27 junho, 2008

 

Rinossinusite


rinite e sinusite




http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=348518&tema=37


http://www.sporl.net/
http://www.sporl.org/

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Rinossinusite afecta 1,4 milhões em Portugal

DIANA MENDES

Ana Carvalho passa grande parte dos seus dias sem capacidade para sentir o cheiro de alimentos ou perfumes. Mas só há dez anos soube que isso era um sintoma de rinossinusite. A patologia, que combina rinite e sinusite, afecta 1,4 milhões de portugueses, segundo o estudo da Sociedade Portuguesa de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (SPORL). Um quinto dos afectados (250 mil) admite já ter faltado ao trabalho ou à escola na sequência dos sintomas.

Ezequiel Barros, coordenador do estudo apresentado ontem e membro da sociedade, explica que o absentismo "foi referido por quase 20% dos doentes". As faltas ao trabalho duraram entre seis e 14 dias e a ausência à escola abrangeu um período entre 7 e 13 dias.

O estudo conclui que as mulheres são mais afectadas por este problema do que os homens e que há regiões, como o Alentejo, em que a percentagem de doentes (22%) é bastante superior à média nacional. Ezequiel Barros desconhece a razão destas discrepâncias, mas afirma que estes aspectos vão ser integrados nas próximas duas etapas deste estudo.

Para se diagnosticar a doença. "uma pessoa tem de ter pelo menos dois destes sintomas: obstrução nasal, rinorreia (corrimento nasal), pruridos, espirros, dor facial, incremento da congestão nasal e perda do olfacto", esclarece o médico.

A doença é mais comum entre os 60 e os 65 anos e geralmente é cró- nica, ou seja, os seus sintomas duram mais de 12 semanas. Os casos agu-dos são mais difíceis de diagnosticar, mas são curáveis, "ao contrário das alergias", diz Ezequiel Barros.

Os medicamentos (anti-histamínicos, anti-inflamatórios e em alguns casos antibióticos) ajudam, mas os doentes não podem deixar de os tomar logo que fazem efeito", alerta. A maior parte dos doentes (70%) já tinha consultado um médico relativamente a estes sintomas, "o que significa que as pessoas têm mais cuidados e preocupação em se tratar".

Sintomas desvalorizados

Ana Carvalho tem diagnóstico de rinossinusite há mais de dez anos. Antes, achava que estava sempre constipada. A falta de diagnóstico, associada à desvalorização dos sintomas, obrigou-a a pôr baixa, o que não acontece desde que é tratada. "Tenho algumas crises. Ainda há pouco tempo tive de tomar antibiótico 15 dias."

Aos 59 anos, sente alguns problemas no dia-a-dia, já que faz atendimento "num consultório, onde 99% dos doentes são crianças. O barulho afecta as dores de cabeça e passo o dia indisposta e com corrimento nasal". A ausência de olfacto é outro problema: "Às vezes ponho perfume a mais e outras a menos", brinca.

DN, 29-5-2008
 
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