21 setembro, 2007

 

Línguas


A caminho da extinção





"...mais de metade das línguas faladas no mundo não estão documentadas por escrito, o que faz com que um idioma se extinga em cada duas semanas, ao desaparecer o seu último falante."

http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguas

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Metade das línguas faladas
pode estar em extinção

Um estudo da National Geographic alerta para o perigo:
Metade das 7.000 línguas que se falam no mundo poderem
desaparecer neste século.
De acordo com o relatório, mais de metade das línguas faladas
no mundo não estão documentadas por escrito, o que faz
com que um idioma se extinga em cada duas semanas, ao
desaparecer o seu último falante.
Os linguistas encarregados do estudo, David Harrison e Gregory
D.S. Anderson, ambos do Instituto de Línguas Vivas,
estão de acordo em que o desaparecimento de uma língua se
traduz directamente numa "perda de conhecimento".
As cinco regiões do mundo em maior perigo de perderem
riqueza linguística são a América Central e do Sul, o norte da
Austrália, a meseta noroeste do Pacífico, Sibéria Oriental e o
sudeste dos Estados Unidos.
"Existem cerca de 7.000 línguas no mundo e, pelo menos,
metade deve considerar-se em perigo. As previsões apontam
para que metade desaparecerá durante este século", disse
Harrison.
Segundo este investigador, "80% da população mundial fala
83 grandes idiomas, ao passo que existem 3.005 pequenas
línguas que apenas são utilizadas por 0,2 por cento".
Explicou neste passo que, para identificar os pontos do mundo
em que há maior tendência para o desaparecimento das
línguas, os estudos se centraram na "diversidade das mesmas".
Calculou-se o número de pessoas que falam um idioma
e a quantidade de documentação escrita existente, e investigou-
se o total de famílias linguísticas presentes nessas zonas.
"A Bolívia, por exemplo, tem o dobro da diversidade linguística
de toda a Europa, porquanto conta com 37 línguas e oito
famílias linguísticas, que são as mesmas que há em todo o
continente europeu"", indicou.
"Entre as cinco áreas com línguas em perigo há similitudes.
Por exemplo, muitas delas foram antigos territórios colonizados
por potências europeias. São o último bastião de certas
línguas em que a colonização teve êxito", disse Harrison,
destacando, a propósito, a grave repercussão que teve a chegada
do castelhano ao Novo Mundo.

RRP1, 19-9-2007
 
Canções incompreendidas

Segundo um estudo publicado pelo “The Times”, as
pessoas que falam a Língua Inglesa não entendem as letras
de músicas como “Lola” (dos Kinks) ou de “No Woman, No
Cry” (de Bob Marley).
Na lista de canções pop cujas letras em Inglês são tão confusas
que nem os falantes da língua inglesa entendem, encontra-
se também “We Don´t Need No Education” (dos Pink
Floyd).
Segundo o jornal britânico, os ingleses têm dúvidas, por
exemplo na música de Bob Marley, sobre se o rei do reggae
jamaicano “pede a uma mulher que não chore, ou se diz que,
se não tivesse uma mulher, choraria”.
Em relação à música dos Pink Floyd, o diário refere que “não
fica claro que os jovens estão a recusar-se a receber uma
educação formal, ou se estão a admitir que necessitam
desesperadamente dela, pois não dominam as regras básicas
da gramática.
No quarto lugar figura Sting, com a seráfica frase “espero
que os russos também amem os seus filhos” da canção
“Russians”, numa aparente mensagem a favor do desarmamento
nuclear, e talvez por isso tão críptico como os códigos
secretos da Guerra Fria.
Em quinto e último lugar estão os Beach Boys, que personificavam
a imagem dos surfistas californianos, com a frase
“oxalá todas fossem raparigas da Califórnia”, no tema
“California Girls”.

RRP1, 21-9-2007
 
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