02 outubro, 2007

 

Motores de busca


Dos clássicos aos mais recentes...


http://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_de_busca

http://search.wikia.com/wiki/Search_Wikia/pt

http://www.cuill.com/
http://www.shift.com/
http://www.powerset.com/
http://www.google.pt/
http://www.yahoo.com/
http://www.ask.com/
http://www.megago.com/l/
http://www.live.com/
http://vivisimo.com/
http://www.snap.com/
http://www.mahalo.com/
http://pt.altavista.com/
http://www.bing.com/
http://www.google.com/chrome

De vídeo:
http://www.metatube.com/
http://www.toptubes.net/toptubes/

De música:
http://www.mp3tube.net/

Nacionais:
http://www.leme.pt/
http://www.tumba.pt/

Outros:
http://www.buigle.com/
http://www.ixquick.com/

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Wikia Search lançado esta semana

PEDRO FONSECA

Dá pelo nome de Wikia Search e é o mais recente motor de busca que se posiciona para concorrer com o Google. Apresentado esta semana por Jimmy Wales (co-fundador da Wikipedia em 2001), o Wikia Search pretende replicar o modelo desta enciclopédia online: são os utilizadores quem valida os conteúdos.

Baseado em software "open source", o projecto demorou um ano a concretizar e surge em versão alfa - ou seja, ainda está em desenvolvimento. Basta ver o endereço: http/alpha.search.wikia.com.

Como empresa, a Wikia surgiu em Novembro de 2004, criada por Wales e Angela Beesley, para agregar e partilhar conteúdos que não encaixavam no modelo de uma enciclopédia e não concorriam com a Wikipedia (ou com outros projectos da Wikimedia Foundation, que gere aquele site). A Wikia é comercial e vive do dinheiro dos investidores e da publicidade.

O motor de busca foi apresentado no final de 2006 e os seus contornos detalhados em Julho de 2007. Nessa altura, tinha acabado de adquirir o Grub, um sistema de indexação de sites da LookSmart, empresa de tecnologia e publicidade online.

Em termos de história dos motores de busca, quando o Google surgiu, em 1998, já estavam instalados no mercado líderes como o Lycos ou o AltaVista. O sucesso do motor de busca passou pelo desenvolvimento do PageRank, um algoritmo que basicamente credibiliza as ligações para um site como sendo um voto de confiança naquele conteúdo. Quanto mais PageRank tiver um site, mais a hiperligação é valorizada no sistema.

O Wikia Search opta por outro modelo. São os utilizadores que validam a qualidade dos resultados, usando um sistema de estrelas para votação, e o software que sustenta o motor de busca é aberto, podendo os utilizadores introduzir alterações para o melhorar. Esta "transpa- rência", como lhe chama Wales, permite credibilizar o motor de busca porque, ao contrário do PageRank, pode saber-se como realmente funciona.

Noutro sentido, Wales quer evitar listas enormes de resultados que - na prática - acabam por poder esconder hiperligações interessantes. E concorda que o seu motor de busca só estará optimizado dentro de alguns anos, até porque agora "a qualidade dos resultados da pesquisa são fracos", como se escreve no Wikia Search.

DN, 13-1-2008
 
Google aumenta participação de mercado nos EUA em Fevereiro

A participação do Google no mercado de buscas aumentou nos EUA em Fevereiro, apesar de ter diminuído de 63,1% para 62,8% a nível mundial, em comparação com o mês anterior, de acordo com a comScore.

O volume geral de buscas realizadas no Google diminuíram para 5,86 mil milhões, em comparação com os 6,14 mil milhões registados em Janeiro, sendo que o volume, a nível mundial e de outros motores de pesquisa, também sofreu uma queda no mês passado.

«Continuamos a observar uma desaceleração no crescimento das buscas», afirmou o analista da Jefferies & Co., Youssef Squali, acrescentando que «o declínio mensal de 5% do Google é surpreendente, embora seja comum a todas as grandes empresas do sector».

Para Squali, o mercado de buscas online está a aproximar-se da maturidade, sendo que o foco dos investidores começa agora a dirigir-se à eficiência dos motores, como o Google, na conversão das suas pesquisas em audiências publicitárias pagas.

Os dados sobre o crescimento dos «cliques pagos» ou o número de anúncios veiculados a buscas, em Fevereiro, deverá ser divulgado ainda esta semana.

DD, 24-03-2008
 
Google quer usar 'espaço branco' da televisão

PEDRO FONSECA

Google acredita que pode oferecer largura de banda barata e rápida
O Google está interessado em usar o chamado "espaço em branco" das ondas hertzianas para comunicações em banda larga a partir de 2009.

O anúncio segue-se ao afastamento da empresa pelo regulador norte--americano de telecomunicações (FCC) no leilão para o espectro de 700 MHz, ganho pela Verizon e anunciado no passado dia 20. No blogue oficial Googleblog foi então revelado haver "mais a dizer sobre o leilão no futuro próximo".

Esta semana, a empresa comunicou à FCC o interesse em fornecer comunicações sem fios através do espaço disponível nas transmissões televisivas, não ocupadas nas transmissões de satélite ou cabo e libertadas na transição para o sistema digital a partir de Fevereiro de 2009.

A proposta do Google visa obter acesso a uma parte do espectro que não está licenciada mas os operadores de televisão consideram que o seu uso para telecomunicações causa interferências (nos televisores, mas também em microfones, prejudicando igualmente as actuações em teatros, por exemplo) e mostram-se ostensivamente contra a apropriação deste espaço, reclamando que deve ficar sem utilização.

Testes da Wireless Innovation Alliance (onde se encontram o Go-ogle ou a Microsoft), autorizados em Janeiro pela FCC revelaram problemas no uso desse "espaço em branco".

Ainda assim, o motor de busca norte-americano Google acredita poder fornecer uma largura de banda bastante barata e com débitos suficientes para concorrer com as operadoras de telecomunicações. Na proposta, a empresa mostra-se disponível para providenciar apoio técnico, sem quaisquer custos, para os apoiantes da sua proposta.

DN, 26-3-2008
 
'Googlegänger': procurar homónimos na Internet

MARIA JOÃO ESPADINHA

O termo deriva do alemão 'doppelgänger', que significa andarilho duplo

Eve Fairbanks soube que algo se passava quando a sua mãe conduziu seis horas para ir até ao seu colégio. Depois do almoço, chegou o momento da verdade: "Eu já sei da pornografia", disse-lhe a mãe. Tratava-se apenas de um erro: o nome de Eve apareceu várias vezes em sites pornográficos quando a sua mãe fez uma pesquisa no Google pelo seu nome. Mas aquela Eve Fairbanks não era a sua filha - era um googlegänger, um homónimo na Internet, uma pessoa com o mesmo nome que aparece sempre que se faz uma pesquisa no motor de busca, noticia o jornal norte-americano Daily Herald.

Este termo, derivado do alemão doppelgänger, palavra que significa "andarilho duplo", é um dos últimos fenómenos na Internet entre a apelidada geração Google, que é definida não tanto pelos seus feitos, mas sim como estes surgem listados no motor de busca. Muitos são aqueles que agora procuram os seus "outros eus" na Internet.

"Cada pessoa é quem é devido ao Google", afirma Matthew Slutsky, de 26 anos, autor de um blogue sobre política que se tornou amigo do seu googlegänger na Internet. Para uns, o Googlegänger é o rival na corrida até ao topo da lista do motor de busca. Enquanto, para outros, como Eve Fairbanks, pode ser uma fonte de problemas.

Mesmo assim, a jovem norte-americana teve sorte. O seu nome foi removido dos sites pornográficos, graças à equipa de apoio do motor de busca. E, no final, a estrela porno Eve pode mesmo nunca ter existido: o seu nome, contaram os responsáveis do Google a Eve, pode ter sido criado como um esquema de marketing para aumentar as visitas a estas páginas de pornografia.

DN, 14-4-2008
 
Espanhol lança Buigle, motor de busca para ajudar Igreja

Um informático espanhol criou um motor de busca na Internet, baptizado de Buigle, destinado a ajudar financeiramente a Igreja Católica espanhola.
O motor de busca «funciona como o Google, mas os lucros provenientes da publicidade serão doados à Igreja católica», segundo informa o site. O jornalista e informático Carlos Mencos decidiu criar o Buigle após a modificação da lei espanhola sobre o financiamento da Igreja.

O novo sistema, decidido em Setembro de 2006, suprimiu a doação anual do Estado, de 30 milhões de euros, e aumentou de 0,52 a 0,70% a taxa de imposto sobre os lucros que os contribuintes espanhóis podem doar à Igreja de forma voluntária.

Os lucros anuais provenientes destas contribuições voluntárias são avaliados em 140 milhões de euros, uma quantia que apenas representa uma pequena parte das necessidades da Igreja para as suas 68 dioceses e 15 mil padres.

DD, 8-5-2008
 
'Sites' guardam dados clínicos

A Google lançou esta semana o novo serviço Google Health para registo de dados clínicos online. Os utilizadores podem criar um perfil único com registo das doenças ou medicação, pesquisar por médicos da região e até partilhar dados hospitalares. O projecto é semelhante ao HealthVault, um site da Microsoft revelado em Outubro.

Apesar das condições de uso indicarem que o Google Health só pode ser usado por residentes nos EUA, o DN comprovou ser possível um português registar os seus dados clínicos, de nada lhe servindo a pesquisa de serviços de saúde ou de médicos, localizada para a região.

O serviço cria um perfil com a informação de doenças, exames clínicos ou medicamentação fornecida pelo utilizador, com dados também do seu peso, idade, tipo de sangue ou raça, e permite a transferência de registos médicos de (e para) serviços de saúde, hospitais ou farmácias. Com esta informação, o motor de busca propõe alertas específicos para as condições de saúde divulgadas pelo utilizador, incluindo alertas para medicamentos incompatíveis.

Usando os dados pessoais contextualizados, a Google consegue fornecer também notícias relacionadas, textos científicos ou comentários em grupos de discussão temáticos sobre as doenças catalogadas, desde a síndrome de Aarskog à de Zollinger-Ellison.

Para Marissa Mayer, vice-presidente de produtos de pesquisa da Google, a vantagem da colocação online deste tipo de dados é o facto de ficarem disponíveis quando se troca de médicos, nomeadamente em caso de deslocações, explicava em Fevereiro no blogue oficial da empresa.

O serviço, anunciado no final de Outubro após o lançamento de projecto similar da Microsoft, foi imediatamente criticado devido à partilha e registo online de dados sensíveis com uma entidade privada e exterior ao sistema de saúde. A empresa assegura o sigilo sobre os dados e, no momento do registo, o utilizador tem de concordar com as condições de uso e também com regras sobre a privacidade dos mesmos.

O problema é que a lei sobre os registos clínicos nos Estados Unidos não se aplica a empresas de tecnologia como a Microsoft ou a Google. Apesar destas garantirem que os dados não serão vendidos, nada impede que eles acabem noutras mãos ou sejam aproveitados para outros fins, como a publicidade dirigida.

Nos acordos para registo no Google Health, é especificado que os dados só podem ser partilhados com entidades designadas pelo utilizador mas, numa linguagem confusa, este concorda igualmente que a empresa pode "usá-los e distribuí-los em ligação com o Google Health e outros serviços da Google" mas segundo a autorização de partilha antes referida.

Por outro lado, como o registo nestes serviços é efectuado a partir de contas individuais que também dão acesso a correio electrónico, quem descobrir ou roubar a password de acesso a essa conta pode ver os dados clínicos do seu proprietário. Desta forma, também as empresas podem cruzar as mensagens de correio electrónico com os dados clínicos. A solução passa por criar uma conta autónoma para estes serviços.

DN, 25-5-2008
 
Yahoo junta-se ao Google e recusa Microsoft

Acordo para venda de publicidade analisado pelas autoridades

A aproximação entre as maiores empresas mundiais de tecnologia e Internet deu uma reviravolta inesperada. Depois de ter admitido que falhou na tentativa de convencer a Microsoft a aumentar a sua proposta de fusão, a Yahoo anunciou que chegou a acordo com a rival Google para a venda de publicidade através do seu motor de busca.

Segundo revelaram a Yahoo, esta parceria entre os dois maiores motores de pesquisa da Internet deverá traduzir-se num volume adicional de receitas anuais de 800 milhões de dólares (521 milhões de euros).

O acordo - que tem a duração de três anos, com possível renovação por um total de 10 anos, se a Yahoo quiser - prevê um período de três meses e meio até à implementação para que as autoridades reguladoras possam analisá-lo.

A parceria não é exclusiva, pelo que outras empresas podem concorrer ao espaço de publicidade disponível nas pesquisas da Yahoo. Uma tentativa para ultrapassar as preocupações das autoridades dos EUA sobre a concentração num sistema único da venda de publicidade pelos dois maiores concorrentes deste mercado.

A parceria entre a Yahoo e o Google surge depois de a primeira ter desistido de convencer a Microsoft a melhorar a sua proposta de fusão. A gigante da informática fundada por Bill Gates ofereceu 33 dólares por cada acção da Yahoo, mas a oposição dos accionistas levou a administração a recusar essa oferta.

Desde então, as duas empresas tinham encetado um processo negocial que levou, segundo fontes citadas pela Reuters, a Microsoft a subir o preço para 35 dólares, mas apenas por 16% do capital, mais a compra total do motor de busca. A Yahoo recusou novamente e decidiu virar a sua estratégia de crescimento para a rival Google.

As acções da Yahoo já caíram 16% desde que anunciou o fim das negociações. A Microsoft, por seu turno, subiu 4%.

DN, 14-6-2008
 
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