11 setembro, 2007
10 de Setembro
Dia mundial da prevenção do suicídio
- 1 caso bem sucedido a cada segundo;
- 20 falhados por cada caso de sucesso...
http://pt.wikipedia.org/wiki/Suic%C3%ADdio
http://namp.ist.utl.pt/documentos/suicidio.pdf
http://www.spsuicidologia.pt/
http://www.telefone-amizade.pt/site/suicidio/
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Vídeos e 'sites' sobre suicídio incitam jovens em sofrimento
MARIA JOÃO CAETANO
Os filmes duram poucos segundos. Um jovem, quase sempre um rapaz, em frente a uma câmara com uma pistola na mão. Um disparo e o corpo cai no chão. Mais nada. Na internet também há vídeos de gente que se atira de prédios ou para a linha do metro, homens ou mulheres-bomba. Mas são os tiros que mais impressionam - não interessa se é verdade, interessa o seu significado. E depois há uma série de outros sites onde não há imagens mas explicações pormenorizadas, guias para os suicidas.
O risco da internet já não pode ser ignorado, considera Maria Manuela Correia, presidente do Núcleo de Estudos do Suicídio (NES), que afirma existirem mais de cem mil sites que incitam à morte. "É um risco para os jovens e adultos que têm a ideia de suicídio. Há jovens que se suicidam e são visionados por milhares de pessoas em todo o mundo", explicou à Lusa. No entanto, ressalvou, "a Internet não deve ser diabolizada, porque ainda está numa fase precoce da sua utilização, em que ainda não há regulamentação". O tema será certamente abordado no simpósio, hoje e amanhã, promovido pela Sociedade Portuguesa de Suicidologia em parceria com a Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), todos os anos morrem desta forma um milhão de pessoas, o que coloca o suicídio entre as cinco primeiras causas de morte. A situação é particularmente preocupante na faixa etária dos 15 aos 24 anos, na qual o número de suicídios tem vindo a aumentar e é já a terceira causa de morte. De tal forma que, no início deste mês, o Conselho da Europa aprovou por unanimidade um documento em que coloca o suicídio entre os jovens como uma "prioridade política", defendendo que o tema não só deveria ser alvo de mais investigação científica como ser tratado nas escolas.
Pais, professores e amigos têm um papel fundamental na prevenção do suicídio, diz Maria Manuela Correia, chamando a atenção para os sinais de alerta - como uma mudança de comportamento, quebra no rendimento escolar ou falar muito sobre a morte - que nunca devem ser desvalorizados.
DN, 21-4-2008
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MARIA JOÃO CAETANO
Os filmes duram poucos segundos. Um jovem, quase sempre um rapaz, em frente a uma câmara com uma pistola na mão. Um disparo e o corpo cai no chão. Mais nada. Na internet também há vídeos de gente que se atira de prédios ou para a linha do metro, homens ou mulheres-bomba. Mas são os tiros que mais impressionam - não interessa se é verdade, interessa o seu significado. E depois há uma série de outros sites onde não há imagens mas explicações pormenorizadas, guias para os suicidas.
O risco da internet já não pode ser ignorado, considera Maria Manuela Correia, presidente do Núcleo de Estudos do Suicídio (NES), que afirma existirem mais de cem mil sites que incitam à morte. "É um risco para os jovens e adultos que têm a ideia de suicídio. Há jovens que se suicidam e são visionados por milhares de pessoas em todo o mundo", explicou à Lusa. No entanto, ressalvou, "a Internet não deve ser diabolizada, porque ainda está numa fase precoce da sua utilização, em que ainda não há regulamentação". O tema será certamente abordado no simpósio, hoje e amanhã, promovido pela Sociedade Portuguesa de Suicidologia em parceria com a Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), todos os anos morrem desta forma um milhão de pessoas, o que coloca o suicídio entre as cinco primeiras causas de morte. A situação é particularmente preocupante na faixa etária dos 15 aos 24 anos, na qual o número de suicídios tem vindo a aumentar e é já a terceira causa de morte. De tal forma que, no início deste mês, o Conselho da Europa aprovou por unanimidade um documento em que coloca o suicídio entre os jovens como uma "prioridade política", defendendo que o tema não só deveria ser alvo de mais investigação científica como ser tratado nas escolas.
Pais, professores e amigos têm um papel fundamental na prevenção do suicídio, diz Maria Manuela Correia, chamando a atenção para os sinais de alerta - como uma mudança de comportamento, quebra no rendimento escolar ou falar muito sobre a morte - que nunca devem ser desvalorizados.
DN, 21-4-2008
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