11 julho, 2008

 

Expo 2008


Saragoça




http://en.wikipedia.org/wiki/Expo_2008


http://www.expozaragoza2008.es/

http://www.expo2008-portugal.com/PresentationLayer/homepage.aspx


http://www.expomuseum.com/2008/


http://pt.wikipedia.org/wiki/Sarago%C3%A7a

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PR e Durão em Saragoça

Cavaco Silva é o único Chefe do Estado convidado por Juan Carlos

O Pavilhão de Portugal é inaugurado amanhã pelo Chefe do Estado

O Presidente português, Aníbal Cavaco Silva, e o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, participam hoje na cerimónia inaugural da Expo 2008 de Saragoça.

Estão confirmadas as presenças do Presidente mexicano, Felipe Calderón - actualmente em visita de Estado a Espanha - e dos primeiros-ministros de Marrocos, Abbas El Fassi, de Andorra, Albert Pintat, e de Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero. Além de toda a Família Real espanhola estará em Saragoça a maior parte dos membros do Governo.

Cavaco Silva foi o único Chefe do Estado convidado pelo Rei Juan Carlos para a exposição e a participação de Calderón deve-se ao facto de a abertura coincidir com a sua visita a Espanha.O Chefe do Estado, acompanhado por Maria Cavaco Silva, chegará a meio da tarde à base militar de Saragoça e, à noite, o casal será recebido na Expo de Saragoça pelos reis de Espanha.

Depois da apresentação de cumprimentos, Cavaco, os reis de Espanha, o Presidente do México, de visita ao país, o primeiro-ministro de Andorra e o de de Marrocos participam na cerimónia oficial de inauguração da Expo. Depois do primeiro espectáculo, Cavaco Silva e as restantes altas entidades participam num jantar--buffet ligeiro oferecido pelos reis de Espanha. Em seguida, assistem ao espectáculo "Iceberg: Sinfonia Poético-Visual" ou, caso as cheias do rio Ebro não o permitam, a um espectáculo de luz e som projectado na Tribuna da Água.

Amanhã, o Presidente inaugura o Pavilhão de Portugal, numa cerimónia onde estarão também presentes o ministro do Ambiente, Ordenamento do Território, Nunes Correia, o comissário nacional, Rolando Borges de Martins, e o director do pavilhão, o arquitecto José Fragoso. A participação na exposição, orçada em seis milhões de euros, tem como tema "Os três rios e as três bacias hidrográficas portuguesas mais importantes - Douro, Tejo e Guadiana".

DN, 13-6-2008
 
ÁGUA INUNDA EXPOSIÇÃO DE SARAGOÇA

PATRÍCIA VIEGAS

A exposição internacional de Saragoça abre amanhã ao público, sendo esperados 6,5 milhões de visitantes, na capital de Aragão, Norte de Espanha, cem mil dos quais portugueses. O tema é a água e o desenvolvimento sustentável. Hoje os reis de Espanha presidem à cerimónia inaugural

Expo abre amanhã as portas ao público

A água está no centro da Expo 2008. A exposição internacional de Saragoça, que amanhã abre as portas ao público, não só tem a água por tema como a ela deve a alteração da sua cerimónia de inauguração.

Ao longo dos próximos três meses, 6,5 milhões de visitantes são esperados na capital aragonesa, cem mil dos quais portugueses. Além das exposições, esperam-nos espectáculos, debates, animações de rua, tudo centrado na água como recurso vital aos seres humanos e num desenvolvimento sustentável que permita preservar o planeta Terra.

A Torre da Água, o Pavilhão Ponte, o Aquário Fluvial, entre os pavilhões dos mais de cem países participantes, são algumas das atracções disponíveis, pela quantia de 35 euros ao dia, entre as 10.00 e as 03.00.

O plano B

O Ebro, onde foi erguida a Expo, já era o rio com maior caudal da Península Ibérica, mas com as chuvas de Maio, o seu volume aumentou ainda mais. Isso levou a organização da mostra a optar pelo plano B, para a inauguração, ou seja, hoje os 3 500 convidados VIP dos reis de Espanha e do primeiro-ministro Rodríguez Zapatero assistirão, no Palácio dos Congressos, a um espectáculo realizado no Anfiteatro, seguido de fogos de artifício. O Presidente português, Cavaco Silva , é um dos convidados presentes à inauguração da Expo de Saragoça.

O cenário do Iceberg, Sinfonia Poética e Visual, para onde inicialmente estava prevista a cerimónia inaugural, só estará activo no dia 20. O volume do caudal do rio é agora de 600 metros quadrados por segundo. Mas é preciso esperar que chegue aos 500.

Os eventos

A Expo 2008 pretende ser uma referência mundial no que à água diz respeito, mesmo depois de terminar. Assim, escritores como Noah Gordon e Paulo Coelho lançarão o Manifesto pela Água, Paz e Literatura e personalidades como Mikhail Gorbachev e Rigoberta Menchu elaborarão uma colecção de uma quinzena de ensaios, intitulada Água para a Paz.

No fim-de-semana de 28 e 29 realiza-se o Primeiro Encontro Mundial contra a Privatização da Água e a 5 e 6 de Julho o Fórum Ético para a Gestão das Águas, com a participação da ex-ministra espanhola Cristina Narbona e do ex-presidente português Mário Soares, entre outros.

A cidade

Os hotéis de Saragoça esperam lotação esgotada para o dia de amanhã. A cidade onde cresceu o pintor Francisco de Goya, no Norte de Espanha, quer aproveitar também esta Expo para mostrar um pouco de si própria. Encruzilhada de civilizações, a urbe foi erguida nas margens do Ebro em 14 a.C chamou-se César Augusta, depois Sarakosta, até chegar a Zaragoza (Saragoça).

As suas principais atracções, fora do recinto de 25 hectares da Expo, são o bairro gótico, as muralhas romanas ou o bairro judeu. O museu da cidade alberga, durante estes meses, uma exposição em honra daquele pintor, intitulada Goya e Itália. Tudo correrá na perfeição na capital de Aragão, caso não haja surpresas desagradáveis, como o bloqueio que os camionistas prometeram na semana passada. Falta ver se a promessa é cumprida ou não.

DN, 13-6-2008
 
Expo 2008 inaugurada sob segurança apertada

PATRÍCIA VIEGAS

Os reis de Espanha abriram a exposição internacional de Saragoça

Pavilhão de Portugal abre hoje as suas portas na presença de Cavaco Silva

Os reis de Espanha inauguraram ontem à noite a Expo 2008 em Saragoça, na região de Aragão, na presença de cinco mil convidados e sob fortes medidas de segurança. Helicópteros a sobrevoar constantemente o recinto, rigorosos controlos de acesso, além de milhares de agentes das forças policiais e das Forças Armadas, descreveram os media espanhóis.

Juan Carlos e Sofia chegaram ao recinto da exposição internacional acompanhados pela família real, bem como pelo primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, e a sua mulher Sonsoles Espinosa. A seguir os reis receberam convidados como o chefe do Estado português Cavaco Silva e o presidente da Comissão Europeia Durão Barroso.

Os convidados assistiram no Palácio dos Congressos a um espectáculo intitulado Iluminar, que durou aproximadamente 20 minutos, tendo como protagonistas os quatro elementos: terra, fogo, água e ar. Este espectáculo constitui o plano B da organização da exposição de Saragoça, depois de as chuvas de Maio terem feito subir o caudal do rio Ebro, a um ponto que tornou impossível o espectáculo no cenário do Icebergue.

A água e o desenvolvimento sustentável são o tema central desta Expo 2008, que hoje abre as portas, esperando receber 6,5 milhões de visitantes até ao dia 14 de Setembro - cem mil dos quais portugueses. O Pavilhão de Portugal, um dos maiores, será hoje inaugurado pelo Presidente português Cavaco Silva. O espaço é da autoria do arquitecto Ricardo Bak Gordon e teve um custo de cerca de um milhão de euros.

Ao longo de 93 dias, de sonho, como refere um dos panfletos, os visitantes da Expo de Saragoça poderão assistir a perto de cinco mil espectáculos de dança, teatro e música, a conferências ou a debates. A Torre da Água, o Pavilhão Ponte, o Aquário Fluvial, entre os pavilhões de mais de cem países participantes, são algumas das principais atracções.

Inúmeras iniciativas, algumas de organizações não governamentais e de grupos de cidadãos, vão mostrar como a água deve ser poupada e respeitada enquanto recurso natural vital ao ser humano e à Terra. E ainda como a aposta nas energias renováveis, como a solar, contribui para um desenvolvimento sustentável.

Ainda assim a organização Ecologistas em Acção de Saragoça pretendem manifestar-se hoje contra "este macroevento e o que representa". A ONG critica a transformação feita à cidade aragonesa e diz que o Ebro é um rio ferido ao passar nela.

DN, 14-6-2008
 
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