26 junho, 2008

 

Mariza


Fado cá e lá




http://pt.wikipedia.org/wiki/Mariza


http://www.mariza.com/
http://www.myspace.com/fadomariza

http://www.lastfm.pt/music/Mariza

http://vagalume.uol.com.br/mariza/

Comments:
Mariza assina com Blue Note e Carnegie Hall

JOÃO PEDRO OLIVEIRA

Fadista tem também novo contrato inédito com a Caixa Geral de Depósitos

São três contratos, todos eles de contornos inéditos. O primeiro é entre Mariza e a mítica Blue Note e representa a primeira contratação directa da editora norte-americana com um artista português; o segundo é com o Carnegie Hall, e estabelece que a fadista realizará um concerto por ano, todos os anos, na sala nova-iorquina. O terceiro é com a Caixa Geral de Depósitos (CGD), que passa a patrocinar os espectáculos da artista e em troca usa a sua imagem nas suas campanhas publicitárias, o que representa uma estreia, já que Mariza nunca se tinha associado a uma marca comercial.

Três contratos que lançam prespectivas de consolidação de uma carreira internacional que se tem vindo a cimentar nos últimos dois anos. Com a Blue Note, Mariza assinou um contrato que permitirá o lançamento de edições específicas nos Estados Unidos já no próximo ano. E o acordo firmado com o Carnegie Hall, cujo palco a fadista pisou por duas vezes nos últimos dois anos, contempla um primeiro espectáculo a fechar a digressão de três meses que, no início de 2009, levará Mariza à maioria das grandes cidades americanas, a começar no Walt Disney Concert Hall de Los Angeles (onde também já actuou) e a terminar na sala nova-iorquina. E aí Mariza regressará uma vez por ano, todos os anos, sem limite fixado à partida, para apresentar novo espectáculo.

"Os EUA serão o prolongamento da digressão ibérica que a Mariza inicia a 21 de Junho e que envolve mais de trinta concertos no total", explica ao DN João Paulo Ruela, manager da fadista. Um espectáculo baseado em Terra, álbum a ser lançado precisamente no final do próximo mês, numa digressão que traz a novidade de ser patrocinada pela CGD. E aqui começa a história do terceiro contrato, que promete dar novo fôlego à capacidade de produção de espectáculos da fadista. Isto porque, como foi adiantado à imprensa pelo administrador Rodolfo Lavrador, a CGD contará até ao final de 2009, com a "colaboração" de Mariza nas suas campanhas nacionais e internacionais e, em retorno, vai subsidiar os seus espectáculos. "A Mariza sempre evitou associar-se a marcas e sempre achámos que, a acontecer, teria que ser com uma que trasmitisse o mesmo tipo de valores que a sua música", explica Joaõ pedro Ruela. "A CGD é 100% portuguesa, é sinónimo de Portugal e tem forte presença nas comunidades emigrantes. A Mariza também." E este acordo, acrescenta , "vai permitir levar o espectáculo a sítios que, de outro modo, não seria possível." O mesmo é dizer que, com o apoio da CGD, Mariza vende mais barato um espectáculo que se adivinha de produção dispendiosa. "Teremos um novo palco circular, uma nova estrutura, um novo trabalho de luzes muito mais apurado e todo um cenário de grande produção", concretiza Ruela. A estreia faz-se no dia 21 em Santarém.

DN, 25-5-2008
 
Mariza tem novo álbum

O novo álbum de Mariza, intitulado “Terra”, o quarto de originais, será editado a 30 de Junho. O início da digressão
mundial da criadora de “Os anéis do meu cabelo” (António Botto/Tiago Machado) será a 21 de Junho, em Santarém, na Monumental Celestino Graça.
O novo álbum é produzido pelo espanhol Javier Limón e conta com as participações de Concha Buika, Chuchu Valdês, Dominic Miller, Tito Paris, Horácio `El Negro`
Hernández, Ivan `Melon` Lewis, Piraña, Dany Noel, Carlos Sarduy e Ivan Lins, que assina o tema “As guitarras”.
Entre os 14 temas que integram o álbum, a fadista volta a interpretar Florbela Espanca, designadamente o poema “Vozes do mar”.
Outra presença desde o primeiro álbum é do compositor Tiago Machado, que assina agora a pauta para “Recurso”, de David Mourão-Ferreira.
Mariza recria três temas nacionais, designadamente “Já me deixou” (Artur Riveiro/Max), “Rosa branca” (José de Jesus Guimarães/Resende Dias) e “Alfama”
(Ary dos Santos/Alain Oulman”), este último, criação de Amália Rodrigues, nome que acompanha também desde “Fado em mim”.
Do repertório cabo-verdiano escolheu uma morna de B. Leza, “Beijo de saudade”, que interpreta com Tito Paris.
Outros autores escolhidos são
Pedro Homem de Mello “Fronteira”,
musicado por Mário Pacheco que é
o autor da música de “Cavaleiro
monge”, e Paulo de Carvalho, com “Minh`Alma”, que assinara em 2005 “Meu fado, meu”.
Paulo Abreu Lima e Rui Veloso, colaboradores já habituais da fadista, assinam “Tasco da Mouraria”, que Mariza afi rmou, no seu concerto na Torre de Belém,
este mês, ser uma homenagem ao seu pai.
Rui Veloso faz, aliás, outra parceria, com Carlos Tê,
assinando “Morada aberta”.
Outro autor também já habitual é Fernando Tordo que assina “Se eu mandasse nas palavras”.
O produtor Javier Limón assina o tema “Pequenas verdades” e Diogo Clemente bisa presença com Dominic
Miller na autoria do tema “Alma de vento”.

RRP1, 2-6-2008
 
"A VOZ NÃO É UM CRISTAL. FICO CONTENTE SE SE SUJAR"

ISABEL LUCAS

Há palavras que Mariza não gosta ou não diz. Não diz que é "fadista". Isso cabe aos outros dizer. É cantadeira, tem sete anos de "percurso" e não de "carreira" e aprendeu que ser "vadio" não é defeito quando aplicado ao fado. Vai lançar Terra, o mais internacional dos seus álbuns

No início da sua carreira pediu para não lhe chamarem fadista porque não era fadista. Passaram sete anos e muita coisa aconteceu consigo. Continua a pensar o mesmo?

Aprendi no meu bairro que ser chamado de fadista é um grande elogio. Na Mouraria, quando alguém diz "Ah! fadista! tanto pode estar a referir-se ao fadista que canta como a uma forma de viver, um modo de estar, por mais que não cante. Há um comportamento em que tudo transpira e respira fado. Há várias formas de ser fadista. Não tem nada a ver com machismo ou marialvismo. É um elogio. Não me chamo a mim própria de fadista. Se alguém o fizer está-me a elogiar.

Se fosse anónima e passasse na Mouraria, corria o risco de ser chamada de fadista?

É o público que decide. Tento fazer o melhor que sei, tentando respeitar as bases e as tradições e aquilo que aprendi; tentando, ao mesmo tempo, respeitar a cultura onde cresci, a língua portuguesa, cantando os poetas portugueses e elevando cada vez mais a música que faço. São as pessoas que escolhem se sou ou se não sou fadista.

Mas dizia que podiam chamar-lhe cantadeira...

Isso acho bonito, muito bonito, porque cantadeira é uma pessoa que canta as suas emoções, os seus sentimentos, pode estar ligada ao fado e ao mesmo tempo ter outras influências musicais. Cantadeira é um nome lindíssimo. Cresci no meio do fado, respiro fado, a minha pele transpira fado. Comecei a cantar fado muito pequena, com cinco anos, a ver o ambiente do fado, até aos vinte, vinte e tal anos, depois afastei-me um pouco, fui viver para o Brasil e sentir outras sonoridades e tentar perceber um pouco mais o que eram os ritmos africanos. Tenho uma mãe africana e nasci em Moçambique, mas posso-me considerar cantadeira porque acho que cantadeira é um transporte da música que faz.

Parece ter muito cuidado com as palavras que escolhe para se definir. Prefere, por exemplo, falar destes sete anos como um percurso em vez de dizer que tem uma carreira.

Carreira faz-me sempre lembrar um autocarro qualquer. Talvez quando eu tiver 60 anos e estivermos a conversar talvez eu diga "na minha carreira", mas não me parece. Não gosto muito da palavra. Acho pesado. Gosto mais de dizer percurso porque é um percurso que se faz, uma caminhada. De carinho, de paixão. As pessoas às vezes acham que se ganham mundos e fundos com esta vida...

Não se ganha?

Dá para viver melhor, mas não é nível da Madonna ou da Shakira que têm jactos privados e quando acabam um concerto metem-se no avião e seguem para outro sítio e instalam-se num hotel de cinco estrelas. É uma escala completamente diferente. Não tenho esses luxos. É viver normalmente, apanhar o voo comercial normal, andar muitas vezes em classe turística, acabar o concerto e deitar à uma da manhã e às dez sair do hotel e apanhar um voo porque temos concerto nesse dia e apanham-se dois ou três voos comerciais e chega-se ao sítio do concerto. Tem de ser com muita paixão.

Como se prepara para uma tournée?

Como um atleta de alta competição se prepara para uma prova. Há muita exigência física, psíquica. Vou estar muito tempo longe da família, dos amigos

Tem cuidados especiais?

Não. Faço o que toda a gente faz. Bebo água gelada...

Fuma?

... Não. Às vezes se estiver com stress, mas não sou fumadora. Se fumar um cigarro por mês...

E essa boa forma física passa por idas ao ginásio?

Não. Não nasci para sofrer. Passa por ter horas para dormir já que ter horas para comer é impossível, mas saber que tenho de dormir x horas e beber muita água e muito chá. São esses os únicos cuidados. O resto tem de ser feito de forma natural e o corpo tem de se habituar.

E a voz, como se trata?

Com água e chá. A voz não é um cristal. Vou tratá-la de forma normal para se habituar a todos os tipos de clima e de coisas que podem acontecer, senão ela não aguenta.

E a voz vai mudando. Já notou diferenças na sua?

Já, desde o primeiro disco até este há grandes mudanças. Quando ouço o primeiro disco pareço uma menina de 15 anos a cantar. Hoje quando me ouço já sinto uma voz mais...

Vai-se sujando, a voz?

Se ela se sujar vou ficar contente. Gosto de vozes roucas, sujas. Vozes limpas, custam-me um bocadinho.



"Disseram-me: 'Tu cantas diferente'. Não entendi e parei de cantar"



Diz que canta aquilo que sente, mas nunca escreveu um fado. Porquê?

Escrevo para mim. Acho que não estou à altura de grandes poetas como o David Mourão-Ferreira, o Pedro Homem de Mello ou outros poetas que eu escolho. Se não estou à altura não vale a pena fazer misturas.

Mas escreve?

Escrevo.

Em segredo?

Em segredo.

Algum dia a ouviremos cantar um fado seu?

Duvido.

Este disco, Terra, tem um som mais internacional.

É verdade. Se não acontecesse era estranho. Seria sinal de que não tinha conseguido perceber as vivências que fora passando por mim nos últimos sete anos e tinha ficado pobre de espírito em vez de ter enriquecido.

O fado pode ser contaminado?

Nos últimos tempos tenho feito todo o tipo de festivais. Blues, jazz, música clássica, música mediterrânea e o fado encaixa nisso tudo. Toco com orquestras de câmara. Com filarmónicas, com sinfónicas e o fado adapta-se perfeitamente. O fado é uma música muito mágica e de fácil adaptação, mas não pode perder a sua essência.

E qual é a essência do fado?

Cada um sente-a à sua maneira. Para mim é a língua, o português. Tem de ser cantado em português. É o sentimento que se consegue transmitir e que é uma doce melancolia na nossa língua, na nossa forma de estar, o sermos portugueses que acho que transporto.

Não se pode entender o fado sem essa melancolia?

O fado não é só melancolia. Atenção! O fado é uma música que explora os sentimentos do ser humano e o ser humano não é só melancólico. Também existe alegria, existe a saudade, o amor, a paixão, o ciúme. Tudo isso faz parte desta música e parece-me que a língua nunca será uma barreira para esta música.

E é obrigatório fechar os olhos?

Eu fecho, mas também canto muitos fados de olhos abertos. Há alturas em que quero é olhar o público e perceber a sintonia com a minha música. Tento cada vez mais chegar mais perto das pessoas, que haja uma intimidade maior cada vez que canto. Estou muito ligada às pessoas, à música e a tentar mostrar a minha verdade, que é a música que eu faço. Sou extremamente verdadeira com o público e com a música que faço. Quando estava a fazer este disco pensava: "se eu fosse ouvir um disco agora mesmo, o que gostaria de ouvir?" Era esta a pergunta que eu fazia. Encontrei o Javier Limon e ao conversarmos percebi que a grande sensibilidade dele para músicas acústicas, para sons acústicos. Ele veio a Lisboa ouvir o que era o fado e depois voltou para ver a pré-produção e comprou tudo o que eram tambores e adufes e ferrinhos, tudo o que era percussão tradicional portuguesa estava ali para levar para Madrid e ser tocado neste disco. A única excepção, a instrumentos de percussão que não seja portugueses é o cajón, que é peruano e foi trazido pelo Paco de Lucía, para Espanha, há 20 anos. Não existe música perfeita, mas quero cada vez mais mostrar o que Portugal tem de bom, o que é pode representar no mundo culturalmente, daí o meu esforço de trabalhar com grandes poetas, grandes compositores, grandes produtores, bons músicos, tentar fazer espectáculos onde cada vez mais se eleve a cultura, a língua portuguesa e que as pessoas saiam dali com vontade apanhar um avião e vir a Portugal para perceber o aquilo que aconteceu neste momento.

O que espera ainda?

Não sei. Nunca esperei nada. Nunca procurei, nunca foi minha intenção. Aconteceu de forma espontânea. Quando fiz o primeiro disco, as editoras em Portugal não estavam muito interessadas em fado. Apareceu um holandês que se mostrou muito interessado e ao fim de seis meses, de me chatear todos os dias a cabeça, assinei o contracto com ele. Eu tinha feito o disco para a família e para os amigos e não tinha intenção de editar, de ter uma editora. Não era essa a minha perspectiva. Já me sentia feliz de poder cantar aqui e ali, ter bandas, e de vez em quando cantava um fado ou outro, a medo, porque achava que não sabia e respeitava o não saber. Eu sabia o que era, mas uma vez alguém no meu bairro disse: "tu és diferente". Eu era adolescente e quando se tem essa idade não se pensa que ser diferente seja positivo. Não temos esse poder de encaixe. Eu achava que estava a desrespeitar qualquer coisa e parei de cantar. Só ouvia. E não cantava.

E o que ouvia?

Fado e tinha uma vontade enorme de cantar porque tinha receio.

E a culpa foi dessa frase?

Essa frase marcou-me. Eu não percebia em que era diferente. Não conseguia entender o que me disseram com aquele "tu cantas diferente". Isso era bom ou mau? Hoje percebo que talvez seja bom, pelo percurso que fiz, mas naquela altura não percebo.

E hoje sente-se diferente?

Sinto que sou diferente, sim, talvez pelas minhas raízes, pela minha vivência.



'Terra', um contágio de sonoridades



Chama-se Terra o novo álbum de Mariza. Gravado entre Lisboa e Madrid, revela o contágio do fado com sonoridades internacionais. Ao lado da guitarra portuguesa, por exemplo, vem a do inglês, Dominic Miller, guitarrista de Sting há vinte anos. Estarão lá também os pianos do brasileiro Ivan Lins e dois cubanos, Chucho Valdês e Ivan "Melon" Lewis, e a guitarra flamenca do espanhol Javier Limón e a percussão de outro espanhol, Piraña, o percussionista favorito de Paco De Lucia. Surgem as vozes do cabo-verdiano Tito Paris e a da afro-hispânica Concha Buika. Terra, o quinto álbum de Mariza tem poemas de Florbela Espanca, Fernando Pessoa ou Paulo de Carvalho e é inspirado nas raízes. Se falarmos em referências deste disco, Miguel Torga aparece à cabeça com as suas imagens telúricas, mas também aparecem todas as imagens e sons sugeridos pela escrita do baiano Jorge Amado. É um disco internacional, mas "ligado à terra", como diz a própria Mariza. À sua terra portuguesa com todos os contágios e "nenhuma adulteração", diz, mais uma vez, a cantora antes de iniciar uma grande tournée mundial de dois anos.

DN, 17-6-2008
 
Até hoje Mariza já vendeu um milhão de discos

TIAGO PEREIRA

Com a edição de 'Terra', o quarto disco de Mariza, marcada para o próximo dia 30, a cantora dá hoje início a uma nova digressão mundial, em Santarém. Segue-se o resto da Europa e os EUA na agenda, desta que é uma das vozes de maior sucesso da música portuguesa a nível internacional
Concerto de hoje em Santarém tem início marcado para as 21.30
Em entrevista recente ao DN, Mariza lembrava que "existe um elo de ligação entre quem canta ou toca e quem ouve, mesmo que a língua, as palavras, não sejam entendidas". Mas dizia-o reconhecendo o inevitável: existirão diferenças entre actuar num palco estrangeiro ou em Portugal? "Se dissesse que não estaria a mentir". A digressão mundial de Mariza arranca hoje em Santarém (às 21.30 na Praça de Touros Monumental Celestino Graça, com o preço dos bilhetes a variar entre os 5 e os 30 euros). Primeiro em Portugal, depois pelo mundo, com um disco novo (Terra, a editar no dia 30) e um milhão de cópias dos anteriores registos vendidas em todo o mundo.

Foi, em tempos, a inevitável "nova Amália". Mais tarde acabaria por se transformar, a própria, em termo de comparação. Para uns, pelas características da sua voz. Para outros, por fugir às regras do fado tradicional. De forma unânime, pelo sucesso que conquistou. Hoje actua mais no estrangeiro do que em Portugal. Diz-nos Mariza: "A nível internacional existe um leque enorme de teatros. Portugal tem um mercado mais pequeno".

O resultado são cerca de quatro dezenas de concertos por ano em Portugal. Um número "muito bom", sobretudo para quem procura "não cansar as pessoas". Não que a preocupação esteja centrada numa questão de imagem e do seu desgaste mas sim naquilo que "as pessoas dese- jam e esperam ver", reforça a cantora.

Estes concertos são, de forma evidente, primeira forma de testemunhar a popularidade de Mariza junto do público. Um reconhecimento que já passa também pelo mercado norte-americano, habitualmente mais difícil de conquistar. É pelos EUA que boa parte da digressão de Terra vai desfilar, ao longo de três meses, em 2009. O mesmo mercado tem já significativa presença entre as contas finais dos discos vendidos. De acordo com o management de Mariza, os discos até ao momento editados venderam, em média, 120 mil cópias em Portugal (no total, cerca de 500 mil discos no mercado nacional). Nos EUA, as vendas estão entre os 30 e os 40% dos números portugueses. No total, um milhão de discos para aquele que é um dos mais importantes nomes do actual mercado de world music - rótulo que é atribuído a Mariza fora de Portugal.

Sobre números, vendas, distribuição e demais burocracias, Mariza diz que "esse não é o meu pelouro. Gosto de saber o que se está a passar mas delego essas funções no meu manager". Assim tem sido desde o lançamento do primeiro disco, em 2001. Fado em Mim, foi editado em 32 países. Seguindo o exemplo do lançamentos que se seguiram, Terra vai estar disponível em todo o mundo: Europa e EUA como mercados preferenciais, mas com inevitáveis presenças na China, Japão, Malásia ou Tailândia (países já visitados por Mariza em concerto) ou na Austrália e Nova Zelândia.

Com Isabel Lucas

DN, 21-6-2008
 
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