25 setembro, 2007

 

Igreja da Santíssima Trindade


Visita guiada

Capacidade e outras características da Igreja da Santíssima Trindade

Sector 1: 3.175 lugares sentados, com genuflexório, e 58 lugares para deficientes
Sector 2: 5.458 lugares sentados, incluindo 18 para deficientes
Total: 8.633 lugares, incluindo 76 para deficientes
Altura do Edifício: 18 metros
Diâmetro do Edifício: 125 metros
Altura máxima das vigas centrais: 21,15 metros
Cota máxima enterrada (capelas da reconciliação): 7,30 metros
Estrutura metálica da cobertura: 1.185 toneladas

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http://www.rr.pt/PopUpMedia.Aspx?&FileTypeId=1&FileId=360755&contentid=220028
http://www.rr.pt/PopUpMedia.Aspx?&FileTypeId=3&FileId=360752&contentid=220028

http://www.santuario-fatima.pt/portal/index.php?id=2490 http://www.rr.pt/PopUpMedia.Aspx?&FileTypeId=3&FileId=365235&contentid=221913


http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=259417&idselect=9&idCanal=9&p=200
http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=261541&idselect=9&idCanal=9&p=200


Comments:
Visita guiada

A Igreja da Santíssima Trindade, em Fátima, é inaugurada
no âmbito da Peregrinação Aniversaria de 12 e 13 de
Outubro, culminando as celebrações dos 90 anos das Aparições,
mas os responsáveis do Santuário convidaram, esta
manhã, os jornalistas para uma visita guiada ao novo templo.
A visita contou com a presença do arquitecto autor da obra,
o grego Alexandros Tombazis, e do Reitor do Santuário, Monsenhor
Luciano Guerra.
Com uma forma circular, a Igreja da Santíssima Trindade será
o maior recinto público fechado do país: tem uma altura
média de 15 metros e uma nave central de nove mil lugares
sentados. No altar, será colocada uma pedra retirada do
túmulo de S. Pedro, oferecida pelo Vaticano.
Os espaços exteriores serão pavimentados com calçada portuguesa
(cerca de 22 mil metros quadrados), sendo possível
encontrar uma referência a textos bíblicos em 23 línguas.
O edifício terá 13 portas: 12 laterais dedicadas aos Apóstolos,
em bronze, e a porta
central, de 64 metros
quadrados, que terá
“efeitos artísticos”
sobre Deus e a Santíssima
Trindade.
O espaço contará com
estátuas dos Papas Pio
XII, Paulo VI, além da de
D. José Alves Correia da Silva, o primeiro Bispo depois da
restauração da Diocese.
João Paulo II vai ter um lugar de destaque, com uma estátua
e uma frase do Papa polaco a ficarem perto da entrada principal.
As palavras inscritas são de uma oração à Santíssima
Trindade, que o próprio fez na Capelinha das Aparições, ao
iniciar a sua peregrinação.

Mundo exterior

A chamada "zona da reconciliação", junto à entrada do lado
sul, é um local privilegiado para a confissão sacramental e a
reflexão.
O átrio dos Apóstolos Pedro e Paulo, com um corredor de 150
metros, serve para a preparação das pessoas que desejam
confessar-se. Terá painéis assinados por Siza Vieira.
A meio deste corredor encontram-se dois lagos, espelhos de
água, um alusivo ao Baptismo, com água a cair, e outro à
Criação, com água a jorrar.
Entre estes dois espelhos há uma ligação de acesso ao espaço
de convívio que adoptará o nome de Santo Agostinho.
Este espaço será reservado para o “Lausperenne”, que assim
deixa a Capela junto à colunata sul.

Arte presente

Vários artistas de renome internacional e de vários países
estão responsáveis pela concretização das principais peças
iconográficas. Exemplo disso, é o Crucifixo do altar da Igreja
da Santíssima Trindade, da autoria da irlandesa Catherine
Green.
No exterior da nova igreja está um conjunto de painéis de
Pedro Capalez.

RRP1, 25-9-2007
 
Últimos trabalhos na nova Igreja

A pouco mais de duas semanas da inauguração, que
acontecerá durante a Peregrinação Aniversaria de Outubro,
os visitantes da página da Renascença na Internet podem
ficar a conhecer a Igreja da Santíssima Trindade, em Fátima.
O arquitecto da obra, o grego Alexandros Tombazis, e o Reitor
do Santuário, Monsenhor Luciano Guerra, guiaram hoje os
jornalistas numa visita ao novo templo, onde se ultimam os
trabalhos.
Luciano Guerra explicou que a igreja vai custar entre 60 a 70
milhões de euros e será paga, na totalidade, através das
ofertas dos peregrinos.
Noutro plano, o Reitor do Santuário de Fátima mostrou-se
desfavorável à ideia de transformar a pista do aeródromo
local de modo a ser utilizada para voos comerciais internacionais.
Se a actual pista do aeródromo local fosse adaptada,
aumentando a sua distância em 150 metros, permitiria receber
aviões com capacidade até 170 passageiros.
D. Luciano Guerra diz que, de um ponto de vista pessoal,
“seria interessante” que Fátima tivesse um aeroporto, mas
“teria que ser internacional, a meu ver, e por outro, seria
necessário que o aeroporto estivesse suficientemente distante
para não perturbar o Santuário”.
Com uma forma circular, a Igreja da Santíssima Trindade será
o maior recinto público fechado do país: tem uma altura
média de 15 metros e
uma nave central de nove
mil lugares sentados. No
altar, será colocada uma
pedra retirada do túmulo
de S. Pedro, oferecida
pelo Vaticano.
Vários artistas de renome
internacional e de vários
países estão responsáveis
pela concretização das
principais peças iconográficas.
Exemplo disso, é o
Crucifixo do altar da Igreja
da Santíssima Trindade,
da autoria da irlandesa
Catherine Green.
No exterior da nova igreja
está um conjunto de
painéis de Pedro Capalez.
A nova igreja vai ser inaugurada durante a Peregrinação Aniversária
Internacional de Outubro, ponto culminante dos 90
anos das celebrações das Aparições de Nossa Senhora.
A Peregrinação será presidida pelo enviado do Papa, o cardeal
Secretário de Estado Tarcísio Bertone.


Primeira impressão...

O ruído das obras no exterior contrasta com a calma e o silêncio que encontramos assim que
atravessamos uma das 12 portas da Igreja da Santíssima Trindade. Lá dentro, do tecto emana
uma luz branca sobre a assembleia, projectada para levar 9 mil pessoas que se irão sentar nos
bancos corridos de madeira clara.
Ao fundo, o olhar é atraído pelo painel de mosaicos em tons de dourado, da autoria do padre
esloveno Marko Rupnik. Aqui, um grupo de artistas de oito nacionalidades está ainda a montar
o complexo mosaico que serve de fundo ao crucifixo da artista irlandesa Catherine Green, por
ventura a obra mais polémica da nova igreja.
O rosto de Cristo muito diferente do que habitualmente vemos representado, está longe de ser
consensual, nesta igreja com 125 metros de diâmetro, toda de linhas direitas. Projectada pelo
arquitecto grego Alexandros Tombazis, o novo templo está repleto de simbolismos, desde logo,
nas portas que são doze com os nomes dos apóstolos, e surgem ordenadas tal como na última
Seia.
Cá fora, sobre o cimento branco, os painéis de bronze do artista plástico português Pedro Calapez
quase escapam ao olhar menos atento. A conduzir-nos até à porta com 8 metros de altura
estão duas imponentes colunas de 180 metros. Colunas que apontam em direcção à antiga basílica
e abrem um diálogo entre o novo e o antigo.
Dois locais de culto com personalidades distintas, pensados em séculos diferentes, mas que
dialogam como se sempre ali tivessem estado. Frente a Frente, a nova igreja não rouba primazia
à antiga basílica, pelo contrário, completa o recinto. A uni-las estará sempre a massa humana
de peregrinos que cobre todo recinto do santuário, em silêncio nas habituais cerimónias de
Fátima.

Por Maria João Costa

RRP1, 25-9-2007
 
Santuário custou o dobro

JACINTA ROMÃO

Ao fim de três décadas a comandar os destinos do Santuário de Fátima, monsenhor Luciano Guerra , o reitor, deixa uma marca pessoal no recinto com a obra da Igreja da Santíssima Trindade. A inauguração do templo está marcada para o próximo dia 12 e integra-se nas comemorações dos 90 anos sobre a última das aparições que se acredita que Nossa Senhora fez perante os pastorinhos. Será consagrado pelo cardeal Tarcísio Bertone, actual secretário de Estado do Vaticano, na qualidade de legado pontifício enviado pelo Papa Bento XVI.

Vai custar o dobro do que chegou a ser previsto. "Deve ir aos 70 ou 80 milhões", segundo o reitor, numas contas ainda por fechar. "Espero um dia publicá-las", afirmou na conferência de imprensa que se seguiu à visita. "Tudo pago com dinheiro que os peregrinos ofereceram a Nossa Senhora", enfatiza Monsenhor Luciano Guerra, afirmando-se convencido de que "uns 80% dos peregrinos concordam com a obra".

Ontem, o reitor guiou a comunicação social na última visita que preparou antes da conclusão da obra. À vista desarmada, parece tudo muito atrasado, mas a entrega da chave está prevista para terça-feira, dia 9. Ao longo de quase três anos que demorou a edificar, a igreja foi a maior obra de construção civil que se realizou no País, segundo os responsáveis da empresa construtora a Somague Engenharia,SA.

O projecto é do arquitecto grego Alenxandrus Tombazis que idealizou um espaço de comunhão para nove mil crentes sentados; um recinto fechado, iluminado exclusivamente com luz natural projectada a partir da cobertura através de uma espécie de sancas que coam os raios e criam uma atmosfera propícia à meditação e joga com as obras de arte que constituem a iconografia.

É o caso do painel de cerâmica dourada com 500 metros quadrados colocado na parede atrás do altar. Um retábulo para concentrar as atenções dos fiéis e tem à frente, em primeiro plano, um Cristo monumental. O arquitecto realça a orientação dada à entrada principal da igreja feito de modo a deixá-la em linha recta com a actual basílica. Essa que, segundo o reitor, "fica para celebração em honra dos pastorinhos".

DN, 26-9-2007
 
Peregrinos esperaram horas para ver a igreja

CÉU NEVES

"Sou doente e parece que já não tenho nada"
Maria da Conceição esperou pacientemente duas horas, sentada num banco de praia, que os 88 anos já não perdoam. Um casal tentou passar-lhe à frente, mas resistiu estoicamente e foi a primeira a entrar pela porta de S. Filipe, na Igreja da Santíssima Trindade, ontem inaugurada em Fátima e que assinalou os 90 anos das aparições. "Senti uma grande alegria. Senti tudo de bom. Sou muito doente e parece que já não tenho nada", diria mais tarde.

Eram 15.00 quando a porta de S. Filipe se abriu, tal como as outras cinco destinadas aos peregrinos. A sexta, a de S. Simão, foi destinada aos doentes, alguns acamados, e as outras seis foram reservadas aos convidados. As portas com os nomes dos 12 apóstolos completam-se com a da entrada principal, a de Cristo, que ontem só estava acessível para o cortejo oficial da cerimónia e que deu entrada pelas 16.50. Choveram as palmas.

O reitor do Santuário de Fátima, Luciano Guerra, "apresentou o novo espaço" e entregou-o aos representantes da hierarquia eclesial: o cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado do Vaticano, e o bispo da diocese de Leiria, António Marto. Foi o arquitecto Corsepius, director do Serviço de Ambiente e Construção, que entregou simbolicamente a chave da nova igreja.

Iniciava-se, assim, o ritual da dedicação, já que as igrejas não se inauguram, dedicam-se. A igreja agora edificada em Fátima foi dedicada à Santíssima Trindade. Esta é a quarta maior do mundo - as outras são a Basílica de Yamoussoukro (Costa do Marfim), S. Pedro (Itália) e a Igreja de Nossa Senhora da Aparecida (Brasil). O cardeal Bertone sublinhou que este "é um loca de misericórdia para acolher os que procuram auxílio".

"Isto não é religião"

Foram muitos os fiéis que ficaram à porta, mas que ainda tentavam entrar passava das 18.00, já o cardeal Tarcisio Bertone benzera o edifício. "Estamos aqui desde as 11.00. Viemos 64, num autocarro de Guimarães. Já estivemos deste lado e disseram que era para os convidados. Fomos para o outro lado e havia tanta gente que nem se via a porta", protesta José Lopes. E Teresa Ribeiro acrescenta: "Estava um senhor de joelhos com uma criança e não o deixaram entrar. O homem estava a fazer uma promessa. Isto não é religião. Viemos com a nossa fé e só podem entrar os convidados. A igreja fez-se com as nossas esmolas."

Tiveram azar, foram para o lado errado. Maria da Conceição não precisou de esperar tanto tempo e, mais uma vez, diz, foi "abençoada". E explica: "Fiquei viúva aos 55 anos e criei cinco filhos. Nenhum morreu ou me fez passar vergonhas. Fui costureira da idade dos 14 anos aos 70, muitas noites me deitei sem cear, mas vim sempre a Fátima. Mais de cem vezes. Tenho oito netos e três bisnetos". Foi a mulher de um neto, a Carina Esteves, 25 anos, que levou a bisavó, a mãe e uma tia. São de Torres Vedras. Gostaram da simplicidade do espaço.

"Com pena peguei a pena/Com pena te escrevi/ Com pena larguei a pena/Com pena de te não ver", recita Maria dos Anjos Santos, quando lhe dizemos que somos da imprensa escrita. Tem 92 anos e veio de Mira, Coimbra, com duas vizinhas, numa camioneta que apanharam às 07.00. Improvisaram as camas no Santuário para assistir à procissão das velas. Pensam visitar a nova igreja hoje e regressar à noite. "É muito luxo, o natural é o mais bonito", opinam.

Maria dos Anjos vive sozinha e ainda vai ao rio lavar a roupa. Conta: "Sou mais velha que a Nossa Senhora, nasci um ano antes de ela aparecer [1917]. Antigamente, não havia nada para aqui, eram só cedros. Ia a pé até Castanhedo, apanhava o comboio para Leiria e depois voltava de novo a andar a pé!"

DN, 13-10-2007
 
QUASE LHES PERDOO OS 80 MILHÕES

Anselmo Borges
padre e professor de Filosofia

Não sei o que se passou exactamente em Fátima em 1917. Sei que os "videntes" não viram Nossa Senhora no sentido do nosso ver terreno, como quando vemos as plantas ou o céu ou as pessoas.

Embora se possa ser católico e não acreditar em Fátima - pude constatar que teólogos estrangeiros eminentes, de visita a Portugal, não manifestaram interesse em ir lá -, não me custa aceitar que tenha havido aí uma experiência religiosa, mas, evidentemente, no horizonte de compreensão próprio de crianças e no quadro de esquemas de uma religiosidade popular. Assim se explica, por exemplo, que Nossa Senhora tenha "mostrado" os horrores do inferno aos pastorinhos, o que não é uma atitude particularmente maternal, quando se pensa em crianças de 10, 9 e 7 anos. Aí está um exemplo de religião sacrificial e dolorista, como se transmitia nas pregações da altura. Isto significa que o Evangelho é que deve ser a medida crítica de Fátima e não o contrário.

Seja como for, Fátima impôs-se, e de modo impressionante, a nível nacional e internacional. Ali se congregam multidões de milhões de pessoas. A quase totalidade dos portugueses já passou por lá, e as peregrinações são diárias. Há pouco tempo, um jornalista atirou-me, provocatoriamente: "Nossa Senhora de Fátima é a maior mulher de Portugal, a mais influente." Eu diria que sim, sendo depois preciso analisar essa influência.

Em princípio, é uma influência positiva. Há excessivo sofrimento no mundo: físico, material, moral, psíquico, espiritual... E Fátima, como diz frei Bento Domingues, é o cais de todas as lágrimas dos portugueses. Ali vão buscar alguma paz, alívio, conforto, conselho, esperança. Ali desabafam as suas mágoas. Quem melhor do que "a Mãe" poderá entender o que se passa no coração dos homens e das mulheres? E aí está a razão por que, pelo menos em parte, Fátima passa ao lado do "controlo" da hierarquia. As pessoas vão lá numa relação muito íntima, pessoal e única, com Nossa Senhora e com Deus. E ninguém tem nada com isso. Ainda estou a ver na televisão: quando o cardeal Sodano começou a "revelar" o "terceiro segredo de Fátima", os peregrinos continuaram, serenos, nas suas devoções e nos seus diálogos com "a outra dimensão".

Inaugurou-se no dia 13 de Outubro a igreja da Santíssima Trindade. Fui confrontado com a pergunta do escândalo: Como é possível gastar ali 70 milhões de euros (80, com os acessos)? Não há tantos pobres? (É realmente uma vergonha nacional haver dois milhões de pobres - desses, 700 mil têm de (sobre)viver com seis euros por dia).

Costumo responder que se deveria ser mais contido nos gastos. Como diz Carlos Fiolhais, os portugueses gostam de conjugar o verbo derrapar, e até em Fátima houve derrapagem de 40 para 70-80 milhões de euros.

Mas também não tenho uma visão miserabilista da existência. O Homem não vive só de pão. Depois, quem pagou são os peregrinos, que têm direito a algum conforto. Que dizer do desperdício do excesso de estádios de futebol vazios?

Acima de tudo, foram convocados artistas de renome, nacionais e estrangeiros, e o que resultou é simplesmente belo. Agora, Fátima é um conjunto harmonioso no seu todo, que alguém já comparou a um barco. Ah!, aquele Cristo crucificado no interior da igreja, meio selvagem, fixando, de olhos abertos, cada um: ele é a mensagem de convocação para a Vida e a Liberdade; aquela Virgem, finalmente uma jovem rapariga airosa, de braços abertos acolhedores; aquele grande painel do presbitério, símbolo da Jerusalém Celeste: a esperança da Humanidade com Deus e a sua glória!

Jesus foi confrontado com o luxo de uma libra de perfume de nardo puro - o seu preço correspondia a um ano de salário - que uma mulher lhe derramou sobre a cabeça. Os discípulos ficaram indignados: "Para quê este desperdício? Podia vender-se por bom preço e dar-se o dinheiro aos pobres." Jesus respondeu que não faltariam oportunidades a quem lhes quisesse fazer bem.

A religião sem a beleza é inverdadeira. Sem o gratuito - a graça -, é uma desgraça.

DN, 10-11-2007
 
Igreja da Santíssima Trindade
premiada

A Igreja da Santíssima Trindade, em Fátima, recebeu com o prémio Secil 2007 - o mais importante galardão da engenharia civil portuguesa.
O reitor do Santuário de Fátima, Monsenhor Luciano Guerra, mostra-se bastante satisfeito, mas salienta que o melhor prémio é a afluência que a Igreja tem tido.
O projecto de estrutura é da autoria do engenheiro José Mota Freitas, que no passado foi responsável pelas obras de
cobertura da Capelinha das Aparições e do Auditório do Centro
Pastoral Paulo VI.
O prémio é atribuído de dois em dois anos pela Secil e pela
Ordem dos Engenheiros e é reconhecido como o prémio de
referência de engenharia civil portuguesa.
Inaugurada a 13 de Outubro do ano passado, a Igreja da Santíssima
Trindade, custou 60 milhões de euros, tem uma área bruta de 38 mil metros quadrados e tem capacidade para cerca de nove mil pessoas.

RRP1, 13-3-2008
 
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