01 janeiro, 2008

 

1 de Janeiro


Dia mundial da paz


http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_Mundial_da_Paz

http://pt.wikipedia.org/wiki/Paz

Comments:
Portugal não escapa
ao tráfico de armas

O tráfico de armas
é um dos pontos focados
na mensagem do Papa
para o Dia Mundial da
Paz. O Padre Valentim
Gonçalves diz que Portugal
também tem responsabilidades
nesta área.
Este missionário do Verbo Divino, ligado também à rede África-
Europa, Fé e Justiça e à Plataforma pelo Darfur afirma
que o nosso país pode mesmo estar a servir de “placa giratória”
para o comércio internacional de armas.
“Recordo-me do exemplo de um colega missionário que contou
que quando se viu envolvido no meio de um conflito
regional – posso dizer que não foi num país de expressão portuguesa
– teve de ser identificado e ao responder que era
português, logo um rebelde lhe mostrou a arma que tinha
sido fabricada em Portugal”, afirma o Padre Valentim Gonçalves.
O sacerdote diz que as armas “inundam” os países em vias de
desenvolvimento e salienta que estas não são produzidas lá,
mas vêm de nações “que gozam de um elevado nível de vida,
como os Estados Unidos, a França, a Alemanha, a Rússia, o
Reino Unido ou a China”.
O apelo ao fim da corrida às armas à escala planetária é um
dos temas-chaves da Mensagem do Papa para o Dia Mundial
da Paz, que assinala no próximo dia 1 de Janeiro.
O Papa Bento XVI alerta para as divisões e conflitos que projectam
uma sombra no futuro da humanidade constatando
que aumenta o número de países envolvidos na aquisição de
novos armamentos.
Ao longo desta semana a Renascença vai continuar a analisar
os temas centrais da mensagem do Papa para o Dia Mundial
da Paz.

RRP1, 27-12-2007
 
Os desafios para a Família
no tempo de hoje

A Família é a palavra omnipresente da mensagem do
Papa para o Dia Mundial da Paz. Em Portugal, o desafio é
maior para as famílias, que nem sempre podem escolher os
projectos educativos.
Bento XVI deixa a advertência: A Família tem necessidade da
casa, do emprego, da escola para os filhos, entre outras coisas.
Quando a sociedade e a política não se empenham em ajudar
a Família nestes campos, privam-se de um recurso essencial
ao serviço da paz, refere a mensagem do Papa intitulada
"Família Humana, Comunidade de Paz".
Este é um dos problemas enfrentados pelas famílias portuguesas,
adverte Carlos Aguiar, presidente da Associação
Famílias.
No que toca à educação dos filhos, refere o responsável, os
pais nem sempre podem escolher os projectos educativos que
desejam.
Designada pelo Papa como a primeira e insubstituível educadora
para a paz, a Família do século XXI enfrenta novos desafios.
Educar e acompanhar os filhos da melhor maneira é um
deles.
Mas “há pais”, refere Carlos Aguiar, “que efectivamente descuram
da educação dos filhos e até do ponto de vista simples
da instrução. Não estão suficientemente atentos e diligentes”.

RRP1, 27-12-2007
 
Bem-estar passa
pelo equilíbrio ecológico

A questão dos recursos
energéticos do planeta
requer diálogo e compromissos
entre as nações.
Esta é uma das ideias deixadas
por Bento XVI na sua
mensagem para o Dia Mundial
da Paz.
Na sua missiva, o Papa diz ser preciso que peritos e cientistas
partilhem o mesmo modelo de progresso sustentável que
garanta o bem-estar de todos no respeito pelos equilíbrios
ecológicos.
Bento XVI defende que não devemos tratar de forma egoísta
a natureza, porque as gerações futuras também têm direito a
beneficiar da "Criação".
O Papa dirige-se directamente aos países mais desenvolvidos
para apostarem numa cultura da solidariedade.
Um alerta sublinhado pelo Padre Vítor Melicias - da Ordem
Franciscana, fundada pelo patrono dos ecologistas - que dá
razão ao Papa quando fala no perigo de posições unilaterais,
como acontece, por exemplo, com os Estados Unidos, em
relação ao Protocolo de Quioto. “É preciso que não haja,
sobretudo, da parte dos países ditos mais desenvolvidos um
egoísmo em lutar pelos seus interesses em vez de defenderem
uma ecologia de solidariedade”.
Na sua opinião, a mensagem do Papa é pertinente e urgente,
pois apesar de a Igreja não fazer política, deve definir valores
e, neste caso, no sentido da harmonia entre o homem e a
natureza.

RRP1, 28-12-2007
 
Família no centro das mensagens

A defesa da família e do ambiente estiveram em destaque
este 1 de Janeiro, Dia Mundial da Paz, nas mensagens
do Papa, do Cardeal Patriarca de Lisboa e do Arcebispo de
Braga.
Durante a oração do Angelus, o Papa Bento XVI lembrou que
quem ataca o instituto da família está a ameaçar a paz.
“Este ano, na mensagem para o Dia Mundial da Paz, quis sublinhar
a estreita ligação existente entre a família e a construção
da paz no mundo. A família natural, fundada no casamento
entre um homem e uma mulher, é o berço da vida e
do amor e a primeira e insubstituível educadora da paz”,
afirmou o Papa.
Perante os peregrinos que se deslocaram à Praça de São
Pedro, Bento XVI concluiu que “a família é a principal agência
de paz e, assim, a negação ou restrição dos direitos da
família, ocultando a verdade do homem, ameaça os próprios
fundamentos da paz”.
Durante a oração, o Papa dedicou também uma palavra aos
vários peregrinos, incluindo aos de língua portuguesa.
Em Lisboa, na missa da Solenidade de Santa Maria, mãe de
Deus, o Cardeal Patriarca D. José Policarpo citou a mensagem
papal para vincar a necessidade de defesa da família.
“O Santo Padre, na sua mensagem, fala da família e do seu
lugar imprescindível na construção da paz. Quem destrói a
família afasta-se da paz”, sublinhou na homilia na Igreja de
Santa Isabel.
A mesma preocupação esteve no centro da homilia da missa
na Sé de Braga, proferida por D. Jorge Ortiga, que destacou
o tema do ambiente.
“Assistimos a cimeiras com bonitos discursos e conclusões
bem elaboradas, onde as alterações climatéricas assustam
com dados objectivos e repletos de verdadeiro realismo. Mas
onde se encontram, caríssimos irmãos, os comportamentos?
Individuais e de grupos, capazes de reagir e gritar bem alto o
valor da natureza, com todas as suas maravilhas, desde as
florestas, que não se respeitam como verdadeiros tesouros
que estão a ser devorados, não só pelos incêndios, mais pelo
oportunismo voraz de quem não olha a meios para se enriquecer?”,
questionou o Arcebispo de Braga.

RRP1, 2-1-2008
 
Portugal é um dos países mais pacíficos do mundo

Entre os dez países mais pacífico do mundo, só um não é europeu: o Japão

Portugal é o sétimo país mais pacífico do mundo, segundo o Global Peace Index (GPI), um ranking mundial so- bre segurança feito por um instituto australiano, Instituto para a Economia e a Paz (IEP), partindo de dados compilados pela Intelligence Unit da revista britânica The Economist. O GPI vai na segunda edição, sendo que Portugal subiu três posições em relação a 2007.

O GPI indica que o país mais pacífico do mundo é a Islândia. Uma entrada directa visto que no ano passado este país no constou no ranking. Todos os países no top-ten são europeus excepto um: o Japão, classificado em quinto lugar.

No polo oposto, dos países mais violentos, destaca-se, em último lugar, o Iraque. O antigo país de Saddam Hussein, hoje uma possessão norte-americana, é antecedido pela Somália, pelo Sudão, pelo Afeganistão e por Israel. Ou seja, tudo países ligados ao problema do Médio Oriente (o Sudão é um viveiro terrorista e durante alguns anos albergou a liderança da Al Qaeda.

No cômputo geral, verificou-se, de 2007 para 2008, o mundo tornou-se "ligeiramente mais pacífico". "É encorajante mas precisamos de pequenos passos dados individualmente por cada país, para que o mundo progrida no caminho da paz", disse Steve Killelea, o filantropo australiano que criou o IEP e o Global Peace Index.

No relatório, Portugal é destacado como o país mais pacífico do Sul da Europa, à frente, portanto, de países como a Itália (28.º lugar) ou a Espanha (30º). Lê-se que gasta relativamente pouco da sua riqueza em Defesa. "Há menos armamento pesado per capita do que em relação aos países nórdicos, embora mais do que em relação ao Japão". Considera-se ainda que o número de polícias por habitante é "relativamente baixo em termos globais", embora bastante mais do que nos países nórdicos". Numa escala de 0 a 5, Portugal tem 2 em potencial para ser alvo de terrorismo. - J.P.H.

DN, 21-5-2008
 
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