31 outubro, 2007

 

31 de Outubro


Dia Mundial da Poupança


http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=265418&idselect=9&idCanal=9&p=200

http://www.protestepoupanca.pt/

Comments:
Portugueses amealham
cada vez menos

A taxa de
poupança dos portugueses
está no nível
mais baixo dos últimos
dez anos, tendo
aumentado o número
das famílias sobrendividadas
que, inclusivamente,
são forçadas
a pedir ajuda.
Hoje, assinala-se o Dia Mundial da Poupança, criado, exactamente,
para chamar a atenção dos consumidores para a necessidade
de disciplinar gastos e de amealhar algum dinheiro, de
forma a evitar o sobrendividamento.
Na última década, apenas em 1999 se assistiu a uma redução
significativa da taxa de poupança dos portugueses em percentagem
do rendimento disponível.
Os dados do Banco de Portugal, analisados pela Renascença,
mostram que os portugueses poupam em situações em que a
economia está em recessão, como aconteceu nos anos seguintes
a 1995.
Por exemplo, em 1997, os portugueses poupavam cerca de 13%
do seu rendimento. Em 2006, último ano com dados disponíveis,
essa taxa desceu para os 8, 3%.
A taxa de poupança também desce quando o crédito é mais
propicio e a banca oferece melhores condições e prazos mais
dilatados de pagamento.
Quando o consumo privado diminui também se observa uma
tendência de poupança.
Já em tempos de boas perspectivas económicas, como em
1999, Portugal apresentava dados económicos favoráveis. A
confiança dos consumidores estava nos máximos e a perspectiva
de crescimento dos rendimentos era maior, por isso, a taxa
de poupança era também menor.
O aumento de pedidos de ajuda aos gabinetes de apoio aos
consumidores endividados é revelador. Até final de Setembro,
o Gabinete de Apoio ao Sobreendividado da Deco registou 1092
pedidos de ajuda, mais do que os 905 recebidos ao longo de
todo o ano de 2006.

RRP1, 31-10-2007
 
Poupar desde pequeno

MÁRCIO ALVES CANDOSO

60% dos mais novos "poupam na mesada"
"De pequenino é que se torce o pepino." A frase popular serviu ao Ministério da Economia, através da sua Direcção-Geral do Consumidor, para lançar um decálogo de gestão financeira especialmente pensado para jovens. Esta é uma das formas pensada a nível governamental por ocasião da passagem de mais um Dia Mundial da Poupança, que hoje se comemora.

"A poupança é um investimento seguro", diz Mónica d'Andrade, sub-directora-geral do Consumidor, em declarações ao DN. "Por isso devemos ensinar algumas fórmulas às crianças, que é quando se forma a personalidade", avança a mesma responsável. Mónica d'Andrade afirma que os conselhos são para distribuir "desde a primária". Reconhece que há um grande endividamento das famílias "mas isso não é motivo para que se perca o hábito de poupar".

A criação do Gabinete de Orientação ao Endividamento dos Consumidores (GOEC), organismo tutelado em conjunto pela DGC e pelo ISEG, é outra das fórmulas encontradas pelo Governo para ajudar as famílias a gerir os seus orçamentos. Nesse espaço o consumidor encontra profissionais que dão "apoio técnico e aconselham a recuperação de situações familiares de pré-insolvência", lembra Mónica d'Andrade.

Sobre o papel da banca no alerta contra o endividamento, Mónica d'Andrade refere que "fazem o papel deles". Recorda apenas que ainda não viu uma reacção ao "desafio lançado pelo secretário de Estado [do Comércio e Defesa dos Consumidores] para que seja criado um centro de arbitragem do sector, no âmbito de uma auto-regulação".

Nem de propósito, o BES acaba de divulgar o resultado de um inquérito a crianças entre os 6 e os 13 anos sobre poupança. "A formação do sentido de poupança nas crianças portuguesas", efectuado em conjunto com a Associação Portuguesa de Estudos de Mercado (APEME). Para 60% dos inquiridos, a mesada serve para poupar, enquanto 16% gastam o dinheiro que os pais dão a almoçar e apenas 7% reconhecem que gastam mais em doces e gelados. Cerca de metade (51%) recebem mesada.

DN, 31-10-2007
 
Certificados de Reforma
disponíveis a partir de hoje

A partir desta segunda-feira, os trabalhadores portugueses têm no mercado uma nova forma de poupança para complementar a pensão de reforma. Trata-se dos Certificados
de Reforma, a que os cidadãos podem aderir pagando, todos os meses, uma percentagem do seu vencimento.
O novo produto constitui uma espécie de PPR público que, tal como os privados, também dá benefícios fiscais.
Os trabalhadores abrangidos pelo Regime Geral da Segurança Social, Caixa Geral de Aposentações ou Caixas como a dos Advogados, Solicitadores ou Bancários podem aderir a este novo regime, mas nunca se já forem reformados. Para aderirem, basta deslocarem-se a uma balcão da segurança Social,
fazer o pedido através da Segurança Social Directa - em Seg-
Social.pt, desde que já tenha uma password ou ainda pelo telefone 808 020 020.
O subscritor escolhe a taxa de desconto - 2% ou 4% até aos 50 anos e, a partir daí, pode fixar em 6%. A taxa incide sobre um doze-avos do rendimento bruto auferido no ano anterior.
A prestação é paga 12 vezes por ano, sempre ao dia 8 e por
transferência bancária. As entregas anuais têm benefícios
fiscais até 350 euros.
O aderente tem direito ao complemento de reforma na altura
em que se aposenta. Pode acontecer antes ou depois da idade legal, mas, também, se ficar em situação de invalidez absoluta.
Em caso de morte do aderente em pleno período de contribuição, o cônjuge ou os filhos são herdeiros do produto acumulado no fundo. O mesmo acontece se a morte ocorrer até três anos depois da reforma e o beneficiário tiver optado por
receber uma renda vitalícia. No primeiro ano, os herdeiros
recebem a totalidade do fundo, no segundo ano 66% e no terceiro 33%, verba que também pode ser transferida para a sua conta individual, se a tiverem.
O novo produto mostra-se vantajoso relativamente aos fundos privados porque o risco associado é menor. O Ministro Vieira da Silva faz questão de salientar que há garantia de regras de prudência nos investimentos e que mesmo em caso de crise, este será um dos últimos produtos a ser afectado.
Até agora, os resultados do Fundo de Capitalização da Segurança
Social têm sido, de um modo geral, melhores do que os dos fundos privados.

RRP1, 3-3-2008
 
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