06 outubro, 2007

 

Amália


E já passaram 8 anos?




http://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A1lia_Rodrigues
http://www.vidaslusofonas.pt/amalia_rodrigues.htm

http://www.amalia.com/
http://amalia.no.sapo.pt/
http://www.geocities.com/cecskater1/

http://roastro.astro.ro/~crisd/amalia/

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Fundação Amália : “utilidade pública” sem data certa

Perdão de 2,3 milhões depende do poder político


Amadeu Aguiar afirmou ontem que, “com a declaração de utilidade pública isenta a Fundação do pagamento das dívidas”
A concessão da figura de “utilidade pública” à Fundação Amália Rodrigues não significa que a instituição não tenha de pagar os 2,3 milhões de euros de imposto sucessório que deve ao Fisco. O ‘perdão’ da dívida está nas mãos do poder político.

Tal como o Correio da Manhã noticiou na edição de ontem, o despacho de José Sócrates que confere o estatuto de “utilidade pública” à Fundação refere que o mesmo tem efeitos retroactivos “à data do pedido”. Esta formulação é ambígua e não explicita se a “data do pedido” se reporta à data do falecimento de Amália Rodrigues (1999) e respectiva constituição da Fundação, ou se os efeitos do despacho apenas se reportam à data do pedido do estatuto de “utilidade pública”.

Se o pedido de “utilidade pública” foi feito logo após a morte de Amália Rodrigues, o despacho de Sócrates extingue a dívida fiscal. Se essa solicitação se deu num período posterior, então a dívida tem de ser paga.

O presidente vitalício da Fundação, Amadeu da Costa Aguiar, contactado pela Lusa, confirmou a existência das dívidas ao Fisco, mas afirmou que estas iriam ser “desculpadas”, devido ao estatuto de “utilidade pública” que lhe foi atribuído o despacho do primeiro-ministro publicado na sexta-feira. “Foi declarada a utilidade pública da Fundação, por isso, está isenta de qualquer pagamento de dívidas”, sustentou o presidente da Fundação.

Contactado o Ministério das Finanças, o gabinete de Teixeira dos Santos escusou-se comentar este caso, alegando que “ao abrigo do sigilo fiscal”, não comenta “qualquer caso concreto de contribuintes”.

A Fundação, com sede na casa onde Amália vivia em Lisboa, gere os bens da fadista, entre eles terrenos, apartamentos, a conta bancária, as jóias e as pratas. Criada em 1999, tem como finalidade ajudar pessoas desfavorecidas e apadrinhar instituições de beneficência e de solidariedade social.

Miguel Alexandre Ganhão

CM, 23-10-2007
 
Período áureo de Amália disponível no i Tunes

DAVIDE PINHEIRO

Gravações chegam às lojas digitais até à próxima terça-feira

As gravações de Amália Rodrigues para a editora Valentim de Carvalho (VC), que compreendem álbuns como Com Que Voz ou Busto, vão passar a estar disponíveis no iTunes, até à próxima terça-feira.

A editora Som Livre (agora denominada iPlay), que desde o ano passado é responsável pelo catálogo da VC, chegou a acordo com o líder global de distribuição digital de música e entretenimento The Orchard, durante o MIDEM, em Cannes. Esta companhia controla globalmente mais de um milhão de canções e 4 mil horas de vídeo através de lojas como iTunes, eMusic, Google, Netflix e operadores como a Vodafone.

O director-geral da iPlay/Som Livre, José Serrão, disse ao DN que "esta é a oportunidade de mais pessoas se relacionarem com a música portuguesa". O mesmo responsável é da opinião que "possivelmente algumas o façam pela primeira vez". O acordo prevê a distribuição de todo o catálogo da VC, que inclui artistas como Carlos Paredes, Alfredo Marceneiro, Boss AC, João Pedro Pais, Wraygunn ou Mafalda Veiga.

José Serrão revelou ainda que o negócio "demorou cerca de um ano até se concretizar". Todavia, desde Dezembro que "discos e capas têm sido fornecidos para upload", explicou ainda desde Cannes, onde a feira ainda decorre. "Aqui, não se fala de outra coisa que não seja de dowloads", resumiu também sobre a edição deste ano do Midem.

"Queremos recuperar alguns lucros perdidos com as vendas físicas", explicou ao DN. O objectivo passa por "obter a curto prazo cerca de 10 por cento dos valores dos CD". Durante o certamente, "não deverão ser assinados mais acordos porque o Midem serve sobretudo para reforçar laços antigos e até contratos já existentes". O acordo com a Orchard tem a duração de um ano, embora seja renovável.

Parte do catálogo de Amália Rodrigues já estava disponível no iTunes. Tanto o período anterior à passagem pela Valentim de Carvalho, (a parte representada pela Movieplay), como o posterior que pertence à EMI, já podia ser adquirido através da loja digital da Apple.

DN, 30-1-2008
 
Fundação Amália acorda com produtora de filmes

ANA MARQUES GASTÃO

Longa-metragem. Casa-Museu cedida por quinze dias para filmagens

Negociações ainda estão a decorrer. Fundação prepara relançamento

A Valentim de Carvalho Filmes - produtora da longa-metragem sobre a vida de Amália Rodrigues, que começou segunda-feira a ser rodado - e a Fundação Amália Rodrigues já chegaram a um acordo de princípio sobre os direitos de imagem, nome e de merchandizing da fadista. As negociações decorreram "na maior cordialidade e entendimento" - soube o DN. Segundo o juiz Américo Lourenço, do conselho de administração desta última entidade, o que está definido em termos contratuais são as filmagens na Casa de Amália, que decorrerão durante os primeiros 15 dias de Agosto. Quanto ao resto, as negociações mantêm-se , não se colocando qualquer cenário de interditação do filme como veio recentemente a lume na imprensa.

À excepção dos direitos sobre as gravações musicais, que revertem para os sobrinhos, tudo o resto foi deixado pela artista à Fundação, tendo sido o testamenteiro - nomeado por Amália -, Amadeu Costa Aguiar: "Elaborei os estatutos, a Fundação já foi declarada de utilidade pública, o património de Amália, a quem nada cobrei, está salvaguardado. Agora está na altura de sair por motivos de saúde", salientou ao DN.

Do conselho de administração, para além de Amadeu Costa Aguiar e Américo Lourenço, fazem ainda parte Nelson Tereso, João Aguiar e Machado Soares que está de saída.

Américo Lourenço diz, por outro lado, que "as contrapartidas a pagar à Fundação podem não ser só monetárias, criando, no entanto, condições para a divulgação e preservação do património de Amália Rodrigues."

Uma vez que falta definir aquilo que vai ser comercializado com a produção e exibição do filme, não há ainda a certeza quando a valores, sabendo-se, todavia que o filme andaria à volta de três milhões de euros. O único cachet definido é o da cedência da casa para as filmagens, mas que Américo Lourenço não quis revelar: "Ainda há muitas coisas a concretizar quanto ao relançamento da Fundação, não posso, por isso, e por lealdade aos membros do conselho de administração, tornar os números públicos", relevou.

A Valentim de Carvalho Filmes contactou a Fundação no sentido de poder filmar dentro de casa da fadisra na Rua de São Bento, utilizando objectos que lhe pertenceram.

A Fundação, como instituição de solidariedade social, foi reconhecida a 25 de Janeiro de 2000 e como entidade de utilidade pública em 2007.

O Governo atribuiu à Fundação Amália Rodrigues o estatuto de pessoa colectiva de utilidade pública em 2007, com efeitos retroactivos à data do pedido (2000). A declaração, com data de 28 de Setembro, permitiu que a instituição se livrasse de entregar ao fisco cerca de 2,3 milhões de euros em imposto sucessório, passando a poder rendibilizar os bens deixados pela fadista.

O DN tentou, em vão, contactar com a produtora Valentim de Carvalho Filmes.

DN, 12-6-2008
 
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