19 março, 2008

 

Lisboa


Capital



http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=322906

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http://www.voyalisboa.com/

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Capital tem mais de meia
centena de bairros sociais

A cidade de Lisboa tem 67 bairros sociais com cerca de 25 mil casas, onde habitam 87 mil pessoas, de acordo com a GEBALIS, empresa que gere os Bairros Municipais de Lisboa.
Os dados da GEBALIS, referentes a Janeiro de 2007 e citados no relatório do Observatório de Luta contra a Pobreza na cidade de Lisboa, divulgado recentemente, revelam que é na freguesia de Marvila que se localiza o maior número de bairros sociais, com um total de dez, seguindo-se Santa Maria dos Olivais, com nove, e Benfica com seis.
De acordo com o relatório do Observatório, os bairros sociais
mais populosos da cidade são o de Padre Cruz, com 8.793 habitantes, e do Condado Zona J, em Marvila, com 6.869 pessoas.
Os bairros menos populosos são o Presidente Carmona, situado na freguesia Alto do Pina, com 38 habitantes, o do Caramão da Ajuda com 49 e o da Rainha Dona Leonor, em São Domingos de Benfica, com 50.
O bairro do Presidente Carmona, na freguesia do Alto do Pina, é também o mais antigo da capital, tendo sido edificado em 1927. O bairro mais recente é o do Alto de Lisboa Centro, criado em 2007, e que se situa entre as freguesias da
Charneca e Lumiar com 62.049 habitantes.

RRP1, 12-3-2008
 
A Lisboa que adormece sem deixar morrer a alma

MARCOS CRUZ

Um filme português fechou ontem a Semana dos Realizadores no Fantasporto: The Lovebirds, de Bruno de Almeida, produzido por Joe Berardo e com Michael Imperioli e John Ventimiglia, da série televisiva Os Sopranos, num elenco em que, além de nomes firmados da representação nacional, se regista também a participa- ção de Drena De Niro, filha adoptiva de Robert De Niro, e ainda há espaço para duas aparições mais que improváveis - a de Fernando Lopes, figura homenageada deste 28.º Fantas, que faz de realizador, ou seja, daquilo que é, e a do próprio Joe Berardo.

Como misturar todos estes ingredientes num caldeirão chamado Lisboa e fazer um filme com sentido, eis a questão prévia - a que Bruno de Almeida não deixa de responder satisfatoriamente. Assim: a fita é percorrida pela sobrevivência daquilo a que se pode considerar a alma da cidade ao cosmopolitismo que hoje a caracteriza. E se há sentimento que remanesça deste The Lovebirds é, mais do que o de uma identidade nacional, o de uma identidade lisboeta que convive com todas as outras - como Fernando Lopes, expoente do dito cinema português de autor, convive, aliás na melhor cena da fita, com o implacável businessmen que é Joe Berardo.

Temos, desse modo, que o nervo do filme é o que constitui a identidade de cada pessoa e como ela conflitua, num sentido não valorativo, com as demais identidades - sejam referentes a pessoas, sexos, credos, culturas, raças, cidades, whatever. O statement, esse, vem já no título: somos pássaros do amor, vogando ao sabor dele como ladrões, assassinos ou heróis. Desta veia redentora saiu, aliás, a maior parte do sangue do 28.º Fantas (esquecendo A L'Intérieur, pronto), que hoje dá folga ao júri para que amanhã, no fecho, haja prémios.

DN, 7-3-2008
 
“Lisboa, Amo-te” vai avançar

À semelhança do que já aconteceu em cidades europeias, como Roma e Paris, Lisboa também vai ter o seu filme em pequenas histórias.
"Lisboa, Amo-te" é o título do trabalho, na linha do projecto
"Paris je t´aime", que juntou realizadores como os irmãos
Coen a Walter Salles.
A ideia é do produtor Paulo Trancoso e conta com o apoio das
Produções Fictícias para os argumentos a trabalhar por
cineastas como António Pedro Vasconcellos, Joaquim Leitão
ou Fernando Lopes, entre outros.
A Renascença falou com Paulo Trancoso sobre os contornos
deste projecto que poderá estrear em finais de 2009, com um orçamento que não excede os dois milhões de euros.
O produtor de "Lisboa Amo-te" explica por que razão aposta
nestas 12 pequenas histórias vividas em bairros e zonas que
os lisboetas respiram e vivem todos os dias.

RRP1, 19-3-2008
 
Subsolo de Lisboa guarda várias histórias imaginárias

LUÍSA BOTINAS


Os mitos desfeitos pelo olisipógrafo Eduardo Sucena
Mitos e tradição estão na base das histórias sobre subterrâneos da cidade
Os misteriosos subterrâneos de Lisboa não passam de lendas e mitos e a terra oca de que falavam os antigos, afinal tem cavidades, mas, não existem provas de que estas alguma vez tenham albergado povos de línguas estranhas. Certos subterrâneos da cidade sobre os quais há registos não passam de condutas de água, ou, prosaicos "frigoríficos", onde frades e famílias abastadas de há dois ou três séculos armazenavam víveres.

O olisipógrafo Eduardo Sucena, na palestra que proferiu esta semana na sede do Gabinete de Estudos Olisiponenses, em Lisboa, versando o subsolo da capital, acabou por desfazer conjecturas fantásticas que muitos de nós já construímos na infância. "A Sé de Lisboa tem muitas lendas associadas", contou o especialista lembrando relatos de um "caminho sem fim sob a torre meridional da Sé, descoberto após 1755" e do qual se dizia pertencer "a um templo dedicado ao Sol".

Na verdade, dados mais verosímeis, citados por Sucena, apontam para existência de galerias sob a Rua Augusto Rosa, com 1,5 metros e 80 centímetros de largura, anteriores à construção da Sé e, ao que tudo indica, não são mais do que galerias romanas para escoamento de águas residuais ou condutas de abastecimento de água, posteriormente cortadas pelos alicerces do templo cristão.

Apesar de tudo, há quem insista na aura misteriosa que envolve o mundo debaixo dos pés dos lisboetas. Vítor Adrião um conhecido cabalista contou numa entrevista: "Diz- -se mesmo existir uma ligação subterrânea entre a Sé, o Castelo e o Convento do Carmo e que uma maldição fatal cairá sobre o profano e curioso que ousar afrontar esses misteriosos trilhos. Mais não posso dizer". Explicações bem menos esotéricas e mais científicas poderão ser encontradas se "se apostar nas escavações arqueológicas em Lisboa e e se estas forem concluídas", conforme defendeu Eduardo Sucena a propósito de outros misteriosos subterrâneos.

DN, 20-6-2008
 
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