22 junho, 2008

 

as 100 pessoas


mais influentes do mundo



http://en.wikipedia.org/wiki/Time_100:_The_Most_Important_People_of_the_Century

http://www.time.com/time/specials/2007/0,28757,1733748,00.html

Comments:
Provincianismo

Luís Cabral
Professor da Universidade de Nova Iorque

Clara Ferreira Alves queixa-se do provincianismo
da lista da “Time” das 100 pessoas mais infl uentes
do mundo (“Expresso”, 17 Maio). Junto-me à
lista de queixosos. (Também partilho o desgosto
por que nenhum português tenha sido incluído;
mas as alternativas propostas pela
autora -- incluindo José Saramago e
António Guterres -- não deixam de
notar também elas algum provincianismo).
Há algum tempo, a revista “Atlantic”
(menos conhecida entre nós,
mas com bastante mais categoria
que a “Time”) fez um exercício semelhante.
Aliás, foram criadas duas
listas: a dos “históricos” e a dos “vivos”.
O que então me chamou mais a atenção
não foi tanto o enviezamento a
favor de americanos como o facto de
o “top” 34 dos históricos não incluir nenhum atleta
ou artista! Pelo contrário, entre os contemporâneos
fi guram três atletas e cinco artistas.
Porquê?
Em parte, porque os media permitem hoje uma
projecção global de personagens que há um século
eram um fenómeno local. Mas é mais do que
isso. A minha teoria é que o fenómeno desportivo
e artístico (refi ro-me aqui às artes
de espectáculo) é necessariamente
efémero: daqui a 100 anos poucos se
recordarão do Michael Jordan (número
14 na lista da “Atlantic” dos
vivos) – e, entre esses, poucos lhe
atribuirão o mesmo grau de infl uência
que ao Henry Kissinger (número
28).
Por outras palavras, a nossa percepção
de quem realmente infl ui é fortemente
condicionada pela proximidade
geográfi ca e cultural: aquilo
a que chamamos “provincianismo”.
Mas a proximidade temporal também
tem um efeito muito forte. Sofremos, por
assim dizer, de um “provincianismo do efémero”.

RRP1, 23-5-2008
 
Murdoch superado pelo próprio filho

Londres. 'The Guardian' escolhe os mais influentes

A lista dos mais poderosos é feita por um painel de especialistas

O filho de Rupert Murdoch, James Murdoch, superou o pai na lista dos mais poderosos nos meios de comunicação na Grã-Bretanha, do jornal The Guardian. O presidente da News Corporation, de 77 anos, ficou em quinto lugar, enquanto o seu filho, responsável do sector europeu e asiático da empresa e presidente do canal pago britânico BSKyB, ficou em segundo lugar. O jornal afirma que este resultado se deve "em parte a Rupert ter-se mantido nos Estados Unidos desde que comprou o Wall Street Journal".

Outro descendente do magnata australiano, a sua filha Elisabeth, também está na lista, em 27.º lugar. Presidente da gigante de produção independente Shine, Elisabeth Murdoch comprou os estúdios responsáveis por Life on Mars e a companhia norte-americana Reveille, autora da série de sucesso Betty Feia.

A liderar a lista estão Sergey Brin e Larry Page, os criadores do motor de busca Google, "pelo impacto persuasivo e inegável do site nos media".

As entradas mais marcantes na lista dos 100 mais influentes nos meios de comunicação do Reino Unido foram protagonizadas por líderes do sector das novas tecnologias. Além dos criadores do Google, o agora presidente da Miscrosoft Steve Ballmer, depois da retirada de Bill Gates, ocupa o sétimo lugar.

O primeiro editor a constar na lista é Paul Dacre o editor do Daily Mail, Mail on Sunday e London Evening Standard, em quarto lugar, enquanto o director geral da estação televisiva BBC, Mark Thompson, ocupa o terceiro lugar. No extremo da tabela estão os apresentadores e produtores da ITV Ant & Dec, Anthony McPatlin e Declan Donnel, que caíram do número 65 para o penúltimo lugar, ou seja, 99.º. Esta queda deve-se a um escândalo envolvendo chamadas telefónicas durante o concurso de que eram responsáveis, pelas quais pagaram uma multa de sete milhões de euros. O último da lista é o ex-editor do jornal The Mirror e actual júri de um reality show, Piers Morgan.

A lista do The Guardian escolhe as 100 personalidades mais influentes dos meios de comunicação no Reino Unido, desde 2001. Os membros da lista são eleitos de acordo com a influência económica, politica e cultural qde cada um. - M. D.

DN, 16-7-2008
 
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