabeça
e dores musculares - de tudo isto se queixam os trabalhadores
portugueses, em consequência do seu trabalho.
Com base nestes resultados, o director da Fundação Europeia
para as Condições de Vida e Trabalho, Jorga Karppinner, considera
que para os portugueses é muito importante “ter um
trabalho”. Karppinner considera que eles evidenciam uma
“pequena contradição”, mas explica que um dos factores
para “muita gente estar satisfeita é ter um trabalho”.
O director da Fundação Europeia deixa um conselho para
Portugal: apostar mais na produtividade, que, explica, não se
alcança com mais horas de trabalho, mas sim com inteligência.
Outra prioridade apontada por Jorga Karppinner é a formação
profissional.

RRP1, 27-9-2007
 
'E-mail' é já uma coisa para os velhotes?

PEDRO FONSECA

Acesso móvel é mais funcional do que por computador
Os jovens estão a olhar para o correio electrónico como "coisa de velhotes" e demasiado formal, optando antes pelas mensagens de telemóvel (SMS) e pelos chats (incluindo o Instant Messenger) para um contacto rápido com os amigos e conhecidos.

A tendência é generalizada, da Coreia do Sul aos Estados Unidos e até Portugal. Por exemplo, o serviço Vodafone Messenger registou mais de 100 milhões de mensagens em apenas cinco meses, revelou a Vodafone Portugal, a primeira subsidiária da multinacional a lançar este serviço (numa parceria com a Microsoft e a Yahoo!).

O correio electrónico é visto na Coreia do Sul apenas como ferramenta para comunicar com "os mais velhos ou para negócios e missivas formais", revelava o The Guardian no início de Dezembro. "As únicas pessoas com quem se usa correio electrónico são a antiga geração no trabalho. Correio electrónico? É tão anos 90", explicava Tomi Ahonen, co-autor do livro Digital Korea.

Ahonen afirma que a mesma tendência se está a espalhar para países como os Estados Unidos, derivada da rapidez no contacto, privacidade (o ecrã do telemóvel está menos exposto aos curiosos do que um ecrã de computador) e personalização que os telemóveis proporcionam.

Em média, "um e-mail é lido em 24 horas e respondido em 48 horas. Um SMS é lido num minuto e respondido em cinco", contabiliza Ahonen.

Esta tendência pode acentuar o aparente desinteresse pela Internet "fixa", no computador, e uma opção concentrada nos acessos móveis. Não há dados concretos mas no nosso país nota-se uma estabilização nos acessos à Internet, apesar de os jovens serem quem mais acede à Internet.

Segundo o estudo "A Sociedade da Informação 2007", da Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC), mais de 80% no ensino secundário e 90% no universitário acedem à Internet. Mas desde Outubro de 2006 até ao mesmo mês deste ano, o acesso doméstico à Internet manteve-se estável em Portugal. Segundo os últimos dados do NetPanel da Marktest, "em Outubro de 2007, 2478 mil portugueses com 4 e mais anos navegaram em suas casas na internet, o que representou um decréscimo de 3,1% relativamente ao mês anterior e de 2,1% face ao mês homólogo de 2006".

O estudo refere que a maioria das recusas em ter acesso à Internet parte do desconhecimento em a usar (seguindo-se a opinião de não precisar da mesma), mas salienta que 37% dos utilizadores já acede por telemóvel à Internet e que, apesar do e-mail liderar as actividades online, as conversas em chats ou por IM estão muito próximas percentualmente.

DN, 6-1-2008
 
Google lança versão do Gmail em português

A empresa lançou ontem a versão em português de Portugal do Gmail, o seu conhecido serviço de e-mail.

De acordo com a empresa, o Gmail chega também "com maior capacidade, ou seja, mais de 6,6 gigabytes de armazenamento e com a sua vista de conversação única, o que torna a organização e pesquisa dos e-mails muito mais simples".

"É um grande lançamento para os nossos utilizadores em Portugal", diz Inês Gonçalves, responsável de marketing da Google Portugal, que acrescentou: "Estamos sempre entusiasmados em fornecer um maior acesso às pessoas em todo o mundo. Mas nós não fizemos só isso - adicionámos recentemente algumas características novas, tais como as Conversas em Grupo (Group Chats) e as Etiquetas Coloridas (Couloured Labels) e pensamos que os utilizadores portugueses irão adorar".

Além destas, o Gmail tem ainda o Serviço de Mensagens Instantâneas (Integrated Chats), Armazenamento Grande (Large Storage), Grande Filtro de Spam (Great Spam Filter), IMAP Livre (Free IMAP), função que sincroniza a caixa dos dispositivos instantânea e automaticamente. Pode ler-se ou escrever-se o e-mail no telemóvel ou no desktop, e as alterações feitas no Gmail são vistas onde se aceder à caixa de entrada. Por fim, tem Emoticons animados no serviço de mensagens instantâneas.

DN, 30-4-2008
 
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