27 janeiro, 2008

 

27 de Janeiro


Dia internacional em memória das vítimas do holocausto




http://www.presidencia.pt/?idc=22&idi=12702

http://br.youtube.com/user/yadvashem

Comments:
A censura do Holocausto, em nome da multiculturalidade !, ou os disparates do politicamente correcto

Exactamente, como foi previsto há cerca de 60 anos

É uma questão de História lembrar que, quando o Supremo Comandante das Forças aliadas, General Dwight D. Eisenhower encontrou as vítimas dos campos de concentração, ordenou que fosse feito o maior número possível de fotos, e fez com que os alemães das cidades vizinhas fossem guiados até aqueles campos e até mesmo enterrassem os mortos.

E o motivo, ele assim explanou: " Que se tenha o máximo de documentação - façam filmes - gravem testemunhos - porque, em algum ponto ao longo da história, algum bastardo se erguerá e dirá que isto nunca aconteceu".

"Tudo o que é necessário para o triunfo do mal, é que os homens de bem nada façam". (Edmund Burke)

Relembrando:

Esta semana, o Reino Unido removeu o Holocausto dos seus currículos escolares porque "ofendia" a população muçulmana, que afirma que o Holocausto nunca aconteceu...

Este é um presságio assustador sobre o medo que está atingindo o mundo, e o quão facilmente cada país está se deixando levar.

Estamos há mais de 60 anos do término da Segunda Guerra Mundial.

Este email está sendo enviado como uma corrente, em memória dos 6 milhões de judeus,20 milhões de russos, 10 milhões de cristãos, e 1900 padres católicos que foram assassinados, massacrados, violentados, queimados , mortos de fome e humilhados , enquanto Alemanha e Rússia olhavam em outras direcções.

Agora, mais do que nunca, com o Irão, entre outros, sustentando que o "Holocausto é um mito", torna-se imperativo fazer com que o mundo jamais esqueça.

A intenção em enviar este email, é que ele seja lido por 40 milhões de pessoas em todo o mundo.

Seja um elo desta corrente e ajude a enviar o email para o mundo todo.

Não o apague. Você gastará, apenas, um minuto do seu tempo a reencaminhá-lo.
 
Memória do Holocausto envergonha a Alemanha

LUMENA RAPOSO

"É uma grande honra estar aqui, na vossa frente." Foi assim que a chanceler Angela Merkel começou o seu discurso no Knesset (Parlamento israelita). Em hebraico. Depois, Merkel passou a utilizar a sua língua materna. E foi em alemão que, por um lado, garantiu aos deputados israelitas o apoio incondicional de Berlim ao Estado hebreu e, por outro, a oposição do seu país aos ataques contra Israel e à evolução do dossiê nuclear iraniano.

Criada num país que nunca reconheceu o Estado de Israel - a antiga República Democrática Alemã - , a chanceler agradeceu o facto de poder "falar no Knesset", uma honra que os israelitas reservam geralmente aos chefes de Estado. Mas, desta vez, não só aceitaram que a chefe do Governo de Berlim subisse à tribuna do Knesset como a autorizaram a fazê-lo na sua língua-mãe. Uma decisão já considerada histórica mas que levou alguns deputados da direita a boicotar a sessão parlamentar.

"Não suporto a ideia de ouvir alemão no Knesset. Foi nessa língua que os meus avós foram assassinados", disse Arieh Eldad, deputado da coligação União Nacional-Partido Nacional Religioso.

E, no entanto, não é a primeira vez que se ouve falar alemão no Knesset: nos últimos dois anos, para referir apenas o passado próximo, dois discursos foram ali feitos na língua de Goethe, o do Presidente Horst Koehler e o do presidente do Parlamento Europeu, Hans-gert Poettering.

"A memória do Holocausto enche a Alemanha de vergonha", afirmou Merkel, já em alemão, e adiantou: "Inclino-me perante as suas vítimas, os seus sobreviventes e aqueles que os ajudaram a sobreviver."

Na opinião da chanceler, a memória do Holocausto ligará "sempre e de forma especial" alemães e israelitas. "A Alemanha nunca abandonará Israel e permanecerá sempre seu parceiro e real amigo", afirmou Angela Merkel que fez ainda questão de sublinhar: "A relação especial entre Israel e a Alemanha é um excelente exemplo da capacidade do ser humano para se superar."

A chefe do Executivo de Berlim, que nasceu já depois da II Guerra Mundial, não hesitou ainda em prometer aos responsáveis israelitas que o seu Governo tudo fará para conseguir a libertação dos dois militares raptados, em Julho de 2006, pelo Hezbollah (grupo xiita libanês)na fronteira norte de Israel.

Merkel, cujo país tem servido de intermediário nas negociações de trocas de prisioneiros entre Israel e o Hezbollah, recebeu, aliás, cartas dos familiares dos dois militares - Eldad Regev e Ehud Goldwasser.

Basta!

"Digo-o de modo claro e sem equívoco: os tiros de [rockets] Qassam têm de parar. Os ataques terroristas são um crime e não resolvem as diferenças políticas", afirmou Merkel numa clara referência ao conflito entre Israel e o Hamas que controla a Faixa de Gaza e de onde são lançados os rockets. A declaração da chanceler, que equivale a um "basta", foi aplaudida pelos deputados que, aliás, não hesitaram em fazê-lo de pé quando Merkel garantiu que há que conter o Irão: "Se o Irão obtivesse armas nucleares, isso teria consequências desastrosas. Temos de o impedir."

Mas a mesma declaração e o mea culpa de Merkel pelo Holocausto caiu mal do outro lado da fronteira. Para o Hamas, em Gaza, Merkel "fechou os olhos" às acções de Israel contra este território.

A responsável alemã, que não hesitou em reconhecer, no início do discurso, que "o extermínio de seis milhões de judeus, em nome de Alemanha, provocou um sofrimento indescritível ao povo judeu, à Europa e ao mundo", terminou a sua comunicação no Knesset com os parabéns a Israel pelo seu 60.º aniversário. E "shalom" (paz). Aliás, Merkel foi a primeira personalidade estrangeira a visitar o Estado hebreu no quadro destas comemorações.

Na véspera, a chanceler - que se fez acompanhar por sete dos seus ministros - copresidiu com o chefe do Governo israelita, Ehud Olmert, a uma espécie de conselho de ministros conjunto, algo também inédito.

Vários acordos de cooperação, nomeadamente em matéria de segurança e da área militar, foram ainda assinados pelas duas partes.

DN, 19-3-2008
 
Berlim homenageia 'gays' vítimas dos nazis

HELENA TECEDEIRO

Foram mais de 50 mil os homossexuais perseguidos, deportados, torturados e muitas vezes mortos pelo regime nazi durante a II Guerra Mundial. Um drama esquecido que ontem foi trazido à memória de todos na inauguração de um monumento em homenagem aos "triângulos rosa", como os gays eram identificados durante o III Reich.

Numa cerimónia presidida pelo ministro da Cultura, Bernd Neumann, e pelo presidente da Câmara de Berlim, Kalus Wowereit, ele próprio homossexual assumido, a Alemanha prestou a sua primeira homenagem pública aos gays vítimas do nazismo. Neumann lamentou que este drama tenha merecido "tão pouca consideração" na Alemanha do pós-guerra. O ministro lamentou ainda que o monumento só agora tenha sido inaugurado.

O memorial , situado junto à porta de Brandenburgo e frente ao monumento às vítimas judaicas do Holocausto consiste num enorme cubo de betão com 3,60 metros por 1,90. Os visitantes podem espreitar por uma janela aberta numa das suas paredes e ver um vídeo que mostra dois homens a beijarem-se. A cena será substituída dentro de dois anos por um beijo entre duas mulheres.

Na fachada do monumento, que custou ao Estado alemão 600 mil euros, uma placa recorda os sofrimentos "sem precedente na História" infligidos pelo regime de Adolf Hitler a milhares de homossexuais e lésbicas entre 1933 e 1945. Mais de 50 mil foram condenados com base num artigo do Código Penal alemão retirado apenas em 1969, mesmo assim 25 anos antes de a homossexualidade ser totalmente despenalizada naquele país.

Da autoria dos escandinavos Michael Elmgreen e Ingar Dragset, o monumento já estava envolto em polémica antes mesmo da sua inauguração. Segundo o Frankfurter Rundschau, o ministro Neumann proibiu a reprodução nos convites que foram enviados do beijo que está a ser projectado no memorial. Para os autores, isto só prova que "o conceito funciona". "A aceitação dos homossexuais no Norte da Europa é muito dúbia e há pessoas que preferem não os ver", disse Elmgreen.

Os autores do monumento quiseram usar "a mesma linguagem visual" que existe no monumento aos judeus vítimas do Holocausto. Afinal "tratou-se do mesmo sofrimento, da mesma história, mas com muitas diferenças", referiu Drag-set numa entrevista à revista Zitty.

DN, 28-5-2008
 
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