28 outubro, 2007

 

Livros...


...de graça!



http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=868293&sec=3


http://books.google.pt/

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Finalistas do Man Booker Prize
grátis na Internet

Todos os
romances finalistas
do Man Booker Prize
estarão em breve
disponíveis gratuitamente
na
Internet, anunciou
o presidente da
fundação que atribui
o prémio, Jonathan Taylor.
Para concretizar o projecto estão a decorrer negociações
com o British Council, organismo para a promoção da cultura
britânica no exterior, e as editoras dos autores envolvidos,
que já estão em fase avançada, segundo o responsável.
A ideia é digitalizar os romances finalistas para que possam
ter acesso a eles através da Internet sobretudo leitores de
países asiáticos e africanos.
Segundo o diário britânico The Times, pensa-se que os eventuais
"downloads" dos livros da Internet não terão um grande
impacto nas vendas e que é possível que se algum dos textos
agradar aos utilizadores da Internet, estes decidam comprar
o volume impresso.
Na opinião de Robin Robertson, director-adjunto da editora
Jonathan Cape, o projecto tem algumas semelhanças com a
última experiência da banda britânica Radiohead, que ofereceu
aos seus fãs a possibilidade de descarregar da Internet o
seu mais recente álbum, "Rainbows", por uma quantia deixada
ao critério de cada um.
A maioria dos que aproveitaram a oportunidade pagou o
equivalente a seis euros pelo "download", apesar de haver
quem diga que pagou dez vezes mais.
Do último prémio Man Booker, anunciado terça-feira, o
romance "The Gathering", da romancista irlandesa Anne
Enright, venderam-se menos de 4 mil exemplares, de acordo
com um estudo da Nielsen Bookscan, apesar de a editora ter
divulgado um número muito mais elevado: 30 mil exemplares,
incluindo as vendas na Europa.

RRP1, 19-10-2007
 
Mercado editorial em alta

O inquérito hoje apresentado pelo Observatório das
Actividades Culturais revela que o mercado editorial português
vive um bom momento.
Os dados, a que a Renascença teve acesso, revelam que,
afinal, edita-se mais autores portugueses do que estrangeiros.
Em 2005, 69,3% dos livros editados foram escritos em língua
portuguesa e apenas 30,7% traduzidos.
Quanto aos temas mais editados, ficamos a saber que a literatura
é o estilo mais publicado entre 2000 e 2005, seguido
das ciências sociais e do item das generalidades que contempla
tudo, incluindo os jornais. Só depois surgem a arte e o
entretenimento.
Num país onde os leitores têm vindo a aumentar, a indústria
cultural que é o mercado livreiro mostra uma dinâmica com o
surgimento de grandes grupos - como o Leya, de Pais do
Amaral - mas destaca-se também a fragilidade financeira das
pequenas editoras, que continuam a fechar.
Neste mercado de incertezas, José Neves, responsável pelo
estudo do Observatório das Actividades Culturais, explica que
“os títulos que têm sucesso acabam por custear as edições
que não têm lucro ou que se pagam a si mesmas. O mercado
funciona mesmo assim”.
No estudo, são ainda sublinhados aspectos negativos como as
elevadas margens cobradas pelas distribuidoras às editoras, o
que se reflecte no preço ao leitor ou a debilidade da rede
livreira portuguesa, muito por causa do crescimento das
grandes superfícies.

RRP1, 25-1-2008
 
Leya assina acordo com Google e passa a ter os seus títulos 'online'

ISABEL LUCAS

Os títulos estarão disponíveis a partir do 'site' http//books.google.pt

"O objectivo é promover os nossos autores e cativar leitores." Isaías Gomes Teixeira, administrador-delegado do Grupo Leya, justificou desta forma o acordo assinado esta semana entre aquele grupo editorial e o gigante de pesquisa da Internet, Google. A partir de uma data ainda não estipulada, aquele motor de busca passará a ter disponíveis excertos e capítulos de obras publicadas por cada uma das editores que compõem o universo Leya. Excertos que nunca deverão ultrapassar os 25 por cento do total de cada obra.

A partir do site http//books.google.pt (já disponível no portal Google) será possível obter informação e ler parte de livros de autores como António Lobo Antunes, José Saramago, Rodrigo Guedes de Carvalho, Lídia Jorge, Inês Pedrosa, Manuel Alegre ou José Eduardo Agualusa. Serão mais de mil títulos de escritores portugueses ou de língua portuguesa, pertencentes a chancelas como a Dom Quixote, a Caminho, a Asa ou a texto Editora e a que se poderão juntar os do grupo Oficina do Livro, que se prevê venham a integrar o grupo de Pais do Amaral.

Ontem, na apresentação à imprensa da parceria, Isaías Gomes Teixeira sublinhou que esta iniciativa se insere no reforço da estratégia de liderança do grupo que dirige no mercado de língua portuguesa e um modo de chamar a atenção de editores internacionais para o que se publica em Portugal. Para isso serão disponibilizadas partes já traduzidas de alguns desses títulos. "É uma mudança estrutural na forma como se irá promover os nossos autores lá fora", sublinhou ainda Isaías Gomes Teixeira, defendendo que o livro, tal como o disco, deverá ser experimentado antes de ser adquirido e que o marketing editorial deve perceber essa necessidade e encontrar soluções.

Paulo Barreto, director-geral do Google Portugal, declarou que este acordo, além de anunciar as novidades, irá permitir uma maior visibilidade aos fundos de catálogo, uma vez que estarão disponíveis todos os títulos de todas as editoras pertencentes ao grupo Leya.

Numa fase posterior desta parceria agora assinada está ainda prevista a pré-publicação de partes de obras de autores portugueses, à semelhança do que há muito vem sendo feito na imprensa.

DN, 11-7-2008
 
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