22 maio, 2008

 

Viktor Bout


O Comerciante da Morte




http://en.wikipedia.org/wiki/Viktor_Bout




http://pt.wikipedia.org/wiki/Lord_of_War

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Washington quer julgar 'Comerciante da Morte'

ABEL COELHO DE MORAIS

Escoltado por mais de 15 polícias e elementos das operações especiais das forças de segurança tailandesas, um Viktor Bout silencioso e de rosto que se pretendia impassível, foi ontem mostrado aos media em Banguecoque.

O responsável das forças de segurança tailandesas presente no encontro explicou estar em avaliação se Bout será julgado neste país ou extraditado para os Estados Unidos, onde enfrentará acusações de ter vendido mísseis terra-ar à guerrilha colombiana das FARC.

Além dos EUA, também a Bélgica pretende a extradição daquele que se tornou conhecido como O Comerciante da Morte, título de um livro de dois jornalistas americanos onde se traça o percurso deste russo de 41 anos, nascido no Tajiquistão, e cujo trajecto serviu de inspiração para a figura que Nicholas Cage interpreta no recente filme Senhor da Guerra.

O advogado russo de Bout também anunciou o pedido de extradição do seu cliente para este país. "Vamos recorrer a todos os meios legais. Vamos utilizar os canais oficiais, interpelar o Presidente e o Governo para que protejam este cidadão", afirmou o jurista Viktor Burobin numa entrevista conjunta com o irmão de Bout.

A polícia tailandesa explicou ontem como deteve na véspera num hotel de cinco estrelas de Banguecoque, proveniente num voo de Moscovo, aquele que é detentor da fama de ser o principal ou um dos principais traficantes de armas da actualidade. Um responsável da DEA, agência do Departamento de Justiça que combate tráfico de armas e estupefacientes, presente em Banguecoque, indicou alguns detalhes da operação de infiltração de elementos da agência no círculo de Bout que conduziu à sua captura. Mas um dos seus mais próximos associados, Andrew Smulian, continua a monte.

Foi após a prisão na Bélgica, em 2005, de um dos colaboradores de Bout, que se conheceu com detalhe a "maior rede de tráfico de armas no mundo", como escreveram na época alguns jornais. Uma rede de negócios da Libéria à Angola da guerra civil, do Afeganistão dos talibãs à América Latina. Negócios alimentados pelo dinheiro da cocaína e da venda ilegal de diamantes.

DN, 8-3-2008
 
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