23 março, 2008

 

23 de Março


Dia Mundial da Meteorologia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Meteorologia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Portal:Meteorologia


http://www.meteo.pt/pt/previsao/inicial.jsp

http://www.confagri.pt/Meteorologia/
http://tempo.sapo.pt/
http://meteorologia.pt.msn.com/
http://www.rtp.pt/wportal/meteorologia/
http://www.meteorologia.xl.pt/
http://www.tempopt.com/
http://www.iol.pt/tempo/index.php

http://www.meteoaeronautica.com/
http://www.windguru.com/pt/index.php?sc=54

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METEOROLOGISTAS EM SANTARÉM PARA ANALISAR RASTO DE TORNADO

Ministro presente hoje em reunião no Governo Civil

ANA MAFALDA INÁCIO e JACINTA ROMÃO

Uma equipa de técnicos do Instituto de Meteorologia vai hoje a Santarém para analisar o fenómeno que ocorreu ontem no distrito, ventos verticais que podem ter atingido os 180 a 200 km/hora, num raio de 15 quilómetros. Tudo semelhante a um tornado. Em apenas uma hora, das 09.00 às 10.00, freguesias de Santarém, Torres Novas e Alcanena, de Canal a Zibreira, viveram momentos que a população já definiu como de "inferno". Destes resultaram sete feridos ligeiros, cinco casas e 15 unidades fabris destruídas. Os desalojados foram distribuídos por casas de familiares e por um lar. O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, participa hoje em Santarém numa reunião no Governo Civil, para avaliar estragos e definir apoios para população e empresas afectadas. Fonte do IM confirmou ao DN que o fenómeno - tornado - não é raro em Portugal, porém "está localizado no espaço geográfico, que não é detectado na nossa rede de estações, sendo, por isso, relatado ao instituto sempre que ocorra em locais povoados". Ou seja, não há forma de o prever nem tão-pouco de o detectar na hora. A confirmação só é possível por imagens satélite do momento e pela análise dos danos. Por isso, uma equipa de técnicos vai estar hoje a percorrer "os locais afectados para analisar o fenómeno através dos danos causados". Um fenómeno que, ao final do dia, o instituto já admitia tratar-se de um tornado. Já que ao início da manhã, os meteorologistas não arriscavam tal definição, pois não tinha sido realizada qualquer análise local. Contudo, ao final da tarde, era publicada no site oficial do IM a confirmação: "Uma análise preliminar de diversos tipos de imagem radar permite concluir que uma estrutura convectiva com movimento de rotação organizado nos seus níveis médios, afectou parte da Região Norte do Ribatejo, no período entre as 09.00 e as 10.00. A este tipo de perturbação está, frequentemente, associada a ocorrência de tornados. No presente caso, sem prejuízo de uma análise técnica no local não ter sido ainda efectuada, diversos relatos, descrições e fotografias parecem confirmar a ocorrência de um tornado na região." O meteorologista Costa Alves re- feriu ao DN que o tornado não é um fenómeno raro no nosso País, mas não muito frequente, havendo registo nos últimos tempos de uma média de ocorrências que não ultrapassa os dois a três por ano. "Não há um padrão, embora os tornados sentidos em Portugal sejam de pequena dimensão e muito diferentes dos que acontecem nos Estados Unidos, onde existem condições atmosféricas propícias (como massas de ar muito quentes e húmidas e muito frias) para que estes ocorram até com frequência", referiu. A repetição deste fenómeno nos próximos dias não é muito possível, tudo aponta para uma melhoria do estado do tempo.

DN, 10-4-2008
 
Meteorologistas vão exigir supercomputadores novos

LUÍS FILIPE RODRIGUES

Os investigadores só estão à espera da reunião do G8

Uma comitiva de 150 meteorologistas vai deslocar-se aos países membros do G8, durante a reunião que se ocorrerá no Japão de 7 a 9 de Julho. Os investigadores precisam de tecnologia mais avançada para prever fenómenos como o ciclone que arrasou a Birmânia na semana passada ou os furacões que no fim-de-semana mataram 22 pessoas nos Estados Unidos.

A catástrofe que ontem se abateu sobre os estados norte-americanos do Missuri, da Geórgia e do Oklahoma, voltou a mostrar que estes fenómenos não afectam apenas os países menos desenvolvidos, e com menos meios para prever este tipo de situações, como já tinha ficado demonstrado na passagem do Katrina por Nova Orleães, em 2005.

Os peritos alegam que é necessário desenvolver supercomputadores com uma potência de cálculo superior, capazes de realizar complexas previsões meteorológicas, para evitar este tipo de catástrofes. Porém, a comunidade científica acredita que também é preciso concentrar os esforços dos diversos centros de investigação, que não podem continuar a desperdiçar os seus recursos na elaboração de estudos parciais.

De facto, foi devido à má comunicação entre os grandes centros de investigação e as diversas agências meteorológicas nacionais que o ciclone Nargis causou danos tão elevados. O Centro Europeu de Previsões Meteorológicas, baseado em Reading, Inglaterra, avisou os vários serviços meteorológicos mundiais do perigo que as populações da Birmânia corriam vários dias antes, mas ninguém fez nada.

Os meteorologistas que vão a Tóquio, em Julho, querem que os líderes mundiais financiem um centro global de supercomputação. Esta estação teria de ser capaz de prever não só as condições meteorológicas em qualquer ponto do globo como também os futuros fenómenos e tendências climatéricas.

Segundo os cálculos dos cientistas que se deslocarão ao Japão, o centro precisaria de uma capacidade de computação na ordem do cem petaflops (unidade de medida da capacidade de cálculo). Este valor é duas mil vezes superior àquele que estes investigadores possuem actualmente e muito maior que a capacidade do supercomputador mais poderoso, o Bluegene da IBM, cuja velocidade não chega ao meio petaflops.

Durante um congresso realizado em Reading, na semana passada, os peritos compararam a dimensão e a importância deste projecto com iniciativas como a construção do acelerador de partículas do CERN, a Estação Espacial Internacional ou o próprio Projecto Manhattan.

DN, 12-5-2008
 
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