07 março, 2008

 

Radiações


electromagnéticas



http://pt.wikipedia.org/wiki/Radia%C3%A7%C3%A3o


http://www.sppcr.online.pt/

http://193.136.221.5/item/


http://www.cienciaviva.pt/divulgacao/cafe/lgacao/cafe/


Decreto-Lei n.º 222/2008, D.R. n.º 223, Série I de 2008-11-17
Ministério da Saúde
Transpõe parcialmente para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 96/29/EURATOM, do Conselho, de 13 de Maio, que fixa as normas de segurança de base relativas à protecção sanitária da população e dos trabalhadores contra os perigos resultantes das radiações ionizantes

Comments:
EUA querem mais estudos sobre radiações e saúde

A rápida expansão da tecnologia wireless nos últimos anos, designadamente, ao nível dos telemóveis e computadores portáteis, e a enorme quantidade de pesquisas científicas relacionadas com os perigos da exposição às radiações electromagnéticas levaram as autoridades norte-americanas a encomendar um estudo sobre... o que falta a esses estudos para que possam, finalmente, obter alguns resultados conclusivos.

Realizado na sequência de um encontro internacional de especialistas promovido, em Agosto de 2007, pela Food and Drug Administration (FDA, a agência americana responsável pelo sector da alimentação e medicamentos), o relatório em questão foi encomendado às academias nacionais de Ciências e Engenharia, Instituto de Medicina e Conselho Nacional de Investigação, todos organismos sem fins lucrativos e com funções consultivas para as políticas de saúde dos EUA, recorda a revista online sciencedaily.com.

Intitulado "Identificação das Investigações Necessárias sobre o Potencial Biológico e os Efeitos Adversos para a Saúde dos Sistemas de Comunicação Sem Fios", este estudo de 66 páginas - disponível em www.nap.edu - aponta vários aspectos que devem ser aprofundados em futuras pesquisas, acrescenta a mesma fonte.

É o caso dos estudos em laboratório sobre os possíveis efeitos dos campos electromagnéticos nas redes neuronais e na actividade eléctrica do cérebro, ou da necessidade de aprofundar as investigações relativas não só a adultos que têm grandes índices de exposição como a crianças e grávidas, e a sua possível relação com vários tipos de cancro.

O diário espanhol ABC adianta outras orientações a seguir, atendendo às centenas de fontes de emissão com que, diariamente, o cidadão comum contacta - desde os citados telemóveis e computadores portáteis aos televisores, rádios e outros aparelhos sem fios que utilizam tecnologias bluetooth ou Wi-Fi (como os modernos ratos de computador).

Nessa lista de recomendações elaborada pelo grupo de peritos, incluem-se ainda, como recorda o jornal, o estudo dos efeitos das radiações de baixa intensidade, a análise da exposição simultânea a múltiplas fontes emissoras, os valores exactos das emissões dos diferentes tipos de aparelhos e antenas, a influência da distância às fontes emissoras, o risco de provocar tumores, as repercussões sobre o coração e a pressão sanguínea, a influência sobre a temperatura corporal e os efeitos biofísicos e bioquímicos das radiações electromagnéticas a nível microscópico.

De acordo com o documento, é igualmente imprescindível aprofundar os dados sobre doses e níveis de exposição, analisar directamente e in vitro a actuação das radiações electromagnéticas nos tecidos do corpo e, com a cooperação de médicos e engenheiros, reforçar a atenção sobre antenas, telefones, e aparelhos de diagnóstico que emitam radiações.

DN, 28-1-2008
 
Telemóveis com radiações baixas

ALEXANDRA MACHADO

As radiações são ou não prejudiciais à saúde? A velha questão, que surgiu em maior escala com o aumento de utilizadores móveis, volta a colocar-se, agora, com o crescimento de instalações wi-fi. Em Portugal, os utilizadores de redes sem fios estão a aumentar e há vários locais de ligação disponíveis (como nos jardins em Lisboa).

Ninguém se atreve a dizer taxativamente que não há efeitos negativos para a saúde pública, mas até agora os estudos técnicos levados a efeito em Portugal têm concluído que os níveis de radiação emitidos pelas antenas de telemóveis estão abaixo do limite estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS). TMN, Vodafone e Optimus têm estado envolvidas nas análises às radiações, quer através da Monit, projecto liderado pelo Instituto das Telecomunicações, quer por conta própria. Também a Anacom, reguladora do sector, faz medições.

A Direcção-Geral de Saúde (DGS), numa circular sobre as comunicações móveis, produzida em 2004, concluía que "face aos conhecimentos científicos actuais e aos resultados de inúmeros estudos epidemiológicos desenvolvidos até ao momento, não existe perigo para a saúde das populações (incluindo subgrupos com maior vulnerabilidade, como idosos, grávidas e crianças) que habitam nas proximidades das estações-base, onde os níveis de campo electromagnético atingem somente uma pequena fracção dos valores recomendados". Nessa mesma circular, a DGS advertia, mesmo, para a correlação forte entre o uso de telemóvel durante a condução automóvel e o aumento dos acidentes de viação. À época, a DGS invocava estudos onde se concluía que "a conversação ao telemóvel num veículo automóvel, durante mais de 50 minutos por mês, estava associado com um risco aumentado de 5,59 vezes de ocorrer um acidente de trânsito". Entretanto, foram agravadas as coimas para os condutores que sejam apanhados a falar ao telemóvel.

Das análises feitas em Portugal, feitas até ao momento os limites de radiações estão abaixo do valor limite. Foram medidos, disse ao DN Luís Correia, responsável pelo projecto Monit, milhares de locais no país. O Monit tem três anos e deve terminar em Outubro. Para este responsável, era importante dar informação às pessoas. E afasta mitos que se criaram: o auricular não diminui as radiações. No entanto, usar equipamentos mãos-livres (que não os auriculares), manter o telemóvel afastado do corpo e utilizar antena exterior no carro são recomendações dadas. Os estudos não têm concluído pela correlação entre a utilização de telemóveis e o aumento da incidência de tumores cerebrais. No entanto, outros estudos apontam no sentido contrário.

A OMS considera que os esforços de investigação devem prosseguir, e a intenção é apoiada pelo grupos de comunicações móveis.

DN, 23-5-2007
 
REN volta a ligar linha de muito alta tensão entre Fanhões e Trajouce

LUÍS GALRÃO, Sintra

Monte Abraão. Junta terá de pagar custas de 1152 euros

Movimento Nacional surpreendido com decisão tem esperança no recurso

A linha de muito alta tensão Fanhões- -Trajouce vai ser novamente ligada, após sete meses de suspensão. "A linha entrará em serviço assim que estiverem cumpridos todos os procedimentos de segurança, o que irá certamente acontecer até esta quinta-feira [hoje]", assegurou ao DN Artur Lourenço, director coordenador da empresa. A reactivação é possível devido ao desfecho do processo movido pela Junta de Freguesia de Monte Abraão contra o Ministério da Economia e da Inovação (MEI) e a REN. Na decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra, conhecida anteontem, a acção foi considerada "totalmente improcedente" por "não provadas as respectivas causas".

O Tribunal de Sintra admite que "o transporte de energia é uma actividade perigosa, pela sua própria natureza", mas conclui que "resulta não provado que o transporte de electricidade em muito alta tensão implique a degradação do ambiente e que acarrete problemas de saúde para as populações". Em reacção, a REN afirma que "o acórdão reconhece que o respeito pelos parâmetros fixados satisfazem e respeitam o princípio da precaução e que a linha está devidamente licenciada e cumpre todos os requisitos e normas de segurança".

O colectivo presidido pela juíza Ana Celeste Carvalho condena a junta a pagar uma taxa de justiça no valor de 1152 euros, mas a presidente Fátima Campos diz-se satisfeita: "Fomos pioneiros em fazer com que a REN respeite os cidadãos e passe a ter mais cuidado com os seus projectos." A autarca garante que vai recorrer ao Tribunal Central Administrativo do Sul. "Já estamos a trabalhar no recurso e iremos até ao Tribunal Europeu se for necessário, até que nos provem que não há qualquer perigo", assegura.

O processo remonta a Fevereiro de 2007, data em que a autarquia interpôs uma "acção administrativa especial", em que pedia a declaração de nulidade do licenciamento emitido pelo director- -geral de Energia e Geologia. A junta pretendia também que a REN fosse condenada "a abster-se de executar a obra e a adoptar medidas para reconstituir a situação anterior", incluindo "a destruição de todas as obras entretanto levadas a cabo". Mas os juízes consideram que não cabe à freguesia "a prossecução de interesses que não sejam os das populações respectivas".

A decisão surpreendeu o Movimento Nacional contra a Alta Tensão em Zonas Habitadas. "Recebemos a notícia com surpresa, até porque o resultado da providência cautelar ia no sentido contrário", explica Helena Carmo. No entanto, os moradores têm esperança no recurso já anunciado por Monte Abraão e acreditam que a linha volte a ser desligada.

O tribunal também deu como "não provado que a instalação subterrânea da linha conduza a vantagens em termos de qualidade de vida das populações". Nesta matéria, o vereador das Obras Municipais de Sintra, Luís Duque, já garantiu que a autarquia mantém a intenção de enterrar um troço da linha. "Temos feito um trabalho técnico junto da REN e da Estradas de Portugal e continuamos a estudar o projecto", garantiu.

DN, 31-7-2008
 
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