moleskine

UNICEF aponta melhorias

Há menos crianças a morrer em todo o mundo antes
dos cinco anos, melhor nutrição e um aumento de matrículas
e frequência escolar. São algumas das conclusões do relatório
da UNICEF sobre Progressos para as Crianças.
Trata-se do mais abrangente estudo desde que este programa
foi lançado em 2004.
Houve muitos progressos para as crianças nestes últimos anos
e este relatório traça uma evolução bastante positiva do que
foi alcançado em matéria de sobrevivência infantil.
Pela primeira vez, o número de crianças que morreram antes
de completar o seu quinto aniversário, desceu abaixo dos 10
milhões.
Para isso contribuiu o aumento das taxas de aleitamento, que
subiu em muitos países, sobretudo na África subsahariana,
onde esse aumento foi de 20%.
Também o número de crianças que recebeu suplementos
vitamínicos encomendados, foi quatro vezes maior em 2005,
relativamente a 1999.
Apesar do facto de as raparigas continuarem em desvantagem
no acesso à escola, em algumas regiões do globo a frequência
escolar aumentou, diminuindo assim o fosso entre
géneros.
Mas nem tudo são boas notícias e este relatório apresenta
algumas estatísticas preocupantes: nem todas as crianças
têm acesso a tratamento das principais doenças da infância,
ainda é lenta a cobertura para tratamentos como os da malária
e da pneumonia, doenças responsáveis pela morte de 27%
das crianças antes dos 5 anos.
A falta de água potável continua a ser um problema: mais de
1 milhão e meio de crianças morre anualmente por doenças
diarreicas e a falta de saneamento básico e de higiene, é um
dos principais problemas.
Apesar das melhorias, o relatório da UNICEF sobre Progressos
para as Crianças diz que continua a ser um desafio contrariar
esta tendência.

RRP1, 10-12-2007
 

Menos três mil nascimentos por ano

O presidente da Comissão Nacional de Diagnóstico Precoce,
Rui Vaz Osório, diz que a natalidade voltou a baixar em 2007,
em Portugal, confirmando a tendência dos últimos três anos.
Vaz Osório diz, em entrevista à Renascença, que se estão a
registar menos três mil nascimentos por ano.
"Em 2006, nasceram 105.125 crianças, este ano, nasceram
102.140, ou seja, aproximadamente menos três mil (...) já
no ano passado tinham nascido menos 3587 crianças", refere
o médico.
Os dados do Instituto de Genética Médica confirmam os anuários
estatísticos regionais do INE, que apontam para o progressivo
envelhecimento da população.
Portugal tem apenas 1, 6 milhões de pessoas com menos de
14 anos.

RRP1, 21-1-2008