02 março, 2008
2 de Março
205 anos do Colégio Militar
http://pt.wikipedia.org/wiki/Col%C3%A9gio_Militar_%28Portugal%29
http://www.colegiomilitar.pt/
http://www.aaacm.pt/cm/
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Colégio Militar regressa ao internato completo
MANUEL CARLOS FREIRE
Propinas impedem muitos militares de colocar os filhos no Colégio Militar
O Colégio Militar já assumiu o fracasso da "pequena experiência", iniciada este ano lectivo, de aceitar alunos não vinculados ao regime de internato, pelo que o vai repor em 2008/2009.
"É difícil compatibilizar" os regimes interno e externo, uma vez que acaba por conduzir à existência de dois grupos de alunos que, num sistema formativo como o militar, se tornam incompatíveis, explicou aos jornalistas o coronel Fernando Policarpo, responsável pela área de comunicação do Colégio Militar.
Dos 12 alunos que este ano podiam deixar as instalações no fim das actividades lectivas, "só restam oito: dois passaram para o internato e dois saíram", optando por outras escolas, adiantou aquele militar; à margem das cerimónias dos 205 anos do Colégio Militar, presididas pelo Chefe do Estado e onde estiveram o ministro da tutela e os chefes dos estados-maiores general e do Exército, além de outras entidades e das centenas de familiares e antigos alunos que todos os anos marcam presença no que é uma verdadeira festa, ruidosa e colorida, como observou o próprio Cavaco Silva.
Actualmente com 398 alunos - quando pode ter 550 "bem instalados", segundo Fernando Policarpo - entre os nove e os 18 anos, 15 dos quais oriundos dos países africanos lusófonos, o Colégio "transmite, para a sociedade, a mais-valia da condição militar e as vantagens da aplicação prática das virtudes militares, no que respeita à educação e formação de jovens do ensino básico e secundário", afirmou o seu director, major-general Raul Passos.
Com propinas a rondar os 630 euros, e que vão ser de 650 euros no próximo ano lectivo, o Colégio Militar tem alunos maioritariamente filhos de civis - representando os filhos de militares cerca de 20% do total. Segundo jovens oficiais do Exército ouvidos pelo DN, uma das explicações para isso resulta da "impossibilidade dos militares pagarem" as mensalidades pedidas por uma instituição dirigida pelo ramo.
Fernando Policarpo acrescentou ainda que, do total de alunos do Colégio em 2007, cerca de 30% optaram pelo ensino superior nas academias militares e da Polícia.
DN, 2-3-2008
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MANUEL CARLOS FREIRE
Propinas impedem muitos militares de colocar os filhos no Colégio Militar
O Colégio Militar já assumiu o fracasso da "pequena experiência", iniciada este ano lectivo, de aceitar alunos não vinculados ao regime de internato, pelo que o vai repor em 2008/2009.
"É difícil compatibilizar" os regimes interno e externo, uma vez que acaba por conduzir à existência de dois grupos de alunos que, num sistema formativo como o militar, se tornam incompatíveis, explicou aos jornalistas o coronel Fernando Policarpo, responsável pela área de comunicação do Colégio Militar.
Dos 12 alunos que este ano podiam deixar as instalações no fim das actividades lectivas, "só restam oito: dois passaram para o internato e dois saíram", optando por outras escolas, adiantou aquele militar; à margem das cerimónias dos 205 anos do Colégio Militar, presididas pelo Chefe do Estado e onde estiveram o ministro da tutela e os chefes dos estados-maiores general e do Exército, além de outras entidades e das centenas de familiares e antigos alunos que todos os anos marcam presença no que é uma verdadeira festa, ruidosa e colorida, como observou o próprio Cavaco Silva.
Actualmente com 398 alunos - quando pode ter 550 "bem instalados", segundo Fernando Policarpo - entre os nove e os 18 anos, 15 dos quais oriundos dos países africanos lusófonos, o Colégio "transmite, para a sociedade, a mais-valia da condição militar e as vantagens da aplicação prática das virtudes militares, no que respeita à educação e formação de jovens do ensino básico e secundário", afirmou o seu director, major-general Raul Passos.
Com propinas a rondar os 630 euros, e que vão ser de 650 euros no próximo ano lectivo, o Colégio Militar tem alunos maioritariamente filhos de civis - representando os filhos de militares cerca de 20% do total. Segundo jovens oficiais do Exército ouvidos pelo DN, uma das explicações para isso resulta da "impossibilidade dos militares pagarem" as mensalidades pedidas por uma instituição dirigida pelo ramo.
Fernando Policarpo acrescentou ainda que, do total de alunos do Colégio em 2007, cerca de 30% optaram pelo ensino superior nas academias militares e da Polícia.
DN, 2-3-2008
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