06 junho, 2008
2011
Ano Europeu dos clássicos gregos e latinos
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Graça Moura vê Bruxelas aprovar o plano de defesa de identidade
O eurodeputado quer 2011 o ano europeu dos clássicos gregos latinos
"É este mundo globalizado que torna cada vez mais premente a necessidade de afirmação e reforço da identidade europeia, sem prejuízo da diversidade das culturas dos povos da Europa." Foi desta forma que o eurodeputado Vasco Graça Moura justificou perante o Parlamento Europeu um relatório da sua autoria que apela à valorização e promoção das línguas europeias no mundo. Um relatório que, segundo a Lusa, acabaria por ser aprovado ontem depois de uma proposta da autoria da Comissão Europeia sobre "uma agenda europeia para o mundo globalizado".
O documento agora aprovado tem por objectivo desenvolver uma estratégia que abranja tanto os países da União Europeia como estados terceiros, e surge na sequência do que o Executivo comunitário considera ser uma prioridade: "Afirmar o papel central que a cultura representa na construção europeia e na obtenção de uma maior visibilidade da UE na cena internacional".
Graça Moura, no seu relatório, pediu à Comissão que tome medidas para identificar as áreas consideradas em crise nas indústrias culturais europeias e pediu uma atenção especial ao mercado da edição que, no seu entender, colocou em risco a produção literária de qualidade favorecendo os best-sellers. Ainda em declarações à Lusa, o social-democrata afirmou que este "é o primeiro esforço estruturado na via de uma estratégia cultural europeia".
Na sua intervenção de ontem, Vasco Graça Moura lembrou a abrogação da UE de "zelar pela riqueza cultural da Europa, uma riqueza que passa pela diversidade das línguas europeias, herança que cultural que "deve ser preservada, divulgada e partilhada dentro e fora da União. Isso, defendeu, sem comprometer a "abertura a todas as outras culturas, como, aliás, sempre foi timbre da Europa".
Esta proposta para o futuro foi sustentada pelo passado. 0u seja, para suportar a sua argumentação, Graça Moura sublinhou os valores que, no seu entender, fazem a identidade cultural europeia: humanismo, enriquecimento e vivificação espiritual, democracia, tolerância e cidadania. "A nossa herança cultural, forjada na diversidade das suas expressões e na conjugação das suas principais matizes, como a antiguidade greco-latina e judaico-cristã, colocou, historicamente, a vanguarda de todos os continentes", declarou, propondo o ano 2011 como o Ano Europeu dos clássicos gregos e latinos, uma chamada de atenção para este património.
DN, 11-4-2008
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O eurodeputado quer 2011 o ano europeu dos clássicos gregos latinos
"É este mundo globalizado que torna cada vez mais premente a necessidade de afirmação e reforço da identidade europeia, sem prejuízo da diversidade das culturas dos povos da Europa." Foi desta forma que o eurodeputado Vasco Graça Moura justificou perante o Parlamento Europeu um relatório da sua autoria que apela à valorização e promoção das línguas europeias no mundo. Um relatório que, segundo a Lusa, acabaria por ser aprovado ontem depois de uma proposta da autoria da Comissão Europeia sobre "uma agenda europeia para o mundo globalizado".
O documento agora aprovado tem por objectivo desenvolver uma estratégia que abranja tanto os países da União Europeia como estados terceiros, e surge na sequência do que o Executivo comunitário considera ser uma prioridade: "Afirmar o papel central que a cultura representa na construção europeia e na obtenção de uma maior visibilidade da UE na cena internacional".
Graça Moura, no seu relatório, pediu à Comissão que tome medidas para identificar as áreas consideradas em crise nas indústrias culturais europeias e pediu uma atenção especial ao mercado da edição que, no seu entender, colocou em risco a produção literária de qualidade favorecendo os best-sellers. Ainda em declarações à Lusa, o social-democrata afirmou que este "é o primeiro esforço estruturado na via de uma estratégia cultural europeia".
Na sua intervenção de ontem, Vasco Graça Moura lembrou a abrogação da UE de "zelar pela riqueza cultural da Europa, uma riqueza que passa pela diversidade das línguas europeias, herança que cultural que "deve ser preservada, divulgada e partilhada dentro e fora da União. Isso, defendeu, sem comprometer a "abertura a todas as outras culturas, como, aliás, sempre foi timbre da Europa".
Esta proposta para o futuro foi sustentada pelo passado. 0u seja, para suportar a sua argumentação, Graça Moura sublinhou os valores que, no seu entender, fazem a identidade cultural europeia: humanismo, enriquecimento e vivificação espiritual, democracia, tolerância e cidadania. "A nossa herança cultural, forjada na diversidade das suas expressões e na conjugação das suas principais matizes, como a antiguidade greco-latina e judaico-cristã, colocou, historicamente, a vanguarda de todos os continentes", declarou, propondo o ano 2011 como o Ano Europeu dos clássicos gregos e latinos, uma chamada de atenção para este património.
DN, 11-4-2008
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