24 setembro, 2007

 

24 de Setembro


Dia Internacional da Imprensa




http://pt.wikipedia.org/wiki/Imprensa

http://pt.wikipedia.org/wiki/Liberdade_de_imprensa

http://www.imultimedia.pt/museuvirtpress/
http://www.geira.pt/mimprensa/

http://imprensa.do.sapo.pt/
http://www.portugalindex.com/imprensa/lista.php?op=Diario
http://revistadeimprensa.weblog.com.pt/

http://observatoriodaimprensa.pt/

http://www.casadaimprensa.pt/

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Federação europeia ataca aprovação do Estatuto

INÊS DAVID BASTOS

A Federação Europeia de Jornalistas (FEJ) acusou ontem os deputados portugueses de terem manifestado "falta de consideração" pelo veto presidencial ao Estatuto dos Jornalistas e insurgiu-se contra a aprovação no diploma na Assembleia da República, a 20 de Setembro último.

A FEJ entende que a Assembleia da República manifestou "falta de consideração" pela veto de Cavaco Silva ao limitar-se a fazer "alterações cosméticas para cumprir formalmente com as exigências" da posição do Presidente da República. E frisa que a aprovação do Estatuto dos Jornalistas, sem terem sido feitas alterações de fundo ao diploma, "retira aos jornalistas o seu direito a protegerem fontes confidenciais e a serem recompensados de forma justa pela utilização dos seus trabalhos".

O polémico Estatuto dos Jornalistas foi aprovado na passada semana no Parlamento (novamente) apenas com os votos do PS, com a oposição a acusar o PS de querer controlar os media. O diploma obriga os jornalistas a revelarem o nome de uma fonte em tribunal, mediante a verificação de algumas circunstâncias.

A FEJ critica o Parlamento por não ter alterado esta disposição. "Na prática, os juízes vão poder continuar a recrutar jornalistas para fazer trabalho que caberia à polícia", critica a federação europeia, para quem os "direitos essenciais dos jornalistas" saem "enfraquecidos" com o diploma. Além de mexer no sigilo profissional, o estatuto atribui à Comissão da Carteira Profissional poderes de fiscalizar e sancionar a classe perante violações deontológicas, disposição que tem sido também muito criticada.

Depois de aprovado um diploma uma segunda vez na Assembleia da República, o Presidente da República já não o pode vetar novamente.

DN, 26-9-2007
 
Portugal firme no 'top' 10 da liberdade de imprensa

INÊS DAVID BASTOS

A Eritreia ultrapassou este ano a Coreia do Norte e pontuou-se, pela primeira vez, como o país com menos liberdade de imprensa, segundo a classificação mundial ontem divulgada pelos Repórteres Sem Fronteiras (RSF). "A imprensa privada desapareceu e os poucos jornalistas que ousaram criticar o regime foram presos", alerta a RSF, a respeito da Eritreia, o mais jovem país africano.

A organização RFS analisa todos os anos 169 países. A Eritreia surge nesta última posição. Atrás dela estão, por esta ordem, a Coreia do Norte, o Turcomenistão, o Irão, Cuba, a Birmânia, China, o Vietname e Laos.

Portugal está no lado oposto, mantendo-se no top 10, precisamente na 10.ª posição, tal como em 2006. A "medalha de ouro" foi para a Islândia, a de prata para a Noruega e a de bronze para a Eslováquia. Aliás, os primeiros 14 países da classificação são europeus. A Espanha ganhou algum terreno, passando, ainda assim, da posição 41.ª para a 33.ª.

Os membros do G8 ganharam também algum terreno, excepto a Rússia, que se manteve na 144.ª posição. Dos países membros da União Europeia, a Bulgária (51.ª) e a Polónia (56.ª) continuam a ser os mais problemáticos. Brasil, Turquia, Timor-Leste e Moçambique desceram de posição.

DN, 17-10-2007
 
Associação de Imprensa Estrangeira faz 30 anos

MARIA JOÃO ESPADINHA

Internet obriga jornalistas a ter muita imaginação

A Associação de Imprensa Estrangeira em Portugal (AIEP) celebra este ano três décadas de actividade. Ao longo de 30 anos, foram muitas as mudanças para os seus associados - correspondentes de meios de comunicação estrangeiros destacados para cobrir a actualidade nacional -, que hoje em dia enfrentam a Internet e têm necessidade de ter "uma maior criatividade", explica ao DN Belén Rodrigo, presidente da AIEP.

"Quando a associação foi criada [em 1978], Portugal estava no centro da informação. Segundo me contam os meus colegas, havia muitos correspondentes, os jornalistas sentiam- -se parte da história", conta a responsável. Hoje em dia, "é diferente", garante a jornalista que trabalha para vários meios espanhóis, como o jornal ABC ou a rádio Onda Cero. "Não diria que há dificuldades, mas é um tipo de jornalismo diferente. Muitas vezes está-se sozinho", diz Belén Rodrigo.

Com o advento da Internet, os correspondentes "têm de ter muita imaginação e encontrar uma forma de fazer diferente", já que os jornalistas "têm acesso a muita informação na própria redacção", afirma a presidente da AIEP.

No entanto, Bélen Rodrigo acredita que "é um privilégio ser jornalista" e que os correspondentes "são uma espécie de embaixadores". "Representamos o nosso país de origem e também o país onde trabalhamos", salienta a responsável.

Comemorações

Fundada em 1978 por quatro correspondentes a trabalhar em Portugal - Martha de la Cal e Mário Dujisin são os únicos fundadores ainda vivos - a AIEP foi criada com quatro objectivos: defender a independência, os direitos e os interesses morais, materiais e profissionais de todos os seus membros, sem discriminação política, religiosa ou racial;

defender a igualdade de direito de acesso às fontes oficiais de informação para todos os seus membros, sem discriminação; representar os seus membros junto das entidades oficiais; e promover actividade úteis ao exercício da profissão dos seus membros.

Para comemorar os 30 anos do seu nascimento (a 21 de Abril de 1978 foi nomeada a primeira direcção), a associação realizou ontem um colóquio dedicado ao tema "A evolução do papel dos correspondentes estrangeiros em Portugal", em Lisboa e prepara outros eventos. "Vamos participar no programa oficial do diálogo intercultural que está a ser organizado pela Fundação Gulbenkian", diz Belén Rodrigo.

DN, 22-4-2008
 
Futuro dos jornais passa pela integração multimedia

PEDRO FONSECA

Em Dezembro, Portugal discute estas temáticas num congresso sobre ciberjornalismo
Os jornais do futuro vão integrar as redacções do papel e do multimédia, vão tender a ser gratuitos, estar no online e a albergar mais espaço para a opinião.

Esta é a visão de 704 responsáveis editoriais de todo o mundo, segundo o estudo Newsroom Barometer, parte do trabalho mais alargado Trends in Newsrooms 2008. Realizado em Março com dados da Zogby International para o World Editors Forum (organização da World Association of Newspapers) e Thomson Reuters, as conclusões foram ontem antecipadas numa conferência em Londres. O trabalho global estará disponível em Junho.

Os dados do barómetro mostram que a concorrência de edições em papel com a Internet pode passar pela gratuitidade e maior aposta na opinião. Para cerca de metade dos editores, a qualidade do jornalismo vai melhorar nos próximos 10 anos mas, para 25%, vai piorar.

A adaptação ao mundo digital é necessária e continuam optimistas quanto ao sucesso das suas publicações. 44% aposta que o online será a plataforma mais usada para ler jornais, enquanto 12% e 7% acreditam ser, respectivamente, o telemóvel ou um aparelho electrónico (e-paper). 86% aponta para uma maior integração entre redacções do online e do papel e quase a mesma percentagem antecipa que o jornalista escreverá para vários suportes. Estes vão tender a ser gratuitos - no sentido de serem pagos pela publicidade -, segundo 56% dos inquiridos (eram 48% no ano passado). Para mais de metade dos inquiridos, a maior ameaça ao papel deriva da falta de leitores jovens.

No lado das soluções imediatas, muitos acreditam que funções tradicionais das redacções serão realizadas em outsourcing apesar da "frequente oposição" nas mesmas. 35% dos editores coloca a prioridade na formação de jornalistas para os novos media e ter mais qualidade editorial enquanto um terço deseja contratar mais jornalistas (só 22% em 2007 partilhava desta opinião).

Ciberjornalismo em debate

O tipo de questões suscitadas pelo estudo vai estar em debate no I Congresso Internacional de Ciberjornalismo que decorre a 11 e 12 de Dezembro na Universidade do Porto, sob o título "Jornalismo 3G". A organização pelo Observatório do Ciberjornalismo, do Centro de Estudos das Tecnologias e Ciências da Comunicação (CETAC.media, em http/obciber. wordpress.com), pretende "reunir especialistas na área para analisar e debater questões centrais da prática ciberjornalística actual à luz de novas realidades empresariais, profissionais e formacionais".

DN, 7-5-2008
 
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