09 julho, 2007

 

Património mundial


O respeito pela obra


http://pt.wikipedia.org/wiki/Patrim%C3%B4nio_Mundial

http://www.unesco.pt/cgi-bin/cultura/temas/cul_tema.php?t=14

http://www.ippar.pt/patrimonio/patrim_mundial.html

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Património Mundial com 22 novos lugares a preservar

O Comité da UNESCO elegeu 16 bens culturais, cinco naturais e um misto

A Opera House de Sydney (Austrália), a cidade velha de Corfu (Grécia) e o edifício do campus universitário da Universidade do México fazem parte da lista dos 22 novos locais que a UNESCO classificou como Património Mundial. Das novas inscrições fazem parte 16 bens culturais, cinco naturais e um misto (cultural e natural).

Europa e América do Norte e Ásia e Pacífico foram as regiões do globo com maior número de distinções (oito cada uma), seguindo-se África, com quatro. A região árabe e a América Latina e Caraíbas tiveram, cada uma, um lugar classificado. Depois desta decisão, a lista de lugares considerados a proteger por aquele organismo da ONU inclui um total de 851 bens, dos quais 660 são culturais, 166 naturais e 25 mistos.

No dia em que revelou a nova listagem de bens, a Convenção para a Protecção do Património Cultural e Natural tomou uma decisão inédita ao desclassificar o Santuário de Oryx, em Oman (Península Arábica). O motivo está previsto no regulamento das candidaturas a Património Mundial: a Convenção da UNUESCO considerou existirem falhas na preservação do edifício, falhas essas que colocam em causa o seu valor universal. Daí a exclusão, um precedente que se abre na história do organismo.

As exclusões não se ficaram, no entanto, por aqui. Houve mais, mas desta feita pela positiva. O Comité retirou quatro locais da lista de Património Mundial em Perigo por considerar existirem progressos na sua conservação. A saber: o Parque Nacional de Everglades, nos Estados Unidos; a Reserva do Rio Plátano, nas Honduras; os Palácios Reais de Abomey (Benin) e o vale de Katmandu, no Nepal.

Ao inverso, nesta 31.ª sessão do Comité da UNESCO foram inscritos três novos locais na lista de património em perigo: as ilhas Galápagos, no Equador; o Parque Nacional de Niokolo-Koba, no Senegal, e a cidade arqueológica de Samarra (Iraque).

DN, 1-7-2007
 
Cavaco chama a atenção para património nacional


Cavaco faz a pedagogia da preservação do património nacional

O Presidente da República inicia hoje, em Coimbra, uma visita de dois dias à Beira e Douro Litoral, no âmbito das II Jornadas do Roteiro para o Património, para defesa, valorização e promoção do património português.

O Chefe do Estado pretende, uma vez mais, chamar à atenção e sensibilizar entidades, empresas, associações, escolas e cidadãos em geral para as boas práticas políticas e técnicas seguidas por autarquias, asso- ciações privadas e particulares, começando com uma homenagem ao fundador da nacionalidade, D. Afonso Henriques, no Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra.

A meio da manhã de hoje, Cavaco visita a Sé Velha, a igreja e os respectivos claustros, antes de se deslocar ao Palácio de S. Marcos para uma reunião com professores e investigadores ligados à área do património.

Uma deslocação à Reitoria da Universidade de Coimbra, com passagem pela Sala dos Capelos e Biblioteca Joanina, e visita ao Museu da Ciência, onde assiste à apresentação da candidatura a Património Mundial da UNESCO da Alta de Coimbra, são o ponto alto da deslocação.

Na sequência da cerimónia, na presença do presidente da Câmara Municipal de Coimbra e do reitor da universidade, está prevista uma alocução do Chefe do Estado que deverá abordar as várias vertentes da defesa e valorização do património português. No seu discurso de 10 de Junho de 2006, Cavaco Silva afirmou "desejar um Portugal que se reveja no melhor do seu património histórico e cultural e que saiba, não só preservá-lo mas também promovê-lo e torná-lo maior, na riqueza e criatividade das suas manifestações".

A comitiva presidencial desloca--se ainda hoje para o Lorvão, em Penacova, onde Cavaco Silva visita a igreja e o mosteiro. Amanhã, o Roteiro para o Património começa com uma deslocação ao Mosteiro de Arouca e ao Museu de Arte Sacra da Real Irmandade da Rainha Santa Mafalda. No Castelo de Santa Maria da Feira, onde decorrerá a apresentação do livro "Terra de Santa Maria: Terra Mãe do Primeiro Portugal", Cavaco Silva deverá fazer uma intervenção. Cavaco será acompanhado pela ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, prevendo-se também a presença em Coimbra do ministro da Ciência, Mariano Gago.

DN, 21-1-2008
 
É PRECISO UM 'PAÍS COM MEMÓRIA'

PAULA CARMO

"Isto não tem volante!?". Foi esta a primeira reacção do Presidente da República ao iniciar a viagem no CyberCar que o transportou, ontem à tarde, desde a Biblioteca Joanina até ao renovado Laboratório Chimico (Museu da Ciência), ambos dois ex-libris da vetusta Universidade de Coimbra. Aquela pequena viatura, desenvolvida por investigadores universitários, bem poderia simbolizar a mensagem que Cavaco Silva quis deixar no primeiro dia das II Jornadas do Roteiro para o Património: "Preservar esses sinais do nosso passado, legar às gerações futuras os testemunhos que herdámos, não é só uma expressão de reconhecimento ou de exaltação patriótica: é, sobretudo, uma forma de olhar em frente e preparar o futuro com base naquilo que realmente somos e possuímos". E concluiu na sua mensagem: "Portugal só será um país verdadeiramente moderno se for um país com memória". Aliás, logo de manhã, Cavaco Silva viajou num pequeno autocarro movido a electricidade, o que levou o Chefe de Estado a aludir que estas iniciativas "servem para combater o efeito de estufa".

Cavaco Silva iniciou o dia com uma homenagem ao fundador da nacionalidade, Afonso Henriques, onde depôs uma coroa de flores. À saída foi confrontado por um pequeno grupo de mulheres que se queixava das baixas reformas e do desemprego na região. Rosa Maria Simões Gomes, de 50 anos, natural de Coimbra, foi uma das vozes mais audíveis: Senhor Presidente, lembre-se dos pobres", disse. O Chefe de Estado ouviu as queixas, mas anuiu com a cabeça, antes de se deslocar para a Sé Velha de Coimbra. E foi precisamente no final da visita a este monumento, que ontem simbolicamente, iniciou as comemorações dos 500 anos do seu Retábulo Gótico, que o Presidente da República pôde ouvir mais uma pequena manifestação ruidosa, por parte de activistas anti-globalização. Numa das faixas de protesto podia ler-se "na ditadura do capitalismo, os direitos e dignidade são esmagados pelos políticos, polícias e patrões". Limitando-se a olhar para esta mini-manifestação, apenas cumprimentou os que ali protestavam com uma saudação de "Bom dia a todos".

Na Sé Velha - ali tão perto da Universidade de Coimbra, que se prepara para apresentar até fim deste ano o dossiê de candidatura a Património Mundial pela UNESCO, Cavaco Silva enalteceu os cidadãos que se organizam para proteger e defender os monumentos nacionais, aos quais, disse, "nem sempre o Estado consegue dar a resposta necessária". Já antes do almoço que decorreu no Palácio de S. Marcos (propriedade da Universidade de Coimbra) e onde esteve reunido com professores universitários, investigadores ligados ao património, deputados e o Reitor da Universidade de Coimbra, e aproveitando a sua primeira visita deste ano, Cavaco Silva falou aos jornalistas sobre a actualidade nacional. E o apelo ao fim das quezílias no sector da saúde foi uma das mensagens do dia: "Parece-me que é conveniente voltar a um clima de serenidade, em que o clima de crispação possa ser substituído por um clima de diálogo, procurando encontrar de forma racional as melhores soluções para resolver os problemas que existem no sector. O País não ganha nada com este clima em que às vezes as tensões e as emoções são excessivas". Já sobre a escolha da localização do futuro aeroporto, Cavaco falou, pela primeira vez, para aplaudir o alargado consenso técnico e político, como, aliás, tinha pedido.

DN, 22-1-2007
 
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