04 agosto, 2007

 

O que elas e eles apreciam?


Sentido de humor e inteligência!

Quem diria...

"A inteligência é a qualidade mais apreciada entre os homens portugueses na escolha do parceiro, enquanto que as mulheres preferem o sentido de humor. As conclusões são de um estudo internacional que sondou também 1.379 portugueses.
Os homens portugueses elegem a inteligência (34%), a meiguice (24%) e o sentido de humor (16%), ao passo que as mulheres portuguesas escolhem o sentido de humor (45%), a inteligência (25%) e a meiguice (21%), como qualidades mais importantes na escolha de um parceiro.
O factor aparência tem, de acordo com o estudo, muito menos importância do que características como a inteligência, a meiguice ou o sentido de humor.
Apenas 14% dos homens e 2% das mulheres apontam a aparência como a qualidade mais importante no parceiro.
O estudo mostra, contudo, que apesar de desvalorizarem o aspecto físico na escolha da parceira, eles gostam que elas se esforcem para estar bem (53%) e que se vistam de modo sensual, mas não de forma a atrair demasiada atenção dos outros homens (53%).
As mulheres são mais práticas: um duche rápido e a barba feita são suficientes para 43%, mas 41% acham que os homens devem usar produtos para o cabelo e cuidados com a pele.
Os dois sexos concordam, no entanto, quanto ao melhor elogio que podem ter do seu parceiro, neste caso, as razões que os tornam "únicos" (48% para elas e 43% para eles).
O inquérito foi desenvolvido, em Portugal, por duas revistas entre Abril e Junho, nos seus sites. Participaram 694 leitores da revista Men's Health e 685 leitoras da Cosmopolitan. O estudo envolveu, no total, 37.691 homens e mulheres em 13 países e os resultados são apresentados hoje, ao final da tarde, em Albufeira."

RRP1, 3-8-2007

http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=923829&sec=3

http://www.bozzetto.com/flash/fem_male.htm

Comments:
O EROTISMO EM PORTUGUÊS É PIROSO E RISÍVEL

ISABEL LUCAS

Das razões de pouco se escrever sobre sexo em português
"Às vezes, em roda de amigos, citamos uma série de passagens do romance contemporâneo sobre sexo. Geralmente são citações pirosas, kitsch, muito risíveis. Não sei se se pode daí depreender que os escritores portugueses não têm intimidade com o sexo; mas a generalidade das descrições são muito pirosas." Francisco José Viegas, jornalista, escritor, autor de romances como Longe de Manaus ou Lourenço Marques (Asa), tenta encontrar explicação para o que o crítico literário Pedro Mexia considerou ser, numa crónica antiga, "um trauma da ficção portuguesa": a maneira como por aqui se fala ou escreve sobre sexo. "É foleira", disse.

E disse-o a propósito de um dos excertos mais comentados nas páginas literárias, na blogosfera, mas, sobretudo, nas tais rodas de amigos a que se refere Viegas. O romance em causa é Codex 643 (Gradiva), de José Rodrigues dos Santos, e a passagem, a que se segue: "Quando um dia for casada e tiver um filho, vou fazer sopa de peixe com o leite das minhas mamas." A frase dita por uma estudante sueca do programa Erasmus dirige-se a Tomás, um professor catedrático de 35 anos. Não há um palavrão, mas o indício de todo o ambiente: "Uma erecção gigantesca a formar-se nas calças de Tomás. (...) Lena tirou todo o seu seio esquerdo para fora do decote de seda azul (...) Aproximou-se do professor; em pé, ao lado dele, encostou-lhe o seio à boca. Tomás não resistiu. Abraçou-a pela cintura e começou a chupar-lhe o mamilo saliente."

Numa antologia sobre o tema O Erotismo na Ficção Portuguesa do Século XX, (Texto Editora) António Mega Ferreira chama a atenção, no prefácio, para a escassez de obras de cariz erótico fora da poesia, uma "espécie de rasura do erotismo na prosa narrativa". Isso leva a que Frederico Lourenço sempre que escreve sobre sexo se refugie na "conceptualização".

Motivos? Apontam-se alguns. Francisco José Viegas, como Frederico Lourenço, vai ao vocabulário. "Talvez o problema seja da linguagem à matéria sexual. O nosso vocabulário de sexo é muito pobretanas; não temos a malícia brasileira, evidentemente, onde 'pau'; é 'pau' e não 'pénis', 'pixota', 'pila' e outras coisas que transformam qualquer cena de sexo num fragmento de pornochanchada alemã." Ou, como prefere Lourenço, é fácil cair na pornografia, na obscenidade". Por isso, declara a sua incapacidade de escrever sobre o assunto. "Não consigo."

Encontrar a palavra. Essa a grande dificuldade segundo Miguel Sousa Tavares, autor do romance Equador e do recente O Rio das Flores. "O problema não é o conteúdo. É o mesmo que escrever sobre uma casa, uma paisagem. Escrevo sobre o que existe. O sexo existe e escrevo sobre ele. A dificuldade é não cair no mau gosto e aí a língua portuguesa não facilita. Como se descreve, por exemplo, o peito de uma mulher? O idioma é muito rico em muitos aspectos, mas não no sexual. Ou temos o palavrão ou a palavra pirosa." Como salienta Francisco José Viegas, "todos temos uma lista de frases assassinas para recordar. Às vezes são, até, descuidos nossos".

Descuido dos escritores, sublinhe-se. Vasco Graça Moura chama a atenção para o risco de se cair facilmente na pornografia. "Pornográfico é o erótico visto de muito perto", refere o escritor. José Rodrigues dos Santos, autor do trecho atrás transcrito, tem menos pudores e confessa que não se sente limitado pelo vocabulário. "Em arte não há regras. O que uns acham horrível, outros acham belo", declara o autor do recente O Sétimo Selo (Gradiva). Para ele não existem "dificuldades especiais além das inerentes à escrita ficcional. Tudo é possível, desde o verosímil ao inverosímil", " até o ultrajante"...

Faltarão mulheres a escrever sobre o assunto, como sugeres Viegas? "Talvez a linguagem evoluísse, se se libertasse, ou melhorasse bastante. Desde que escrevessem sobre sexo e não sobre fisiologia ou males da alma. O romance português vive ainda uma fase pedagógica e didáctica, onde cada cena de sexo é acompanhada de uma teoria, chamando a atenção para a raridade dos orgasmos ou para a delicadeza da situação. Se me perguntassem directamente, sim, diria que se fode mal na literatura portuguesa."

Margarida Rebelo Pinto confessa o gosto por estas passagens. "Escrever sobre erotismo mexe com as vísceras, com o que temos de mais básico." Não se vê a cair no mau gosto. "Pinto o mundo de cores suaves e, mesmo quando sou crua, não tenho medo das palavras nem de cair em coisas vulgares porque acho que não vou lá parar. Mas não travo nada."

DN, 4-1-2008
 
O que os homens procuram nas mulheres

2008/03/05 | PD

Saber cozinhar e gerir as finanças da casa são qualidades mais desejadas

Saber cozinhar é uma das principais qualidades que os homens procuram numa esposa, revela uma pesquisa realizada no Reino Unido com dois mil homens e divulgada esta quarta-feira.

A pesquisa, encomendada pelo instituto britânico ICM e pelo Daily Mail Ideal Home Show - um dos principais eventos sobre casa e decoração da Grã-Bretanha -, conclui que embora a apetência para a cozinha seja uma das características favoritas dos homens, apontada, aliás, por 48 por cento dos entrevistados, apenas nove por cento dá valor à competência feminina de saber fazer bolos.

Segundo noticia a BBC Brasil, os resultados desta pesquisa mostram que 84 por cento dos homens considera que as tarefas domésticas devem ser divididas entre os cônjuges e que 69 por cento admitem procurar uma esposa com capacidade de gestão das finanças caseiras.

Outra das características indicadas por 59 por cento dos entrevistados é a igualdade entre os géneros, tanto ao nível do sucesso profissional e familiar como da qualidade de vida e dos objectivos da carreira.

Para 56 por cento dos inquiridos torna-se importante que a esposa os deixe passar tempo com os amigos. Esta pesquisa revela ainda que uma alimentação saudável por parte da mulher (27 por cento), assim como o gosto pela bebida (22 por cento), são características de relevo.

A principal característica negativa numa mulher, apontada pelos homens será a desarrumação.

A opinião delas

Esta pesquisa para além de estudar as preferências masculinas no que toca à escolha de uma esposa, procurou também saber o que as mulheres pensam que os homens querem de uma mulher.

Os dados indicam que 24 por cento das mulheres julgam que os homens querem uma esposa com bons conhecimentos sobre desporto, tais como o nome de jogadores ou as regras dos jogos. No entanto, a pesquisa masculina mostra que apenas 10 por cento dos homens dá relevância a este facto.

Se por um lado 72 por cento das mulheres entrevistadas considera que será entediante para os homens andar às compras, 63 por cento dos homens não consideram isso um problema.

A intenção deste estudo era descobrir a preferência dos homens para tentar reescrever o Good Wife Guide (Manual da Boa Esposa, em tradução livre), publicado em 1955. Apesar de saber cozinhar continuar a ser uma qualidade importante numa «boa esposa», alguns dados levantados pela pesquisa revelam uma mudança no perfil desejado pelos homens nos últimos 50 anos.

Para Maxine Soghmanian, organizadora do evento, «O Good Wife Guide de 1955 permitiu que soltássemos algumas garalhadas. É impressionante ver como nós mudámos desde que o manual foi escrito».

O Good Wife Guide trazia dicas para as esposas da época. Entre elas encontram-se conselhos como «Nunca se queixe da hora que o seu marido chega para jantar ou se ele passar a noite fora de casa. Leve em consideração que essas reclamações serão pormenores comparadas a tudo o que o seu marido teve de enfrentar durante o dia».
 
Uma em 20 mulheres tem pêlos a mais

MARIA JOÃO CAETANO

O hirsutismo - crescimento excessivo de pêlos terminais na mulher em zonas anatómicas características de distribuição masculina - afecta 5% a 8% da população feminina em idade fértil. Apesar de os estudos conhecidos se referirem quase sempre aos Estados Unidos, os especialistas acreditam que estes serão também os números para Portugal. "Isto é muito, significa que em 20 mulheres até aos 50 anos há uma que sofre de hirsutismo", explica o endocrinologista Jorge Dores.

No entanto, esta é uma doença de que ainda se fala pouco. As mulheres hirsutas tentam contornar a doença usando maquilhagem, no caso de a zona afectada estar visível, ou evitando a exposição do corpo. "Há mulheres que nunca usam uma saia ou que não vão à praia", conta ao DN o médico do Hospital de Santo António, do Porto. "Esta é uma doença que, além dos aspectos físicos, implica problemas psicológicos e nas relações sociais." Uma mulher com muitos pêlos sente que não se enquadra no actual padrão de beleza e pode sentir-se diminuída ou com vergonha do seu corpo. O tema foi um dos que mais interesse despertou ontem no IX Congresso Português de Endocrinologia, que hoje termina em Lisboa.

A população afectada pelo hirsutismo é muito heterogénea, sendo, por exemplo, mais frequente nas mulheres da Europa mediterrânea do que nas nórdicas, o que se deve a uma base genética. Sabe-se ainda que o problema é mais frequente a partir da puberdade e que existe uma relação com a obesidade, embora ainda não se saiba se esta é a causa ou efeito. "Nem todas as mulheres obesas são hirsutas e nem todas as hirsutas são obesas. Mas há uma grande coincidência. E sabemos que o emagrecimento contribui para a melhora." Por isso, o tratamento passa, entre outras coisas, por uma dieta alimentar mais saudável.

O hirsutismo não é uma doença, mas antes um sinal de que algo está em desequilíbrio no organismo, pelo que o primeiro passo é descobrir a causa para depois se avaliar a terapêutica a utilizar de modo a devolver o equilíbrio ao organismo, explica o especialista. Em 70% a 80% das mulheres hirsutas trata-se de um excesso de hormonas masculinas e, nestes casos, o tratamento é bastante simples: "pílula e paciência", recomenda Jorge Dores. Na verdade, os contraceptivos orais tomados em doses ligeiramente superiores ao que é habitual reduzem o pêlo em 60% a 100% nas mulheres com hiperandrogenismo. "Esta é uma terapêutica de primeira linha. E, embora os resultados sejam lentos, são bastante satisfatórios." O único problema (ou não, dependendo do caso) é mesmo o facto de evitar a gravidez.

"Se for um hirsutismo marcado e com sinais de masculinização, como por exemplo a voz grossa, terá de se fazer a combinação com outros fármacos." Além disso, é preciso estar--se atento ao facto de o hirsutismo andar geralmente associado a outros problemas como acne, ceborreia, irregularidade menstrual, infertilidade, problemas cárdio-vasculares, etc.

Por tudo isto, Jorge Dores lamenta que o hirsutismo seja ainda visto apenas como um problema estético. Num hospital público, uma paciente hirsuta verá o seu caso preterido em relação a outras doenças de endocrinologia como a diabetes, a super-obesidade ou o hipertiroidismo. "Quem quer resolver este problema é melhor ir a uma clínica privada."

O médico sublinha, no entanto, que esta é uma doença crónica e, como tal , não tem cura. "Quando se interrompe o tratamento, é normal que o hirsutismo regresse lentamente." É por isso que, após três meses de tratamento, recomenda uma consulta de dermatologia para que se inicie a remoção de pêlos com laser - o que, apesar de não ser definitivo, como muitos apregoam, é mais eficaz do que os métodos tradicionais.

DN, 27-1-2008
 
Empregada "resolve" as desigualdades em casa

MARIA JOÃO CAETANO

Homens e mulheres não querem abdicar da carreira nem da família

Se a conciliação entre o trabalho e a família é um problema que atinge a maioria das famílias portuguesas, a contratação de uma empregada parece ser a solução mais ambicionada. Pelo menos entre os casais da classe média. Isto acontece porque, como conclui um estudo coordenado pela socióloga Anália Torres, do CIES - Centro de Investigação e Estudos Sociológicos, homens e mulheres estão igualmente empenhados nas suas carreiras e, simultaneamente, preocupados com a família.

Ninguém quer abdicar de nada, mas o tempo não chega para tudo. "A solução é substituir o nosso tempo pelo tempo de outras mulheres", explica Inês Cardoso, um das investigadoras que participou neste estudo, cujos resultados exploratórios serão apresentados hoje e amanhã, no ISCTE, no seminário internacional "Amar e Trabalhar na Europa".

Em Portugal, "coexistem atitudes contraditórias". Por um lado, a nível dos valores verifica-se "uma tendência modernizante e uma clara adesão à norma da igualdade", acentuada entre os casais mais novos. Todavia, na esfera privada, "permanecem as práticas ainda muito marcadas por uma acentuada assimetria de género", ou seja, continuam a ser as mulheres as mais sacrificadas com o trabalho doméstico e o cuidado dos filhos. Isto "reflecte as contradições entre um padrão de emprego feminino a tempo inteiro e as frágeis estruturas institucionais de apoio às mães trabalhadoras", diz o estudo.

Mas o curioso é que à pergunta "se pudesse o que mudaria relativamente às tarefas domésticas", a maioria das respostas vai no sentido de tentar arranjar uma empregada e muito menos no sentido de os homens ajudarem mais. "À medida que os recursos aumentam, o recurso a uma empregada acaba por ser a solução mais viável", explica Inês Cardoso. Não por acaso, diz o estudo, são as mulheres "profissionais intelectuais e científicas" que se mostram "saturadas e sufocadas com o que a vida conjugal implica: as responsabilidades profissionais, conjugais e familiares", o que se deve em parte a uma maior exigência e maiores expectativas "por parte das mulheres licenciadas de uma maior igualdade e paridade no trabalho não pago, que não se efectivou, ou pelo menos não na dimensão que esperavam."

Nas classes mais baixas e nos casais mais velhos, acrescenta Inês Cardoso, "não chega a existir conflito porque, apesar de a assimetria ser maior, existe uma maior incorporação dos modelos tradicionais, homens e mulheres representam o papel que acham que é legítimo, não questionam tanto." Mesmo que, entre os homens, haja algum sentimento de culpa por não "ajudarem" tanto, acabam por se resignar.

DN, 14-2-2008
 
Elas pensam no abstracto...
... Eles têm imagens e sons

FILOMENA NAVES

Já se sabia que as competências linguísticas de rapazes e raparigas não são exactamente iguais: as raparigas mostram em geral mais aptidões a este nível. Mas não havia qualquer prova de uma base biológica para esta realidade. Uma experiência realizada por investigadores dos Estados Unidos e de Israel, com rapazes e raparigas entre os nove e e os 15 anos, veio agora demonstrar que isso é mesmo assim. E apresentam pela primeira vez prova disso.

"Os nossos resultados sugerem que o processamento da linguagem é mais sensorial nos rapazes e mais abstracto nas raparigas, o que pode ter implicações importantes no ensino dos jovens, e funcionar como um argumento de peso a favor dos que defendem turmas separadas de rapazes e raparigas nestas idades", adiantou Douglas Burman, da universidade Northwestern (EUA) e um dos autores do estudo, que é publicado na edição de Março da revista Neuropsychologia.

A equipa estudou a actividade cerebral de 31 rapazes e 31 raparigas utilizando ressonância magnética funcional (para visualizar a actividade cerebral in vivo) enquanto os jovens desenvolviam tarefas de ortografia e de escrita. As palavras eram apresentadas por estímulo auditivo (eram ditas), ou visual (por escrito) e apenas sob uma forma de cada vez, nunca as duas juntas.

Utilizando métodos estatísticos, os investigadores verificaram as diferenças associadas à idade, sexo, tipo de raciocínio linguístico e desempenho verbal e descobriram que as raparigas mostravam ter uma maior activação nas áreas cerebrais da linguagem do que os rapazes durante as tarefas. E, sobretudo, as áreas cerebrais activadas nas raparigas estavam associadas com o pensamento abstracto.

Com os rapazes, no entanto, as coisas não se passaram assim e o seu desempenho linguístico mostrou estar mais ligado à activação das áreas sensoriais da visão ou da audição, consoante as palavras eram apresentadas por escrito ou ouvidas.

A explicação para isto não é clara. Uma possibilidade, dizem os investigadores, é que o processamento sensorial nos rapazes retém a informação, o que torna mais lenta a chegada do estímulo às áreas da linguagem. Outra hipótese é que nos rapazes sejam criadas associações visuais ou auditivas, de forma que a simples audição ou visualização das palavras evoque os seus significados. Não é ainda claro no entanto, se estas diferenças permanecem na idade adulta. Isso será certamente tema para outros estudos.

DN, 4-3-2008
 
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