25 maio, 2008

 

Tony


Carreira




http://pt.wikipedia.org/wiki/Tony_Carreira

http://www.tonycarreira.com/

http://tonycarreira.weblog.com.pt/

http://tonycarreira75.skyrock.com/

Comments:
O cantor romântico que põe mulheres a sonhar

LEONOR FIGUEIREDO

Concerto assinalou os vinte anos de carreira do cantor português

É um corpo elegante num homem sereno que surge no palco 20 minutos depois da hora marcada, não sem antes se benzer. Parece sabedor dos seus encantos para com a maioria do público feminino que, na sexta-feira à noite, esgotou a capacidade dos 12 mil lugares do Pavilhão Atlântico em Lisboa, vendidos de 15 a 50 euros.

Muito jovens, cinquentonas e alguns cabelos brancos levantaram-se e começaram a dançar logo nos primeiros acordes de Tudo por Vocês.

Quarenta e três elementos do staff andavam frenéticos de um lado para o outro, de microfone e T-shirt negra, com uma grande assinatura de Tony Carreira ao peito e no verso "1988, 20 anos, 2008". O aniversário, afinal o motivo dos concertos. A um dos elementos perguntei: "Que idade tem ele?" Sorriu, pensou ser rasteira de jornalista e acusou a ignorância: "Ninguém sabe!"

Sob um som ensurdecedor, Tony faz a sua performance. Não corre, move-se antes devagar pelo palco concebido para invadir as primeiras filas da plateia. Vai recebendo ramos de flores. Estabelece muito diálogo com o público, agradece aos que vieram da Suíça e França. E "aos da minha aldeia".

Nas primeiras filas, um grupo de 16 fãs de Lisboa acompanha o ritmo da balada de Tony, que fala de ciúme, coração sofrido de amor e traição. E elas deixam-se embalar por aquela voz que promete mundos com que as mulheres sonham. "Temos sempre lugares de primeira fila", conta ao DN uma das fãs, Maria Fátima Leiras, 52 anos.

Tony canta Eu sem Ti, Sonhos de Menino, Eterno Vagabungo, enquanto o público acena. São milhares de pequenos objectos com luz azul que substituíram a tradicional chama dos isqueiros. É espantosa a habilidade com que Tony Carreira brinca com o microfone, deixando de o segurar durante milésimos de segundo, para depois o voltar a agarrar com o punho certeiro da mesma mão. Conversou muito durante o espectáculo. "Não sei se é da idade, ou que é, cada vez gosto mais de namorar. Eu acho... melhor do que isso é difícil", dizia.

"Fui um dos primeiros a acreditar no Tony quando ele bateu à minha porta", comenta Carlos Ribeiro, que passava há muitos anos as suas canções no programa Das Dez ao Meio- -Dia na Rádio Comercial e quis estar aqui presente. Vários cartazes recortavam-se na multidão: "Pior do que estar longe é estar perto e não te poder tocar", "Tony, despe a camisa", "Tony, dá-nos as tuas bailarinas", lia--se de tudo um pouco.

A entrada do filho Mickael em palco foi um dos momentos mais excitantes. De branco, fazendo lembrar um cowboy, o jovem brincou com o pai. "Então o menino gostou de estar aqui?", perguntou ao filho, confidenciando ao público que Mickael "é estranho...". Maya, a cartomante, uma das amigas de Tony presente, quis cumprimentar o artista antes do concerto. À saída, disse ao DN que não tinha ido deitar cartas para saber como decorreria a noite. Cinha Jardim não conseguiu dizer-nos qual a sua canção preferida. "Gosto de tantas... principalmente do último disco", comentou apenas. Mas foi Marco Paulo o convidado VIP com direito a agradecimentos do palco, quando o artista da noite lhe chamou "o colega que sempre acreditou em mim".

DN, 16-3-2008
 
Enviar um comentário



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?