21 setembro, 2007

 

21 de Setembro


Dia internacional da paz

Não ouvi ou li referências...Será que até este tema já não faz notícia?

http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_Internacional_da_Paz

http://www.internationaldayofpeace.org/story/portugese/portuguese-idp-1.htm


Comments:
Nobel da Paz pró-ambiente

Al Gore e o Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas da ONU (IPCC) foram distinguidos hoje com o
Prémio Nobel da Paz. Ambos vão repartir um prémio de cerca
de 1,050 milhões de euros.
O Comité Nobel, na Noruega, acabou por premiar quem se
distinguiu nos últimos tempos na luta pelas questões
ambientais e, em particular, pela luta contra o aquecimento
global.
“Ele [Al Gore] é, provavelmente, a personalidade que mais
contribuiu para uma percepção global do que é preciso ser
feito em termos ambientais”, justificou o Comité Nobel.
“Quanto ao IPCC, conseguiu criar um consenso ainda maior
sobre as relações entre a actividade humana e o aquecimento
global”, acrescentou.
O IPCC junta cerca de 2.500 investigadores de mais de 130
países e atribuiu este ano às actividades humanas a culpa
pelo aquecimento do planeta, que tem estado, por sua vez,
na origem de cheias e ondas de calor. O Painel foi criado em
1988 para ajudar os governos de todo o mundo.
Al Gore, por se lado, desde que deixou a Casa Branca que se
dedica à causa ambiental. No ano passado chegou mesmo a
ganhar um Óscar pelo documentário “Uma Verdade Inconveniente”,
em que alertava para o perigo das alterações climáticas
e para a necessidade de tomar medidas urgentes.
O Prémio Nobel da Paz vai ser entregue numa cerimónia
marcada para dia 10 de Dezembro em Oslo, capital da
Noruega.
Um prémio importante para o planeta
Este prémio tem dois significados, segundo Viriato Soromenho
Marques: “primeiro, o reconhecimento por parte do
Comité Nobel e a mensagem de que as questões da paz se
colocam no futuro inseparáveis do problema das alterações
climáticas. Há uma dimensão de paz ou de guerra nas questões
ambientais. Segundo, é uma mensagem encorajadora
para todos os que tomam iniciativas e dão o exemplo”.
Para o comentador da Renascença para as questões ambientais,
este prémio surge numa fase delicada, em que o Protocolo
de Quioto se prepara para ser substituído até 2009.
Por isso, defende, “o Nobel da Paz vai chamar a atenção dos
dirigentes políticos e económicos. Eles vão perceber que
este não é um assunto que esteja na moda… é um problema
estrutural e que tem de ser enfrentado”.

RRP1, 12-10-2007
 
Igreja Católica fora de debates sobre a paz

PEDRO VILELA MARQUES

Organizadores convidaram quase todas as religiões mundiais

Ministro da Justiça defende que CLR se está a adaptar a novos tempos

A terceira conferência internacional organizada pela Comissão da Liberdade Religiosa (CLR) arranca hoje em Lisboa. O colóquio vai debater o contributo das religiões para paz, sem, no entanto, incluir representantes da Igreja Católica na discussão.

A hierarquia católica estará representada apenas na sessão de abertura pelo cardeal-patriarca de Lisboa. E, ainda assim, o presidente da CLR, Mário Soares, reconhece que D. José Policarpo foi convidado enquanto "personalidade de grande mérito em questões de liberdade religiosa" e não enquanto líder da igreja dominante em Portugal.

Questionado sobre esta questão, o antigo Presidente da República preferiu desvalorizar qualquer polémica relacionada com a falta de representação dos católicos. "Os painéis forma elaborados e receberam a aprovação de todos os membros da comissão, que inclui membros da Igreja Católica", assegurou Mário Soares, que preferiu salientar "o grande esforço da conferência em promover o diálogo para a paz".

Diga-se, de resto, que os próprios sacerdotes portugueses, pela voz de D. Carlos Azevedo, membro destacado da Conferência Episcopal Portuguesa, adiantou ao DN que "a Igreja Católica está representada com dois elementos na CLR e que não é nada chocante esta orientação da Comissão em convidar religiões mais representadas nos principais palcos de conflito".

O DN pediu também um comentário sobre a questão ao Ministro da Justiça - que tutela a CLR - que defendeu a actualização da Comissão às novas tendências religiosas. Para Alberto Costa, "a Comissão de Liberdade Religiosa tenta abarcar os novos fenómenos religiosos, já que o paradigma das grandes religiões agregadoras de crentes está a mudar".

Outro dos pontos que pode gerar controvérsia junto dos mais puristas é a inclusão de António Reis, grão- -mestre da Maçonaria e não crente, numa das palestras.

DN, 23-6-2008
 
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