12 fevereiro, 2008

 

12 de Fevereiro


Dia Europeu da Internet Mais Segura




http://www.seguranet.pt/

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Maioria dos pais não controla
os filhos

A maioria dos pais não controla o que os filhos vêm na
Internet, segundo revela um estudo feito em vários países
europeus.
Em Portugal, 57% dos pais não está atento ao que os seus
filhos fazem quando estão ligados à rede.
Tito de Morais, fundador do projecto "Miúdos Seguros na
Net", explica que muitas crianças chegam a ser vítimas de
fraude em sítios aparentemente inofensivos.
“Há sites em que os miúdos podem criar os seus perfis, terem
os seus próprios quartos”, para os quais “adquirem mobiliário
através de valor acrescentado” e “já tem havido casos de
crianças que são vítimas de roubos virtuais”.
O alerta surge no dia em que se assinala o "Dia Europeu da
Internet Mais Segura".
Portugueses receiam fazer compras na rede
De acordo com o estudo, os portugueses têm receio de fazer
compras através da Internet. Em Portugal, esta prática é
apenas usada por 10% dos utilizadores.
Grande parte das pessoas alega questões de segurança, por
ter medo de fornecer os dados do cartão de crédito ou outras
informações.
Alexandre Fonseca, da Associação de Comércio Electrónico
em Portugal (ACEP), reconhece que os números ainda estão
longe de outros países, mas prevê um crescimento exponencial
nos próximos anos.
Neste momento, explica Alexandre Fonseca, um grande
número de portugueses já pesquisa os produtos no mundo
virtual, embora acabe por fazer as compras através da forma
tradicional.
Sobre os cuidados que é preciso de ter quando se compra na
Internet, Alexandre Fonseca lembra que são praticamente os
mesmo que se tem no mundo físico, como, por exemplo,
fazer compras “em lojas que nós conhecemos ou que nos
foram referenciadas por pessoas que nós conhecemos”.
Segundo as estimativas da ACEP, o número de pessoas que
faz compras através da Internet deverá atingir mais de um
quarto dos utilizadores até 2011.

RRP1, 12-1-2008
 
Novo programa quer reforçar segurança

Bruxelas vai atribuir 55 milhões ao novo programa Internet Mais Segura, hoje apresentado, que irá decorrer a partir do próximo ano e até 2013 com o objectivo de combater conteúdos ilegais.
O programa visa reforçar a segurança das crianças na Internet
e combater comportamentos ilícitos, como a intimidação e o aliciamento.
O primeiro programa Internet Mais Segura teve início em 2005 e é considerado pelo presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, "um bom exemplo de programa europeu com consequências no dia-a-dia do cidadão".
"Dado que cada vez mais crianças e adolescentes europeus utilizam, em casa ou na escola, tecnologias em linha, importa informá-los, bem como aos pais e aos professores, sobre as oportunidades e riscos que enfrentam", disse ainda Durão
Barroso.
O programa promove iniciativas de auto-regulação e envolve sistemas de informação que, perante conteúdos ilegais, permitem
assegurar "uma acção rápida e determinada das autoridades
públicas", adiantou o presidente da Comissão.
Reduzir os conteúdos ilegais, promover um ambiente em linha mais seguro, sensibilizar o público e estabelecer uma base de conhecimentos são metas a alcançar pelo novo programa.

RRP1, 27-2-2008
 
Internet 'leva' jovens a cometerem suicídios

CADI FERNANDES

A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro na vida, ensinava Vinicius de Moraes. Às vezes, basta um silêncio reprovador, uma palavra desdenhosa, um gesto frio para o encontro passar a desencontro. É o que sucede, muitas vezes, quantas vezes?, aos suicidas, sobretudo aos mais jovens. Não necessariamente mais frágeis, mas indiscutivelmente mais influenciáveis. E a Internet tem empolado este flagelo.

No Reino Unido, por exemplo, a Net "matou" 13 jovens no último ano, sete dos quais numa só cidade, Bridgend, na Gales do Sul. A última vítima deste que se teme seja um ritual macabro, encontrada na quinta- -feira, chamava-se Natasha Randall e tinha de 17 anos.

Pode estar-se perante um fenómeno de imitação, uma "glorificação" virtual, a tentativa de criar um lugar só deles, dos que vão e dos que ficam, um lugar nenhures, onde deixam frases de saudade. Como as que deixaram a Natasha num site criado em seu nome, mal se soube do suicídio: "Dorme bem, Princesa." "Sonhos doces, Anjo." "Descansa em Paz, miúda." A miúda enforcou-se.

Por mais romantizado que se queira tornar este acto derradeiro, é da insensata perda de vidas que se trata. Daí a polícia britânica ter iniciado uma campanha de sensibilização em Bridgend, alertando os pais para estarem atentos às movimentações dos filhos. Aos sinais.

DN, 25-1-2008
 
1200 denúncias sobre conteúdos ilegais na Net

PEDRO FONSECA

A Linha Alerta é um espaço para denunciar conteúdos ilegais como a pornografia de menores, apologia ao racismo ou à violência, após estes serem detectados na Internet. Desde a sua reformulação em Julho de 2007, processou uma média de 4800 visitas mensais, recebeu 1226 denúncias, das quais apenas 300 foram encaminhadas para as autoridades.

Este serviço funciona da seguinte maneira: uma equipa técnica analisa as denúncias recebidas e, se detecta conteúdos ilegais, envia a informação para as autoridades investigarem. Em paralelo, pode pedir aos operadores nacionais de serviço de Internet o bloqueio dos sites infractores. Se os servidores estiverem no estrangeiro, a informação é passada às autoridades dos respectivos países.

Das 300 ocorrências registadas (256 de pornografia de menores, 33 de conteúdos xenófobos e 11 violentos), apenas 37 estavam alojados em Portugal.

Já o Seguranet, e ainda segundo os dados disponibilizados para Dezembro último, teve cerca de 4900 visitantes únicos e um pouco mais de 25 mil páginas consultadas online. Tanto o Seguranet como a Linha Aberta existem desde 2004, cinco anos após a Comissão Europeia ter notado a necessidade de os países procurarem alertar sobre os riscos e educar os seus cidadãos para uma utilização segura da Internet. Após o lançamento do programa Safer Internet (IS) em 1999, a Comissão renovou-o em 2005 com o Safer Internet Plus, tendo o consórcio nacional concorrido com o IS. A segunda fase do projecto, com mais serviços para os utilizadores, deve estar concluída até Julho deste ano.

O projecto, idealizado pela Missão Computadores, Redes e Internet (CRIE, do Ministério da Educação), é gerido em consórcio juntando a UMIC - Agência para a Sociedade do Conhecimento, Fundação para a Computação Científica Nacional e a Microsoft.

Na realidade, o projecto congrega três vertentes online, sendo a mais visível o endereço - Internetse- gura.pt -, com conteúdos informa- tivos. Ele co-existe com o Seguranet (com informação focada para alunos, pais, professores e escolas sobre a navegação na Internet e uso das tecnologias em geral). Este ano, algumas entidades externas devem associar-se à Rede Internet Segura, para trocarem informações e apoiarem- -se de forma a desenvolverem acções de formação relacionadas com a navegação segura da Internet.

DN, 10-2-2008
 
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