27 outubro, 2007

 

28 de Outubro


Dia Mundial da Terceira Idade



http://pt.wikipedia.org/wiki/Terceira_idade

http://www.projectotio.net/portal.php?Zona=0&Tipo=1

http://redesolidaria.org.pt/instituicoes/i19/instituicao-campos

http://dn.sapo.pt/2007/11/03/tema/eles_acham_velhos_os_trapos.html

http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=927473&sec=3


Decreto Regulamentar n.º 17/2008, D.R. n.º 164, Série I de 2008-08-26
Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social
Procede à segunda alteração do Decreto Regulamentar n.º 3/2006, de 6 de Fevereiro, que regulamenta o Decreto-Lei n.º 232/2005, de 29 de Dezembro, através do qual é criado o complemento solidário para idosos no âmbito do subsistema de solidariedade

Comments:
Programa promove
acompanhamento em casa

O Instituto da Segurança Social (ISS) vai alargar a todo
o país o programa de recuperação de casas dos idosos, que
começou por ser aplicado nos distritos de Bragança, Guarda e
Beja.
A ideia, de acordo com o presidente daquela instituição, é
ajudar a fixar os mais velhos nas suas habitações e perto das
suas famílias.
Edmundo Martinho diz que se deve evitar a institucionalização
dos idosos e salienta que o objectivo deste programa é
“manter, tanto tempo quanto possível, as pessoas nos seus
ambientes de vida normais e nas suas casas”.
“Estamos a lançar um programa de apoio à recuperação de
casas de pessoas idosas, que lhes permita, por exemplo,
receber apoio domiciliário nessas habitações, que permita
que as pessoas encontrem, nas suas casas, o conforto necessário
para não colocarem como alternativa a institucionalização,
porque a entrada nos lares devem ser sempre a última
solução”.
Estas declarações à Renascença do presidente do ISS surgem
no dia em que foi revelado um estudo do Serviço de Bioética
da Faculdade de Medicina do Porto, em que se conclui que o
abandono e a solidão levam muitos idosos internados em
lares a defender a legalização da eutanásia.
O estudo, que de acordo com os seus promotores não serve
de pretexto para uma qualquer tentativa de legalização da
eutanásia, ouviu 815 pessoas com mais de 65 anos e sem
doença crónica e a conclusão a que chega motiva uma reflexão
profunda sobre a forma como tratamos e acompanhamos
os nossos idosos.
No quadro das reacções, a ideia da necessidade de um maior
apoio e acompanhamento dos idosos é unânime. O presidente
da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Jorge Ortiga, diz
que os resultados do estudo são reflexo do tratamento que
sociedade dá aos mais velhos.
Por seu lado, o presidente da Confederação Nacional das
Instituições Particulares de Solidariedade Social, Padre Lino
Maia, defende o reforço das instituições mais pequenas que
dão apoio aos idosos, tal como outros responsáveis ouvidos
no Destaque do Meio-Dia da Renascença, que pode agora
ouvir em www.rr.pt.

RRP, 16-10-2007
 
Vitamina D pode retardar o envelhecimento

NATACHA CARDOSO

A vitamina D pode ajudar a retardar o envelhecimento e proteger de certas doenças relacionadas com a idade. Uma equipa de cientistas do King's College de Londres, que estudou 2160 mulheres entre os 18 e 79 anos, descobriu que quem tinha menores níveis de vitamina D mostrava mais sintomas de envelhecimento biológico.

Apesar dessa constatação, os cientistas, que publicaram os seus resultados na revista American Journal of Clinical Nutrition, mostram-se cautelosos e indicam que são necessários estudos em maior escala para confirmar a descoberta, que, a confirmar-se, teria um grande impacto no campo da saúde. No Verão, o metabolismo cria quase toda a vitamina D que necessita como reacção ao sol, enquanto no Inverno essa vitamina se deve sobretudo à ingestão de peixe.

DN, 9-11-2007
 
Mundo envelhece até 2030

O envelhecimento da população mundial vai aumentar rapidamente
nos próximos 20 anos até atingir um pico em 2030,
registando depois uma desaceleração, de acordo com um
estudo publicado na revista científica “Nature”.
O trabalho mostra que a proporção de pessoas com mais de
60 anos no mundo vai triplicar durante este século, passando
de 10% no ano 2000 para 32% em 2100.
Na Europa Ocidental, quase metade da população (46%) terá
mais de 60 anos no final do século, enquanto na China este
grupo etário, que actualmente representa cerca de 10% da
população, vai atingir os 42% no mesmo período.
A progressão do envelhecimento regista diferentes graus nos
diversos países, estando próximo de atingir um pico no
Japão, enquanto na América do Norte, Europa, China e antiga
União Soviética o nível mais elevado só deverá ser atingido
entre 2020 e 2030.
Na Ásia, sobretudo no sul do Continente, esta evolução
começará em 2030, no Médio Oriente em 2040 e nos países
da África sub-sahariana só deverá registar-se a meio do século.

RRP1, 21-1-2008
 
Queixas de maus tratos
triplicaram em cinco anos

As queixas de violência contra idosos apresentadas
junto das autoridades triplicaram nos últimos cinco anos. Em
2006, quase 25 mil idosos foram vítimas de maus tratos em
Portugal.
Os números são revelados hoje pelo “Diário de Notícias”,
num trabalho em que se conclui que a violência é exercida,
na maior parte dos casos, pela própria família e pelos prestadores
de cuidados em lares.
Os agressores mais frequentes podem exercer essa violência
de diversas formas: maus tratos e abusos físicos, maus tratos
psicológicos, negligência por abandono, negligência nas doses
de medicamentos erradas dadas ao idoso para "ficarem mais
calmos", negligência nos cuidados de saúde, abuso sexual,
embora em menor escala, e ainda o abuso material, através
da tentativa de extorquir dinheiro.
Ao jornal, a PSP explicou que estes dados não espelham a
verdadeira dimensão do fenómeno. Os idosos são por norma
vítimas silenciosas que não apresentam queixa junto das
autoridades por medo de represálias.
Contudo, segundo a mesma fonte, em 2007, "a tendência é a
de que se registe um aumento das denuncias.
Das 2911 queixas recebidas na PSP em 2006, apenas 139 são
respeitantes a violência contra idosos.

RRP2, 22-1-2008
 
Portugueses envelhecem sós

Quase 40% dos portugueses a partir dos 65 anos passam
oito ou mais horas dos seus dias sozinhos, de acordo com
um estudo que sairá em livro no próximo mês e é hoje avançado
no diário “Público”.
A população estudada começa nos 55 anos, altura em que se
começa a notar mais alguns sinais de envelhecimento. Para
os seis autores do estudo, "o envelhecimento saudável" pressupõe
"manutenção da actividade física, socialização, adaptação
às alterações associadas ao envelhecimento e, sobretudo,
manter a satisfação de viver".
Se é verdade que 24,85% dos inquiridos com mais de 65 anos
vivem sozinhos, são bastantes mais as pessoas desta idade
(36,5%) que passam os seus dias sozinhos durante oito ou
mais horas por dia. Quando lhes perguntam se se sentem
tristes ou deprimidos, 19,4% respondem que é esse o seu
estado emocional metade do tempo.
Contudo, o estudo até demonstra que os inquiridos mantêm
bons índices de autonomia - cerca de 80% não precisam de
ajuda nas suas tarefas diárias - e "boa cabeça"- só 5,8% dos
analisados tiveram uma avaliação cognitiva "desfavorável" -
mas, depois, "passam horas e horas sozinhos".
O estudo nacional que define o perfil de envelhecimento da
população portuguesa é da autoria de médicos da Faculdade
de Medicina de Coimbra, em parceria com a Faculdade de
Ciências Médicas de Lisboa da Universidade Nova de Lisboa.
Os investigadores recolheram dados de todo o país (excluindo
ilhas) – junto de 2672 inquiridos - para tentar conhecer a sua
qualidade de vida física e emocional.

RRP1, 4-2-2008
 
Este país também tem de ser para velhos

O Presidente da República brilhou ao usar o peso crescente da sua palavra para alertar o País quanto à necessidade de olharmos de outra maneira para os nossos compatriotas mais velhos.

Cavaco Silva aproveitou o Fórum Gulbenkian Saúde para criticar a obsessão das empresas com o rejuvenescimento dos seus quadros e chamar a atenção para os efeitos perniciosos do abuso das reformas antecipadas.

Além de desperdiçar a experiência e competência acumuladas pelos trabalhadores ao longo de uma vida de trabalho, a solução das reformas antecipadas é ruinosa para o Estado, uma vez que transfere os problemas das empresas (públicas e privadas) para os cofres já muito debilitados da Segurança Social.

Esta receita, que deu péssimos resultados nos países europeus onde foi aplicada nos anos 80, põe o Estado (ou seja, todos nós, contribuintes) a pagar os custos das reestruturações das empresas e do emagrecimento do quadro da função pública.

As palavras do Presidente podem ser interpretadas como uma crítica ao Governo, que aprovou legislação que torna muito atractivo o recurso às reformas antecipadas. Mas, no seu essencial, Cavaco deve ser ouvido da importância do tema que introduziu na agenda política.

Com o aumento acentuado da esperança de vida dos portugueses e da taxa de envelhecimento, seria totalmente suicida persistir em lançar borda fora do mercado do trabalho as pessoas mais velhas e o saber que elas acumularam.

Aquilo que Cavaco explicou é que este país também tem de ser para os mais velhos, e que as empresas devem usar as soluções criativas já previstas no Código do Trabalho para aproveitarem o contributo dos cidadãos seniores.

DN, 10-4-2008
 
Velhos, dependentes e ignorados pelas famílias

JOSÉ MANUEL OLIVEIRA

Abandono. Lares do Algarve estão cheios de idosos 'esquecidos' pelos filhos

Provedora da Misericórdia de Albufeira conta ao DN casos de isolamento e de degradação

Há "mais de meio milhar" de idosos em lares do Algarve abandonados pelas famílias, muitas das quais da classe média. A este quadro, que é dramático, juntam-se os que vivem "isolados e em situações degradantes, com pensões de reforma miseráveis e rejeitando qualquer tipo de apoio, apesar de já não terem capacidade física e psicológica para cuidar de si próprios".

Helena Serra, provedora há 30 anos da Santa Casa da Misericórdia de Albufeira, recorda que o último idoso recolhido este ano pela instituição, na zona das Ferreiras, naquele concelho, "vivia pior do que um animal, mesmo abaixo de cão, como se costuma dizer". "Outros, na casa dos 80 anos, ficam ao estilo de sem-abrigo e rejeitam ser acolhidos", refere, recordando um caso que a impressionou particularmente: "Só através do tribunal é que conseguimos que ele deixasse o espaço onde vivia. Há pocilgas muitas mais limpas e cuidadas do que o local de onde o retirámos. As pessoas nem fazem ideia do que muitas vezes se passa no Algarve a este nível", conta.

Apesar de a grande maioria dos familiares preferir ignorar o problema, não visitando nos lares os seus idosos, alguns deles ainda saem em defesa dos filhos, alegando que eles "não têm disponibilidade de tempo para ir vê-los", refere a provedora, para quem, no entanto, tal situação "não é um facto". Por outro lado, afirma, outros idosos há que "sofrem com o abandono por parte das famílias" e muitos "já nem sequer reagem, estando numa situação de alheamento quase total".

Um dos casos mais chocantes ocorreu há cerca de dez anos no centro de Albufeira, junto a um mercado, onde um idoso foi abandonado pelo filho num passeio, numa noite chuvosa. "Ele já não estava muito lúcido e só dizia que tinha sido um filho que abriu a porta do carro e o pôs na rua. Mas sem nome, nem local de onde vinha, tornou-se muito complicado saber quem eram os familiares", recorda Helena Serra, que demorou três semanas até os conseguir localizar, embora tal "de nada tivesse valido". O idoso faleceu três meses depois e no funeral apenas o acompanharam a provedora, a governanta da Misericórdia e o padre.

No lar de Vila do Bispo, mais de 20 por cento dos 64 idosos que ali se encontram alojados não sabem há muito tempo o que é ser visitado por um familiar.

"Nota-se que encaram com muito sofrimento essa situação difícil. Tentamos resolver o problema quando, nomeadamente no Natal e nos dias dos aniversários, convidamos as famílias para uma festa. Às vezes até vêm. Mas deslocam-se ao lar sobretudo para a festa e acabam por ter contacto com os idosos numa situação forçada", contou ao DN Vítor Lourenço, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Vila do Bispo.

"Infelizmente, a situação de abandono dos idosos pelos seus familiares passa-se ao nível de todo o País. O que interessa a muitos deles é entregar os pais aos lares, esquecendo-se que por muitos serviços de qualidade que estes tenham, a melhor terapia ainda é a relação humana com a família", concluiu Vítor Lourenço.

DN, 11-6-2008
 
Idosos pobres ficam dispensados de revelar rendimento dos filhos

MANUEL ESTEVES

Complemento solidário. Segurança Social vai cruzar informações internamente

Meio milhão de idosos receberam cartas da Segurança Social
A candidatura ao Complemento Solidário para Idosos (CSI) vai deixar de exigir a revelação dos rendimentos dos filhos. O acesso à prestação continua a depender desses rendimentos, mas a Segurança Social assume a responsabilidade de recolher essa informação, poupando esforços aos idosos. No fundo, a intenção é tornar o processo menos burocrático, procurando alargar o acesso a esta prestação social que continua pouco difundida.

Em declarações ao Correio da Manhã, o secretário de Estado da Segurança Social, Pedro Marques, afirmou que, "face às dificuldades que o modelo apresentava, decidimos proceder às alterações que permitem aos idosos candidatar-se sozinhos a esta prestação". A Segurança Social assume a responsabilidade de consultar os rendimentos dos filhos pois "o Estado tem todos os elementos para cruzar as informações necessárias à atribuição do complemento", não fazendo assim sentido "serem os beneficiários a ter esse trabalho", acrescentou Pedro Marques.

Para explicar estas alterações, introduzidas a 10 de Junho, a Previdência enviou cartas a 553 mil idosos. Com a mesma intenção, e como noticiou o DN, o Governo deu, há um mês, indicações aos serviços da Segurança Social para que mantenham as portas abertas aos sábados.

Agora, o Ministério do Trabalho está optimista e prevê que o acesso a esta prestação dispare 55%. Actualmente, este apoio - que foi a grande bandeira social de José Sócrates nas eleições legislativas - chega apenas a 90 mil beneficiários, que recebem, em média, 83,7 euros.

Quem tem filhos tem cadilhos

O CSI veio introduzir uma nova filosofia nas políticas sociais, retirando protagonismo às pensões mínimas no combate à pobreza entre os idosos. Partindo do princípio de que muitos idosos com pensões mínimas não são efectivamente pobres (por disporem de outras fontes de rendimento, o Governo fixou um valor mínimo que todos os idosos devem ter - correspondente ao limiar da pobreza -, cabendo à Segurança Social pagar o diferencial. Porém, todos os rendimentos serão tidos em conta, inclusive o dos filhos.

Segundo o regulamento inicial desta prestação, só os idosos cujos filhos tenham rendimentos mensais inferiores a 875 euros é que têm direito ao apoio integral. Quando os rendimentos mensais dos filhos se situem entre 875 euros e 1225 euros, a prestação da Segurança Social é reduzido em 15 euros (que devem ser "pagos" pelos familiares). Se os rendimentos se situarem entre 1225 euros e 1750 euros, aquele valor passa para 35 euros por mês. E quando os filhos aufiram mais de 1750 euros por mês, os idosos perdem o direito a receber a prestação.

Estes limites aplicam-se aos filhos que não tenham constituído família. Com o aumento do número de membros do agregado familiar, aqueles crescem de forma decrescente.

DN, 7-7-2008
 
70 milhões para apoio a idosos

JOÃO PAULO MENDES

Casa Sénior. Primeira unidade abre em Setembro

O grupo Trofa Saúde, em parceria com a Wellness & Healthcare Consulting, lançou no mercado a marca Sãnior, com serviços e soluções na prestação de cuidados para os mais idosos. Até 2010, os promotores vão investir 70 milhões de euros na construção de 11 unidades, num total de 800 camas de Norte a Sul do País.

O projecto, a que deram nome de Casa Sénior, engloba uma rede de unidades residenciais, um serviço de cuidados domiciliários e uma rede de lojas para venda de produtos destinados aos mais velhos. "O objectivo deste projecto é a prestação de um serviço integrado de qualidade capaz de responder a todas as necessidades do sénior, contribuir para uma vida com qualidade, desenvolver, prevenir ou reabilitar capacidades que permitam a autonomia e promover uma senioridade activa, participativa e de qualidade", explica a equipa liderada por José Vilanova.

A nova marca Sãnior irá estrear- -se com a abertura da unidade residencial de Alfena, em Setembro, seguindo-se até ao final do ano mais duas unidades em Guimarães e em Fafe. Ao todo, representam uma oferta de 300 camas, num investimento de 20 milhões de euros. Depois, numa segunda fase, a rede deverá abranger todo o território continental com quatro unidades em Braga, duas no Porto, uma em Bragança e outra em Faro. São mais 500 camas, num investimento previsto de 50 milhões de euros.

A rede de unidades residenciais abrange diversas tipologias: Sãnior Active House (suite residência com acompanhamento 24 horas), Sãnior House (apartamento individual com acompanhamento 24 horas), Sãnior Day Care (acolhimento diário de seniores sem dependência), Sãnior Home Care (apoio domiciliário a seniores) e Sãnior Hotel (hotel com acompanhamento para estada temporária ou fins-de-semana). As unidades disporão de várias valências médicas

Paralelamente, a Sãnior irá gerir uma rede de prestação de cuidados de apoio domiciliário, preparada para trabalhar a nível nacional, e uma rede de lojas por todo o País.

DN, 27-7-2008
 
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