26 julho, 2008
Álcool
e alcoolismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81lcool
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bebida_alco%C3%B3lica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alcoolismo
http://www.fmh.utl.pt/aventurasocial/pdf/alcool.pdf
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França prepara 'lei seca' para menores de 18 anos
JOSÉ MIGUEL SARDO, Paris
Proposta. Governo lança hoje uma campanha publicitária
Legislação actual permite venda de bebidas a jovens a partir dos 16 anos
O Ministério da Saúde francês lança hoje uma campanha publicitária, destinada aos jovens, para alertar para os riscos do abuso de álcool. Até ao final do ano o Governo quer aprovar um projecto-lei que prevê medidas duras, como a proibição da venda de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos ou a interdição das festas universitárias de "bar aberto".
Desde meados de Maio, que as áreas de bebidas alcoólicas dos supermercados contam com uma mensagem de dissuasão, dirigida aos menores: "Álcool, não compro." Um gesto simbólico na luta contra o abuso de álcool entre os jovens, que a partir de 2009 deverá ser reforçado com uma nova lei, com medidas importadas do outro lado do Atlântico.
A ministra da Saúde, Roselyne Bachelot, quer que sejam realizados controlos de identidade na compra de bebidas alcoólicas, para evitar a venda destes produtos a menores. Até hoje a lei francesa, à semelhança do que se passa em Portugal, permitia a venda, em supermercados ou garrafeiras, de bebidas do grupo 2 (bebidas fermentadas e cocktails alcoólicos) a jovens entre 16 e 18 anos.
As novas restrições - incluídas num projecto-lei que será submetido ao Parlamento nos próximos meses - vão estender-se também à venda de bebidas espirituosas nos arredores de estabelecimentos de ensino. Segundo a ministra, os casos de hospitalização por embriaguez aumentaram 50% em três anos, afectando indivíduos entre os 15 e os 24 anos.
O projecto-lei, apoiado pelo principal sindicato da restauração e pelas empresas da grande distribuição, suscita, no entanto, críticas por parte dos patrões de bares e discotecas que, abalados ainda pelas consequências económicas da lei anti-tabaco. Estes recusam desempenhar o papel de "polícias" nos estabelecimentos.
O Governo lança hoje uma campanha de sensibilização centrada no "binge drinking" (consumo do máximo de álcool no mínimo espaço de tempo) - uma prática que foi "importada" de Espanha e do Reino Unido. Os anúncios televisivos pretendem alertar para as consequências do abuso de álcool ao nível de acidentes rodoviários, violência, relações sexuais sem protecção e risco de coma etílico. Há dois anos, uma sondagem revelava que 2,3% dos jovens de 17 anos pratica o "binge drinking" durante pelo menos 10 dias por mês.
Na área da prevenção, o Governo pretende ainda visar outros públicos-alvo, como os trabalhadores, com um programa de despistagem e tratamento de problemas alcoólicos dentro das empresas ou a distribuição de testes de alcoolemia gratuitos em garrafeiras, bares e discotecas.
DN, 17-7-2008
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JOSÉ MIGUEL SARDO, Paris
Proposta. Governo lança hoje uma campanha publicitária
Legislação actual permite venda de bebidas a jovens a partir dos 16 anos
O Ministério da Saúde francês lança hoje uma campanha publicitária, destinada aos jovens, para alertar para os riscos do abuso de álcool. Até ao final do ano o Governo quer aprovar um projecto-lei que prevê medidas duras, como a proibição da venda de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos ou a interdição das festas universitárias de "bar aberto".
Desde meados de Maio, que as áreas de bebidas alcoólicas dos supermercados contam com uma mensagem de dissuasão, dirigida aos menores: "Álcool, não compro." Um gesto simbólico na luta contra o abuso de álcool entre os jovens, que a partir de 2009 deverá ser reforçado com uma nova lei, com medidas importadas do outro lado do Atlântico.
A ministra da Saúde, Roselyne Bachelot, quer que sejam realizados controlos de identidade na compra de bebidas alcoólicas, para evitar a venda destes produtos a menores. Até hoje a lei francesa, à semelhança do que se passa em Portugal, permitia a venda, em supermercados ou garrafeiras, de bebidas do grupo 2 (bebidas fermentadas e cocktails alcoólicos) a jovens entre 16 e 18 anos.
As novas restrições - incluídas num projecto-lei que será submetido ao Parlamento nos próximos meses - vão estender-se também à venda de bebidas espirituosas nos arredores de estabelecimentos de ensino. Segundo a ministra, os casos de hospitalização por embriaguez aumentaram 50% em três anos, afectando indivíduos entre os 15 e os 24 anos.
O projecto-lei, apoiado pelo principal sindicato da restauração e pelas empresas da grande distribuição, suscita, no entanto, críticas por parte dos patrões de bares e discotecas que, abalados ainda pelas consequências económicas da lei anti-tabaco. Estes recusam desempenhar o papel de "polícias" nos estabelecimentos.
O Governo lança hoje uma campanha de sensibilização centrada no "binge drinking" (consumo do máximo de álcool no mínimo espaço de tempo) - uma prática que foi "importada" de Espanha e do Reino Unido. Os anúncios televisivos pretendem alertar para as consequências do abuso de álcool ao nível de acidentes rodoviários, violência, relações sexuais sem protecção e risco de coma etílico. Há dois anos, uma sondagem revelava que 2,3% dos jovens de 17 anos pratica o "binge drinking" durante pelo menos 10 dias por mês.
Na área da prevenção, o Governo pretende ainda visar outros públicos-alvo, como os trabalhadores, com um programa de despistagem e tratamento de problemas alcoólicos dentro das empresas ou a distribuição de testes de alcoolemia gratuitos em garrafeiras, bares e discotecas.
DN, 17-7-2008
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